Repórter e fotógrafo da noite credenciado pelo Whiplash (review): Eduardo [dutecnic].
Falar que era uma noite de chuva em São Paulo (e muito trânsito) são pleonasmos viciosos. Além da contribuição de São Pedro, fazia frio na cidade. O dia da semana também não era o ideal: quinta-feira. Mas nada disso conseguiu atrapalhar a brilhante noite: 8 anos (ok, e 1 dia) se passaram do primeiro show solo do Blaze em São Paulo (realizado em 07/abril/2002), no DirectTV Music Hall. “Blaze Bayley”, que já havia voltado depois disso, mais uma vez veio a São Paulo e mostrou um heavy metal de primeira linha, cada vez mais maduro e sem qualquer dependência de “agentes externos” (leia-se selos de gravadoras e a própria “cicatriz” que o Iron Maiden costuma deixar em seus membros e ex-membros).
Apesar da abertura da casa estar prevista para 21h00, apenas 1 hora após os fãs começaram a entrar no Manifesto Rock Bar. Após a entrada das pessoas que estavam na fila, a casa ainda não estava cheia. Em torno das 23h00, a casa começou a apresentar um público bem maior – não chegou a lotar o bar, mas próximo ao palco, não se via espaços.
A noite não teve bandas de abertura. Lá pelas 23h30, ouviu-se a poderosa introdução do show, para delírio da galera que estava na pista, nas mesas e no camarote. Começaria a primeira parte do show que alternaria, basicamente, músicas do novo “Promise and Terror” e do “The Man Who Would Not Die”.
Blaze, claro, foi o último a descer as escadas que davam acesso ao palco do Manifesto. Ele retocou sua tatuagem em homenagem a Debbie, sua esposa que, infelizmente, faleceu: abaixo do microfone cruzado com a tesoura agora há o intervalo “1969-2008″.
Mesmo com todos os problemas pessoais dos últimos tempos, Blaze iniciava uma noite que ficará marcada para os seus fãs. Visivelmente empolgado e satisfeito, começou a cantar o primeiro petardo da noite, do recém-lançado “Promise And Terror”: “Madness And Sorrow”. Blaze agitou demais nesta primeira música e começou a fazer um “ritual” que se seguiu por toda a noite: o de esbanjar humildade, carisma e fazer questão de cumprimentar a todos que se apertavam tentando chegar mais perto dele. Outra amostra que foi possível obter neste primeiro som e que seguiu até o último segundo do show foi a ótima performance da voz do “messiah”. Parafraseando nosso querido Zagallo, os mais céticos diriam: “aí sim, fomos surpreendidos novamente”.
O show seguiu com uma das melhores músicas da banda, a “Voices From The Past”, do álbum “The Man Who Would Not Die”. Endiabrado e quase se jogando na galera, pedia a todos para levantar, pular e agitar com ele. O solinho inicial que se mistura com a parte cavalgante do riff do dueto de guitarras incendiou o bar. As primeiras solicitações de “hey, hey, hey” foram feitas e a todos os pulmões atendidas pelo público. A bateria, com bumbo simples, ganhou poder com o uso do pedal duplo de forma insana na música. Blaze cantou uma boa parte da música de olhos fechados, sentindo mesmo. Quando os abria, o que víamos eram olhos centrados, “esbugalhados” para a galera, enquanto agitava o lado esquerdo e direito do público para o “olê, olê” no refrão final da música.
“É uma honra estar aqui. Obrigado por comprar os ingressos. Vocês são a razão de estarmos de volta”, gritou Blaze na introdução de mais um torpedo do Promise And Terror: “City Of Bones” chegou cheia de “mais alto, mais alto” sendo pedido por Blaze (em Português mesmo). Blaze se concentrou para iniciar a cantar o som, e entrou com uma voz perfeita e muito poderosa, arrancando gritos por parte da galera. Novamente, muito pedal duplo deu a energia para a parte em que ele começou a cantar o refrão, apontando para um a um “you fight, you stand and fight, fight for your life, stand and fight, stand and fight, for your life”. Era uma mensagem que ele passava para nós, presentes: não importa as adversidades da vida, você deve se levantar e lutar pela sua vida, e seguir adiante. Grande momento do show. Outro “ô, ô, ô” emocionante vindo da galera na música.
Voltando ao disco “The Man Who Would Not Die”, a banda manda a “Blackmailer”. Batendo palmas e com ótima base de guitarra, a música, como esperado, é muito bem recebida pelo público. Mais uma vez, Blaze olhava para todos com olhos penetrantes, externando um sentimento – coisas que só o heavy metal proporciona. Muita energia quando ele cantava no refrão “blackmailer” e gritava “you!” para a galera repetir o nome da música com ele.
