Galera, como meu primeiro post, resolvi trazer algo da banda que está chegando mais um vez em nossas terras, assim achei legal comentar sobre o tal The Elder, do Kiss, que sem dúvida é um álbum polêmico na discografia dos caras.
Estamos no final de 1981 , e nesta época o KISS havia perdido bastante de sua popularidade, pois o álbum anterior Unmasked havia excedido os limites toleráveis do quão pop a banda poderia ser. Ao lançar em 1979 a disco Dynasty, a banda obteve uma bem sucedida aprovação ao incursionar pela linha Disco, moda da época, conseguindo manter a carreira do ponto de vista de vendas em alta perfomance ,e ainda permanecer de forma inatacá-vel no conceito da maioria de seus fãs, embora o que havia era uma banda em rota de colisão ,com os constantes problemas que envolviam Ace Frehley e Peter Criss, já desgastados pela fama, sucesso e excessos que tal momento produzia. Com o fracasso de Unmasked e a demissão de Peter Criss, a banda prometia um novo álbum numa linha mais pesada, já contando com Eric Carr, um baterista com mais pegada que Criss. No ínicio do ano de 81 , começam a gravar o que seria o álbum Rockin’ With the Boys, com as faixas Deadly Weapons (que apareceria repaginada no Asylum, de 1985, com o nome Love’s A Deadly Weapon), Nowhere To Run e Partners In Crime, que acabaram saindo na coletânea Killers, já em 82. A ideia então foi chamar Bob Ezrin pra produzir o novo trabalho, pois este havia pilotado o maior sucesso de estúdio da banda, Destroyer. Há também de se entender o motivo de tal guinada na ideia inicial de fazer um álbum pesado, pois Ezrin também havia produzido o álbum The Wall do Pink Floyd, com excelente desempenho de crítica e venda, ainda em 1979. A banda se sentiu tentada a fazer um álbum conceitual, na linha dos progressivos da época, onde talvez este The Wall seja o maior exemplo a ser seguido. É certo que Ace Frehley foi radicalmente contra a ideia, mas acabou sendo vencido,uma vez que Paul Stanley e Gene Simmons decidiram pela empreitada (Eric Carr não teve direito a opinar).
Explicado tudo que motivou a banda a lançar The Elder, vamos ao álbum em si, que quase destruiu definitivamente a carreira da banda. Antes porém, é preciso informar que, como um álbum conceito, a sequência original e concebida para o álbum seria a seguinte:
- Fanfare
- Just A Boy
- Odissey
- Only You
- Under The Rose
- Dark Light
- The Oath
- A World Without Heroes
- Mr. Blackwell
- Escape From The Island
- I
Todo o álbum foi feito em sigilo absoluto entre a banda e Ezrin, mas ao levar o projeto para a gravadora, a mesma, prevendo a catástrofe que seria lancar um álbum com uma música instrumental e incidental como faixa inicial(Fanfare), optou por redistribuir a ordem (alterando o conceito da história previamente concebido) e colocando The Oath e A World Without Heroes encabeçando os lados A e B, respectivamente, sendo a ordem alterada para:
- The Oath
- Fanfare
- Just A Boy
- Dark Light
- Only You
- Under The Rose
- A World Without Heroes
- Mr. Blackwell
- Escape From The Island
- Odyssey
- I
Isto posto, o que se vê é um álbum que tem muito pouco de KISS, mas é considerado por muitos uma obra-prima (inclusive este que aqui escreve). O que é importante ressaltar é que a qualidade como compositores, que para mim é talvez o grande diferencial de Simmons e Stanley, está intacta neste álbum. Músicas como Under The Rose, Only You, Just A Boy, Odissey estão entre as minhas preferidas da banda, apesar de nada parecer com o KISS. The Oath, Dark Light (composta por Ace e contendo um dos melhores solos do guitarrista na banda) lembram mais o som clássico da banda, e também são ótimas músicas. Na verdade, I é o exemplo de música mais com sonoridade KISS da banda, mas não está entre as minhas preferidas, embora ouça hoje com tranquilidade o cd todo, seja lá em qual ordem ele for disposto ( em 1997, com o lancamento de toda a coleção remasterizada,o cd foi lancado em sua ordem originalmente concebida). Colocaria sem pestanejar o The Elder como um dos meus “top five” da banda.
