Galera,
Neste capítulo, mostraremos o KISS tentando uma nova estratégia para incrementar as vendagens de seus álbuns:

O vinil brasileiro de Crazy Nights - a edição brasileira da época.
ÁLBUM: CRAZY NIGHTS
- Kiss: Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Carr e Bruce Kulick
- Lançamento: 18/09/87
- Produtores: Ron Nevison
- Primeiro Single: Crazy Crazy Nights – em 08/87
- Segundo Single: Reason to live – em 12//87
- Terceiro Single: Turn on the Night – em 02/88
- RIAA GOLD Certification em 17/11/87
- RIAA PLATINUM Certification em 18/02/88

O Cd remaster importado mantém o padrão da série com a resenha em inglês.
1 –Crazy, Crazy Nights – 3:45 | 7 –When Your Walls Come Down–3:25 |
2 – I’ll Fight Hell to Hold you – 4:10 | 8 – Reason to live – 3:59 |
3 – Bang Bang You – 3:53 | 9 – Good Girl Gone Bad – 4:35 |
4 – No,No,No – 4:19 | 10 – Turn on the Night – 3:19 |
5 – High or Hell Water – 3:28 | 11 – Thief in the Night – 4:05 |
6 – My Way – 3:58 |
Após o fim da turnê de ASYLUM, ainda no primeiro semestre de 1986, a banda resolve dar um tempo, somente retomando as atividades quase um ano depois, no início de 1987. O retorno após as férias em 1986 traz a banda buscando um novo desafio, pois se a popularidade foi reconquistada após a retirada das máscaras e com três álbuns que venderam entre 500 mil e 1 milhão de cópias, o grupo ainda não conseguia se pagar durante turnês do porte das que os fãs estavam habituados, com toda a pirotecnia e parafernália cênica que foram mantidas, mesmo sem o make-up dos 10 primeiros anos. Gene e Paul resolvem buscar o que algumas bandas de hard-rock estavam conseguindo na época, execução maciça de músicas na rádio para que o novo álbum conseguisse mais do que apenas o status de platina. Como exemplos de bandas de sucesso da época, o Motley Crue com o trabalho THEATER OF PAIN tinha vendido em 2 milhões de álbuns em 1985, o Van Halen tinha conseguido 3 milhões de cópias vendidas em outubro de 1986 com o álbum 5150, estando em primeiro lugar da Billboard entre abril e maio do mesmo ano e o Bon Jovi tinha atingido a vendagem de 6 milhões de cópias em fevereiro de 1987 de seu álbum SLIPPERY WHEN WET, chegando aos 8 milhões antes do fim do ano. Outro álbum de ótimas vendagens ainda em 1986 era o então recente trabalho de Ozzy Osbourne, THE ULTIMATE SIN. Este álbum, produzido por Ron Nevison, foi o maior sucesso comercial de Osbourne até então e influenciou o KISS a contratar Nevison para pilotar as gravações do novo álbum. Paul Stanley já havia tentado trabalhar com Ron durante o seu álbum solo de 1978, mas compromissos profissionais de Nevison impediram tal parceria. Ron era tido como um fazedor de sucessos, tendo sido responsável por diversos sucessos e mais recentemente, além de Ozzy e o single Shot in the Dark, foi capaz de colocar o Heart novamente nas paradas e obter vendas milionárias do álbuns HEART (1985 – com quíntupla platina) e BAD ANIMALS (1987 – tripla platina).

A contracapa do Cd importado de Crazy Nights - O último da série Remasters.
Em março, quando Ron Nevison ficou disponível após a gravação deste BAD ANIMALS, o Kiss entra em estúdio para gravar o provisoriamente intitulado WHO DARES WIN, tendo Toby Wright como engenheiro assistente. Toby é conhecido por outro trabalho com o KISS, mas deixemos isso para um futuro post. As gravações se dão na Califórnia, na busca de uma sonoridade mais polida, com adição de teclados em algumas faixas, ora tocados por Paul Stanley, ora tocados por Phil Ashley, renomado músico de estúdio. Novamente encontramos Gene Simmons um tanto alheio de suas responsabilidades como co-líder do grupo, e notoriamente suas músicas ainda não atingem o padrão desejado por Stanley e Nevison. Gene, além dos filmes em que atuava, produzia diversas bandas como o Black and Blue, cujo guitarrista atendia pelo nome de Tommy Thayer. Várias da músicas de Simmons foram descartadas por Ron Nevison. Eric Carr traz algumas composições, que são descartadas também. A participação de Bruce Kulick, porém, é utilizada em quatro co-autorias, mas a música Sword and Stone, feita com Stanley e Desmond Child, também é deixada de lado, para desagrado de Kulick, que considerava uma grande faixa para o álbum. Hide your heart também não é aprovada, e assim como Boomerang (autoria com Gene Simmons), apareceria no HOT IN THE SHADE. Ron aposta nas músicas de Paul Stanley, sugerindo Reason to live e Crazy, Crazy Nights para singles.
