Cobertura Minuto HM – Iron Maiden em Buenos Aires – fotos / vídeo -> SBIT Tour, 07/março/2008 (capítulo 2/5)

Up The Irons, galera!

Dando sequência aos 5 shows da turnê SBIT (2008 / 2009) do Maiden que pude participar, trago para vocês um pouco de como foi a ida para Buenos Aires, com meus amigos Marcus [106] Batera e Murillo (este que foi para lá pela viagem, mas amigo como é, participou de tudo, inclusive da guerra do show, mesmo não conhecendo nada da banda (agora ele até canta o refrão de 11:58 P.M., vai!).

Viajamos na tarde anterior ao show, uma quinta-feira.

Murillo e Eduardo - Aeroporto de Guarulhos

Murillo e Eduardo – Aeroporto de Guarulhos

Marcus e Eduardo na já-clássica "estamos indo"

Marcus e Eduardo na já-clássica “estamos indo”

O ainda tímido Murillo, o "feliz para baralho" Eduardo e o "encantado" Marcus chegam aos seus lugares de destino (que não duraram muito tempo...)

O ainda tímido Murillo, o “feliz para baralho” Eduardo e o “encantado” Marcus chegam aos seus lugares de destino (que não duraram muito tempo…)

... pois ao entrarmos no avião, uma galera brincou com a gente: "aqui não entra fã de Iron Maiden não". Não entendemos nada. Mas olha aí o que deu... um pessoal muito bacana, que acabamos esbarrando n vezes depois, inclusive no dia do show, nos cinemas do Flight 666 e até no show Heaven And Hell... procurem por Maiden Maniaxs na Internet, a ótima banda cover deles.

… pois ao entrarmos no avião, uma galera brincou com a gente: “aqui não entra fã de Iron Maiden não”. Não entendemos nada. Mas olha aí o que deu…

No avião, praticamente fretado, encontramos mais alguns “malucos” também indo para o show, e que fizeram/editaram este filme, além de um argentino fã da banda. Os caras tem um banda cover do Maiden, “Maiden Maniaxs”, muito boa, por sinal. Fizemos amizade no voo, trocamos ideias, ouvimos Iron Maiden e os sons deles e a viagem passou rápida. Apesar de termos nos despedido no aeroporto, nos encontramos novamente do lado de fora do estádio Ferrofcarril Oeste antes de entrarmos para o show, e a festa foi completa. Depois acabamos encontrando os caras em outras oportunidades, como na exibição do filme Flight 666, desta turnê, em pleno Shopping Anália Franco em São Paulo e depois encontramos os caras mais um vez no segundo show do Heaven And Hell em São Paulo.

Os caras tiveram o trabalho de editarem um vídeo com as partes onde Murillo, Marcus e eu estamos. Fica aqui registrado o vídeo e meu especial agradecimento a eles!

Infelizmente, que tirou a foto abaixo tremeu, e bastante. Mas fica o registro da galera e da faixa que eles fizeram, já no saguão do Aeroporto em Buenos Aires.

Após tentarmos de qualquer forma vermos o Eddie Force One (sem sucesso), nos reunimos para a foto

Após tentarmos de qualquer forma vermos o Eddie Force One (sem sucesso), nos reunimos para a foto.

Depois de chegarmos ao lugar onde domiríamos passaríamos míseros minutos por noite, era hora de deixarmos tudo organizadinho:

O quarto no nosso Hostel

O quarto no nosso Hostel

Murillo e Marcus no Hostel - UP THE IRONS

Murillo e Marcus no Hostel – UP THE IRONS

Marcus, será que veremos o Murillo vestindo o manto sagrado do Heavy Metal mais algum dia em nossas vidas?   :-)

Marcus, será que veremos o Murillo vestindo o manto sagrado do Heavy Metal mais algum dia em nossas vidas? 🙂

É o dia do show! O primeiro objetivo do dia, claro, era ir buscar os ingressos. Mas o registro aqui é para lembrarmos da correria que foi um certo dia para atravessarmos a 9 de Julio, uma das avenidas mais largas do mundo, e comprovada por nós, que corremos de forma insana quando o semáforo abriu e estámos ainda no MEIO das faixas...

É o dia do show! O primeiro objetivo do dia, claro, era ir buscar os ingressos. Mas o registro aqui é para lembrarmos da correria que foi um certo dia para atravessarmos a 9 de Julio, uma das avenidas mais largas do mundo, e comprovada por nós, que corremos de forma insana quando o semáforo abriu e estámos ainda no MEIO das faixas…

Confesso que o alívio foi total ao por as mãos nos ingressos. Aqui, cada um com o seu.

Confesso que o alívio foi total ao por as mãos nos ingressos. Aqui, cada um com o seu.

Então passemos bastante pela cidade, antes de irmos ao show. Aqui eu em frente a Casa Rosada (aliás, quem tirou esta foto, hein? Ô faltinha de talento!!!  :-)

Então passemos bastante pela cidade, antes de irmos ao show. Aqui eu em frente a Casa Rosada (aliás, quem tirou esta foto, hein? Ô faltinha de talento!!! 🙂

Ao lado, Puerto Madero. Hora do rango, certo, Marcus?

