Um pouco de Aerosmith: Kings And Queens…

Temas medievais embora recorrentes no meio Heavy Metal (e, principalmente, no Melodic Metal), não costumam “aparecer” no universo Hard Rock, estilo de característica “mais direta”.

Mas, como exceção, no ano de 1977 o Aerosmith gravou uma canção abordando esta temática.

A música não chega a ser épica, embora contenha talvez, alguns elementos para isso, como a ausência de refrão, por exemplo. No entanto, por possuir “apenas” 4’55”, esta honra lhe é descartada completamente.

Sua letra fala da anarquia na idade média (e, muito provavelmente, fazendo uma analogia com a situação da época). Adicione a isso melodia e arranjos perfeitos e está pronta a clássica canção.

Bom, sem mais delongas, segue abaixo duas versões da música, considerada até certo ponto uma faixa “Lado B” (impossível não lembrar do B-Side agora).

A primeira com uma pequena “montagem” em relação ao tema e a segunda a versão de estúdio, que contém a introdução que foi excluída da versão usada na montagem.

Kings And Queens – (Hamilton, Tyler, Douglas, Kramer, Whitford)

Faixa 6 – Álbum: Draw The Line (1977)

Long ago in days I’m told
Were ruled by Lords of greed
Maidens fared with gold they dared
To bare their wombs that bleed
Kings and queens and guillotines
Taking lives denied
Starch and parchment laid the laws
When bishops took the ride
Only to deceive

Oh I know I lived this life afore
Somehow know now truths I must be sure
Tossin, turnin’ nightmares burnin’
Dreams of swords in hand
Sailin’ ships the Viking spits
The bold of father’s land
Only to deceive

Living times of knights and mares
Raising swords for maidens fair
Sneer at death
Fear only loss of pride

Living other centuries
Deja vu or what you please
Follows true to all who do or die

Screams of no reply
They died
Screams of no reply
And died
Lordy Lordy they died
Lordy Lordy they died

Live and do or die
They died
Live and no reply
They died

Marco Dias.

 



Categorias:Aerosmith, Cada show é um show..., Curiosidades, Letras, Músicas, Resenhas

15 respostas

  1. Olha Marco,
    Parece engraçado, meu irmão fez uma fita K-7 (Isso tem tempo pacas) e acho que a última era esta – na verdade na versão menor. Achei que só existia esta versão, mas vi que a que eu conhecia era a tal edit version. Eu que nunca gostei de versões editadas, conhecendo agora a segunda, acabo preferido a maior.
    Sobre a música, não tinha me atentado a temática – bem diferente do que o Aero costuma fazer. Na fase antiga e mesmo em todas as fases é uma das minhas prediletas dos caras, com uma linha de baixo no solo bem interessante.
    Show de bola mais uma vez nesse post.

    Abraços
    Remote.

    Curtir

    • Valeu pelo elogio, Remote. Vejo que nossos gostos em se tratando de Aero, por enquanto, estão bem parecidos!
      Esta também está entre as minhas preferidas da banda, entre as Top 5, ouso dizer. Interessante o contexto da época de sua criação. “Draw The Line”, o disco no qual está inserida, tinha “apenas” a missão de manter o nível dos dois trabalhos anteriores da banda: “Toys In The Attic” (1975) e “Rocks” (1976), obviamente não conseguiu. Esta música é totalmente destoante do disco, que é um álbum bem “hard-rock”. Não que ele seja ruim, pois não é, mas os dois anteriores foram o ápice da banda e tal missão era quase impossível. Além do que, os integrantes estavam “afundados” nas drogas. Fica evidente que ali começava a curva decadente da banda, que só foi reestabelecida (em partes, aliás) na segunda metade da década de 80. Em meio a tudo isso, num momento de lucidez (ou nem tanto, vai saber…) a banda, juntamente com o produtor, criou “Kings And Queens”, apenas Joe Perry não participou na criação da música.

      Abraços.

      Curtir

    • Eu também não sou adepto das versões editadas – e fico P* da vida quando descubro que tenho uma versão editada no lugar da completa.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

  2. Marco, excelente post, parabéns.

    Aquela ideia do Aero + Kiss + AC/DC ainda está de pé?

    [ ]’ s,

    Eduardo.