O nome do trabalho é alterado para CRAZY NIGHTS e a quase homônima música é lançada como primeiro single. A concepção da capa é de autoria de Paul Stanley e consiste de fotos da banda num suposto espelho quebrado, que reflete miniaturas das mesmas fotos. Na contracapa, a inclusão do símbolo Chikara, que havia sido usado no segundo álbum da banda, HOTTER THAN HELL. Eric Carr aproveita o símbolo e acaba por decorar sua bateria com diversos Chikaras em suas peças. Um vídeo de Crazy,Crazy Nights é lançado previamente, em Junho de 1987, assim como o compacto.
O single vai bem na Inglaterra, chegando ao quarto lugar, mas apenas atinge o sexagésimo quinto lugar nos EUA. A banda tem problemas financeiros que interferem diretamente no lançamento do álbum e no inicio da turnê, tanto que o album é lançado oficialmente apenas em setembro e as apresentações nos EUA somente em novembro. A turnê americana segue num ritmo morno, com a inclusão no set list das músicas No, No, No e Hell Or High Water cantadas por Simmons e Crazy,Crazy Nights, Bang Bang You, Reason To live e When Your Walls Come Down a cargo de Stanley. Dessas, Hell or High Water e When Your Walls Come Down são descartadas rapidamente. Apenas Crazy, Crazy Nights foi tocada fora desta turnê e ainda assim apenas na turnê subseqüente. Em dezembro, Reason To Live é lançada e consegue atingir apenas uma posição acima de Crazy,Crazy Nights nos EUA. Enquanto isso, o Def Leppard (com HYSTERIA) e o Whitesnake (com o álbum homônimo, de 1987) fazem imenso sucesso nas paradas americanas, com diversos singles de destaque. Na Inglaterra, Reason To Live chega a um respeitável 33º lugar. A banda termina a excursão no ínicio de abril de 1988, após o lançamento do último single Turn On The Night, que falha completamente em terras americanas.
No KISSOLOGY 2, Disc 3 há um parte do show desta turnê na Filadélfia. O álbum consegue o décimo-oitavo lugar nos charts americanos, somente uma posição acima do que ANIMALIZE conseguiu, mas atinge platina em fevereiro de 1988 e com esta posição, acaba sendo o mais bem sucedido álbum da banda em sua terra natal durante os anos 80, ainda que longe do que era almejado. Paul Stanley acaba avaliando o álbum numa cotação intermediária, 3 numa escala até 5. Não é conhecida a avaliação de Gene Simmons.
A banda parte para o Japão, ausente de sua turnê desde 1978, onde faz 7 shows em 9 dias. Esta turnê seria a primeira e única turnê no Japão que Eric Carr participaria. O show de Tokyo é encontrado em parte também no KISSOLOGY 2, no bônus disc. A turnê tem uma receptividade muito melhor do que a parte americana dos shows, principalmente pelas músicas mais clássicas dos shows, tais como Love Gun, Cold Gin, Calling Dr. Love, Shout It Out Loud e Strutter. O palco nem sequer traz o logotipo do KISS, como maneira de reduzir os custos de transporte. No segundo semestre de 88, o grupo parte para a Europa, onde CRAZY NIGHTS obteve maior repercussão. A Polygram lança o homevideo CRAZY NIGHTS que contém os três clips lançados pela banda ainda em junho, já que o KISS havia obtido boa vendagem dos homevideos anteriores (EXPOSED e ANIMALIZE LIVE UNCENSORED). Três anos depois, este homevideo viria a obter status de ouro, pela RIAA Certification. Como aquecimento para os shows da Europa, o grupo faz dois shows no clube The Ritz, em Nova York, um local de dimensões consideravelmente menores para uma banda do porte do KISS. Como conseqüência, novamente praticamente toda a pirotecnia e parafernália cênica é deixada de lado, mas eles obtêm boa receptividade em sua cidade natal, de novo principalmente pela inclusão de músicas que não tocavam há muito tempo,como Shout it out Loud e Deuce. Há outro bônus disc do KISSOLOGY 2 que mostra uma parte de um desses shows.

No encarte da edição Cd Remaster as letras e uma foto da banda.
A excursão na Europa se dá prioritariamente na Inglaterra, visto o sucesso por lá conseguido. Eles começam com um show surpresa no Marquee, outro clube de dimensões próximas ao The Ritz. Em 20 de agosto tocam na versão inglesa e mais badalada do festival Monsters of Rock, não como banda principal, mas tocando antes doe Dave Lee Roth e Iron Maiden. Outros festivais, como na Alemanha, também tem o KISS tocando por vezes até durante a luz do dia, mas a turnê européia também tem melhor receptividade do que nos EUA, e nesta época o single Turn on the Night chega ao 41º lugar na Inglaterra.
