Grammy Awards 2011: britânicos Iron Maiden e Paul McCartney faturam em suas categorias

E os britânicos se destacaram no 53º Grammy Awards!

Eddie recebendo seu primeiro Grammy (via Blog Flight 666) :-)

Eddie recebendo seu primeiro Grammy (via Blog Flight 666) 🙂

Vamos começar falando do Iron Maiden. Se não foi na primeira vez, em 1994, com a música “Fear of The Dark” (quem ganhou na ocasião foi Ozzy Osbourne com “I Don’t Want to Change the World”), nem na segunda, em 2001, com “The Wicker Man” (quem faturou o prêmio foi “Elite”, do Deftones), desta vez Eddie e CIA faturaram seu primeiro Grammy, na categoria “Best Metal Performance”, com a música “El Dorado“, do The Final Frontier.

Convenhamos: desta vez, tinha que ser – com todo respeito aos outros candidatos, realmente o Maiden se destaca -> Korn: “Let the Guilt Go”, Lamb of God: “In Your Words”, Megadeth: “Sudden Death” (música criada apenas para ser lançada eletronicamente, no vídeo-game) e Slayer: “World Painted Blood”. Apesar das duas últimas serem ótimas candidatas, estão realmente um nível abaixo se compararmos toda a performance da faixa 2 do disco do Maiden.

Assim, mesmo não precisando provar nada a ninguém (nunca precisou, na verdade), é óbvio que finalmente um prêmio deste porte é mais do que merecido à Donzela. Como a banda está em tour, Bobby McFerrin foi o responsável por receber o prêmio, sob fortes aplausos.

Parabéns também pela humildade de Dave Mustaine, do Megadeth: a banda do ex-MetallicA ainda não ganhou seu troféu no Grammy, apesar de ter sido indicada MUITAS vezes: de 1991 a 1996 ; 1998 ; 2010 e agora 2011.

A hora do Megadeth também vai chegar!

Já o Slayer, outro grande candidato, já levou 2 vezes o prêmio (2007 e 2008).

Confiram a lista completa dos vencedores e nomeados desta categoria aqui. Já a lista de todas as premiações já recebidas pelo Iron Maiden pode ser conferida aqui.

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Lembrança do show do Paul McCartney em Porto Alegre (07/novembro/2010

Lembrança do show do Paul McCartney em Porto Alegre (07/novembro/2010

Já Sir Paul McCartney tira a mesmice do Bruce Springsteen ganhou na categoria “Best Solo Rock Vocal Performance” com o clássico “Helter Skelter”. Paul dispensa qualquer tipo de apresentação ou análise, ainda mais tendo nos encantado no final do ano de 2010. Enfim, tê-lo nomeado é sacanagem contra os outros nomeados, sejam quem for… e olhem que em 2011 os nomes eram também muito fortes: Eric Clapton – “Run Back to Your Side” ; John Mayer – “Crossroads” ; Robert Plant – “Silver Rider” ; Neil Young – “Angry World”.

Sua última premiação havia sido em 1979 (!), na categoria “Best Instrumental Recording”, com Rockestra Theme, ainda pelo Wings. Sua primeira nomeação nesta categoria de 2011 havia sido lá trás, com “I Saw Her Standing There” (!!). O tempo voa…

Confiram a lista completa dos vencedores e nomeados desta categoria aqui. Já a lista de todas as premiações já recebidas pelos Beatles pode ser conferida aqui.

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Parabéns Iron Maiden, parabéns Paul McCartney / Beatles. Independente das premiações, vocês são sempre superiores mesmo…

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Artistas, Black Sabbath, Cada show é um show..., Curiosidades, Iron Maiden, Korn, Led Zeppelin, Músicas, Megadeth, Setlists, Slayer, The Beatles