Outra vez uma do disco de 2010 foi tocada: “Faceless” mostrou Blaze cantando com uma ótima dose de sentimentalismo, realmente interpretando as palavras, como se estivesse falando sozinho, em primeira pessoa. Muita emoção. Novamente, o “messiah” se apoiava bem na beira do palco, se equilibrando para não cair “para dentro da galera” e acabar fazendo um involuntário “stage diving”. No meio da música, Blaze faz um sinal de “positivo” ao batera da noite, indicando sua satisfação com a performance do substituto de Larry.
De volta ao “The Man Who Would Not Die”, a música 3 daquele disco era iniciada. “Smile Back At Death”, com ótima performance da banda: base das guitarras com palhetadas de tirar o fôlego de qualquer headbanger, muito pedal duplo e com a galera em suas mãos, no mais perfeito “transe metal”, Blaze chega com uma voz muito poderosa, dando tudo que podia. Emocionado e cantando com muito afinco, nesta altura do show, já dava para afirmar que ele e banda realmente acharam um som de identidade própria, sem qualquer dependência ou referência explícita à outras bandas. Mais uma vez, uma apresentação da banda com uma segurança incrível do que eles estavam fazendo, com Blaze segurando por longos segundos sua voz e pedindo o “hey, hey, hey” para a galera – além de novamente solicitar, um a um, aos que não estavam agitando de volta com ele para começar a fazer.
Vibrou muito quando a música acabou, e os primeiros gritos de “olê, olê olê olêêê, Blazeee, Blazeee” foram dados pelos fãs.
“Estamos de volta devido à vocês… acreditem na gente. Não há selos de companias. Não há EMI. Não há Sony. Somos somente nós, vocês e eu”, disse Blaze.
Essa foi a introdução para a “Blood & Belief”, música carregada de sentimento do disco homônimo e que mostra ao ouvinte uma letra poderosa, porém que representou uma “guinada” com relação aos dois anteriores, Sillicon Messiah e Tenth Dimension. “Blood And Belief” (o álbum) possui letras que falam sobre sua depressão e entrega ao alcoolismo (“they took away my blood and belief”; “life and death”; “tearing myself to pieces”). E o que se viu Blaze cantando de forma emocionada, com destaque para a parte “they take from me… my blood and belief”. A primeira “roda” na pista foi aberta, com certo exagero (vi gente dando realmente “porrada” nos outros – mas isso não durou muito). “Now, come on”, gritava Blaze cantando o que deu início a uma parte do set com músicas mais depressivas. As pessoas se esmagavam para tentar chegar perto de Blaze, enquanto o batera da noite tocava com muita força (como deve ser), com raiva… a emenda da música foi com a “The Launch”, faixa do primeiro disco da banda, Sillicon Messiah, no mesmo esquema: a banda dando tudo, em um grande exemplo de superação.
Ao final da “The Launch”, os primeiros acordes de “Lord Of The Flies” levaram todos, inclusive o staff da própria casa, ao delírio máximo. A primeira música da noite oriunda da passagem de Blaze pelo Iron Maiden, do obscuro X Factor, foi bem executada, novamente com destaque para o vocal ao-vivo de Blaze, que mostrava grande potência e com a adição de um pedal duplo de batera acompanhando os gritos de “saint and sinners….” no refrão do som.
O público nem respirou e a banda literalmente emendou outra da fase Maiden de Blaze, a rápida Futureal, faixa de abertura do disco Virtual XI, mostrou um Blaze mais maduro do que em sua fase no Maiden, cantando de forma brilhante a música. Em algumas partes, alguns movimentos dele lembraram Dickinson nesta música, como o de pedir para a galera gritar quando ele levantava os braços, como o Mr. Air Raid Siren costuma fazer em, por exemplo, Hallowed Be Thy Name.
Ao final das músicas, os gritos “Blaze, Blaze” e não “Maiden” mostraram um belo respeito por parte da galera – afinal, a noite era da “Blaze Bayley Band”.
Agradecendo ao final da música, Blaze falou do último disco, e comentou: “vou atender a todos ao final do show. Se não puder se aqui, estarei na rua para autografar os materiais de vocês – eu não me importo quanto tempo isso vai demorar, eu vou direto para o aeroporto se necessário…”.
E aí dava-se início à segunda parte do “Promise And Terror”, que é muito mais depressivo. “Letting Go Of The World” foi interpretada por Blaze de forma brilhante, com ótima performance musical da “cozinha”: muito pedal duplo e um baixo muito forte. Com os punhos em riste, Blaze interpretava todas as palavras da letra da música, com uma alteração no tom de voz final para um surpreendente melódico (mas que não funcionou tão bem assim).
