Cobertura Minuto HM – Kiss no Maracanã, Rio de Janeiro, 1983 – review


A grande jornada.

O ano era 1983 e pouco se ouvia falar de rock no Brasil. De repente um boato em uma revista: Kiss pode vir ao país. Até aí nada de novo. Esses boatos eram normais já que na época tínhamos poucas informações sobre qualquer coisa. Depois outra revista e até que o jornal Estado de São Paulo publicou: “confirmado Kiss no Brasil”.

Aí que começa nossa história. O 1º show seria em São Paulo. Liguei para meu amigo Nunes que morava em SP para que assim que estivessem a vendas os ingressos, que ele comprasse os nossos. Ingressos comprados. Alguns dias antes, não me lembro quantos, lá vou eu para Sampa.

Beleza, tudo preparado, desço no terminal do Tietê e, como era de se esperar, lá estava o Nunes me esperando na rodoviária. Mal cheguei, e a bomba: o show do Kiss havia sido adiado por causa das chuvas. Depois de recuperado de tal notícia, o que eu podia fazer? Chegamos na casa dele, então fazemos o quê? Naquela época não era fácil encontrar vinis de uma banda de rock, no Brasil, então, fomos comprar discos do Kiss, aproveitando que quando vinha uma banda pra cá as lojas colocavam mais títulos a venda. Foi o que fizemos. Gastei meu dinheiro em discos do Kiss.

Ha ha ha… resumindo, fiquei duro, depois voltei pra casa, e pensei “pôxa, isso não vai ficar assim”. Sabia que havia uma excursão para o show do Kiss numa cidade vizinha a minha, então usei as palavras mágicas: “mãe me arruma um dinheiro pra ir no show do Kiss no Rio de Janeiro”, minha mãe muito p* da vida falou, “eu não já te dei o dinheiro pra ir nesse show?”, eu disse “mãe, paguei o ingresso mas o show foi adiado. O Nunes vai vender o ingresso e me mandar o dinheiro”. Tudo papo furado pois ainda tinha planos de ir no Kiss em São Paulo também, rsrsrsrs. Depois de muito choro e fazer aquela cara de cachorro em frente de uma máquina de frango assado, consegui a grana.


Chamei uns amigos que estavam a fim de ir e os convenci a irem comigo no show. Dentro do ônibus, maior zorra, festa pra todo lado. O ônibus foi parando de cidade em cidade, a turma só se abastecendo e eu duro mas estava lá. Chegamos ao Maracanã umas oito horas da noite, uma multidão aglomerada na frente do estádio já lotado. Descemos do ônibus e lá estavam os fanáticos religiosos distribuindo seus panfletos. Passamos longe deles.

Aí que me dei conta! No meio daquela multidão, olhei para o estádio e falei “pôxa meu sonho estava sendo realizado”. Lágrimas desciam dos meus olhos, uma emoção que eu não conseguia descrever, só pensava “cara, vc vai ver o Kiss!”. Algo quase impossível para época.

Ingresso na mão, nos dirigimos para o portão dezesseis. Esse era local que iríamos entrar. Para nossa surpresa, o portão estava arrebentado. Entramos sem entregar os ingressos! Detalhe: estávamos de arquibancada. Subimos a rampa de acesso, achamos um lugar maneiro de frente ao palco e alí ficamos.

Vocês não podem imaginar a emoção que senti ao ver o estádio repleto! Muita gente, tanto no campo com nas arquibancadas. Novamente lágrimas no rosto, parei, respirei fundo e pensei “Gustavo, vc vai ver o Kiss”.

A banda de abertura foi o Herva Doce. Acho que foi até legal. Também, meu amigo, se colocassem o Bozo pra abrir o show eu ia achar ótimo. Estava em êxtase! Mas as duas que mais empolgaram a galera foram Erva Venenosa e uma que eu não sei o nome mas que a galera cantou um refrão que eu não posso aqui citar.

Enfim, chegou a hora do Kiss se apresentar e entra o Castrinho (ele mesmo) para apresentar o Kiss. Luzes apagadas, aquele show tradicional dos isqueiros (naquela época era isqueiro mesmo, nada de celular).

O Kiss entra no palco, meu sonho realizado ao som de Creatures Of The Night, meu coração a mil. Claro que som não estava assim tão legal mas era a minha banda do coração que estava alí na minha frente, a multidão enlouquecida! Divino! Quase me acabo na primeira música. Logo em seguida, Detroit Rock City, se não me falha a memória. Meu Deus, nunca tinha visto tanta gente assim num show de rock! Música após música, cada vez mais eu estava entregue à banda. Cara, aquela bateria era coisa de louco até hoje nunca vi nada igual, ainda mais com Eric Carr tocando.