27 respostas

  1. Them Crooked Vultures, com a música ‘New Fang’, vence na categoria “Best Hard Rock Performance”!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Olha
    Vou aproveitar a deixa e colocar o set list do Iron do dia 11 em Moscow e vamos nos preparando…..
    01 – Satellite 15… The Final Frontier (Intro)
    02 – El Dorado
    03 – 2 Minutes to Midnight
    04 – Coming Home
    05 – Dance of Death
    06 – The Trooper
    07 – The Wicker Man
    08 – Blood Brothers
    09 – When the Wild Winds Blows
    10 – The Evil That Men Do
    11 – The Talisman
    12 – Fear of the Dark
    13 – Iron Maiden
    Bis:
    14 – The Number of the Beast
    15 – Hallowed Be Thy Name
    16 – Running Free

    Comments:
    5 músicas do novo album e Running Free no final (uma grata surpresa)

    Amanha(?) – dia 15 tem mais em Singapura…

    E é claro – a fonte é do nosso querido whiplash:
    http://whiplash.net/materias/news_854/124266-ironmaiden.html

    Abraços

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    • Remote, valeu… eu só não fiz um post ainda pois queria justamente (só para ter 100% de certeza, pois agora só tenho 99,9%) confirmar o set do show de amanhã… sei lá, vai que “dá a louca” e, após anos, o Maiden volta a variar o set?

      The Talisman é realmente a surpresa, já que a banda afirmava que 4 músicas seriam executadas – já WtWWB é outra “surpresinha”, não apostava em ver esta música ao-vivo, esperava por Starblind, mas creio que 1) pela aceitação e boas críticas que a música vem tendo ultimamente e 2) pelo fato de Starblind ser mais “alta” para o Bruce e de mais difícil execução, eles tenham optado por tal faixa.

      Running Free, que eu nunca vi ao-vivo, é sensacional, não é “tããão” surpresa pois ela já tinha voltado a figurar no set em 2010, mas a manutenção dela é sensacional e uma ótima forma de terminar o show.

      Blood Brothers é outra que não apostava do Brave New World, apostaria na própria faixa título ou na Ghost. Muito legal, pois adoro a música.

      Aguardemos…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  3. Outros vencedores:

    Muse: “Melhor Álbum Rock” para “The Resistance”.
    Jeff Beck: “Melhor Performance Pop Instrumental” para “Nessun Dorma”.
    Jeff Beck: “Melhor Performance Rock Instrumental” para “Hammerhead”.
    Neil Young: “Melhor canção de rock” para “Angry World”

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  4. Muito bom! Parabéns principalmente ao Iron!
    Setlist tá fod#$ hein?
    Agora é aguardar o show! 🙂

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  5. A surpresa mais agradável é a inclusão da última faixa do novo álbum, algo que eu não esperava, pela música ser “longa metragem”.
    Gostei de ver também as mais clássicas 2 minutes to midnight ( esta não me cansa nunca) e the evil that men do. Da fase mais nova, três canções que não me agradam tanto, talvez a que mais gosto seja Dance of Death. O restante do show são as obrigatórias Hallowed be thy name, The Trooper , The number of the beast, Iron Maiden e Fear of the dark, essas eram cartas certíssimas. E também gostei bastante da inclusão de Running Free, muitissimo acertada. O show tem tudo pra ser muito bom , tá chegando a hora, galera!!!

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  6. É mole? Isso é só prá quem pode mesmo…

    Parabéns a eles e parabéns a você pela informação, sempre correta, e com detalhes no MINUTOHM.

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  7. O Clive morava na Vila Ré de Londres

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  8. Eduardo, confesso que já foi mais entusiasta do Brave New World, hoje considero-o um álbum coeso, mas sem pontos altos . Os demais álbuns do Iron ( dele pra cá ) são mais irregulares ( exceto este The Final Frontier), mas tem músicas melhores que as do Brave, sempre na minha modesta opinião. Gosto demais de Paschendale. Face in the sand, Brighter than a thousand suns e Out in the shadows são músicas que considero melhores que qualquer uma do Brave. Talvez Ghost of Navigator ou a própria Brave New World fossem ficar mais no meu gosto pessoal. Acho a Blood Brothers no limiar da repetição de refrão que o Iron vem pecando ultimamente( aliás nem tão ultimamente…). É claro que ela não é uma No more Lies, mas não me entusiasma , desculpe….