A turnê termina no início de outubro, e eles retornam aos EUA para lançamento de uma coletânea.

O vinil brasileiro de Crazy Nights que usava o selo Mercury como o anterior.
N.R.: CRAZY NIGHTS é outro álbum a não nos entusiasmar, ainda que o consideremos num patamar superior ao anterior, ASYLUM. Na época continuávamos a procura de um álbum forte, no estilo de CREATURES OF THE NIGHT ou LICK IT UP e a Produção de Ron Nevison fez o KISS soar como os singles do Heart (por exemplo, If looks could kill), numa tentativa de fazer a banda como uma banda de rock-pop da época, nos desapontando. O Kiss (comandado por Paul Stanley), seguindo a tendência de quase todas as bandas de heavy metal, mesmo as mais tradicionais como Ozzy Osbourne, Judas Priest, procurava uma linha menos heavy – e mais poser na tentativa de ganhar o mercado americano. A incursão exagerada de teclados (também idéia de Paul Stanley) é justificada pelos diversos sucessos da época, de bandas citadas no texto acima, que continham na sua fórmula tal inserção e define o estilo artificial/pasteurizado do álbum. Em nossa opinião, Paul acerta em I’ll Fight Hell To Hold You, na balada Reason To Live (na linha de Love Walks In, do álbum 5150 do Van Halen), e faz um single competente em Crazy, Crazy Nights, mas exagera nas demais músicas, em especial na apelativa Bang Bang You, de letra tão pífia quanto Uh! All Night, do álbum anterior e destacadamente nos teclados em My Way, apesar de um vocal apurado.
Aliás, os videoclips são relativamente melhores que os de ASYLUM, já que o excesso de lantejoulas e cores berrantes foi consideravelmente diminuído. Em relação às músicas de Gene Simmons, podemos dizer que estas são melhores que as dos últimos dois álbuns, nos parece que tem um pouco mais de cuidado em sua produção, mas ainda assim estão muito deslocadas do conceito do álbum, notoriamente muito diferente do estilo Simmons. Há de se destacar uma melhora considerável nos solos de Kulick, mais à vontade na banda após três anos. Eric Carr é destaque ao vivo, mas em estúdio se nota claramente que não há espaço para o baterista no estilo rock-pop de CRAZY NIGHTS. Na turnê, um músico convidado (Gary Corbett) se encarrega dos teclados em algumas canções, mas em Reason To Live estes são parcialmente tocados por Bruce Kulick.
A presença dos teclados na banda nunca mais seria tão grande, mas ainda seriam usados de forma mais discreta de CRAZY NIGHTS para frente. A receptividade das músicas antigas na turnê faria Gene Simmons e Paul Stanley pensar numa retomada de raízes, e o próximo passo é resgatá-las através de nova uma semi-coletânea. Este é o assunto da próxima semana, até lá!
Alexandre B-Side e Flávio Remote.
Categorias:Artistas, Curiosidades, Def Leppard, Discografias, Kiss, Mötley Crüe, Resenhas, Van Halen, Whitesnake
Voces estão como sempre impecáveis, mas o Kiss dessa época estava lamentável, aliás, esse foi o ultimo album do Eric Carr? Gostaria de saber!
Abraços
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Tenho acompanhado toda semana e curtido muito, eu sou da mesma época e lembro da expectativa toda vez que o KISS lançava um novo disco, a ansiedade pra ver o ‘novo clip’ na Tv.
Só uma correção , no Monsters Of Rock 88 em Donington , o KISS tocou antes do Iron Maiden apenas.
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Por partes :
Bruno : o Eric Carr ainda participará dos próximos 2 posts ( Smashes, Trashes & Hits – uma coletânea e do álbum de inéditas HOT IN THE SHADE ). Ah…os detalhes do lamentável infortúnio do baterista serão visto com mais propriedade no post subsequente, o REVENGE.
Bill, agradeço sua correção, o problema é realmente da fonte da pesquisa .Eu também achava que o KISS tinha tocado apenas antes do Iron Maiden, mas ao verificar a informação numa fonte errada, acabei por não indo mais a fundo e checando. Você está absolutamente certo, segue abaixo a ordem das bandas do Monsters of Rock do dia 20/08/1988 em Donington:
Helloween
Guns and Roses
Megadeth
Dave Lee Roth
KISS
Iron Maiden
A propósito, excelente cast, não ?
Onde o KISS tocou antes do Dave Lee Roth foi em outras três ocasiões :
No Monsters of Rock ,versão alemã, também de 1988, nos dias 27/08/88 em Schweinfurt e 28/08/88 em Bochum.
