Kiss discografia 7a parte – Álbum: Love Gun

No sétimo capítulo, veremos o KISS no topo,  caminhando em quatro direções:

A capa do vinil da edição brasileira

A capa do vinil da edição brasileira

*O Disco Japonês “da época”, recém comprado – com o “Logo” correto.

*O Disco Japonês “da época”, recém comprado – com o “Logo” correto.

Álbum: LOVE GUN

Lançamento: 30/06/1977

Produtores: Kiss & Eddie Kramer

Primeiro Single: “Christine Sixteen” em  junho de 1977

Segundo Single: “Love Gun” em agosto de 1977

RIAA Gold Certification em 30/06/77 (Data de Lançamento)

RIAA Platinum Certification em 30/06/77 (Data de Lançamento)

Atingiu o 4º lugar nas paradas americanas.

1- I Stole Your Love – 3:04 6- Love Gun – 3:18
2- Christine Sixteen – 3:14 7- Hooligan – 2:59
3- Got Love For Sale – 3:27 8- Almost Human – 2:47
4- Shock Me – 3:46 9- Plaster Caster – 3:28
5- Tomorrow And Tonight – 3:38 10 – Then She Kissed Me – 3:02
Capa e Contracapa na edição remasterizada do cd (Logotipo correto)

Capa e Contracapa na edição remasterizada do cd (Logotipo correto)

Após a consolidação do sucesso em estúdio alcançada em 1976, a banda chega a juntar material para a gravação de um novo álbum ao vivo.  Em abril de 1977 o grupo retorna da turnê japonesa, mas ao invés de gravar o material coletado dos shows japoneses, resolve modificar suas intenções. A ideia é lançar um novo ao vivo com material integralmente novo, e apenas com DESTROYER e ROCK AND ROLL OVER, isso não seria possível.  Outro fato que ajuda na mudança de ideia é que o grupo já possuía material suficiente para um novo álbum, a maioria composto durante as turnês de 1976/1977.  Para a produção nada mais natural que manter o engenheiro de som Eddie Kramer, mas agora com um detalhe: Kramer iria ser um co-produtor, e o próprio grupo trabalharia em conjunto na produção do álbum.  LOVE GUN tinha um caminho traçado antes da entrada para as gravações: se manter na linha do álbum anterior, consolidando o estilo que mais agradava a banda e aos fãs – Rock and Roll na essência.

LOVE GUN traz outra novidade mais definitiva – O Kiss era agora como uma encruzilhada de quatro direções, onde cada membro compõe e canta suas composições, havendo pouca interação entre os quatro nas gravações do álbum.  Peter traz Hooligan e Love Bite para as sessões – composições com Stan Penridge, que traziam um estilo mais adequado as raízes musicais de Peter: um flerte com POP e R&B, com uma leve pitada de Rock, um estilo um pouco desalinhado com os outros três que havia trazido boas experiências no passado – devemos notar que Beth havia sido o maior sucesso da banda.  Love Bite, porém não vai fazer parte do álbum, fato justificado pelo conteúdo lírico um pouco rude e não adequado para o Rock and Roll “familiar” que a banda vinha trazendo. Peter não se mostra satisfeito com a justificativa, já que outras canções do álbum também não tinham nada de familiar (incluindo a música título). Para compensar a decepção de Peter, a banda aceita colocar Hooligan como Lado B em um dos Singles a ser lançado e também a inclui nos shows ao vivo da turnê.

No cd remaster a lista de músicas com o logo no fundo.

No cd remaster a lista de músicas com o logo no fundo.

*A parte interna do Disco Japonês “da época

*A parte interna do Disco Japonês “da época”

Gene trouxe uma grande quantidade de músicas para o álbum, incluindo Christine Sixteen (que traz uma controvérsia a respeito de quem tocou o piano durante as gravações – algumas fontes dizem que foi Eddie Kramer, outras atribuem ao próprio Simmons). Gene havia trabalhado com os então desconhecidos irmãos Van Halen, além de Got Love for Sale, Tunnel Of Love, Plaster Caster, Rock And Rolls Royce, Howling For Love, I Don´t Want Your Romance, True Confessions, Rotten To The Core e Almost Human.  Tunnel Of Love  e True Confessions não entram no álbum e ficam guardadas para serem lançadas posteriormente.  Gene toca as guitarras de Almost Human e Plaster Caster, que traz em sua letra o fato de uma groupie famosa (Cynthia Plaster Caster) ter o hábito de moldar em gesso os “membros” dos membros para posteridade, guardando-os consigo.  O interesse de Gene pelo Van Halen se estende com ele sendo responsável pela produção da primeira demo da banda, com as músicas House of Pain, On Fire, Ain´t Talkin´Bout Love e Running With The Devil no Electric Lady Studios.