Ao lado, Puerto Madero. Hora do rango, certo, Marcus?

Murillão no Puerto Madero, louco para ir no Siga La Vaca, que logo descobrimos que era DO OUTRO LADO, longe pra burro. Ficamos no Il Gatto...

Murillão no Puerto Madero, louco para ir no Siga La Vaca, que logo descobrimos que era DO OUTRO LADO, longe pra burro. Ficamos no Il Gatto…

... cujo arrependimento foi zero. O vinho? Bianchi, claro.

… cujo arrependimento foi zero. O vinho? Bianchi, claro.

Era hora de irmos para o hostel e nos prepararmos para o show. Infelizmente, não levei minha máquina para o show, e hoje vejo que, apesar da ausência de fotos, foi a melhor decisão da viagem. O show foi uma verdadeira guerra. Chegamos e logo vimos a gigantesca fila da pista – não tinha a mercenária pista VIP disponível.

As filas eram grandes e iam esquinas para dentro. Conseguimos como em São Paulo, “brasileirar” e furar em um destes cruzamentos nos posicionar bem no meio dela. Era um dia quente. Pouco antes do início do show da Lauren Harris, vimos uma demosntração de como os caras pulam, no maior esquemas “La Bombonera”. Ficamos impressionados, e olha que shows no curriculum não faltam.

Ao início de Doctor, Doctor, pensei que o estádio iria desmoronar. Os caras pulavam e cantavam como malucos. A porrada comeu solta. O aperto era como em raras ocasiões metálicas. Algo assustador mesmo. Rolou toda a intro do show, e olha que demora, e fomos indo cada vez para para trás, tentando enxergar um pouco do palco, e agarrados ao Murillo que, claro, não tinha a mínima noção de show.

Mas foi assustador mesmo. Não dava para ver nada, e mal conseguíamos ir para trás. Aqui no Brasil, ir para trás é a coisa mais fácil do mundo.

Conseguimos chegar lá trás já na segunda / terceira música do show, quando sossegamos um pouco e o show, para nós, começou, mesmo com visão praticamente nula.

Foto de frente para os argentinos...

Foto de frente para os argentinos…

Pensei que os argentinos dariam uma aula de cantar e agitar. Era engraçado eles gritando “AIRON MAIDEN” (leia como se fosse em Português para entender)…

Estava esperando por isso, por uma cantoria sem fim. GRANDE ENGANO. Os argentinos, que não andam bem nem no futebol destas eliminatórias, só cantaram o refrão, e bem mal cantado, de Fear Of The Dark, não cantam absolutamente NADA. Vou repetir para deixar bem claro: NÃO CANTAM NADA. Foi uma enrolação só… e não é que eles não cantam para respeitar o próximo, bla-bla-bla, como na Europa. Eles não conheciam nada mesmo.

O show, pelo que vi ouvi, foi excelente, como esperado. Logicamente, valeu!

Na saída, mais zona, tanto para sair do estádio quanto como CONSEGUIR UM TRANSPORTE para voltarmos. Simplemesnte NENHUM TAXI parava para pessoas que saiam do show – camiseta preta. Tentamos de tudo, virei minha camiseta no avesso para tentar me passar por alguém que não tinha ido ao show, mas simplesmente fomos ignorados taxi após taxi. Era a hora do ônibus, mas só constatamos isso umas duas horas depois. Pegamos um ônibus com destino “X”, e descemos no ponto final dele. Ainda fizemos amizade com um simpático casal argentino. O ônibus? Velho e lotado. Só neste ponto final que conseguimos pegar um taxi, já que o taxista provavelmente nem sabia da existência do show…

Chegamos no hostel e decidimos tomar um banho para dormir sairmos de novo! Pegamos um taxi as 2h3o da mattina com destino a Hard Rock, na Recoleta.

Quem disse que não fomos? Você esperaria o lugar aberto?  :-)

Quem disse que não fomos? Você esperaria o lugar aberto? 🙂

São 4h12. Vejam o ânimo e a energia contagiante da dupla Murillo e Marcus!!!

São 4h12. Vejam o ânimo e a energia contagiante da dupla Murillo e Marcus!!!

O jeito foi arriscar uma baladinha ao lado. Na baladinha, era engraçado ver os PUTS-PUTS internacionais sendo intercalados com músicas eletrônicas latinas, rolando sempre com a abertura de uma sirene. Os argentinos deliravam com aquele lixo som!

Ficamos umas duas horinhas na balada, mas era hora de voltar para dormirmos logo umas duas horas e continuar o final de semana que conseguimos conhecer, pelo menos, 90% da cidade!

Almoço no Locos X Fútbol, e a sobremesa foi, finalmente, na Hard Rock.

Almoço no Locos X Fútbol. E a sobremesa foi, finalmente, na Hard Rock.