Já se passava 1 hora de show quando “Waiting For My Life To Begin” começou a ser tocada, com ótima emenda para a anterior. Blaze, com os olhos “esbugalhados”, fazia novamente o “hey, hey, hey” com todos da platéia. Vibrando e batendo em seu próprio braço, Blaze estava nitidamente muito concentrado no que fazia. A música contou com mais pedal duplo dando o tom e no final, Blaze agradeceu, “de coração”, como ele disse, a cada um dos presentes, e disse que tudo estava “magnífico, incrível” e que “São Paulo era o fuc@#$% business mesmo”.
Com o público já em suas mãos, começou seu discurso: “esta próxima é dedicada a vocês, pois vocês acreditam, tem confiança própria, escolhem o que querem ouvir, e não o que os outros falam para ouvir, como Shania Twain ou Britney Spears. São Paulo, vocês são The Brave”.
A 13ª música da noite mostrou a banda muito feliz em tocar a música e Blaze fez o papel, literalmente, de “maestro” para a galera acompanhar com eles o refrão… e ensaiou com todos para que o final da música fosse gritado e sincronizado. Funcionou muito bem!
“Vocês se lembram do Monsters Of Rock”?, perguntou Blaze (se referenciando ao dia 24/agosto/1996, no Pacaembu, em São Paulo), que contou com, entre outros, Mercyful Fate, King Diamond, Helloween, Motorhead, Skid Row e o headliner Iron Maiden.
“Leap Of Faith”, outra que pode ser considerada top na carreira da banda, foi a próxima. A banda soou muito bem na execução deste petardo e Blaze, mais uma vez e mesmo com o show já estando caminhando para o final, não mostrava sinais de potência em sua voz, cantando de forma poderosa o som.
Blaze contou uma história para a galera: “foi o maior show da minha vida. Era assustador. Sebastian Bach veio até mim e disse: ‘Blaze, eles me odeiam. Eu quero ir para casa”. Blaze lembrou o fato de que, naquela noite, Sebastian Bach e seu Skid Row (último show da história do Skid Row, inclusive) foram duramente xingados e criticados, para parar por aqui. Sebastian Bach, inclusive, fez questão de lembrar desta noite também no último show em que abriu para o Guns N’ Roses em São Paulo, no mês passado, só que desta vez dizendo que “o medo havia passado e que agora ‘ti amuuu, São Paulo’. Voltando à história do Blaze, ele continuou “eu provavelmente serei processado por isso, mas eu tinha que contar para vocês. Ele falava que queria ir para casa, mas seu manager dizia que ele estava sendo pago e que tinha de fazer o show, nem que fosse para ir antes do Motorhead”. O resto é história mesmo…
Ainda, continuou agradecendo “os lindos momentos que viveu no Iron Maiden naquele período”, e falou que agora viria uma de suas preferidas daquele tempo, mas agora na versão da banda atual.
“The Clansman”, com certeza uma das top 3 do Virtual XI, chegava. Cabe ressaltar aqui alguns pontos negativos percebidos na intro da música, principalmente: Blaze usou reverb em seu microfone, até então não usado antes no show, e não se adaptou muito bem no início da música. O baixo deu uma “embolada” também na abertura da música. Blaze, com o reverb ligado, tentava achar ali o tom ideal para cantar e estas variações foram ruins no começo da execução do clássico de sua época na Donzela de Ferro.
Após estas pequenas confusões iniciais da introdução da música, tudo correu muito bem, aliás, bem demais. The Clansman foi cantada em um volume ensurdecedor por todos presentes: não se via absolutamente ninguém deixando de gritar “freeeedom, freeedom”. O primeiro solo lembrou muito o póprio Iron Maiden, portanto, foi excelente, mas aqui uma ressalva ao batera, que perdeu a primeira virada de bateria, fazendo com que a bandan repetisse um trecho da música novamente. Se recuperou com um pedal duplo envolvente e caprichou na última virada da música. O baixo também se ajustou e, portanto, a cozinha foi colocada em ordem. Blaze pedia para todos gritarem “freedom”, o que deixou o final da música ainda mais especial. Grande momento da noite para os fãs do Blaze, do Maiden e do heavy metal em geral.
Perguntando “que cidade é esta? Curitiba? Rio de Janeiro (com vaias, claro), Brasília? SÃO PAULO? São Paulo, quero ouvir vocês”: “Man On The Edge”, outra do X Factor do Iron Maiden, aclamada por muitos como a melhor música do disco e da fase “Blaze” no Maiden em geral, foi iniciada e uma roda pegando praticamente toda a pista foi aberta. O reverb de Blaze foi desligado e talvez a galera nem tenha percebido, tamanho a alegria de todos, que a banda perdeu a entrada para o primeiro solo, fazendo com que houvesse nova repetição da base. De qualquer forma, Blaze cantou com muita vontade e afinco. Os solos da música foram muito bem tocados e Blaze, novamente, pedia para a galera gritar, levantando os braços com força.