No seu solo, a bateria ia girando e disparando contra as caixas de som (falsas) no alto do palco. Imaginem isso no início da década de oitenta, ainda mais aqui, onde não tínhamos tantos shows de rock nesse nível.

Outro ponto que marcou aquele show: galera, não me levem a mal, mas quando Gene gritou “Mengo”, o Maracanã veio abaixo, rsrsrsrs. Música após música cada vez mais eu me emocionava. Na quarta ou quinta eu já não tinha mais voz!. Quando Kiss tocou I Love It Loud, aí sim o Maracanã explodiu o maior coro que eu jamais vi. Parecia um exército de loucos cantando (música que aliás foi repetida).

Não só os fãs estavam emocionados mas dava pra notar que a banda toda estava, pois aquela apresentação era também um desafio para o Kiss: nunca tinham tocado para tantas pessoas num só evento.

Pela longa data não me lembro de muitos detalhes mas tinha uma área que estava reservada para os fogos atrás do palco. Tinha tanta gente, até mesmo naquela área. Não é preciso nem dizer que na hora dos fogos aquela cascata assustou a todos.

Música após música, o Kiss ia conquistando o Maracanã. Quando a banda tocou sua ultima música não sabíamos se íamos embora ou se ficávamos ali paralisados. Enfim, sonho realizado, voz destruída, começamos a descer a rampa do estádio, com toda a galera cantando junto I Love It Loud. Show do Kiss lá dentro, e show dos fãs fora . Algo indescritível.

Nossas vidas são marcadas por diversos acontecimentos ao longo dela. Este talvez tenha sido um dos mais marcante e emocionantes da minha. Tudo contribuiu para isso. A época, as dificuldades para ser fã naquele tempo… tudo era mais difícil! Talvez por isso tenha sido tão especial.

Ah, eu fui no show em São Paulo também, rsrsrsrs.

KISS Setlist Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, Brazil 1983, Creatures of the Night Tour

___________________

Atualização em 27/abril/2012: nosso leitor Marcelo Carvalho gentilemente enviou o ingresso dele também (frente):

___________________

Atualização em 08/março/2013: o show, inclusive com o anúncio da tour:

Colaborou: Eduardo.



Categorias:Cada show é um show..., Curiosidades, Entrevistas, Kiss, Resenhas, Setlists

57 respostas

  1. Caro Luiz, demorou, dei uma editada/revisada final, mas saiu sua história muito legal do show do Kiss em 1983 …

    Muito legal vermos algo assim, sempre muito especial mesmo! A emoção é única, meu amigo, e só quem estava lá, no apagar das luzes, realmente sabe o que se sacrificar tanto para ver os caras, ainda mais na época, como você mesmo disse.

    Infelizmente, na época, eu tinha apenas 1 ano de idade. Apenas com 4 que comecei a me entender e tenho meus primeiros registros cantando Beatles… hehehehehe.

    E o show de São Paulo? Que tal escrever um pouco por aqui também?

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. O que eu dava pra ter ido a este show, é minha formação preferida do kiss, na minha cidade natal e no maior do mundo.

    Deve ter sido inesquecível mesmo.

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  3. valeu obrigado pelos comentários, realmente foi um dos momentos mais marcantes da minha vida.ah ainda tem o de são paulo.
    abraços

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  4. Sensacional o post, aliás o maior/melhor show da banda por estas bandas, com certeza. Não ter visto o Eric Carr ao vivo é lamentável, e este solo virou lenda no Brasil (Rio de Janeiro) por muito tempo. Tenho perguntas:
    No show do RJ muito foi dito sobre o som, li que você diz que o som não estava bom, tava baixo ou cheio de ecos? E Em SP? o som foi melhor? Você usou o mesmo ingresso?
    O ingresso para a Geral é seu? Onde mora(va) – vi que é perto do RJ, provavelmente no interior – sei que no show do RJ veio gente de todos os lugares.
    Abraços e Parabens pelo post
    Flavio Remote.