Paul trouxe uma demo de “Love Gun” para as gravações, na qual ele havia gravado todos os instrumentos, com adição de vocais femininos no coro.  Muito pouco da versão demo se modificou para a versão do álbum, na qual Paul faz também o baixo. Ele trouxe também “I Stole Your Love”, onde ele divide o solo com Ace Frehley e também “Tomorrow And Tonight”. Porém a mais diferente e notável contribuição de LOVE GUN, é a primeira participação dos vocais principais de Ace Frehley na música da sua própria composição – Shock Me.

A letra da música é inspirada num episódio em um show no dia 12/12/76, na Flórida, onde o próprio Frehley quase foi eletrocutado. A banda passou a usar de forma pioneira sistema de transmissão sem fio, algo caríssimo na época, para plugar seus instrumentos, com intuito de se prevenir de tais incidentes e melhorar por demais a perfomance de seus integrantes. Durante as gravações de Shock Me, Ace estava tão inseguro que ficou isolado num estúdio completamente escuro, na tentativa de controlar seu nervosismo.  Apesar das gravações transcorrerem suave e rapidamente, houve um certo atrito no grupo, pois Eddie sugeriu que Peter cantasse algumas das músicas de Paul, que se recusou, preferindo que Peter cantasse apenas suas composições.  Politicagem e conflitos de personalidades começam a aparecer mais do que a própria música, que deveria ser a base fundamental da banda. No último dia de gravação, resolvem incluir Then She Kissed Me, adaptada de uma cover da banda pop dos anos 60, The Crystals, pois o título original era Then He Kissed Me.

Gene considera o álbum numa cotação 3/5, Ace e Peter dão 4/5 e Paul Stanley, que considera Love Gun uma de suas melhores composições, atribui nota máxima ao trabalho.

O cd da edição remaster traz uma resenha americana.

O cd da edição remaster traz uma resenha americana.

*A contracapa do Disco Japonês “da época

*A contracapa do Disco Japonês “da época” – uma edição com capa dupla.

Após o lançamento, LOVE GUN alcança rapidamente em agosto/77 a 4ª posição nas paradas americanas – fato que seria batido pelo Kiss apenas 21 anos depois. O álbum alcança platina imediatamente após ser lançado e permanece nas paradas até Dez/77. O primeiro single Christine Sixteen, com Shock Me no Lado B atinge a 25ª posição nas paradas enquanto que o segundo compacto não vai bem e atinge apenas a 61ª posição, com Love Gun e Hooligan no Lado B.  Os singles representariam os 4 membros da banda, suas composições, personalidades e seus egos igualmente divididos, para não haver discussão.  A capa, novamente no estilo quadrinhos é feita novamente por Ken Kelly, tendo sua própria mulher como modelo do desenho, e algumas edições há um encarte com o desenho reluzente de uma arma com o logo Kiss e Love Gun.

O encarte do cd vinha na edição vinil americana da época.  Uma forma de inibir a venda de álbuns piratas.

O encarte do cd ilustra o que vinha na edição da época. Uma forma de inibir a venda de álbuns piratas.