O cast nestes dias foi :
Treat ( apenas em Schweinfurt)
Great White
Testament ( substituindo o Megadeth)
Anthrax
KISS
Dave Lee Roth
Iron Maiden
Ainda em 1988 , dia 04/09, na Holanda o Monsters teve também o KISS antes de Dave Lee Roth e Iron Maiden , conforme o cast abaixo :
Great White
Helloween
Anthrax
KISS
Dave Lee Roth
Iron Maiden
e o Monster of Rock Italiano em 10/09/88 teve apenas o Iron depois do KISS, conforme cast abaixo :
R.A.F (NR: ????)
Kings of the Sun ( NR : Idem acima )
Helloween
Anthrax
KISS
Iron Maiden
Na verdade, na época isto constituiu uma polêmica ,pois o KISS afirmava que jamais abriria um show de alguma banda que já tivesse aberto para eles (o Iron Maiden abriu os shows da UNMASKED tour, em 1980, na Europa), e o que se viu em 1988 foi a quebra de tal ” escrita” . Desde já agradeço em meu nome e no do meu irmão pela ajuda e continue contribuindo e corrigindo também, por que não ?
Um grande abraço aos dois e obrigado por estarem acompanhando
Alexandre Bside
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Muito bom o papo.
Acho que toda banda acaba tendo essa de “nunca vou abrir para quem já abriu para mim”. Estamos falando de uma época onde o Maiden estava totalmente consolidada como a maior banda de metal da época, com a “concorrência” do lado dos EUA de um “tal” de MetallicA que, na época, estava lançando o magistral …And Justice For All e também consolidada como a grande banda de metal dos EUA.
Realmente: o Maiden foi o headliner dos shows em Donington / Monsters Of Rock dessa época. E que cast realmente, hoje em dia, praticamente um sonho reunir estes petardos – um show para 100.000 pessoas!
O papo está tão bom que podemos pensar em fazer um post sobre esta noite. O que acham?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo,
Acho que podemos postar tambem sobre os festivais que assistimos live – Eu por exemplo RIR II e Monsters no Brasil (2)….As lembranças Rolfisticas serão impagáveis…
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Remote, seria sensacional. Também tenho alguns festivais no curriculum, infelizmente e muito provavelmente não tão bons quanto os de vocês. Mas também tenho algum “material mental”.
Estava com uma ideia adicional para o blog que, aproveitando, gostaria de compartilhar e pedir a opinião de todos: criar páginas (não posts, páginas), separadas por ano, onde pudéssemos adicionar ingressos scaneados e/ou outros materiais de shows – mas basicamente os ingressos – a ideia é eternizar os meninos que guardamos…
O que acham?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu acho esse disco honesto em se tratando da busca por uma identidade Glam. Reason to Live é uma esxcelente balada e o clip é bem produzido com um roteiro razoável. O baixo que Gene usa é uma dos mais maneiros de sua carreira ficando atrás apenas do tradicional Machado. Crazy Nights nada deixa a dever em termos dos elementos posers emulados por bandas desse estilo como os citados no post. Pra mim é um disco razoável. Bang Bang You é triste demais para ser comentada e eu paro por aqui. And now remember Everybody’s got a reason to live, baby
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Rolf,
O roteiro de reason to live é parecido com quase todas as baladas do gênero, um mulher revoltada com uma decepção amorosa, realmente um roteiro razoavel. A balada é um dos acertos de Paul (vide NR). Realmente se olharmos o objetivo da banda – talvez o álbum seja adequado e quase acerta no alvo, mas não catapultou as vendas do Kiss, mantendo no patamar anterior. Eu lembro na época de continuar esperando um novo Creatures, coisa em que o Crazy Nights nada se parece. Na verdade para saciar a minha vontade tive que esperar por mais uns 4 anos….Enquanto isso vamos continuando nesta linha nosproximos posts – pois ainda leva algum tempo para comentar um album de respeito…
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Eduardo : Acho ótima a idéia de se lancar paginas a respeito de memórias de shows assistidos ,mas talvez não tenha muito com o que contribuir, pois acabo deixando a desejar no que se refere a guarda destas lembranças . Independente da minha contribuição,gostaria de ver as de você e de outros que tão apropriadamente ajudam aqui neste blog. Em relação ao material mental, se a cuca ajudar, estou disposto a colaborar, realmente pude presenciar shows tupiniquins de diversas bandas , desde os anos 80 e puxando pela memória alguma coisa pode ser resgatada .Conte comigo nesta parte da empreitada…. O Monsters of Rock de São Paulo, em 1994, realmente pode merecer um capítulo à parte do que traremos na resenha do KISS ( provavelmente no post do Alive 3 ou KISS my Ass)e também estou ansioso por ver os comentarios do Rolf, que nos acompanhou na excursão pelas terras paulistanas, sendo ele naquela ocasião ainda um residente carioca.