    Curtir

  3. Excelente o post, demosntrando um invejável conhecimento sobre a banda, aliás, Marco, cadê o resto da discografia, você está devendo….
    Em relação á música, realmente eu tinha uma fita K7 que tinha uma seleção de clássicos, e no meio delas, esta kings and queens na versão editada(e concordo,a versão completa,que eu também desconhecia, é bem melhor). Agradeço a lembrança,realmente a música faz parte do meu estilo mais Bside,tanto que eu acabei selecionando para a fitinha K7 que eu gravei,além de ser talvez a que eu mais gostava naquela coletânea que montei. Um dos pontos altos é o solo de baixo sobre uma base de piano, que emenda num solo de guitarra muito bem colocado. Na versão editada, ambos os solos estão menores …Hoje ouvindo pela primeira vez esta gravação completa,considero a editada um verdadeiro assassinato à música.
    Continuo aguardando os demais posts do Aerosmith, não nos deixe perder esta oportunidade!

    Alexandre Bside

    Curtir

  4. Pessoal, infelizmente não deu pra acompanhar mais de perto a passagem do Aero pelo Brasil. Então, segue um link pro review do show do UOL:

    http://musica.uol.com.br/ultnot/2010/05/30/com-trocas-de-elogios-e-unidos-aerosmith-mostra-em-sp-que-esta-longe-dos-colapsos-que-viveu-no-ano-passado.jhtm

    Um set até certo ponto bem surpreendente, bem menos “baladeiro” e com a ilustre presença da música tema deste post…

    Abraços.

    Curtir

    • Marco, também não consegui acompanhar. Infelizmente.

      Mas foi mesmo um set surpreendente… o mais surpreendente foi não ver os caras tocando em SP “I Don’t Wanna Miss a Thing”, que é presença praticamente certa nos sets (em Porto Alegre, a balada foi tocada).

      Deve ter sido um show bastante divertido.

      Quem sabe nosso amigo Caio, aqui do Minuto HM e que foi ao show, não compartilha alguma coisa conosco…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

  5. Essa música é a q todos os fãs de Aerosmith sonham em ver ao vivo. Das músicas menos conhecidas, sem dúvidas é a preferida de quem conhece melhor a banda. Antes sempre rolava uma piadinha, “imagina q louco eles tocando Kings and Queens”, piada MESMO, a gente falava totalmente de sacanagem, pq eles nunca tocam.

    Aí imagina a reação no show em São Paulo, a fala do Steven foi exatamente assim:

    “1977, Draw the Line”

    Fãs: hmmm, Draw the Line tá fechando o show antes do bis, q outra música do álbum pode ser? Todas as outras músicas são tão LADO C, exceto…

    “Everybody’s been asking for this and you’ve got it”

    Fãs: KINGS AND QUEENS! KINGS AND QUEENS! (um começa a sacudir e espancar o outro)

    “Blue-plate special, baby, here it comes…”

    Fãs: HFSAUIFHDUSFHPAEIUNCOPXMROEW´9UTMV

    Essa fala do Steven deve ter durando uns 5 segundos, mas deu tempo de a gente pensar isso tudo hahahaha. Este vídeo mostra bem o q eu tô falando:

    e

    Início (KINGS AND QUEENS, KINGS AND QUEENS)
    0:43 (eu falei, eu falei!)
    3:34 (posso morrer feliz agora)

    Curtir

    • Carol, primeiramente, queria lhe dar as boas-vindas ao Minuto HM. Aproveite o espaço.

      Em segundo lugar, gostaria aqui de apresentar a Carol – trata-se da irmã da Suellen – já tive o prazer de conhecer ambas pessoalmente (a Carol no show do Paul McCartney este ano no Rio).

      Galera, a Carol é a autoridade máxima de Aerosmith na internet brasileira e uma das responsáveis pelo melhor site sobre Aerosmith na internet brasileira, o Aeroworld, que já está listado como “Blood Brothers” do Minuto HM.

      Carol, muito bom tê-la comentando por aqui, fique a vontade sempre para contribuir como achar melhor, seja sobre sua especialidade, Aero, seja sobre outra banda que curta falar.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

Trackbacks

  1. Tweets that mention Um pouco de Aerosmith: Kings And Queens…. « Minuto HM -- Topsy.com

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.