Em 8 de julho, a banda sai na LOVE GUN Tour, estreando em Halifax, Nova Scotia, Canada, utilizando-se do set de palco dos shows do Japão da turnê anterior, que era grandioso, com escadas bem altas nas laterais da bateria, que levitava a uma altura nunca antes vista.  Novas roupas foram desenhadas para a turnê que no começo de agosto invade os palcos e estádios americanos.  Em 16 de agosto, no show em San Francisco’s Cow Palace, Paul dedica Rock And Roll All Nite a Elvis Presley, falecido no dia.  Em 26 de agosto, o grupo faz três shows no Los Angeles Forum que são gravados para serem incluídos no próximo álbum ao vivo.  A turnê se conclui em setembro/1977, com shows em Houston no ínício do mês, sendo que o show do dia 02 faz parte do Kissology 1 Disco 2 (o show está praticamente na íntegra e contém uma versão de Black Diamond que foi gravada no dia 01, na mesma cidade), e logo após a banda imediatamente se dirige ao estúdio para a gravação de um próximo álbum.

O vinil brasileiro - uma edição bem simples para reduzir os custos.

O vinil brasileiro com a contracapa no fundo – A edição brasileira era bem simples para reduzir os custos.

*O encarte do Disco Japonês “da época

*O encarte do Disco Japonês “da época” – uma edição caprichada

N.R: LOVE GUN segue no estilo dos precedentes DESTROYER E ROCK AND ROLL OVER.  Novamente podemos considerar o primeiro (DESTROYER) como o mais clássico e com produção mais sofisticada, o segundo (ROCK AND ROLL OVER) um pouco mais pesado e mais espontâneo e o terceiro (LOVE GUN) tem uma produção mais esmerada que o ROCK AND ROLL OVER e é mais espontâneo que DESTROYER. É um álbum que possui algumas “bolas na trave”, Almost Human, Then She Kissed Me e Hooligan não funcionam, mas estas são compensadas por  músicas que ficaram consagradas, como I Stole Your Love , as já citadas Shock Me e Christine Sixteen, e especialmente pela faixa título, que nunca deixou de ser tocada nas turnês que se sucederam até hoje, status que somente Rock and Roll All Nite e Detroit Rock City também possuem.

A capa é mais uma vez um dos destaques do álbum, e mostra Gene fazendo o sinal clássico do Heavy Metal com as mãos.  Em 1977 talvez nem o DIO fizesse este sinal, então não sei se fica claro quem seria o pioneiro do sinal de chifres. A lamentar neste álbum, é que também pelo fato de que os tempos de conquista do público já não existiam mais, a banda começa a ter sérios problemas de convívio, desgaste e até falta de interesse em si. Seja como for, o mundo em 1977 pertencia ao grupo e qualquer coisa lançada no mercado venderia bem. Aproveitando o momento, há o lançamento de toda a espécie de produtos relacionados ao Kiss, tais como fotos e posters, lancheiras, máquinas de pinball, revistas e etc. Internamente, porém, o grupo já começa a se desmembrar, quase como quatro membros seguindo caminhos distintos. A seguir teremos a finalização da chamada fase 2, com Kiss novamente e não somente ao vivo, no próximo capítulo ALIVE II.  Até semana que vêm.

Flávio Remote e Alexandre B-side

*Post Revisado com inclusão de fotos do novo “velho” vinil japonês em 29/07/2015.



Categorias:Artistas, Black Sabbath, Covers / Tributos, Curiosidades, Discografias, Entrevistas, Kiss, Músicas, Off-topic / Misc, Resenhas, Rush, The Beatles, Van Halen

25 respostas

  1. Mais uma ótima contribuição ao blog… achei muito interessante a parte das transmissões sem fio de forma pioneira e o fato do álbum já nascer platinado…

    Argh! Sobre o lance dos “membros” dos membros, achei uma entrevista com a bonitona. Como já diria a música: “The plaster’s gettin’ harder and my love is perfection, A token of my love for her collection”…

    “Garota Plaster Caster”: http://www.concertlivewire.com/jpegs/interviews/cynthia.jpg

    Entrevista e fotos: http://www.concertlivewire.com/interviews/cynthia.htm

    Confesso que só passei os olhos, mas quem tiver interesse, aí está uma fonte…

    Sobre o lance do “Throwing Horns”, dei uma pesquisada por aí e parece que a polêmica é mesmo grande – pois o significado, como qualquer outro gesto. varia de acordo com o lugar e de acordo com o “alvo”.