“Olê olê, olê, olê, Blaze” e Blaze novamente agradece a galera “do fundo do coração”. Mas ainda tinha mais.
A próxima música foi introduzida pelas seguintes palavras de Blaze: “este disco é sobra vingança – as pessoas ferram com que acreditamos então, algumas vezes, nós temos que ferrá-las de volta”.
“The Man Who Would Not Die”, do disco homônimo, chegou com uma força impressionante, muito “metal” mesmo. A palhetada dos guitarristas davam a indicação que a pancadaria musical viria. O riff central da música foi executado com maestria e talvez esta tenha sido a música mais “pesada”, do ponto de vista instrumental, da noite.
“Robot” chegou, anunciando o provável final do show. O batera, usando o que os alguns bateristas gostam de brincar, o “pato, pato”, “espancava” sua bateria, alternando o uso da caixa com muito pedal duplo na parte final da música.
“Boa noite, muito obrigado”, disse um cansado Blaze. A galera, além de gritar por ele, começou a gritaria pedindo por “Kill And Destroy”.
Blaze perguntou: “É isso? Isso é tudo, São Paulo? Vocês estão cansados? É isso então. A última! Esqueçam que vocês tem de ir para casa! Vivam sua vida AGORA! Não existe mais nada, só existe o agora (repetido por 4 vezes). Vivam AGORA!”
A galera aproveitou para tentar chegar perto pela última vez. Com palhetadas fenomenais, o pedido foi atendido e “Kill And Destroy”, do Tenth Dimension, veio para fechar a noite. Blaze, mesmo após praticamente duas horas, ainda tinha garganta para segurar a parte que gritava ‘kill and destroy” por longos segundos… o “grudento” refrão final desta excelente composição fez com que todos pudessem voltar para a casa feliz, cantando “Kill And Destroy”…
E assim acabava este ótimo show. Blaze e banda fizeram questão de atender a todos ao final do show e os que puderam ficar puderam ser agraciados com autógrafos e fotos com o “messiah”. Tive a oportunidade, como muitos dos presentes, em falar rapidamente com o Blaze, tirar fotos e pedir autógrafos em alguns itens da minha coleção musical. Perguntei a ele se ele já tinha planos para algum retorno, e ele respondeu para mim, em tom de confirmação: “sim, voltaremos em julho de 2011”. Fica aí a dica para todos.
Apesar de Larry, baterista atual do line-up da banda, não estar presente, a banda se mostrou muito entrosada como um todo: a cozinha estava funcionando muito bem. Realmente foi ótimo vê-lo cantando tão bem ao-vivo: muitos ficariam surpresos com a ótima performance de Blaze. O show não teve quase nada de produção de palco, como iluminação (aliás, a iluminação foi única em todo o set). Mas o alto e bom som dos Marshalls do Manifesto ajudaram o que realmente importa, que é o compartilhamento do heavy metal.
Sobre músicas que faltaram: claro que vai do gosto de cada um, mas “Born As A Stranger”, que tem partes cadenciadas que parecem ser feitas pra pular ao-vivo e as do novo disco Promise And Terror, “Watching The Night Sky” (que chegou a estar em sets anteriores, mas foi retirada) e “1633” podem muito facilmente ser usadas para que a banda varie os sets dos próximos shows mantendo-se a alta qualidade das futuras noites.
Por fim, gostaria de enviar alguns agradecimentos especiais para: o pessoal do Whiplash, pela parceria e confirança ; o grande amigo Caio Beraldo, pelo companheirismo desde sempre e, claro, para toda a galera do blog do Minuto HM. E, galera, o Caio é o “tal” do “careca” do show do ano passado mesmo, que tentou subir ao palco e foi “arremessado” pelo segurança. Muitos do que estavam no show do ano passado o reconheceram novamente este ano e, o que foi ainda mais surpreendente, toda a banda o reconheceu. Pena que Larry não estava lá para que o Caio pudesse explicar a situação para ele, como o próprio Blaze comentou conosco:
Blaze, até o ano que vem.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Blaze Bayley
08/abril/2010
SETLIST:
Intro
- Madness And Sorrow
- Voices From The Past
- City Of Bones
- Blackmailer
- Faceless
- Smile Back At Death
- Blood & Belief
- The Launch
- Lord Of The Flies (Iron Maiden)
- Futureal (Iron Maiden)
- Letting Go Of The World
- Waiting For My Life To Begin
- The Brave
- Leap Of Faith
- The Clansman (Iron Maiden)
- Man On The Edge (Iron Maiden)
- The Man Who Would Not Die
- Robot
- Kill And Destroy
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No slideshow abaixo: fotos do show ; do Eduardo e Caio com Blaze e banda (notem que Blaze também lembrou do Caio, na mesma hora que o viu, tirando uma foto sensacional brincando com a “careca” dele) ; autógrafos do Blaze nos discos Promise And Terror (Caio), X Factor e Virtual XI (Eduardo):
Obs.: se você não estiver conseguindo ver o slideshow (via RSS, por exemplo), clique aqui para o acesso direto ao post.