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  5. O que eu posso dizer ? Sensacional,excelente mesmo….E eu não vi o Eric Carr……Nem o Vinnie Vincent.. Talvez este seja o show que eu mais me arrependi de não ter ido….
    Parabéns por resgatar este momento único e histórico para o Rock and Roll em nossas terras

    Alexandre Bside

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  6. valeu galera pelos comentários.
    vamos as respostas, realmente o som não estava legal, meio baixo e sem qualidade, não sei se é verdade mas disseram na época que a banda teve que usar a aparalhegem da som livre, se é verdade ou lenda não sei, mas disseram que a aparelhagem do kiss tinha sido retida,(que só os instrumentos tinham sido liberados),houve algumas falhas no som das guitarras, realmente o som de são paulo foi melhor.
    quanto aos ingressos não usei o mesmo ingresso, no rio eu fui de arquibancada, este ingresso da foto não é o meu.usei uma foto que estava no pc.
    eu nasci no interior de são paulo,próximo ao rio de janeiro, cidade chamada de bananal(perto de barra mansa).
    a quanto ao vinnie alexandre o cara era uma figurassa.tocou muito

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  7. Parabéns pelo post! Eu fiquei emocionado só de ler, imagina ver tudo isso ao vivo? Sensacional… conseguiu passar toda a magia que é assistir um show desses. Parecido com o que senti no show do Iron que eu fui.
    Pena que depois casei, dei uma “parada” no som e agora estou voltando aos poucos.
    Me falta ir a um show do Kiss ainda…

    Abraços.

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    • Marco, este show do Maiden de 2004 foi emocionante para mim também (como todos os outros que pude ir) … podemos depois facilmente falarmos deste show e fazermos um review. Aliás, vou ouvir Paschendale agora só para lembrar ainda mais. 🙂

      Já temos um material legal do Maiden no blog, veja por aqui se ainda não teve a chance: https://minutohm.wordpress.com/category/iron-maiden

      Também me casei este ano, estou tentando manter o ritmo do “chamado”, como consideramos por aqui quando um show é anunciado … é uma convocação … é algo mais forte do que tudo … infelizmente, os preços praticados aqui no Brasil estão espantando muita gente boa dos shows e trazendo um ar de “moda” para outros, até mesmo nos shows de bandas mais “específicas” …

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.
      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  8. valeu marcos, em 2010 quem sabe na sonic boon tour você vá, com certeza você não vai se arrepender.

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  9. Eduardo,
    Seria legal mesmo um review sobre este show do Iron do Pacaembu. Só pra vocês terem uma idéia o ônibus da minha excursão quebrou na Rodovia Castelo Branco e ficamos umas 10 horas esperando um outro no Posto Rodoserv. Sorte que saímos bem antes senão pobre do motorista. Já pensou se a gente não chega a tempo de assistir ao show… kkkk… Imagina um ônibus lotado de “metaleiros”, alguns são “meio revoltados”, sabem né?
    Postei um comentário na matéria sobre o “futuro 15º album do Maiden”…

    Voltando ao Kiss, dependendo como for vou ver se “arrasto” a minha esposa pro show se a Sonic Boom Tour passar por aqui!

    Abraços.

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    • Que história, hein? Precisamos mesmo fazer para compartilhar as histórias daquele CALORENTO dia em São Paulo.

      Sobre arrastar a esposa, de tudo que a minha já ouviu do rock e metal, Kiss é a única que ela aprendeu a gostar e ouve frequentemente…. e fomos ao show de 07/abril/2009 em SP juntos…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  10. Que legal, Eduardo.
    Pra variar, minha esposa só gosta de Forever (toda mulher gosta!!) e um pouco de We Are One, pq será?
    Estou de férias e aproveitando pra navegar mais pelo blog, conhecendo e tal… tem muita coisa legal, parabéns!
    Mas, pesquisei por “Aerosmith” e só apareceu uma matéria relacionada a banda (e bem “genérica”, na verdade).
    Não tenho o conhecimento técnico de vocês mas tenho toda a discografia deles e acho muito bom. Tudo bem que a fama dos caras se deu pelas “baladas de rádio”, mas, principalmente dos anos 70, tem muito coisa rock and roll.
    O pessoal daqui pelo jeito não curte muito, né?

    Abraços.

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    • Minha esposa já abriu o leque dela para a banda… hehehe…

      Marco, novamente obrigado pelas palavras sobre o blog. Quando criei este espaço, o principal objetivo era organizar minimamente os excelentes e-mails que trocávamos na época. Conseguimos isso: hoje temos tudo aqui, organizado, classificado e comentado…

      Há várias bandas que ainda não receberam a atenção devida. Você citou “Aerosmith” (não sou fã, nem acho que a galera por aqui é, mas tenho certeza que todos respeitam demais o trabalho deles, eu posso dizer que respeito bastante). Inclusive, fui ao último show deles no Morumbi (abertura do Velvet Revolver) e me surpreendi bastante (positivamente) com o desempenho geral da banda. Adorei o show.