Rolf, em relação ao comentário do clip de Reason to Live, também o considero de muito melhor qualidade, por exemplo, que os exageros dos clips do Asylum. E a modelo que é vista no clip (Eloise Brody) é realmente um colírio!!! Concordo com você no que se refere a competência do álbum : É um trabalho bem feito para o destino que buscava, aliás esta opnião era mais ou menos uma unanimidade entre os apreciadores do gênero com quem pude trocar idéias já desde o lançamento do CRAZY NIGHTS, lá em 1988. De uma forma geral, um passo além do ASYLUM. A estretégia da banda, se acertada, em razão da receptividade geral dos que conosco concordam, acabou por não trazer mais lucros dos ques os álbuns anteriores, exceto pela repercussão na Europa ( Inglaterra , sobretudo). Isso deixou a banda meio sem saber para onde ir, mas vamos deixar os detalhes para os próximos posts.. E de uma forma mais pessoal, também prefiro a fase com mais peso da banda, deste momento do grupo uma ou outra música conseguem sobressair, o restante fica num patamar meio distante do estilo que desejo ver no KISS. Mas para não ser de todo radical, admito que gosto bastante de algumas músicas do Gene SImmons neste álbum, embora elas não tenham muito a ver com o linguarudo, posso citar a Hell or High Water, Good Girl Gone Bad e Thief in The Night, todas bem desfocadas do conceito do álbum,mas que cairam no meu gosto pessoal.
Grande Abraço a todos
Alexandre Bside
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Valeu, BSide. Assim que puder, vou atrás disso para podermos começar alguma coisa por aqui.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo,
Eu acho otima a idéia, mas não guardo muita coisa dos shows, talvez somente a foto com o Harris e o ingresso do ultimo Heaven and Hell.
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Eu me arrependo enormemente de não ter guardados vários ingressos de shows passados, mas passei a guardar e ficaram algumas boas lembranças.
Foto com o Harris? Essa você pode antecipar com um post contando essa experiência, hein?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo, já mandei esta foto nos emails da galera, achei que vc sabia – da história do baixo de 6 cordas com o Harris e da The Hair of The Beast com Dickinson. Se vc quiser, procuro a foto e publico juntamente com a galera neste post de shows assistidos..
Flavio
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Remote, a história do baixo de 6 cordas eu conheço, nosso Rolfístico já me contou, só não tinha a associação à vc! The Hair Of The Beast? Essa, sinceramente, não me lembro…
Sobre a foto, sim, eu gostaria de ver sim…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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a do hair of the best é sensacional ……foi o no mesmo dia histórico onde o Steve Harris foi qeustionado sobre tocar com um baixo de 06 cordas……..sensacional …hiatórias que só o Remote teria pra contar
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“Contaí”, Remote…
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Eduardo, eu tou ficando velho, mas os decibéis estão te atormentando também, hein…
Achei o email com a foto do Harris e neste também há referencia às historias (6 cordas – The Hair Of The Beast) é de marco de 2007, e foi passado para você também, hein…. Vou te enviar a foto de novo no email.
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Ainda bem que depois vamos colocar aqui no Minuto HM… são tantas histórias… essa via e-mail vai fazer 3 anos, pô!!!
[ ] ‘ s,
Eduardo
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Curiosidade: pelo que li, o álbum ia ser lançado no ano de 1986 como o nome de Condomnation, mas por causa de uma indisposição do produtor Ron Nevison, foi adiado para o ano seguinte (e, pelo jeito, com nome diferente).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crazy_Nights
B-Side, Remote, vocês tem alguma informação/conhecimento disso?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Aliás, 1986 foi o primeiro ano sem nenhum lançamento da banda desde o seu “debut”… e não por culpa deles, pelo jeito… Bem que eles podiam voltar a ter esta “regularidade” nos lançamentos (de inéditas).
Abraços.
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Marco, sonhar não custa, mas isso é muito improvável… ainda mais considerando que o Kiss é uma marca de quase tudo por aí e a música, infelizmente, nem sempre é a prioridade da banda.
Quem sabe em 2011? https://minutohm.com/2010/03/16/kiss-sucessor-do-sonic-boom-para-2011/
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo, sua fonte está correta, o disco também foi cotado para ser chamado Condomnation, além da outro titulo alternativo Who Dares Win, que também não rolou. A questão envolvendo o Ron Nevison era referente a outros compromissos que o então supervalorizado produtor tinha assumido, naquele ano ele se encarregava da produção do álbum Bad Animals , do Heart.
Um abraço
Alexandre Bside
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B-Side, obrigado… mais algumas curiosidades que alimentam a já completíssima discografia da banda…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Smirnoff on Crazy Nights :
A versão é de um tal Big Foote featuring Sun For Moon , que eu não faço a mais mínima idéia de quem sejam :
A pergunta é inevitável : Quantas verdinhas vão parar no bolso do Sr Stanley pelos direitos ?
