Neste capítulo, a experiência acústica do Kiss que acabaria por trazer uma nova reviravolta na carreira da banda
ÁLBUM: MTV UNPLUGGED: KISS
- · Kiss: Paul Stanley, Gene Simmons, Bruce Kulick, Eric Singer
- · Convidados especiais: Ace Frehley e Peter Criss
- · Lançamento: 12/03/96
- · Produtores: Alex Colleti
- · Primeiro Single: “Rock and Roll all Nite (live)” – em 02/96
- · Segundo Single:”Everytime I Look at you (live)” – em 03/96
- · RIAA Gold Certification em 18/10/96
- · O Álbum atingiu #15 nas paradas
Faixas:
Disco 1
1- Comin´Home – 2:21 | 5- Domino – 3:46 |
2- Plaster Caster – 3:17 | 6- Sure Know Something – 4:14 |
3- Goin’ Blind – 3:37 | 7- A World Without Heroes – 2:57 |
4- Do You Love Me? – 3:13 | 8- Rock Bottom– 3:20 |
Disco 2
1- See You Tonite – 2:26 | 5- Beth – 2:50 |
2- I Still Love You – 6:09 | 6- Nothin’ to Lose – 3:42 |
3- Everytime I Look at You -4:43 | 7- Rock and Roll all Nite – 4:20 |
4- 2.000 Man – 5:12 | 8- Got to Choose – 4:01 |
No fim de 1994 a indústria fonográfica já começava a sofrer com a divulgação digital, que afetava diretamente as vendas de cds e reduzia sobremaneira os lucros inviabilizando também turnês de maior porte. Desta forma, além da vinda a América do Sul, que foi contada no post anterior, o KISS não mais excursionou naquele ano, iniciando o ano de 1995 com uma visita ao Japão e Austrália. Neste país, além dos shows costumeiros, como estratégia de incrementar os lucros, o grupo se apresenta em eventos menores, tocando em convenções organizadas em cinco cidades. Convenções como aquelas eram organizadas em diversos locais do mundo, em especial nos Estados Unidos, normalmente trazendo todo o tipo de merchandising e raridades colecionadas pelos mais fanáticos fãs e tendo uma banda cover para finalizar o evento. A idéia era auto-organizar o que por eles é chamado de “as convenções definitivas”, onde, por um preço não inferior a cem dólares, os fãs teriam direito a um evento com quase 12 horas de duração, e finalizado por um show acústico da banda. Além do show acústico, uma banda tributo local, um vasto museu de todas as épocas da carreira do grupo, clínicas de guitarra e bateria a cargo de Kulick e Singer e uma sessão de entrevistas com todo o KISS. O que se vê, no entanto, é a banda com certa dificuldade em tocar algumas das mais obscuras canções de sua carreira, uma vez que os fãs que por lá aparecem são aqueles que conhecem cada acorde de cada música por eles lançadas e têm muita vontade de ouvir as músicas menos usuais do grupo. As apresentações seguem num clima de informalidade, com direito a diversos erros e esquecimentos de tais solicitações, mas os eventos são um sucesso na Austrália, consolidando a idéia de seguir para os Estados Unidos com o mesmo formato. A banda agenda diversas convenções nas maiores cidades americanas, a começar por Los Angeles em 17 de junho de 1995, enquanto inicia os contatos com a MTV para gravação de um “unplugged”. O formato acústico tinha trazido à emissora diversos sucessos, desde o primeiro gravado em 1989 por Squeeze, Syd Straw and Elliot Easton. Como exemplos de maior sucesso, podemos citar a apresentação de Eric Clapton em 1992 e da dupla do Led Zeppelin, Page & Plant com o seu UnLEDed, de 1994. O grupo, no entanto, não era muito conceituado junto à emissora americana, o que dificultava tal apresentação, mas tinha no produtor dos MTV’s Unplugged, Alex Colleti, um fã declarado da banda.