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    • B-Side, eu gosto bastante do Brave New World até hoje, e talvez também porque ele se misture vários momentos da minha vida naquele período, então sim, tenho um carinho especial pelo álbum…

      – foi a volta do Bruce para o Maiden;
      – foi a volta de Adrian para o Maiden, fazendo com que a banda tivesse que se re-arranjar com 3 guitarristas;
      – foi o álbum deu uma injeção de ânimo nos fãs, pois “a luz estava começando a querer queimar”… a coisa andava muito feia para o lado do Maiden;
      – 2000 foi meu primeiro ano de faculdade, então me recordo de ir ouvindo o disco na ida e na volta – escutei-o à exaustão, só ouvia Brave New World e o S&M do MetallicA nesta época;
      – sobre Blood Brothers, em minha opinião, acho que o solo mais sentimental de todo o disco está nesta música – o último solo, executado por Gers no show do Rock in Rio 3 em 2001, com uma “pegada a la Dave Murray”. Acho o solo dessa música maravilho;
      – foi o disco que ouvi tanto que talvez tenha trazido minha irmã, Bárbara, a gostar de Iron Maiden – e uma das músicas em especial foi Blood Brothers – até por razões óbvias do título da música – ela deu pulos de alegria ao ver que este som voltou para o set em 2011;
      – The Wicker Man não é música, em minha opinião, para estar em meio de set. Ela é música de abertura ou música de retorno para o BIS;
      – A Ghost of The Navigator é uma bela música, forte, gosto bastante dela;
      – Brave New World tem sim o refrão repetitivo, coisa que começou a marcar o Maiden a partir deste disco, mas é um grande som e ao-vivo funciona maravilhosamente bem;
      – a inclusão da música “When The Wild Wind Blows”, para mim, é surpreendente pois é como o Maiden incluindo a última faixa do Brave New World, a “The Thin Line Between Love And Hate”, outra que ouvi à exaustão nesta época da minha vida, por “n” motivos…

      Enfim, não vou ficar aqui enchendo vocês e falando de música após música, para mim, gosto de todas as músicas, não acho que tenha um ponto muito fraco, que seja aquela “essa é fraquinha” … o disco inteiro é bom (sempre em minha opinião).

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  9. Ah, o set list em Singapura foi o mesmo de Moscou, pelo menos ontem…

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  10. É uma pena que da trilogia Avalon / Starblind / Talisman eles tenham optado por Talisman. Pra mim, essa é a mais “fraca” entre as 3. Meu sonho seria Starblind, minha favorita desse último álbum. Mas como o Eduardo disse lá no início, talvez por esta ser a mais complexa de ser executada ao vivo, eles não tenham optado por ela.
    Mas pô, Steve Harris, não precisa tocar Starblind todos os dias! Dá uma variada nesse set! Um dia toca Starblind, no outro Isle Of Avalon e por aí vai… Além de dar um descanso pras cordas vocais do Bruce, ainda faz a alegria de fãs que irão em mais de um show, tipo eu 🙂

    Coming Home tem tudo pra ser daquelas em que gente canta chorando, com toda a força do nosso ser (tipo Revelations). Que bom que ela é presença certa!!

    Blood Brothers, o Iron ja vinha tocando desde o Wacken do ano passado. Eles sempre dedicavam ao Dio.

    Vocês comentaram sobre Running Free, me bateu uma dúvida: será que eu tambem nunca vi Running Free ao vivo? Não lembro…
    Provável que não tambem. É que já vi tanta banda cover e shows do Paul Di’Anno que talvez isso esteja confundindo minha mente heheh

    E pra finalizar, eu gostaria da volta de Heaven Can Wait só pra manter a esperança de um dia vir a realizar o meu sonho de cantar o ÔOÔ junto do Steve Harris, lá no palco 😀