Alexandre Bside
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B-Side, olha, muitas verdinhas, não?
Eu gostei da propaganda e da versão da música, aliás – achei de bom grado!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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B-Side e galera, esta propaganda está passando sempre nos intervalos dos seriados do canal Warner Channel a noite. Já a vi algumas vezes.
Será que a galera vai achar que é uma música nova? Hehehehe…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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O mais lamentável foi na época ser trollado por todo mundo que não gostava do Kiss por causa da “calcinha” azul que o Paul Stanley usa na contra capa….Só perdoei o Paul Stanley quando o Kiss Lançou o Revenge….
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André, primeiramente, seja bem-vindo ao Minuto HM. Obrigado pelo comentário. É inegável mesmo como o Kiss ressurgiu com o Revenge, álbum que é do gosto de muitos de nós por aqui.
Continue participando, a discografia Kiss é uma das melhores coisas que este espaço possui, divirta-se 🙂 .
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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André , o ideal é separar o musical de tudo que o envolve .Eu sei que é difícil, quase nunca a gente consegue. Mas seguindo nessa linha, o álbum é bastante competente no que se propôe. A foto do Paul Stanley na contracapa , no entanto, também teve minha total reprovação, realmente uma lástima…
Do álbum, o mínimo que posso dizer é que o acho bem melhor que o anterior, Asylum.
Como o Eduardo colocou, seja bem vindo por aqui e participe sempre que puder, o bacana daqui é ler os comentários dos que dispensam um pouco do seu tempo pra ler o material que publicamos .
Um abraço !
Alexandre Bside
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Após passados 6 anos do post, estamos aí para comentar mais esse capítulo da bibliografia do Kiss. Diga-se de passagem, merecia uma edição gráfica.
Uma grande preocupação da banda é com o mercado, estar na moda e obviamente com a vendagem. O problema é sair muito das origens e virar as costas àqueles que te colocaram no topo (os fans). O mesmo aconteceu com o MetallicA com o Load e Reload.
Acho um bom álbum, mas não um bom álbum do Kiss. Acho o álbum comercial porém os pontos que se destacam são os solos e o vocal do Paul com timbres mais altos que de costume.
Muito Teclado no Kiss não me agrada muito.
Esse foi o último vinil da banda que comprei.
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Olá a todos!
Antes de começar a falar sobre o álbum Crazy Nights, gostaria de fazer um breve resumo sobre a segunda metade da década de 80, e mais especificamente sobre o Glam Metal, ao qual o Kiss fez parte neste período (em minha opinião, brilhantemente).
Glam metal. Hair metal. Metal farofa. Não importa o nome: passou laquê no cabelo e vestiu uma calça com estampa de zebra, é parte da cena. Uma cena surgida no final dos anos 1970 e que viu seu ápice na segunda metade dos anos 1980, mais precisamente na Sunset Strip, em Los Angeles.
A origem de tudo remonta ao glam rock britânico setentista de David Bowie, T-Rex e Gary Glitter, pegando pesado na maquiagem, na androginia e no apelo sexual. A música que reverberava pelas caixas de som, no entanto, tinha outra pegada: mais rápida, alta, violenta e simples, bebendo direto do hard rock produzido pelo Van Halen – cujo vocalista David Lee Roth era referência no quesito performance. Já as letras eram crônicas do cotidiano de sexo, drogas e festas que seus jovens compositores viviam – ou ansiavam por viver.
Mas assaltar o estojo de maquiagem da mãe e ser malvado em cima do palco não garantia a ampliação do público, o que foi resolvido com a introdução das power ballads. As músicas românticas foram as responsáveis por dar o formato definitivo à estética musical da cena e colocar suas bandas para rodar nas rádios mainstream e na MTV – que, em 1987, se viu obrigada a criar um programa voltado exclusivamente para dar conta da demanda.
Na época, a Sunset Strip não apenas via nascer de suas entranhas moleques cabeludos e com roupas espalhafatosas que viravam milionários da noite para o dia com suas bandas – como Mötley Crüe, Quiet Riot e Guns N’ Roses, mas também recebia gente de fora, como Bon Jovi (New Jersey), Poison (Pensilvânia) e Twisted Sister (Nova York). Com os olhos das gravadoras voltados para Los Angeles, não demorou para que outras bandas se adequassem, mudando não apenas seu estilo de tocar, como também os cortes de cabelo e guarda-roupas: Aerosmith, Alice Cooper, Def Leppard, Kiss, Scorpions, Van Halen, Whitesnake são grandes exemplos desta mudança.