Antes da apresentação de Los Angeles, um lançamento anunciado anteriormente no vídeo KISS MY ASS por Paul Stanley (visto no post anterior): o livro KISStory sai em março de 1995 com quatrocentas e quarenta páginas, pesando mais de quatro kilogramas, traz um grande acervo de fotografias e inúmeros casos e registros da história da banda até então.
Na apresentação de Los Angeles, uma surpresa: Peter Criss, residente da cidade, entra em contato com a banda e pede para assistir o show, por solicitação de sua filha. Criss não somente comparece ao show, como é convidado a cantar Hard Luck Woman e Nothing to Lose, aparen-temente idéia de Eric Singer. As reações ao momento em que Peter sobe ao palco são de histeria coletiva, já que mais de 15 anos haviam se passado desde a última aparição do baterista com o KISS.
Paul Stanley e Gene Simmons têm a idéia de chamar Ace Frehley para as convenções de Nova York, porém tanto Ace quanto Peter têm compromissos profissionais: tratava-se da “Bad Boys Of KISS Tour ’95”, onde Peter Criss e sua banda abriam os shows de Ace Frehley. Ao final, Peter se juntava a Ace numa “Jam” com músicas clássicas do KISS.
As convenções seguem com bastante sucesso nos Estados Unidos, com diversos momentos inusitados, como casamentos de fãs maquiados e uma “Jam Session” com um baterista de sete anos, que toca Do You Love Me? Novamente, os pedidos são os mais variados e mais obscuros, trazendo novas dificuldades para que o grupo consiga executar tais canções, algumas que certamente nem foram tocadas por mais de um integrante da banda, como músicas dos álbuns-solos de 1978. Os contatos com a MTV são finalmente fechados e a banda iria se apresentar em 09/08/95 na emissora. O último show das convenções é tocado em 01/08/95 em Pittsburgh e a banda segue diretamente para Nova York para cinco dias de ensaios e tendo finalmente Ace Frehley e Peter Criss confirmados para participar do MTV Unplugged.
Bruce Kulick recorda-se que o evento deveria ser exclusivamente acústico e para tal nenhum tipo de instrumento elétrico poderia ser usado (ao contrário de outros MTV Unplugged, como o citado Page & Plant). Kulick estava acostumado com guitarras com cordas mais leves, e teve dificuldade para escolher um violão que o possibilitasse reproduzir de forma acústica os solos originalmente gravados. Testando entre diversos violões, como Martins, Takamines, Ovations e Epiphones, acabou optando pelos Ovations Elite, enquanto Gene Simmons iria usar um baixo acústico Kramer Ferrington. Algumas músicas foram postas de lado, como Shock me, sugerida por Ace Frehley, que se tornou impossível de reproduzir acusticamente, em virtude do estilo dos solos originais. Beth, originalmente gravada exclusivamente com orquestra, seria tocada, mas precisou de maiores cuidados para o ajuste no formato acústico. Os ensaios decorreram num clima de amizade entre todos os membros e ex-membros da banda e um documentário a este respeito pode ser visto no Kissology Vol 3. Disc 1. Em um determinado instante, Tommy Thayer, que já trabalhava com o Kiss desde o final dos anos 80, tendo participado de diversos projetos musicais, na checagem de som e às vezes como músico contribuinte é visto nos bastidores do evento juntamente com os outros seis membros no ensaio, caracterizando o que seria a maior momento de reunião de membros da banda (sete), já que Tommy entraria posteriormente no grupo, como veremos em posts futuros.