Mas o previsto pela gravadora realmente aconteceu… The Elder até hoje é um dos dois álbuns da banda que não atingiu nem o status de disco de ouro nos EUA -O outro é o ótimo (e tão injustiçado quanto) Carnival of Souls.Como consequência, o álbum estreou nos charts americanos em 10 de novembro de 1981 na posição n. 75, desaparecendo completamente em fevereiro de 1982. A banda nem se atreveu a excursionar para promovê-lo,optando por aparições em programas de TV, algumas vezes dublando(sem Ace ,que deu o cano na aparição no studio 54 , no ínicio de 82) e uma única vez tocando ao vivo, em 15/01/82, no programa de variedades “Fridays”, onde executaram The Oath, I e A World Without Heroes. Esta perfomance é encontrada no DVD KISSOLOGY 2. Novos desacertos se seguiram , como o lançamento japonês do álbum não conter a instrumental Escape From The Island, e o fato da banda optar por um visual mais light, com cabelos mais curtos foi mais um dos contribuintes pro retumbante fracasso comercial do álbum.
Depois de quase acabar a carreira, o KISS precisava fazer algo para retomar o sucesso. A ideia de lançar um álbum pesado foi novamente trazida,e o que se segue é o álbum Creatures Of The Night…. mas isso é história para outro review.
Saudações a todos e bom show semana que vem
Alexandrebside
NOTA POR EDUARDO: este excelente post/review ganhou seu capítulo próprio na cobertura que a dupla BSide e Remote estão trazendo para o Minuto HM. Confira aqui o post específico sobre o (Music From) The Elder, ou aqui para a discografia completa.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Curiosidades, Discografias, Kiss, Pink Floyd, Resenhas
B-Side !
Para mim, The Elder é um grande álbum. Não colocaria como Obra prima, mas com certeza, não é um lixo.
Conceitualmente, todos os músicos buscam em sua carreira tudo que podem ser capazes de fazer. Acredito que com o Kiss foi assim, também para tentar competir com as bandas “Glad” do início dos anos 80 – Teclados, muito gliter, “poser” e daí vai. The Oath tem uma levada clássica deste tipo de Bandas. Lembra até algumas coisas de Journey, se me permite a Blasfêmia.
Mas não tem como negar a qualidade sonora e a coragem de experimentar outras viagens. Tá certo, não dá para concordar “Kissialmente” como músicas do tipo Just a Boy, mas World Without Heroes, I – que lembram músicas da Joan Jett – E a própria Odissey são trabalhos interessantes.
Portanto, entre Lixo e Obra Prima, fico com a coragem de experimentar o novo, e dizer que é um bom album de uma grande banda.
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B-side e demais,
Eu considero uma obra prima, e está também entre os meus 5. Na verdade a banda (com exceção do Ace, que se desinteressou após o lançamento deste album) estava em ótima forma, pois na sequência viriam o Creatures of The Night (meu predileto) e Lick it up (também ótimo album). Comercialmente o album foi um fracasso. Como sou um fã da banda desde 1983, isto é, pós The Elder, pude acompanhá-lo talvez com mais isenção em relação aos anteriores na fase Peter Criss e talvez por isso considere um grande album, mesmo não sendo representante da fase clássica do Kiss. Para aqueles que desejam ter um bom album, independente de associações com o estilo tradicional da banda, eu recomendo.
Excelente Post!
Flávio
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B-side, primeiramente, bem-vindo ao mundo dos posts. Não dava mesmo para esperar algo vindo de vc que não tivesse a qualidade que pode ser vista em seu post do tipo resenha. Fico feliz em ter reunido aqui uma galera sensacional que, além de simplesmente apreciadores, são verdadeiros especialistas. Acho que ler o Minuto HM, a cada dia e a cada post, vai se tornando muito mais agradável e mesmo informativo do que outras mídias chamadas especializadas.
Voltando ao assunto em questão, vemos que todas as grandes bandas acabam se arriscando em fazer algo diferente da sua linha tradicional (e fazer isso ajuda a torná-las grandes). Como vc mesmo disse no meu post anterior, Sgt. Peppers dos Beatles rompeu esta barreira. Sobre o disco do Kiss, eu particularmente sou mais “quadrado” e não me vejo colocando-o no top 5 da banda. Mesmo assim, como o Jake falou, saiu muita coisa interessante e que vemos até hoje a banda tocando, como World Without Heroes. Longe de lixo, mas, para mim, não considero algo de cabeceira de cama da banda.
Obs.: excelente show para nós, seja SP ou RJ.
Grande abraço,
Eduardo.
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um toque de magia na musica ,merecia to be continued…
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Cara, sensacional seu post. O que mais gostei deste blog é a quantidade de informação que estou absorvendo. Gostaria de ter mais tempo pra me dedicar ainda mais a conhecer as bandas de maneira tão completa.
Sobre a mudança de estilo e fracasso/sucesso comercial decorrente disso, dá pra citar trocentas bandas que foram pelo mesmo caminho. No entando, tá pra citar outras tantas que mantém a mesma fórmula há anos e que também são criticadas por isso. A verdade é que a crítica sempre cairá em cima de mudanças ou insistências, sendo que na verdade cabe aos fãs a opinião final sobre a obra.
E no caso do Elder, acredito que a opinião esteja bem formada, não acham?