Vídeos:
Categorias:Agenda do Patrãozinho, Blaze Bayley, Cada show é um show..., Curiosidades, Entrevistas, Iron Maiden, Resenhas, Setlists
Parabéns Dutecnic pelo ótimo post do show do Blaze Bayley! A cobertura ficou show! Detalhes para cada música tocada! Muito bom mesmo!
Abraço
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Valeu, Chris, obrigado mesmo.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Excelente post cara. Bem detalhado e comentado. Acho que vc tem um belo “futureal” como jornalista!!
Abs.,
Wagner
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Wagnão, obrigado pelas palavras, cara. O grande diferencial aqui do Minuto HM é justamente isso: quem contribui por aqui, seja eu ou qualquer um de nós, sempre manda materiais de qualidade e bem escritos – e isso, hoje em dia, é cada vez mais escasso.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Aqui alguns vídeos feitos por um fã:
Para mais vídeos (tanto deste show do Blaze, quanto outros), acesse:
http://www.youtube.com/user/doomhp#p/c/EFBFA7BD853D9C9B
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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E aqui a entrevista para o SBT:
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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belo review, ótimo show e blaze merece reconhecimento…mtos imbecis, de cabeça fechada, continuam a critica-lo pela sua passagem “desastrosa” no maiden (q na mnha opinião, nada teve de desastrosa…foi apenas um direcionamento diferente adotado pela banda e q gerou mtos classicos, cmo man on the edge, lord of the flies, sign of the cross, futureal e the clansman), ao inves de abrirem a mente para a carreira solo dele q eh inquestionavel…blaze eh uma aula de humildade e simpatia…o cara eh f$#@…ah, so um comentario…eu apareço em uma das fotos, no meio da galera, do lado do caio (um put@ cara gente boa, diga-se de passagem), com uma tatuagem colorida no braço erguido…hehehehehehehe…vou cobrar royalties e direitos de imagem…uhauhahuauhuhauha….vcs receberão um comunicado dos meus advogados…uhauhauhauhauhauhauh..
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Elpidio, primeiramente, bem-vindo ao blog do Minuto HM.
Legal você ter achado o review e comentado, cara. E concordo basicamente com seus comentários, porque o assunto da comparação com o Bruce, além de já ter “dado o que tinha que dar”, não vale a pena – já são 11 anos do retorno do Bruce à banda e Blaze vem entregando desde 2000 uma carreira solo de impressionar, um metal maduro e acima da média.
Continue conosco e aproveite para explorar o blog.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo e Elpídio,
Então estou devendo conhecer a carreira solo do Bailey. Sobre a simpatia e humildade, eu acho show de bola o cara ter a bagagem que tem e ser desta forma – acho que vários outros poderiam seguir o exemplo do Blaze.
No Iron, eu achei o primeiro X Factor um album bom/razoavel, mas o vocal não se sobressai e na época as comparações eram inevitáveis. Sobre o Virtual XI eu acho um péssimo album e o Bailey esta no Bolo. Das musicas que foram citadas eu so gosto pra valer de Sign of the cross.
Eu assisti o Iron com Blaze duas vezes e não sai satisfeito pois não gostei do vocal tanto nas dele como nas dos outros vocalistas do Iron. Acho que a banda errou quando chamou o Blaze para ser vocalista no Iron, acho que foi passo para trás.
Em relação à minha dívida com a carreira solo, pretendo pagá-la, seguindo as indicações de vocês e vou procurar os solos do Blaze para poder comentar aqui.
Abraços
Flavio Remote.
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Remote, sim: simpatia e humildade. O cara é mesmo sensacional no que tange a gostar de metal e compartilhar isso com todos por perto.
Está muito mais maduro agora do que os tempos do Maiden. Mas concordo: simplesmente não dá para ser vocalista do IRON MAIDEN. Como as comparações acabam sendo inevitáveis, não adianta…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Em relação a fase do Blaze no Iron, a minha opnião é parecida com a do Flávio, embora tenha outras músicas do X Factor que eu gosto bastante, como Blood on the World’s Hands e The Unbeliever. As demais músicas que o Elpídio citou são legais, mas também acho The sign of the cross muito acima das outras. Futureal e The Clansman(principalmente esta) são as músicas que se salvam no Virtual XI, acho-o muito abaixo do X Factor, desculpem, esta é a minha opinião, já depois de várias e várias audições, mas evidentemente que a culpa desta minha avaliação não é unicamente do Blaze Bayley, sem dúvida a culpa é do Iron todo ( e em especial do Steve , que é o ” Boss” ).