    No Heavy Metal, o link “Sign of the horns”, disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Sign_of_the_horns#Heavy_metal_subculture , traz algo interessante que pode ser visto no Yellow Submarine, dos Beatles, com John fazendo o sinal por cima da cabeça do Paul, e isso em 1969 – capa: http://z.about.com/d/classicrock/1/0/G/J/yellowsubmarine.jpg

    Sobre Simmons, em 1977, há os seguintes comentários:

    “A March 31, 1985 article in Circus (magazine) by Ben Liemer states that Gene Simmons of Kiss was influenced by Blackie Lawless of W.A.S.P. in 1977 after watching Sister perform in Los Angeles. Blackie had come across a hand salute known as the corna in an occult book and had started using it during live performances.

    Gene Simmons appears to be making the sign with his left hand on the cover of Kiss’ 1977 album Love Gun, but is actually making the American sign language sign for love. Simmons has later claimed – noticeably in the special features segment “Satan’s Top 40″ in the movie ‘Little Nicky’ – that he plays his bass with his plectrum in his middle two fingers so when he raises his hand, he automatically draws the horns.”

    Ou seja, Simmons teria sido influenciado por um gesto que ele viu de Blackie Lawless…

    No caso dos Beatles, muitos atribuem o fato como mais um da série “Paul Is Dead”. Mais informações aqui: http://wapedia.mobi/en/Cornuto . Ou seja, o gesto não teve (não deve ter criado) o significado que hoje temos para o rock e metal.

    O mesmo artigo fala que Dio passou a usar o sinal em 1979, já no Sabbath, conhecido como “maloik”: http://photos.forteantimes.com/images/front_picture_library_UK/dir_1/fortean_times_806_10.jpg

    Enfim, fica difícil mesmo… 🙂 – é a interpretação que cada um de nós podemos fazer e ter em relação ao momento, lugar e mensagem que se estava passando. E aí, cada um pode concluir / interpretar de uma maneira.

    Obs.: aproveitei e dei uma arrumadinha em algumas partes do texto (grafias e espaçamentos, apenas) e nas categorias, visto que esse meu comentário (um post, praticamente) leva o artigo a outros assuntos…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. No meio do vinil que eu tenho do Love Gun e do ALive 2, tem uma foto da banda (bem pequena) igual da capa do Love Gun, em frente ao castelo da Casablanca…seria uma versão do vinil lançado nos anos 70 ou 80??? Sem contar que as músicas estão fora de ordem na contra capa. Isso acontece também no Rock and Roll Over, Unmasked e Dynasty. Descobri recentemente que era comum alguns discos terem as faixas da contracapa fora de ordem….como o clássico do AC/DC, Back in Black, por exemplo.

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  3. Olhem que legal… divirtam-se…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  4. Muito legal mesmo, Eduardo, um retrato fiel da época resgatado !!

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  5. 1977: Star Wars, KISS And Comic Books – mais um item raro resgatato, cliquem no link do tweet abaixo e divirtam-se…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  6. nem lembro se ja comentei neste post..

    mas ouvi o cd um tempinho atras e resolvi ler esta materia..

    muito boa..

    vcs estão de parabens..

    ainda bem q continua com a do VH e do Dio..

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  7. Fernando,

    Só podemos agradecer sua avaliação, e o Minuto HM realmente continua mantendo a tradição de trazer boa informação a respeito da discografia dos mestres, como a ótima sequência que o Julio está nos trazendo com o VH.

    Grato,

    Alexandre Bside

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  8. Vídeo de 1977 muito legal – a primeira vez deles sem maquiagem dando entrevista, porém, AINDA sem aparecerem também, no “Super Max Kinkel”, de Detroit:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  9. Uma raridade, sem dúvida… e nos letreiros do show é interessante ver que o Rush também estava em Detroit , aliás devia estar fazendo um frio de rachar pelo que vimos na externa com o apresentador…

    Alexandre

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  10. Na terceira edição do KISS KRUISE, que vai virando tradição ( leia-se sucesso de vendas e grana para os músicos…) , a banda foi ainda mais fundo nas músicas menos conhecidas e atacou entre outras, Almost Human, deste Love Gun. A música nunca foi tocada ao vivo, é a primeríssima vez .