      Há outras bandas que ainda precisam receber mais “atenção” por aqui, mas o tempo é uma variável cruel, nem sempre conseguimos tudo que queremos… por exemplo, Judas Priest é uma banda que merece mais destaque por aqui!

      Por isso que é importante termos amigos (velhos ou novos, como você) para nos ajudar com posts, comentários e afins e enriquecer ainda mais o blog.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • Marco,
      Conheço pouco do Aerosmith, mas respeito a banda. Como o Eduardo falou na discografia do Kiss, caso você se encarregue de postar sobre a discografia do Aerosmith, com certeza irei acompanhar e com direito a ouvir todos os albuns, para melhor compreensão.
      Abraços
      Flavio

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      • Marco, exato… para nós, seria um prazer ajudar, acompanhar e comentar.

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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      • Flávio e Eduardo.
        Primeiramente, obrigado pela confiança em permitir que eu publique algum material sobre o Aerosmith.
        No entanto, não tenho um conhecimento minucioso tanto quanto o de vocês (ainda mais depois das aulas da discografia do Kiss) e não me vejo ainda em condições pra escrever algo muito “elaborado” sobre a banda, até pq não sou assim um fã assíduo dos caras, apenas curto alguns trabalhos deles (mas curto muito mais Kiss e Iron, por exemplo).
        Se me permitirem, talvez futuramente, eu possa trazer algumas sugestões de albuns do Aerosmith pra vcs apreciarem. Prometo me “aprofundar” no assunto, que tal?

        Abraços.

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        • Marco, fique a vontade… a ideia foi abrir o espaço para você e qualquer amigo que puder contribuir para o blog. Concordo com você em uma coisa: realmente, o trabalho minucioso do BSide e Remote com a discografia Kiss as vezes pode até intimidar (no bom sentido, claro), mas não necessariamente suas contribuições precisam ser de estudos aprofundados.

          Meu objetivo aqui é deixá-lo tranquilo caso queira contribuir com materiais. Tenho certeza que posso falar isso com o apoio de todos irmãos de metal no pedaço.

          Aliás, me avise caso queira um convite para ser autor de posts por aqui, que eu lhe envio.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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          • Eduardo e BSide,
            Diante de tamanho incentivo trarei, futuramente, algo sobre o Aerosmith para o blog. Seguirei as dicas de vcs…
            Mas antes terei que ouvir alguns álbuns novamente pra relembrar e não cometer nenhuma injustiça!

            Obrigado!

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            • Marco, excelente! Take your time! E acho bacana, desde já, sua preocupação em ouvir o material… já mostra que você tem tudo para trazer coisas interessantes por aqui.

              Em paralelo, vou fazer duas coisas:

              – te enviar o convite para ser autor do Minuto HM. Você vai receber um e-mail da WordPress, aí basta fazer seu cadastro;
              – criar uma categoria de posts para o Aerosmith.

              Qualquer dúvida, me avise.

              [ ] ‘ s,

              Eduardo.

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            • Marco,
              Endosso meu incentivo ao seus posts. Como disse não sou conhecedor da banda e ter um fã que conhece o trabalho da banda escrevendo no MHM será excelente e também nos incentiva a apreciar o trabalho do Aerosmith. Sobre nosso trabalho minuncioso, novamente agradecemos os elogios, mas o importante é que você faça o trabalho com a sua cara, seu ritmo e com certeza ficará melhor, até porque será espontâneo.
              Aguardamos seus posts e conte com o que for preciso por nós tb.
              Abraços
              Flavio

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  11. foi pho$# mesmo ,tava la ´e garanto foi bom p/ cara$#$#$#$

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  12. Marcos Mustaine, se esqueceu de dizer que voce jogou a camisa e o Paul Stanley a pendurou no microfone, fato confirmado no video do Show.

    Abraços

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  13. Ainda em relação ao Aerosmith, realmente gostaria de ler algo mais aprofundado sobre a banda, e Marco, como você é um grande apreciador, quem mais para nos trazer tais informações ? Posso até dar uma sugestão : Se você não se sente à vontade para trazer-nos toda a discografia da banda, que tal escolher um que você realmente goste e tenha conhecimento e começar por este?
    Estou aguardando….

    Alexandre Bside

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  14. É, não irei me apressar, vou com calma!
    Antes, tenho que terminar a audição do “The Elder”…

    Eu tenho algumas idéias meio malucas de post. Não sei se prefere que eu diga aqui ou lhe escreva por e-mail, Eduardo? (pra não ficar enchendo aqui de mensagens que nada tem a ver com o post).