Em relação ao vocal,também acho que o Iron perdeu em muito na saída do Bruce,e é muito difícil não comparar .
A carreira solo do Bayley tem sido sempre muito elogiada, mas eu não posso comentar nada, pois nada conheço, gostaria de umas dicas, quem pode me ajudar nesta?
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B-Side, o NIcko deu uma entrevista uma vez onde foi questionado: “qual a música mais difícil de tocar na história do Iron Maiden?”. De primeira, ele respondeu: Sign Of The Cross – pela “quebradeira” de tempos.
Não sou músico mas, concordando com você, acho que Sign Of The Cross é nitidamente diferenciada, principalmente na fase Blaze, chamemos assim. É um grande som que também adoro – e a versão do Bruce ao vivo faz com que ela fique muito especial também – vide versão ao-vivo do Rock In Rio 3, apesar de alguns (vários) overdubs do disco em relação ao que foi executado realmente ao vivo.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo,
Evitei o tempo todo as comparações, mas não conheço nenhuma do Bruce ou mesmo do Di´Anno cantada melhor pelo Blaze. E Sign Of The Cross com o Bruce é (como você diz) muito superior.
Flavio Remote
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Remote, acho que o cara está muito melhor agora do que na fase Maiden, 15 -> 11 anos atrás. Dá uma checada no material solo. No Maiden, não tem jeito mesmo…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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B-Side e Remote, algumas músicas da carreira solo (se não gostarem, acho que nem precisam seguir adiante):
Watching The Night Sky
Madness And Sorrow
1633
City Of Bones
Voices From The Past
The Man Who Would Not Die
Blackmailer
Kill And Destroy (não confundir com Seek & Destroy, hehehehe).
Sobre as prediletas do The X Factor e Virtual XI, aqui estão as minhas…
The X Factor:
Sign Of The Cross
Lord Of The Flies
Man On The Edge
Judgement Of Heaven
Blood On The World’s Hands
The Unbeliever
Virtual XI:
Futureal
The Angel And The Gambler
Lightning Strikes Twice
The Clansman
When Two Worlds Collide
The Educated Fool
Obs.: não consigo classificar as duas últimas do disco como “músicas”, ainda mais desta banda.
Bom, como vocês podem ver, não tem jeito… eu gosto dos 2 discos… hehehe.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo, Elipidio, Bside, enfim galera do MHM,
Como nós sempre falamos, nãa podemos criticar positivamente ou negativamente um material sem ouvir primeiro. E mesmo assim se entrarmos na parte estritamente de gosto, acaba virando totalmente pessoal. É o que discutimos com sabedoria na questão sobre a Sabbath Bloody Sabbath. Discutimos até tecnicamente a questão, vendo por exemplo, o tom da música. No fim chegamos a qual conclusão na SBS? Chegamos a conclusão que alguns gostam mais de uma versão e outros de outra e só.
Nesta questão do Blaze pode ser algo parecido. Conheço mais pessoas que não GOSTAM do vocal do Blaze no Iron do que pessoas que GOSTAM. Eu sou um desses. Não GOSTO do vocal do Blaze no Iron, nem nas musicas que ele paticipou nos dois albuns abordados e muito menos cantando qualquer outra musica (que eu já ouvi) dos outros vocalistas do Iron, principalmente cantando alguma do Bruce. Eu poderia aqui malhar, alfinetar, explorar o porque da coisa (explicar os tons que se alcançam ou não – timbre, etc…) – mas a coisa penderia mais para a questão GOSTO e aí novamente não faria sentido.
Então pensando positivamente e com cabeça aberta (que é um dos nossos méritos aqui no MINUTO HM), sempre ouço com carinho todas as considerações feitas. Desta forma já baixei um album do Blaze na carreira solo e ouvi a Kill And Destroy e na primeira (até agora única) impressão e achei MUITO MELHOR que no Iron Maiden. Vou apreciar as outras músicas também seguindo suas indicações ou se houverem outros que indiquem, procurarei ver também. Estou devendo (ainda) ouvir aqueles albuns do Metallica (é pena que o dia só tenha 24 horas) mas irei fazê-los também.
Abraços
Remote
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Remote, excelente… quando der, escute sim as outras indicações que dei da carreira solo do cara. Fiquei satisfeito em ver que você ouviu e, até certo ponto, já percebeu a evolução do Blaze na carreira solo x período do Maiden. Esse ponto é que venho frisando por aqui no Minuto HM: o evidente upgrade do cara.