O MTV UNPLUGGED: KISS tornou-se o segundo mais bem sucedido da história da emissora (atrás apenas do citado UnLEDed). Os shows trazem diversas músicas menos usuais do Kiss, como Plaster Caster (do LOVE GUN), See you Tonite (do álbum solo de GENE SIMMONS), e uma bela versão da balada Everytime I Look at You (do recente REVENGE) com uma sessão de cordas regidas por Jon Grindstaff e tendo Phil Ashley (que participou do álbum CRAZY NIGHTS) no piano. Após essa musica, Eric Singer e Bruce Kulick deixam o palco e são trazidos Ace Frehley e Peter Criss para tocar em 2000 man e Beth (a única vez que os quatro integrantes originais do KISS tocaram publicamente sem máscaras). Na platéia, a filha de Ace, Monique. Ao final, todos se juntam no palco e fazem pela única vez na história da banda, uma execução de seis músicos para Nothin’ To Lose (que também traz a primeira versão oficialmente registrada da voz de Eric Singer no KISS em sua primeira estrofe) e Rock And Roll All Nite. O show foi gravado e finalmente transmitido nos Estados Unidos em 31/10/95 numa versão editada que não continha, entre outras, 2000 Man. O álbum só é lançado em 12/03/96, assim como o vídeo, em formato VHS. Em vídeo são dezesseis músicas e um making-of, com Got To Choose incluída no momento em que foi tocada, entre Domino e Sure Know Something. Em Vinil, o álbum foi lançado em tiragem limitada, com a citada Got To Choose fechando o álbum, o que não acontece em formato CD. O vídeo rapidamente atinge o primeiro lugar nas paradas, mas o álbum também não desaponta a princípio, atingindo o 15º lugar nas paradas, embora não permaneça por muito tempo por lá. Ambos atingem o status de RIAA Gold Certification (cem mil cópias para o vídeo e quinhentas mil para o cd) – o cd somente consegue tal feito em outubro de 1996, mais de seis meses depois do homevideo ter conseguido. A avaliação de Gene Simmons é bastante positiva, dando 3 numa escala de até 5. Ace avalia com um 4/5 e Peter dá nota máxima ao trabalho. Não é conhecida a avaliação de Paul Stanley. A MTV veicula a partir de março de 96 o vídeo de Rock and Roll All Nite, cujo single atinge o 31º lugar nas paradas. O outro single (Everytime I Look at you ) fracassa totalmente, sequer atingindo qualquer posição nas paradas. Na versão remixada, remasterizada e com a inclusão do áudio 5.1 do Kissology Vol 3 Disc 1 todas as músicas que foram tocadas são finalmente lançadas, o que inclui uma versão cantada por Paul Stanley de Hard Luck Woman ainda no trecho inicial do show e o que eles chamaram na ocasião de parte informal do show, quando a platéia participa mais ativamente cantando Heaven’s on Fire, Spit (versão incompleta), C’mon and Love Me e uma hilária versão country de God Of Thunder. Tais músicas foram executadas enquanto o piano e a sessão de cordas são retirados para colocação da bateria de Peter Criss.
Em novembro de 1995, o KISS retorna aos estúdios para gravação do polêmico álbum que sucederia REVENGE após quatro anos sem um álbum de músicas inéditas. Mas o ano havia deixado um grande ponto de interrogação em Gene Simmons e Paul Stanley, pela reação dos fãs às músicas mais antigas durante as convenções nos Estados Unidos, e principalmente pela histeria causada quando da reunião da formação original no acústico da MTV. As conseqüências deste ponto de interrogação começarão a ser tratadas no próximo post na semana que vem.

Na foto do encarte os 4 membros originais juntos, enquanto os recentes membros da banda ficam nos extremos…
NR: A primeira vez que vimos este unplugged foi através da MTV brasileira. A nossa reação foi de quase incredulidade, contudo muito mais pela escolha do repertório e qualidade dos arranjos e do que propriamente pela participação dos dois ex-membros da banda, já que não tivemos exata dimensão naquele momento do que poderia acontecer. Na época, foi exibida a edição editada que passou na MTV americana já descrita acima. Posteriormente, com os lançamentos do homevideo e do cd, pudemos conhecer as demais músicas que não passaram naquele dia, como Rock Bottom ou 2000 man. O show em verdade foi gravado durante 3 horas, onde diversas das músicas foram tocadas várias vezes, como as seis tentativas de Rock and Roll all Nite.