    Abraços.

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  15. Eduardo,
    Recebi o convite pra ser autor do blog… preciso me cadastrar agora ou pode ser depois? (tem validade o convite?)
    Por favor, me mande um e-mail para que eu possa lhe explicar melhor a minha idéia de post…

    Abraços.

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  16. Fotos do Kiss nesta passagem pelo Brasil em 1983 – com eles ainda escondendo o rosto no esforço de preservarem a identidade… 🙂

    http://lokaos.net/kiss-fotos-ineditas-da-banda-no-brasil-em-1983/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  17. Quando lí a narrativa fiquei muito emocionado.
    Voltei como se tivesse entrado na Maquina do tempo e me levado para o Maracanã, no show inesquecível do Kiss. Quando começou a banda tocar fiquei anestesiado.

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  18. Eu estava neste show também, e digo: foi uma coisa mágica, sensacional, divina, rs, e tenho o ingresso do show guardado a sete chaves como uma lembrança, pena que nem tinha ideia de registrar em fotos, coisas da época, hoje é impossível não registrarmos um evento seja em fotos ou vídeos.

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    • Olá Marcelo, primeiramente, seja bem-vindo ao Minuto HM. Obrigado pelo comentário.

      Muito legal sua história. Se achar legal, eu teria o maior prazer em publicar o scan do seu raro ingresso por aqui, no blog. Caso tenha interesse em tê-lo publicado neste espaço, entre por favor em contato conosco – seria realmente muito legal.

      Muito obrigado novamente e continue conosco.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  19. Pode usar o scan do ingresso.
    Abraços.
    O seu blog já está em meus favoritos.

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  20. Podem não acreditar, mas fiz a segurança deste show, eu tinha apenas 17 anos, o Erva doce abriu o espetáculo com a famosa música “erva venenosa”, o público levantou-se do gramado e obrigou a todos da segurança a ficar depois do tapume armado para conter quem lá estava para testemunhar o evento. O espectador nas arquibancadas proporcionou um belo efeito com isqueiros que acendiam e apagavam, foi simplesmente pirotécnico uma imagem que nunca mais saiu do meu pensamento, ao final do evento, subimos ao palco e recolhemos várias baquetas e palhetas de guitarra e baixo, infelizmente não as possuo mais, não imaginava como seria importante participar daquele momento histórico para o rock mundial,procuro imagens na internet que possa, com clareza mostrar que estive lá, um dia conseguirei, tenho certeza

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    • Olá, Marcelo. Primeiramente, seja bem-vindo ao Minuto HM. Muito legal você ter comentado sua história por aqui, desse que virou sim um show histórico e de suma importância para o país, que estava começando a receber grandes nomes para uma enorme quantidade de gente (como o Queen, um pouco antes).

      Uma pena você não ter nenhum item ainda e torço para que você consiga sim se achar em fotos da época. Caso consiga, fique a vontade para comentar / compartilhar por aqui, caso deseje.

      Obrigado novamente pelo comentário e parabéns por ter feito parte deste grande dia! Continue conosco.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  21. Sensacional, Marcelo., um comentário histórico, sem sombra de dúvidas

    Alexandre

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  22. Pessoal, olhem a raridade – show do Kiss em São Paulo, neste mesmo ano de 1983! Bom show:

    KISS Setlist Estádio do Morumbi, São Paulo, Brazil 1983, Creatures of the Night Tour

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  23. a outra musica do Erva Doce deve ter sido amante profissional

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  24. Comentário do irmão do Rolf, o Rino, recebido via e-mail:

    “Muito bom. A parte que o maluco fala que podia subir até o Bozo é muito boa.

    Tenho uma lembrança vaga daquele dia, lembro de algumas imagens e muito das pessoas a minha volta cantando e até dançando.
    Ficou um sentimento bom daquele momento. Foi tudo muito calmo.”.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  25. Entrevista da Globo em 18/junho/1983, nos bastidores do show do Maracanã:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  26. Documentário “Quem Kiss Teve” (TVDO, direção Tadeu Jungle), sobre a apresentação do KISS no Brasil, em 1983. Entrevistas com fãs, organizadores, camelôs, cambistas, policiais e o próprio grupo. Um dos focos é a dificuldade dos fãs em cantar as letras em inglês.

    Também há muitas perguntas repetidas sobre punk, dada a força do movimento à época.

    Um comentário apenas: tempos difíceis… TEMPOS DIFÍCEIS…

    Fonte: http://whiplash.net/materias/news_876/087480-kiss.html

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  27. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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