    Considero a versão bem próxima da versão do estúdio, exceto pelos efeitos reversos que permeiam a faixa em sua versão original. O solo, com o tal efeito invertido, é que menos lembra as notas de 1977. Confesso também que não sou dos mais apreciadores da música, sempre foi uma das menos cotadas dentro do álbum pra mim. A versão live ficou mais pesada, mais interessante, apesar do solo ser meio burocrático.

    Para os die-hard fãs do KISS, nada melhor…

    Quem puder tecer comentários adicionais, eu agradeceria

    Alexandre Bside

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    • B-Side, aqui você foi muito preciso e novamente escutei a original. Apesar do Love Gun ser um álbum dos melhores na discografia, esta música realmente fica mais para baixo no ranking, mas é de se aplaudir do Kiss tocá-la, ainda que com os vocais da dupla original da banda estejam bem aquém, adicionalmente a tudo que você comentou.

      De qualquer forma, uma pena que a banda não traz este tipo de coisa para shows “normais”, seria um agrado para os verdadeiros fãs – é uma coisa que eu acho que todas as grandes bandas deveriam fazer para os mais dedicados.

      Aqui o lance é válido pela raridade e, depois de tantos e tantos anos de banda, é muito legal ter algo assim.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  11. Aqui uma troca de e-mails mais que interessante do Claudio e dos gêmeos que vale a pena ser registrada por aqui (ler de baixo para cima).

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    ______________________________________________________

    Claudio Villanova
    to Flavio, Alexandre, me

    Certo brothers!!!
    Obrigado pelos comments

    Abraço

    Claudio

    Em 04/09/2014, às 20:23, “Flavio Pontes” escreveu:

    Sem dúvidas uma musica muito fraca no disco. Alias algumas são, como Tomorrow and Tonight…
    É por isso que o Rock n Roll Over, o irmão um ano mais velho, é bem melhor

    From: alexandreteixeirapontes
    To: claudio.villanova; flavioteixeirapontes; dutecnic
    Subject: RE: Beatles – what You’re doing
    Date: Thu, 4 Sep 2014 22:59:05 +0000

    Claudio, acho que se assemelha apenas no estilo, não como cópia , plágio ou qualquer outra intenção.

    Agora, vale lembrar que Then She Kissed Me é na verdade uma cover da banda The Crystals, que era um quarteto de garotas na década de 60, quando então lançaram a música com o título original Then HE Kissed me. A idéia de gravar a música como fechamento do álbum Love Gun foi de Paul Stanley, com a alteração na letra. Eu particularmente acho meio bola fora tal cover , mas vai fazer o que, em 1977 o KISS podia gravar até Pare de tomar a Pílula, do Odair José, que ia vender do mesmo jeito.

    Voltando a música original, do grupo Crystals, a semelhança tem então total entendimento de ser, visto as originais serem coetâneas . Then He Kissed me é de 1963 e What you’re doing, de 1964.

    Segue um link do youtube com as “Cristais” da década de 60

    Alexandre

    > Subject: Beatles – what You’re doing
    > From: claudio.villanova
    > Date: Thu, 4 Sep 2014 18:08:16 -0300
    > To: flavioteixeirapontes; alexandreteixeirapontes; dutecnic
    >
    > Caros,
    > O que vcs acham da semelhança com Kiss – Then she kiss me?
    >
    > Claudio

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  12. Hi,

    não que eu seja velho mas já na época quando eu fui conhecer o Love Gun eu já conhecia a versão sessentista, por incrível que pareça.

    Daniel Jr

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  13. Estava meio que por acaso dando uma relembrada no álbum nessas “versões de luxo” streaming que geralmente vêm com vários bônus e me deparei com 3 musicas (demo) que eu desconhecia completamente. Provavelmente (como explicado com maestria no inicio do post) resultado da fase esquizoide que pairava no Kiss. Alias, demo com aspas pois as musicas estariam prontas para entrar em algum album. São elas Much Too Soon, Reputation e I Know Who You Are. São todas do Gene. Ouvindo mais cuidadosamente essas musicas, muitas partes são muito parecidas com partes de outras. Por exemplo, I know Who You Are me soa a Radioactive, enquanto Reputation me soa Living in Sin. Isso aí já tinha em algum box?
    Valeu!

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