A versão completa (contendo todas as músicas em suas melhores versões) só foi oficialmente conhecida quando do lançamento do Kissology vol 3, e é por nós a mais recomendada. Em verdade, a escolha de um repertório menos usual foi uma realização de sonhos para os fãs mais assíduos da banda, inclusive estes que aqui escrevem. É de ficar de queixo caído, por exemplo, ouvir Comin’ Home (música que Paul Stanley definiu como o warm-up ideal para um show acústico) como abertura do show, algo que nunca havia sido tocado antes. Reação talvez maior tivemos com uma execução de See you tonite, música claramente influenciada pelos Beatles que tem sua versão original do álbum-solo de Gene Simmons. Ter pela primeira vez Sure Know Something ao vivo é de arrepiar – a banda estava realmente afiada e nota-se que as harmonias vocais foram cuidadas ao extremo para esta apresentação acústica (Paul Stanley também considerou esta versão acústica a melhor já gravada para Sure Know Something). É interessante ver a versatilidade da banda nesta formação – com Eric Singer e Bruce Kulick, músicos extremamente competentes, que parecem poder tocar qualquer música em qualquer tipo de formato – a brincadeira em Spit é um exemplo da qualidade deste Kiss.
A participação de Ace e Peter nos passou algo emocional, em virtude da alegria e entrosamento demonstrados por todos durante o show. O que poucas pessoas sabem é que a reação da platéia, que beirou a histeria durante a execução das músicas 2000 man e Beth, foi muito pouco elegante quando da volta ao palco de Eric Singer e Bruce Kulick. Nunca isso oficialmente foi exibido, mas ambos foram recebidos por parte da platéia com vaias, o que levou Ace Frehley a interpelar, defendendo-os e pedindo respeito. Tal fato provavelmente dirimiu qualquer dúvida sobre a viabilidade de uma turnê com todos os integrantes: Imaginem a repercussão desses poucos fãs multiplicada várias vezes em uma arena de maiores dimensões. Após a citada reação destes sortudos fãs que estiveram presentes a este momento histórico, Paul Stanley e Gene Simmons se viram numa encruzilhada para decidir qual rumo tomar, mas já no mês seguinte à execução televisiva deste MTV UNPLUGGED: KISS se viram novamente em estúdio para a gravação de um novo álbum de inéditas, enquanto Peter Criss e Ace Frehley retomavam suas atividades na Bad Boys Of KISS Tour ’95 que duraria até o final do ano. Semana que vem, polêmicos detalhes deste novo álbum e inesperado álbum, até lá!
Alexandre B-Side e Flávio Remote.
*Agradecimentos especiais ao colaborador Bill Malfa pelas fotos da sua edição preciosa do vinil de MTV Unplugged: Kiss.
** Revisão do post com inclusão do nosso vinil de MTV Unplugged: Kiss
Categorias:Backstage, Curiosidades, Discografias, Entrevistas, Kiss, Resenhas
Alexandre/Flávio, quando li que este era o segundo mais bem sucedido Unplugged me bateu uma dúvida, até pq achei estranho o UnLEDed ser o primeiro e fui pesquisar. Peguei a seguinte lista no site da própria MTV (http://www.mtv.com/news/articles/1451618/20011227/nas.jhtml)
For those keeping score (and, believe me, we certainly are), the biggest-selling “Unplugged” album belongs to Clapton, whose 1992 disc has sold an electrifying 7.26 million copies. The album was the second full-length release to be produced from the TV series, following the limited-edition version of Paul McCartney’s MTV Unplugged issued in May 1991 and Mariah Carey’s seven-song Unplugged EP from March 1992…
According to SoundScan, the next five biggest-sellers in the “Unplugged” series are: Nirvana’s MTV Unplugged in New York at 4.12 million, Rod Stewart’s Unplugged and Seated at 3.33 million, Carey’s Unplugged EP at 2.70 million, the 10,000 Maniacs’ MTV Unplugged at 2.18 million and Alice in Chains’ MTV Unplugged at 1.23 million.