Um abraço!
Caio
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Caio,
Li seu comentário hoje, e é bem interessante notar que quase todas as bandas tentam inovar vez em quando. As vezes da certo, e muitas vezes não. Podemos citar – St. Anger (Metallica), Turbo (J. Priest) como exemplos clássicos. Devemos verificar que no caso Kiss, com o mesmo produtor Bob Ezrin, houvera anteriormente uma mudança musical na gravação em estudio, com Destroyer. Embora este album sido um grande sucesso da banda, inicialmente houve uma grande rejeição pelos fãs mais tradicionais. Após o sucesso inusitado de Beth, o álbum decoloou. Aliás abro uma sugestão para uma resenha sobre o mesmo, que tal ? Quem se habilita?
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B-side, excelente o seu post. Sem dúvidas MFTE é um clássico do KISS com verdadeiras obras-primas em seu repertório. Odissey, Under The Rose e I são minhas favoritas. Longe de ser um lixo. O Eduardo Rolim definiu muito bem sobre arriscar e isso de alguma forma ajudar as bandas a serem vistas postumamente em um posto mais alto nos pedestais da música. Ao contrário de outras bandas que arriscaram experimentar, o Kiss fez isso em uma época em que a banda vinha na descendente comercial aliado a uma expectativa oposta do mercado e dos fãs. Talvez isso tenha ajudado na total desaprovação da idéia do álbum. Eu detesto World Without Heroes. Foi uma das músicas que eu mais pulei na minha vida seguida de Not For The Innocent. Ela foi uma das músicas de trabalho do disco mas que sem dúvida não abrilhantou a bolacha. O list está muito bom. Eu também só aprendo
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Rolf,
Not for the innocent – quem não gosta sou eu. B-side adora, e você para mim, era fã, não?
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Remote, antes tarde do qwue nunca. Eu gosto demais deste disco. Acho ele uma obra-prima, mas concordo que é preciso mudar um pouco a mente no momento em que se coloca o disco para ouvir. Não é possível criar uma expectativa de uma banda de rock ao ouvir as faixas. O disco é bem produzido e as canções são muito boas apesar de conter uma música que eu detesto que é a WWH. Eu fiquei meio chateado com a chamado do post de “obra-prima ou lixo”..na boa, não da pra considerar nada ali como lixo…..num dá….ou então eu preciso contextualizar o significado do que seria um lixo….
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Rolf e galera, vejam também o novo post do disco como parte da discografia que o Remote e BSide estão trazendo para nós:
https://minutohm.wordpress.com/2009/09/20/kiss-discografia-16a-parte-%e2%80%93-album-music-from-the-elder
[ ]’s,
Eduardo.
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Rolf,entendo sua “ira” à simples menção de alguém avaliar o The Elder como um lixo. Eu também fico muito contrariado com esta avaliação…Mas é preciso se conformar : Muitas pessoas o consideram assim, em especial talvez os mais tradicionais fãs da década de 70 do KISS, que não acham a menor graça de se fazer algo tão diferente do estilo mais clássico da banda .Eu também não encontro nada no trabalho que seja sequer próximo ao lixo, na verdade ,considero-o um álbum sem pontos fracos, uma obra-prima que não teve o devido reconhecimento pelo fato de estar tão deslocado da sonoridade mais comum do KISS. Isso infelizmente aconteceu, o álbum até hoje está buscando o disco de ouro que praticamente todos os outros conseguiram.. È realmente uma pena, mas precisa ser dito, o disco fracassou terrivelmente, e isto já basta para que Simmons e Stanley também não gostem dele .
Na discografia do KISS,há uma resenha com mais detalhes,vale a pena dar uma lida, conforme sugestão do Eduardo acima, mas a essência é esta.. De uma forma geral , este álbum está na categoria ” ame ou odeie “. Nós amamos, mas há quem o odeie.
Grande abraço
Alexandre Bside
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Gosto pra cara#$# desse album, sempre gostei de progressivo e ver o Kiss, banda totalmente quadrada em materia de tempo, fazer algo que está fora dos padrões, putzzzz, temos que agradecer aos caras por terem feito isso, independente do nosso gosto musical foi uma tentativa e na minha opinião, um dos melhores albuns do Kiss, não me prendo se o Kiss é assim ou assado, o disco é bom, pensado e não somente criado friamente em estúdios gelados como esses “HOT IN THE SHADE” e outras porcarias que fizeram.
THE ELDER e CREATURES são os 2 melhores do kiss na minha opinião, eu disse opinião hein!!!!!
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Brunão, depois desta discografia poderiamos fazer uma enquete com os 5 mais da banda – CREATURES e (MUSIC) FROM THE ELDER estarão facilmente colocados entre os meus.