Então, quando puder, registre aqui sua impressão com relação aos outros sons…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu também gosto dos dois discos, como já mencionei em outras oportunidades, principalmente da parte instrumental, pois o Blaze não ajudava.
Eduardo, da sua relação de prediletas, do X-Factor, as 4 primeiras citadas batem em cima com a minha relação (‘Judgement Of Heaven’ – ninguém fala, mas eu a considero uma grande música).
Do Virtual, é por aí também, e ainda citaria ‘Don’t Look to the Eyes of a Stranger’, mesmo esta dando uma derrapada em alguns momentos…
Abraços.
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Vamos lá :
Jugdment of Heaven – ouvi de novo,honestamente não lembrava da música,mas não é das minhas favoritas …Aí, dei uma checada novamente no álbum e também destacaria a 2 A.M. Diferente da opinião do Eduardo, e embora bem sombrio, eu gosto bem mais deste álbum do que o seu sucessor. Mas, reconheço, continuo tendo minhas reservas em relação ao vocal do Blaze no Iron.
Agora, o Virtual XI,peço desculpas, mas não consigo destacar nada além das Futureal( que na verdade é uma boa música, mas nada demais) e principalmente a The Clansman, o destaque absoluto do álbum.
Vou ouvir com atenção as músicas indicadas da carreira-solo e depois retorno, obrigado pelas sugestões.
Alexandre Bside
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B-Side, é verdade: 2 A.M. é outro “destaque” (do álbum).
Vá sim para a carreira solo para a gente continuar o assunto…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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bom, vamos por partes…
acho q comparar o blaze com o bruce logo na epoca da troca d um pelo outro, td bem, eu concordo…saiu um bruce dickinson e entrou um desconhecido…os albuns lançados por esse desconhecido seguem um direcionamento diferente, o tom de voz do estranho era diferente do tom de voz do IDOLO MASTER q tnha acabado de sair…sem contar a pressao q o blaze deve ter sofrido por ter saido do anonimato e ido diretamente parar na frente da maior banda de heavy metal do mundo…td isso deve ter mexido e mto com o psicologico do cara…mas td bem, nao estou aki pra analisar isso pq nao sou psicologo…mas, depois de tantos anos, as comparações ja deveriam ter sido deixadas de lado e, ao ouvir os albuns do iron com o blaze, acho-os mto bons…melhor inclusive q Dance of Death e AMOLAD…ouvi mto mais vezes o X-Factor e o Virtual XI doq os ultimos 2 albuns do maiden…musicas cmo edge of darkness, blood on the world hands, sign of the cross, lord of the flies, the aftermath, judjement of heaven, man on the edge no x-facto e futureal, lightning strikes twice, when two worlds collide, the clansman, the educated fool e como estais amigos, do virtual, são musicas q eu considero muito boas e dignas d qlquer banda q se prese q se diz heavy metal…mas, cmo foram gravadas pelo maiden e em uma epoca conturbada, nao obtiveram o devido reconhecimento e o pessoal preferiu descer o pau no blaze, q nada tnha haver com o pato…
agora qnto a carreira solo do cara…bom, falar bem dela eh chover no molhado…pra qm não conhece, recomendo começar com o primeiro album e depois ouvir os 2 ultimos, pra sentir a diferença e a evolução da banda…eu gosto mto tbm do blood and belief…mas pra qm qr começar, pode pegar o silicon messiah e ouvir de cabo a rabo pq ele eh inteiro ph$#$dastico…
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Elpidio, há coisas que você disse que concordo, coisas que discordo.
Eu adoro o Dance Of Death e, de uma maneira geral, acho ele superior (musicalmente até) ao X-Factor e Virtual XI. O AMoLaD é um disco que pouco escuto, realmente… mas gosto bastante.