Other notable “Unplugged” albums include Tony Bennett’s LP (764,000), Neil Young’s LP (717,000), Maxwell’s EP (659,000), Alanis Morissette’s LP (494,000), Mana’s LP (437,000), Bob Dylan’s LP (395,000), Bryan Adams’ LP (391,000), Babyface’s LP (302,000), Kiss’ LP (292,000), The Unplugged Collection, Volume One (258,000), Shakira’s LP (253,000), and Arrested Development’s LP (235,000).
Não sei até que ponto da Soundscan tá atualizada (este artigo é de 2001), gostaria de pesquisar dados da RIAA mas estou sem tempo agora..
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bom falar que eu gosto muito deste album do kiss não é novidade, mas neste album tem duas musicas que eu achei que ficaram maravilhosas, goin’ blind , nossa achei o arranjo dessa musica maraviloso, som altamente viajante do baixo. nota 10 e, Everytime I Look at You, tbm muito legal, fora as particpações de ace e peter, realmente demais.
sobre a coloção de segundo mais vendido, eu tbm tenho essa informação. mas vou pesquisar. para ter certeza
parabens pela matéria, show de bola.
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Gostei pra caramba do texto, tá bem legal! Só que, infelizmente, aconteceu algo nele: pessoal, como é que vocês não destacaram o fato de eles terem tocado A World Without Heroes?! Eles nunca tocam músicas do The Elder e vocês deixaram isso passar?! Façam isso não!
“Esporros” a parte, parabéns pelo blog!
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Cristiano, bem-vindo ao blog do Minuto HM.
Estamos começando, devagar, via Twitter também, caso tenha interesse é o @minutohm.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Ficamos devendo falar the A world without heroes – do The Elder – é interessante ver como temos fãs que realmente apreciam o álbum. Cristiano, legal seu comentário. Sobre a música, destacamos que ela foi tocada no programa Fridays, la nos idos de 81 – talvez a única versão ao vivo, crua e plugada da música. Sobre a versão acústica, complemento que ela vinha sendo tocada durante os preparativos do unplugged nas convenções na Australia e EUA e teve, como já é da versão original, o solo de Paul Stanley. Se colocarmos nossas predileções (normalmente colocada apenas no NR), prefiro (com sobras) a versão original (com teclados e arranjos orquestrados). Se eu fosse incluir a opinião de alguns amigos, como o Rolf, certamente decepcionaria a você, Cristiano. Ele (Rolf – que o Eduardo tb conhece) detesta a musica acho que em todas as versões. O espaço ta aberto para réplica, Rolf. Eduardo, dá uma sacudida no Personagem, ai em Sampa.
Bem vido ao MHM Cristiano, não deixe de fazer seus comentários.
Abraços
Flávio R.
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Vou dar uma sacudida mesmo no cara… tá difícil, né? Mais sumido que falar que está de preto em um show de metal…
BTW, eu gosto da música, mas não posso dizer que é uma que eu viveria sem. Mas de maneira alguma acho uma música ruim. Na versão desplugada, para ouvir, tem que estar no espírito.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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15/dez/2009 – 15h40 – após um certo tempo sem vê-lo pessoalmente, acabei de dar a devida “sacudida” no Rolfístico. Como ele tem medo de mim, falou que vai tirar o atraso por aqui um pouco. 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo,
Ou sua sacudida foi fraquinha, aliás pelo que vi nas fotos, você vai ter que dar uma malhada para sacudir bem o Personagem, ou o medo que ele não dá nem para a saída, cadê os comments, Rolf – O Monsters de 94, P….!