Recentemente vi uma entrevista com o GENE, onde um fã perguntava porque ele achava o THE ELDER um disco ruim. Gene respondeu que o album era bom, mas não era um bom album do KISS.
Flavio
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Ótima ideia lançar esta pesquisa!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Ah, volto a lembrar, conforme o Eduardo mencionou acima, que o post mais completo deste controverso album na nossa série da discografia do Kiss está em
https://minutohm.wordpress.com/2009/09/20/kiss-discografia-16a-parte-%e2%80%93-album-music-from-the-elder/
Flavio
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Então vou botar lenha na fogueira!
1- The Elder
2 – Creatures
3 – Destroyer
4 – alive 1
5 – Killers
Abraços
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Cara, vou pensar um pouco antes de detonar meu top five
Vale qualquer álbum, inclusive os live?
Assim fica mais dificil escolher só 5….
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Com os live, vai ficar mesmo difícil … tipo, para mim, o I e o III entrariam fácil, fácil …
Acho que devíamos focar nos discos de estúdio, quando a hora chegar. Vcs concordam?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Sobre os meus top 5 – depois do post sonic boom (2009) eu falo…..
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Acho melhor realmente deixarmos para o final…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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B-Side e galera, post publicado no Whiplash:
http://whiplash.net/materias/news_854/125277-kiss.html
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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B-Side, post publicado no Acervo do Rock: http://acervodorockroll.blogspot.com/2011/02/kiss-music-from-elder-lixo-ou-obra.html
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Bacana.
A prova do tempo é o maior teste para os julgamentos e hoje acredito que “Music From The Elder” não seja nem um masterpiece ou dejetos culturais de uma época em que a banda queria provar à crítica que seria capaz de sair do formato de roque em rou e festas de dia e de noite.
O resultado desta aposta unilateral é um bom disco, de boas canções e que infelizmente é pouco “explorado”, deixando para World Without Heroes (ele cantando acentua a palavra ensinando-nos a pronúncia “errada”) a apresentação deste trabalho.
Aproveitando os últimos comentários deste post confesso que eu teria um imenso trabalho para dizer meu Top 5 do Kiss mas certamente “Music From The Elder” estaria entre eles.
Daniel
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Sobre o top 5 e seu The Elder, é para poucos tê-lo listado. Bem vindo ao minúsculo clube.
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Daniel, obrigado pelo comentário, interessante é ver uma participação tanto anos depois de publicado este post, assim vamos dando mérito ao Eduardo e essa nova ferramenta, que rodizia alguns posts em destaque.
E estamos juntos na seleção do The Elder como um top five da banda, mas pelo jeito vamos formando um ” clube ” para poucos…
Alexandre
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Muito legal mesmo isso e a intenção principal do rotator com os posts antigos é realmente “resgatar” nossos posts atemporais para uma nova oportunidade de leitura e comentários… ou, para muitos, em se ter a oportunidade de ver algum material que não foi conferido no momento da publicação…
Objetivo mais que atingido, eu agradeço mas ao mesmo tempo compartilho os agradecimentos a vocês que sacam tanto destas ideias e propostas…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Alexandre, como iniciante em Kiss, ontem resolvi escutar atentamente o disco que havíamos comentado rapidamente no último podcast, confesso que estava bastante curioso em ouvi-lo. E posso dizer que passei por momentos agradáveis no final de uma manhã de sábado.
Realmente é um trabalho bem diferente do que nos acostumamos a ouvir do Kiss, nas primeiras músicas o clima meio de Bat Out of Hell do Meat Loaf ja me chamou a atenção, Just a Boy foi um susto, porem ao terminar notei que a musica que mais gostei foi The Oath, talvez a musica mais Kiss do álbum, como ponto fraco Mr Blackwell achei meio chata.
Mas no final das contas, acho que é um disco muito bom! Não acho que é um clássico, tão pouco um lixo! Mas sim bastante surpreendente em se tratando de Kiss. Gostei muito mesmo.
Um excelente post! Você e o Flavio continuam me influenciando musicalmente. E muito obrigado por isso!!! Um abraço.
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JP, como já havia comentado no outro post relacionado ao The Elder, que responsabilidade estar de alguma forma influenciando no gosto musical de alguém tão especialista nos sons pesados que gostamos como você. Deveria ser o contrário, pensando de forma mais correta.
E ainda pra complementar a análise do álbum, fica bastante coerente a sua menor satisfação com a faixa Mr Blackwell, meio lenta , arrastada mesmo, embora isso tenha muita relação com o conceito do álbum. Eu acho o ponto alto da canção o solo recheado de efeitos (wah/ reverse tape) e curto bastante a ponte antes do refrão.
Muito obrigado por dedicar seu tempo ao The Elder, precisamos de opiniões de profundos conhecedores como você.
Alexandre
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Peça The Elder com musicas do album
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