O problema que vejo nos dois últimos, iniciado basicamente com mais intensidade no Brave New World, é aquela linha repetitiva do Maiden… “introdução lenta, parte rápida, refrão, solo, refrão, parte rápida, refrão e final lento…” (vide este post: https://minutohm.com/2010/01/03/cobertura-15%C2%BA-album-estudio-do-maiden-%E2%80%93-parte-2-primeiras-8-musicas-escritas/). Com exceção da música de abertura destes discos, sempre mais rápida, a coisa caminha basicamente nestes moldes…
Este post jamais teve o intuito de comparar os 3 vocalistas. O intuito deste post é exaltar o ótimo show do Blaze em SP e comentar como o cara evoluiu na carreira solo. Sobre Afraid To Shoot Strangers, eu já ouvi com o Blaze e não gostei… mas aí, de novo, é puro gosto. Running Free gosto com Di’Anno e Bruce. Mas como de uma meneira geral o vocal do Bruce me agrada mais, eu “pendo” para responder que o GOSTO mais das versões Bruce – independente da construção de música atrelada ao timbre de voz de cada um…
Pois é, gosto é um negócio complicado…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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so mais uma observação…
Eduardo, vc disse q nao achou nenhuma musica q ficasse melhor com o blaze doq com o di’anno ou com o bruce…pois eu acho q afraid to shoot stranger ficou simplesmente animal na voz do blaze, justamente por ela ter um clima meio “sombrio” e de “guerra” q viria a ser explorado depois no X-Factor…
agora eu nao gosto, por exemplo, do bruce cantando the clansman, futureal, man on the edge, lord of the flies…e prefiro tbm as versões gravadas pelo di’anno de musicas cmo running free, iron maiden, remember tomorrow e wrathchild…isso acontece pq as musicas (as linhas vocais) são escritas para o timpre de voz do vocalista…e convenhamos, nenhum dos 3 vocalistas q passaram pelo maiden tem o timbre parecido entre eles…e por isso q cada musica fica melhor com os seus vocalistas originais…
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Eduardo, disse bem…gosto eh gosto e, apesar de vc nao gostar do trabalho do blaze no maiden e pouco conhecer o trampo solo dele, vejo q nao eh cmo akeles fãs xiitas q criticam o cara sem ao menos ter embazamento pra isso…e pelo q percebi, vc tbm esta com a mente aberta pra ouvir a carreira solo dele, coisa q mtos fãs tontos de maiden (os ditos “trues”) se recusam a ouvir o trabalho solo do cara pq acham q ele eh um pessimo vocalista, pq ele no maiden foi um lixo e etc, etc, etc…
ja ouvi mtas pessoas criticando o blaze pq ele tem uma presença de palco ruim…eu tnha uns boots em video da epoca do virtual, inclusive um gravado em curitiba qndo o helloween abriu pro maiden…realmente, nakela epoca, ele nao era o melhor frontman do mundo…mas hj em dia o cara eh um baita frontman…agita, grita, se emociona, conversa, agradece…qm critica o cara pela postura dele no palco sequer se deu ao trabalho de conferir qlquer coisa depois q ele saiu do maiden e nao tem ideia da evolução musical do blaze…mas ainda assim, critica, sem conhecer…e são desses cabeças fechadas q eu tenho raiva e critico…vc nao me pareceu esse tipo de gente e fico feliz por isso…
outra coisa q eu ando percebendo ultimamente eh q, no geral, o publico de heavy metal esta mais aberto e menos cabeça fechada…na epoca do show do skid row no brasil com o iron, o skid row foi vaiado e posto a ponta-pes pra fora do palco…hj em dia, eh mto comum termos um festival com bandas de death, heavy tradicional, melodico, hard rock, thrash, black, gothic e tdas as bandas tocarem numa boa e o publico receber bem e curtir tdos os shows…acho q akela barreira idiota entre os estilos esta acabando e isso eh mto bom, pq proporciona a oportunidade de termos grandes festivais, com grandes bandas, dos mais variados estilos, com tdo mundo curtindo e sem nenhum incidente cmo oq ocorreu com o skid row acontecer de novo…
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Elpidio,
em nenhum momento eu disse que não gosto do trabalho do Blaze no Maiden. Pelo contrário, o que escrevi tanto neste post como em outros por aqui no Minuto HM, inclusive em comentários, é basicamente elogios a ele. E sou o único que estou levantando a bandeira de evitarmos comparações dele com Di’Anno e Bruce. Apenas comentei que tenho a preferência pelo Bruce, o que não quer dizer que não gosto do Blaze… gostar mais é uma coisa, não gostar é outra…
E sim, tenho a cabeça aberta para ouvir e formar minha opinião. Jamais falarei de algo sem pelo menos apreciar o material… isso para Maiden ou qualquer outra banda/artista…
Agora considero que conheço bem mais a carreira solo do Blaze do que antes e confesso que fiquei positivamente surpreso com a qualidade do material.
Ele evoluiu mesmo como músico, como frontman e até mesmo como ser humano, se analisarmos tudo que o cara passou na vida pessoal nos últimos anos.
Agora, se possível, acho que deveríamos aproveitar este post, que foi feito exclusivamente para o review do show solo do Blaze em SP, para falarmos dele e da banda dele (atual). Neste post, você poderá ver que evito até falar de coisas relacionadas ao Maiden e qualquer comparação com Bruce, Di’Anno… o que quero dizer é: vamos falar da fase Blaze do Sillicon Messiah para frente, ou seja, o que é a vida dele agora…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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