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Eu sacudi o Personagem, e ele prometeu que ia ver… falei pra ele que ele é o cara mais aclamado do blog, o mais falado e comentadi…
Sobre o físico, pergunte a ele se meu cotovelo não me garante… eu sou humilde, disfarço minha força física.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Cristiano, Luiz Gustavo e Leandro :
Antes de tudo, obrigado pelas participações, todas muito bem-vindas e enriquecedoras ao assunto. Em relação ao formato acústico, certamente a qualidade demonstrada em todo o trabalho é algo a se ressaltar, todas as músicas estão muito bem executadas e arranjadas, assim, citar uma e esquecer de outra ia acabar acontecendo, na verdade deveríamos ter citado todo o álbum e desta forma não teríamos feito qualquer injustiça… Mas em relação às músicas que vocês trouxeram em seus respectivos comentários , Everytime I look at you era o último single do REVENGE, recente álbum de estúdio da ocasião, porém nunca havia sido tocada ao vivo, até por que eles costumavam tocar outra balada, Forever, que era bastante conhecida e tinha feito bastante sucesso no álbum anterior HOT IN THE SHADE. A versão do acústico repara esta ” falha” , pois a música é ótima, e ainda ficou melhor na versão acústica e orquestrada. Em relação a Goin’ Blind, posso aproveitar este espaço e trazer novos dois fatos: Citar que esta música só em 1994 foi tocada ao vivo pela primeira vez, apesar de ser do segundo álbum da banda, o HOTTER THAN HELL e mencionar que a letra que está neste acústico é a originalmente escrita por Gene e Stephen Coronel ,na então embrionária banda Wicked Lester, quando o nome da música ainda era Little Lady. Em relação a A world without heroes, realmente aqui ela aparece pela primeira vez oficialmente em algum registro ao vivo, mas pode ser ouvida e vista de forma ” alive” no programa de TV Fridays , da época do lançamento do excelente The Elder, juntamente com I e The Oath, no dvd Kissology Vol 2 disc 2. E é uma pena que não tenhamos outras músicas deste THE ELDER ao vivo, mas para isso era preciso que os próprios integrantes do KISS gostassem um pouco mais dele…. Em referência aos números, na verdade há uma pequena confusão : O teor que trouxemos no post de ser este MTV UNPLUGGED o segundo mais bem sucedido da historia da MTV refere-se a audiência televisiva e não vendagem do álbum. Outra controvérsia refere-se a divergência entre os números da RIAA e da Soundscan : Os últimos dados desta Soundscan trazem algo em torno de 303.375 unidades ( Núemros de Fevereiro de 2007), enquanto o RIAA GOLD Certification foi atribuido ao cd em 18/10/96 ( o que significaria 500 mil cds/álbuns vendidos ).
Quem puder ajudar nesta questão , eu agradeço
Saudações à todos
Alexandre BSide
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Sobre as diferenças do RIAA e SoundScan:
1) RIAA – contabiliza o envio de albums às lojas, menos o retorno X SoundScan – contabiliza as vendas
2) RIAA – Existe desde a decada de 50 X SoundScan desde março de 1991.
Detalhes das certificações do RIAA
Prata – Vendas superiores a 100 mil cópias
Ouro – Vendas superiores a 500 mil cópias
Platina – vendas superiores a 1 milhão de cópias
2x Platina – vendas superiores a 2 milhões de cópias
Diamante – vendas superiores a 10 milhões de cópias
Esses numeros são de 1989 (qdo houve uma redução dos parametros devido a queda das vendagens como um todo – Gold correspondia a 1 milhão anteriormente)
Talvez a melhor medição (desde 1991) seja a do soundscan
mas como o Kiss vende desde 1974, utilizamos o RIAA como parametro para a nossa discografia
Abraços a todos
Flavio
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Boa, Remote… pelo menos para mim, ficou claro…
[ ] ´ s,
Eduardo.