Mais passeios. A noite, hora de trocarmos o metal pelo tradicional tango, na melhor casa da cidade:

Eduardo e Murillo no Café Tortoni, antes do início da ótima apresentação. Na mesa, outro Bianchi nos aguardando.

Eduardo e Murillo no Café Tortoni, antes do início da ótima apresentação. Na mesa, outro Bianchi nos aguardando.

Para mantermos o contexo histórico da coisa, insisti com os dois para visitarmos no domingo pela manhã a Plaza San Martín, onde fica a Torre dos Ingleses (agora renomeada para Torre Monumental), a estação de trem/metrô Retiro, e toda a lembrança da conhecida Guerra das Malvinas, com o Memorial da Guerra, o Círcolo Militar com bombas e canhões ingleses expostos.

A título de curiosidade, o amargo gosto da guerra fez com que os argentinos proibissem o Maiden, por muitos anos, de usar a bandeira da Grã-Bretanha durante a execução de “The Trooper” (alguns bootlegs, inclusive, foram alterados e a bandeira da Argentina foi colocada no lugar da britânica). Esta proibição caiu.

O Maiden visitou o mesmo lugar no mesmo horário, só que no DIA ANTERIOR. Não tinha ninguém com eles por lá. Claro que, para variar, não foi dessa vez que consegui conhecer os caras…

Olhando de frente...

Olhando de frente…

"A los caidos en la gesta de las islas Malvinas"

“A los caidos en la gesta de las islas Malvinas”

Carronada de Hierro - "lembrança" dos ingleses...

Carronada de Hierro – “lembrança” dos ingleses…

Mais "artefatos" militares...

Mais “artefatos” militares…

Mudando de guerra para futebol, ainda fomos no bairro La Boca, claro…

La Bombonera

La Bombonera

No Caminito, a idolatria ao Corinthians e a Carlitos Tevez. E como tinha "corinthiano" por lá...

No Caminito, a idolatria ao Corinthians e a Carlitos Tevez. E como tinha “corinthiano” por lá…

... e ainda sobrou um tempinho para irmos (de novo) para a Rua Florida, fazermos mais compras e admirarmos a beleza da Galeria Pacífico...

… e ainda sobrou um tempinho para irmos (de novo) para a Rua Florida, fazermos mais compras e admirarmos a beleza da Galeria Pacífico…

É, galera, apesar de temos ficado muito pouco tempo, conseguimos fazer muita coisa por lá. Fotos e vídeos não faltam. Valeu muito, mas MUITO a pena.

Era a hora de voltarmos. Mas não podia deixar de comentar que quase perdemos o voo da volta, na empolgação do free shop, os três simplesmente desencanaram do horário. Fomos chamados às pressas, depois da última chamada, com direito a alguns oficiais do aeroporto nos anunciando e nos buscando dentro do free shop. Depois, aquela correria (de verdade) até o avisão (não compramos tudo que tínhamos separado no free shop), chegando suando no avisão, com tudo mundo nos olhando "bem felizes"....

Era a hora de voltarmos. Mas não podia deixar de comentar que quase perdemos o voo da volta, na empolgação do free shop, os três simplesmente desencanaram do horário. Fomos chamados às pressas, depois da última chamada, com direito a alguns oficiais do aeroporto nos anunciando e nos buscando dentro do free shop. Depois, aquela correria (de verdade) até o avião (não compramos tudo que tínhamos separado no free shop), chegando suando no avião, com tudo mundo nos olhando “bem felizes”….

Fica aqui a lembrança destes dias especiais de mais em minha vida. E parabéns a você que, de forma heróica, chegou ao final deste post.   🙂

Até o capítulo 3 desta série, no Rio de Janeiro, em 2009.

[ ] ‘ s,

Eduardo.



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8 respostas

  1. Realmente essa viagem foi demais! Começou meio que como brincadeira eu e o Du conversando sobre ver o Maiden na Argentina… até que a gente começou a levar o negócio mais a sério e resolvemos ir.

    E fizemos tudo direitinho. Compramos passagem e garantimos hospedagem com antecedência, planejamos passeios, e claro, GARANTIMOS OS INGRESSOS!!!

    Faria tudo de novo! Na verdade, não vejo a hora de termos outra oportunidade. Da próxima vez, quem sabe, não vamos para vôos mais altos, tipo EUA, Europa… quem sabe o Wacken!!!

    Abraços…

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  2. Hey moçada, gostaria de saber, qual foi o valor do ingresso da pista vip para este show? Em reais se possível =)

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    • Olá Eduardo, primeiramente, seja bem-vindo ao Minuto HM. Aproveite o espaço.

      Este show não teve pista VIP. O palco também não estava montado da forma tradicional, atrás de um gol. Ele estava na lateral do meio de campo, para que se pudesse aproveitar a arquibancada central do estádio. O estádio, que é pequeno, estava totalmente tomado e a pista foi uma das mais cheias que já vi na vida.

      O ingresso custou 90 Pesos – convertendo para Real na cotação atual, dá R$ 36,77. Isso mesmo: R$ 36,77. O que me recordo, na época, é que era algo “em torno de R$ 50,00”.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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