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    • Suellen, concordo plenamente com você – aliás, esta música (The Talisman) ainda “não desce” para mim… acho a intro dela muito longa, a história é legal, a letra é legal, mas muito não-Maiden, sabe? O Gers vai puxar um violão com Bruce, sei lá… mas não é como em Journeyman – enfim, não é muito minha cara. Depois desta intro “temática”, a música dá uma boa esquentada, melhora bastante, mas não chega a me empolgar. E com ela, será emendada a obrigatória Fear of the Dark que, para os fãs que já assistiram shows do Iron Maiden, é outro momento dispensável – repetindo: para fãs que já viram a música “n” vezes. Aí, eu somo na minha cabeça: The Talisman tem mais de 9 minutos ; Fear tem lá seus mais que 7 min., quase 8 min. ao-vivo – serão praticamente 20 minutos do show para poder dar uma descansada, uma respirada, sei lá…

      Concordo plenamente com você a respeito de Coming Home. Já me emociono aqui imaginando este som ao-vivo – e seguro o choro, ouvindo sozinho. Nos shows, vai ser batata… mas tenho que me segurar, sou HOMEM, po$#$#$ (hahahaha).

      Bem lembrando o ponto sobre o Maiden dedicar Blood Brothers ao baixinho de grande voz. Espero que a homenagem seja sempre repetida ao longo da tour e aqui no Brasil.

      Sobre Running Free, te garanto que de 1998 para frente, a banda nunca mais tinha tocado este som ao-vivo por aqui, no Brasil. O Maiden veio em 1998, 2001, 2004, (não tivemos a tour referente ao AMOLAD), 2008 e 2009 – nenhum destes com Running Free no set. Sua confusão com banda cover, Paul Di’Anno e tributos também é muito válida e acontece comigo as vezes, sem contar a questão da quantidade de shows mesmo, deixando a cabeça ainda mais confusa… para isso que serve o blog aqui também, assim vamos registrando… hehehehe.

      Heaven Can Wait foi um dos principais motivos de eu ter me filiado novamente ao fã-clube do Maiden (IMFC). Também concorri pela Kiss FM, por tudo que eu via que dava… e não deu… hahahaha. Pelo menos, eu apareço rapidamente, no meio da multidão, por duas vezes no show de 2008 (DVD / blu-ray do Flight 666). Obs.: nem adianta procurar, só EU me acho, junto ao Rolf e Marcus Batera, pela exata posição que estávamos…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • A impressão que eu tenho é que Talisman está no cd só pra encher linguiça, sabe? Além da música ser grande demais, a meu ver, desnecessariamente, acho o refrão enjoado, o Bruce grita demais (Desculpe, Bruce!) E ainda tem o fato de ela vir logo após Starblind que virou uma das minhas favoritas de todos os tempos.

        Concordo sobre Fear Of, tambem já não aguento mais. Vai ser aquele momento de dar uma descansada, buscar uma cerveja… Exceto em Belem onde acho que nessa hora o publico vai enlouquecer e bicho vai pegar. Espero sobreviver pra contar história.

        Por aqui tambem sempre me inscrevi em todas as promoções da extinta Rádio Cidade pra cantar Heaven Can Wait, mas também sem sucesso… Minha última esperança é agora nesse sorteio da Front Stage em Belem. Vamos torcer!!

        O show de SP já ta chegando, to ficando ansiosa!!!! Passei o dia inteiro escutando Iron no trabalho hehehe

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  11. O segurança de estacionamento transformado em celebridade, [nos EUA] Guillermo Diaz, foi mais uma vez designado pelo [programa de televisão estadunidense] “Jimmy Kimmel Live!” para cobrir o tapete vermelho da quinquagésima-terceira edição do Grammy Awards, que foi realizada na noite de domingo passado [13 de fevereiro], no Staples Center, em Los Angeles, Califórnia.

    Por volta de 1’33s do vídeo abaixo, Guillermo pode ser visto oferecendo a um claramente contrariado DAVE MUSTAINE, do MEGADETH, “uma rosa para a dama”.

    Fonte: http://whiplash.net/materias/news_854/124578-megadeth.html

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. Sobre a vitória do Maiden no Grammy, vale comentar que eu só coloquei por aqui por se tratar de algo inédito, mesmo sabendo e “sentindo” que nós, verdadeiros fãs da banda e do metal em geral, não damos A MÍNIMA para tal premiação cheia de “frescuras norte-americanas”…

    Opinião esta que o Maiden sempre teve, e Bruce comenta também:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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Trackbacks

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