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Este é, sem dúvida, um excelente álbum. Acho que, pelo altura que foi lançado, os que não acompanhavam as incursões acústicas da banda nas “Kiss Konventions”, não poderia nunca sonhar com este álbum, não tendo sindo lançado após o excelente Revenge.
Creio que este álbum é a prova que faltava, se é que faltava, para mostrar que o Kiss é capaz de fazer bem feito tudo o que se propõe e que sua carreira tem muitas mais músicas boas do que somente aqueles que foram os hits de cada CD.
O regresso de Peter e Ace são apenas um bônus a um CD que já seria, mesmo sem eles, uma grata surpresa e uma fantástica experiência.
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CRCC concordo com tudo que você disse. Além das Rock and Roll All Nites, Love Guns, Forevers, Lick it ups, o Kiss é realmente mais do que os hits dos albuns, e um repertório tão diferente se transformar no excelente Unplugged atesta isso.
Concordo também quando menciona que as participações de Peter e Ace foram um grande complemento, mas que o álbum seria um sucesso de qualquer jeito.
Bem Vindo ao MHM, agradecemos seus comentários, aproveite sempre o espaço que o Eduardo disponibiliza.
Abraços
Flavio Remote.
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CRCC (qual seria seu nome?), seja bem-vindo ao blog do Minuto HM!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Agradeço as boas-vindas.
Me chamo Carlos mas assino quase em todo lado pela internet como CRCC faz tempo por isso mantenho o nick.
Encontrei o site meio sem querer quando procurava informações sobre a discografia do Kiss. Já li todas as excelentes resenhas até o Unplugged e aguardo as próximas.
Aproveito para fazer uma pergunta: vocês planejam avaliar os albúns solo dos membros do Kiss (ao menos os 4 originais) fora da banda, ou seja, sem ser do projeto que foi lançado em 78?
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CRCC,
Sobre os albuns solo fora da banda, o Eduardo também já solicitou, estamos avaliando e se pudermos estaremos postando também. Mas isso somente depois da finalização da série do Kiss, que deve terminar na ultima semana de janeiro/2010.
Abraços
Flavio
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Parem as máquinas!! Primeiro de tudo: P A R A B É N S !!!!
Que site Fantástico! Há tempos procuro um portal assim, onde os amantes do rock possam trocar experiências, discutir assuntos, falar de suas bandas preferidas, etc… de forma saudável, amigável, respeitosa e, acima de tudo, demonstrando um conhecimento incrível!
A partir de hoje, serei mais um a entrar aqui constantemente!
E falar o que dessa série sobre a discografia do KISS?? Simplesmente Maravilhosa!! Parabéns e estas pessoas que estão nos presenteando com tal material (Flávio e Alexandre). Quanta riqueza de detalhes… sem falar nos encartes, histórias e propriedade com que falam.
Moro no Paraná e não tenho nem perto do conhecimento de vocês. Curto Led, Iron (fui no show do Pacaembu da turnê do Dance Of Death), AC/DC, Aerosmith e KISS, entre outros…
Mas confesso que KISS tem algo de especial, sei lá, algo que só um fã do Kiss sabe o que é. As músicas dos caras são contagiantes…
Enfim, mal posso esperar pelos próximos reviews dos 4 que restam: Carnival, Psycho, Alive 4 e Sonic Boom!! (se não esqueci de nenhum).
Farei alguns comentários também em alguns outros álbuns anteriores…
Espero aprender muito com vocês aqui!
Abraços!
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Olá Marco, muito obrigado pelas suas palavras sobre o Minuto HM e seja muito bem-vindo ao blog. Você conseguiu captar a essência do blog mesmo: a união de todos, saludando o rock e metal, discutindo, sempre de forma respeitosa, nossas opiniões.
BSide e Remote (Alexandre e Flávio) são grandes mestres cariocas no qual temos a honra de ter por aqui.
Grande abraço e novamente, bem-vindo.
Eduardo.