– Bandas que fazem ou fizeram parte do Glam Metal (algumas somente no período de maior ascendência período):
Aerosmith (1987 – 1989)/ Alice Cooper (1986 – 1991)/ Bon Jovi/ Cinderella/ David Lee Roth/ Def Leppard /Europe (1985 – 1991)/ Extreme/ Firehouse/ Great White/ Guns N’ Roses/ Hanoi Rocks/ Kiss (1983 – 1989)/ Mötley Crüe/ Mr. Big/ New York Dolls/ Poison/ Queensryche (1986 – 1992)/ Quiet Riot/ Ratt/ Scorpions (1982 – 1991)/ Skid Row/ Slaughter/ Tesla/ Twisted Sister/ Van Halen (1978 – 1984)/ Warrant/ Whitesnake (1987 – 1991)/ White Lion/ Winger.
– O ano de 1986 foi marcado por alguns lançamentos, que atraíram a atenção de milhões de ouvintes e movimentando milhares de doláres.
Bon Jovi – Slippery When Wet: O álbum vendeu 28 milhões de cópias mundialmente e é considerado pelos críticos especializados como um dos grandes feitos do mundo do rock sendo que uma das canções do álbum chamada Livin’ on a Prayer é considerada uma obra-prima sendo que a música é considerada uma das canções mais empolgantes do século XX, A música ficou na 1ª posição das ‘100 Melhores Músicas dos anos 80’ na lista feita pelo canal de clipes VH1.
Europe – The Final Countdown: E os números que esse clássico gerou, dizem por si só o estardalhaço que ele causou na época. Primeiramente, a faixa título alcançou o primeiro lugar em 26 países, e a balada “Carrie” alcançou o terceiro lugar na parada da Billboard, algo impressionante para uma banda vinda da Suécia naquela época. As vendas desse disco também são absurdas, alcançando até os dias de hoje a quantidade de 18 milhões de cópias vendidas.
Van Halen – 5150: Apesar da polêmica com a substituição de David Lee Roth, o lendário frontmen da formação clássica da banda, “5150” foi o primeiro álbum do Van Halen a chegar ao topo do ranking de vendas.
– Alguns importantes lançamentos do ano de 1987 (Mesmo ano de lançamento de Crazy Nights do Kiss):
Aerosmith – Permanent Vacation
Def Leppard – Hysteria
Guns N’ Roses – Appetite for Destruction
Motley Crue – Girls, Girls, Girls
The Cult – Electric
Whitesnake – Whitesnake (1987)
Agora gostaria de falar sobre o que caracteriza uma coisa como boa ou ruim. E a diferença entre gosto pessoal.
Eu por exemplo não gosto de Funk, nem de Axé, nem de Samba, mas isso não quer dizer que estes estilos musicais são ruins e de má qualidade. Não são bons para mim e somente isso!
A grande tragedia foi que Crazy Nights foi lançado como um álbum do Kiss. E para a grande maioria dos fãs, este álbum não soa como o Kiss dos dourados anos 70, e também não é agressivo e pesado, como o Kiss do início dos anos 80. O Kiss já se envolveu em várias tendências músicais, ao longo de sua carreira: 73-74: Os New York Dolls, eram considerados os queridinhos da América, e seu som sujo, despojado conquistava multidões, lembrando em irreverência os 3 primeiros ótimos trabalhos do Kiss. Em 75-77, principalmente em seu destruidor Destroyer, o Kiss buscou influências claras no som feito naquela época, por bandas como Alice Cooper. Em 78-79, foi a era Disco. Em 80, foi o Pop, pouco inspirado de Unmasked. Em 81, o Conceitual, buscando inspiração em bandas como Pink Floyd. Em 82-84, foi a vez do movimento NWOBHM, que bandas como Iron Maiden, Judas Priest e Mötley Crüe, faziam com maestria. Em 85-89, foi a era glam metal, já citada acima. Em 90, as bandas estavam mais sóbria, é só lembrar dos famosos Use Your Illusion I e II, do Guns N’Roses, assim como Revenge. A partir daí, o Grunge reinou, e o Kiss lançou Carnival Of Souls, com fortes influências desta nova tendência. A partir do Psycho Circus, a banda buscou apenas um resgate daquilo já tinha sido feito anteriormente.
Em minha opinião, todas estas influências e adaptações feitas pelo Kiss, ao longo de sua carreira, mesmo cheirando um pouco oportunista, foram feitas com muito talento e diversificou e enriqueceu a obra da banda de tal maneira, que raramente, uma pessoa consegue gostar de toda discografia. No meu caso, o único álbum que realmente não consigo gostar (embora já tenha tentado por vários anos), é o Unmasked.
A única alternativa que eu posso pensar que teria poupado Crazy Nights de ter sido tão injustiçado, como o “patinho feio” da carreira do Kiss, seria se Paul Stanley tivesse lançado como um álbum solo. Afinal, o álbum é praticamente dele.