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Opsss… já vi que esqueci do: The Best (2002) e Alive III, né??
É que o Kiss tem muito discos… rsrs…
Abraços.
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Caro Marco,
Agradeço as palavras elogiosas e o mais importante é que estamos abertamente podendo discutir sobre nossa paixão que é o velho e bom rock and roll, hard rock , heavy metal e suas vertentes…, onde o Kiss se posiciona – O espaço está realmente disponível.
Sobre os posts, semanalmente estamos disponibilizando um novo (toda 2a feira)- iremos abordar o Carnival nesta proxima 2a(provavelmente já estará disponivel amanhã a noite), neste momento estava finalizando o post – falta apenas um aspecto a ser colocado.
Já falamos sobre os Alives I, II e III (dê uma conferida). Ainda escreveremos sobre Psycho, Alive IV , Box Set, Sonic Boom e sobre as coletaneas deste periodo e também um pouco sobre a filmo/videografia. Ainda teremos mais 6 posts pela nossa estimativa atual.
Apareça sempre aqui e continue contribuindo, já li e apreciei seus comentários no THE ELDER e HOT IN THE SHADE.
Se precisar de algo a mais – contate nosso mestre Eduardo .
Flavio
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Muito legal como sempre, só pra lembrar, quando saiu o Unplugged , eu como sempre fui fã do bom e velho vinil , comprei a edição em vinil duplo que tem como bonus a “Got to Choose” e ainda um lindo poster , mas infelizmente as copias estavam com defeito de prensagem e o disco esta todo pulando, apenas o lado 4 esta tocando normal, cheguei a trocar 2 vezes na loja, mas todos estavam com defeito 😦 , uma pena.
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Bill,
Mais uma vez obrigado por sua contribuição. Imagino que seu vinil deve ter sido o último de sua coleção em vinil. Se puder inserir alguma foto dele nos comentários seria legal, deve ser muito bonito. Uma pergunta: Se os vinis estavam com defeito, você comprou o cd ou dvd? Como dissemos acima, o dvd do Kissology tem a Got to choose e outras que não estão no cd.
Abraços
Flávio
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Bill, se precisar, me avise que eu ajudo com a foto por aqui no blog.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Bill,
Agradecimentos as suas fotos, o post esta atualizado com suas excelentes contribuições.
Flavio Remote
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Um dos melhores acústicos que já ouvi. Comprei 2 edições do cd e do VHS, para dar de presente de aniversário para o meu irmão do meio, Sérgio, o Gim (Cold Gin?), que é mais fã da banda do que eu. Existe um dvd oficial ou só no Kissology mesmo? Parabéns e até!!!
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Olá Ney, existe sim um DVD do MTV Unplugged. Dê uma procurada no Google que você achará algumas referências sobre o assunto. Veja este exemplo: http://www.amazon.com/KISS-Unplugged/dp/B0009PW49G
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Remote e B-Side, que legal a nova aquisição, o vinil amarelo mármore… um espetáculo e um privilégio desta discografia (mais um)…
Parabéns!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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E lembrar que ele foi um dos alavancadores da saga vinil onde é só colocar a palavra famigerado no pesquisar que já aparece o link abaixo…
https://minutohm.com/2014/06/22/o-famigerado-post-dos-vinis/
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Parabéns pelo artigo. Como é bom tudo isso!
Rafael
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Rafael, em nome do blog e do meu irmão , co-autor desta série da discografia do KISS, só posso agradecer.
Fique à vontade para conhecer os demais capítulos e outras matérias diversas do blog, que tem verdadeiros conhecedores entre os colaboradores.
Um abraço
Alexandre
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Grande entrevista com Kulick, abordando até a questão da “saída” do Kiss: https://www.rock-n-roll-damnation.com/single-post/2017/05/10/Bruce-Kulick—The-2017-Kiss-Konvention-and-Thunder-Down-Under-Tour-Interview
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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