Mas vamos as faixas:
1. Crazy Crazy Nights – Esta é a típica música que representa os grandes sucessos deste período, uma música para ser executada em estádios lotados, um refrão forte e pegajoso, cantado em coro. Lembrando You Give Love A Bad Name (Bon Jovi) ou Pour Some Sugar On Me (Def Leppard).
2. I’ll Fight Hell To Hold You – É uma música obscura, mas muito boa. Tem vários riffs, é bem construída, e não previsível. Acho espetacular a parte que precede o refrão, com o Eric Carr dobrando as guitarras. No solo de Bruce, o riff da base é sensacional, mas quase inaudível. O refrão é cantado em registro altíssimo. Provavelmente é a que se daria melhor numa versão atualizada. O Paul Stanley estava em sua melhor fase vocal, os falsetes alcançados por ele são dificílimos e deixam a música com um brilho muito especial.
3. Bang Bang You – Uma música que faz lembrar do Permanent Vacation (Aerosmith), porque ela é polida, mas consegue não ser pop e tem um sentimento de grandiosidade. Não é por nada que a música foi composta por Paul e Desmond Child.
4. No, No, No – Começa com Eric e Bruce tentando reproduzir a introdução de Hot For Teacher do Van Halen, com a batera correndo e a guitarra solando (tappings e tudo mais). O bumbo duplo de Eric fica totalmente submerso na mixagem, um desperdício.
5. Hell Or High Water – Gosto desta música, principalmente pela tentativa de soar como um som mais comercial e sem perder a essência do Kiss (Como aconteceu em Music From The Elder, que é um dos álbuns mais tecnicamente bem executados, mas definitivamente, não é Kiss). Mas mostra como o Gene é melhor no Heavy, do que no Glam.
6. My Way – Esta é a minha favorita do álbum, mesmo com todo o exagero nos teclados. Outra naquele estilo contagiante de Paul. No refrão, o registro da voz é muito alto – é quase inacreditável como ele consegue atingir com naturalidade um tom tão alto. Se fosse o Bon Jovi, com produção do Bruce Fairbairn, seria um clássico instantâneo (como o seria o disco inteiro nessas condições).
7. When Your Walls Come Down – Particularmente, eu tenho uma paixão especial pelas grandes vozes do rock: Robert Plant, David Coverdale, Rob Halford, Steven Tyler… etc. E neste trabalho, o Paul fez esteve brilhante.
8. Reason To Live – É uma balada belíssima, como em regra são as baladas de Paul. Toda ela é bem construída, uma parte leva à outra com naturalidade. O solo de Bruce Kulick é o melhor do disco. Não perde em nada para Angel (Aerosmith), Never Say Goodbye (Bon Jovi) ou Is This Love (Whitesnake).
9. Good Girl Gone Bad – Esta música não tem nenhum atrativo especial, mas não é ruim. Compõe o álbum bem e faz o seu papel.
10. Turn Of The Night – É outro hit de Paul. A música inteira é boa, e o solo de Bruce, correto.
11. Thief In The Night – Curiosamente, é uma música do Gene que remonta à época do Creatures Of The Night. Uma demo dessa música, com Eric Carr, Paul e Gene foi utilizada no primeiro disco da cantora Wendy O. Williams (WOW, 1984), e difere pouco da versão de Crazy Nights. Seria uma baita música se tivesse sido gravada para o Creatures, com aquele som inigualável de bateria, e peso nas guitarras.
Bem senhores, esta é somente minha opinião sobre Crazy Nights, um álbum que não colocaria no Top 10 do Kiss (por muito pouco), mas com certeza encontra espaço no meu cd play com grande frequência. Principalmente nesta fase, que estou em comemoração pela passagem do Kiss em minha cidade (Belo Horizonte).
Abraços,
Ronan Veloso
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Eduardo.
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Belo solo !
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Eduardo.
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Eduardo.
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Muito maneiro os item que os músicos guardam e valorizam, principalmente quando compartilham com os fãs.
Valeu!
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Eduardo.
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Isso comprova , antes de tudo , o boom ( não o sonic…) do KISS em 1977 e a consequência no disco seguinte (Dynasty), ainda que 2 anos depois e meio prejudicados pelos discos solos . Também mostra a força do período que os trouxe lá ( Destroyer e Rock and Roll Over) .
A grande surpresa pra mim é o Crazy Nights, não imaginava que estaria acima dos outros álbuns da fase sem máscara. Deles só não aparece por aí o Asylum , aliás , o que também é uma surpresa, em face da sequência vencedora na dobradinha Lick it Up/Animalize, na época bem ancorados pela MTV. O Asylum tem três clips que rodaram bem na emissora ( a despeito dos exageros visuais) , tinha um hit em Tears are Falling , esperava um pouco mais. Psycho Circus vem na esteira na Reunion e Hot in The Shade chegou por aí por um exclusivo fator : Forever.
Interessante ver esse ranking tanto tempo depois.
Alexandre
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