Cobertura Minuto HM – Iron Maiden no RJ – parte 5 – um resumo do dia em que o show parou

Bom, vou andar aqui por terras conhecidas e, ao mesmo tempo, não conhecidas.

Iniciarei contando sobre maravilhoso dia que a galera do blog teve na cidade do Rio de Janeiro, passando pela ida ao show, a entrada, o início, o adiamento e algumas conclusões. É uma resenha de um show que durou alguns minutos mas, muito mais que isso, é o registro do dia.

Após um sono de 3 horas, cheguei no aeroporto com grande expectativa: afinal, tinha acabado de ver o espetacular show em São Paulo ; estava embarcando para o Rio de Janeiro para ver de novo e, de quebra, ainda iria estar com pessoas maravilhosas por perto.

Ao entrar no aeroporto, já me deparei com várias pessoas vestindo camisetas e outras coisas do Iron Maiden, um claro sinal que muita gente estaria se locomovendo até o Rio para o show da noite. O check-in foi feito e o café da manhã foi bem rápido. A tradicional foto foi tirada também

Ao entrar no ônibus do aeroporto que levava até a aeronave, sentei perto de outra pessoa, Renê, se não estou enganado, que estava com uma camiseta do Maiden e com algumas tatoos na perna – Eddie do Purgatory – e uma novinha, que havia acabado de ser feita, de um autógrafo do Steve Harris consegui na última sexta, um dia antes do show em SP. Trocamos uma ideia e logo fomos interrompidos com o ônibus enchendo e com uma certa morena que se sentou ao meu lado…

Com a minha total ignorância, não tinha a mínima ideia de quem seria esta mulher. Claro que me espantei com o tamanho da brincadeira dela, pois chegou a invadir meu espaço no banco. O Renê e eu olhamos um para o outro espantados com o tamanho do quintal dos fundos. Até aí, beleza…

No avião, me sentei e logo fui “chamado” por uma pessoa do banco de trás, carioca, que foi ao show de SP e estava voltando para ver o Maiden novamente no RJ. Ele, com ingresso marcada para as 21h30, perdeu o começo do show devido ao horário, chegando apenas em The Talisman. Conversamos sobre muita coisa do show e de Iron Maiden durante o voo. Ele ficava me olhando e logo chegamos a conclusão que ele me conhecia do Whiplash e Minuto HM. É a família do metal…

Pousamos e, ainda do lado de dentro, já reconheci os amigos B-Side e Remote me aguardando. O que não esperava era por uma recepção “tão calorosa” como foi, pois dezenas de adolescentes estava aguardando por um ex-Rebelde (foi isso que me falaram).  Logo eles se distraíram e começaram a gritar por “Mulher Melancia”, um bônus para eles. Quando olhei, era a tal mulher que havia se sentado ao meu lado…

B-Side e Remote, que finalmente conheci pessoalmente, estavam as respectivas e mais a nova herdeira do Remote, linda e devidamente vestida com uma camisetinha do Iron Maiden.

Após as apresentações, saímos em direção ao Sumaré, pois a agenda de horários era curta e o tempo voava. Passeamos, tiramos algumas fotos e logo fomos para a casa da mãe dos gêmeos que, de forma muito carinhosa, nos recepcionou com um delicioso almoço de domingo.

Alexandre B-Side, Eduardo e Flavio Remote

Alexandre B-Side, Eduardo e Flavio Remote

Nesta foto, não é possível ver a camisetinha da filhinha do Remote...

Nesta foto, não é possível ver a camisetinha da filhinha do Remote...

... mas nessa, dá! Up The Irons!

... mas nessa, dá! Up The Irons!

Hora de colocar equipamentos no carro e partirmos para o estúdio, onde o DW (banda do Rolf, B-Side e Remote) fariam um ensaio após muito tempo. Rolf já nos aguardava e, com os devidos e NECESSÁRIOS protetores de ouvido colocados, o ensaio foi “esquentado” com nada mais, nada menos, que Rime of the Ancient Mariner. Um espetáculo…

Após 3 horas de “show”, diversão e muitas risadas, entre clássicos como a que citei acima, entre tantos outros, como Children of the Sea, War Machine (a do Kiss), enfim, até uma ótima surpresa que fizeram para mim, com a execução do novo clássico Coming Home, do Maiden, o ensaio acabou e, surdos, voltamos para a casa do B-Side para nos prepararmos para a saída para o show.

Saímos e passamos para pegar o Marcos Mustaine que, ao entrar no carro, já “jogou” um material excelente no meu colo: a coleção inteira de CDs do Iron Maiden e mais uma sacola que continha materiais de revistas, jornais, ingressos, etc. de 30 anos de heavy metal, nacional e internacional. Algo realmente muito histórico e muito valoroso, o qual aos poucos poderão entrar aqui no blog para a eternidade… o caminho foi bastante divertido e finalmente chegamos nas redondezas da Arena HSBC.  Deste ponto em diante, já escrevi os principais acontecimentos nas partes 2 e 3 da cobertura, então vou voltar a contar partir daí…

Vou contar a partir da nossa entrada, realizada com uma desnecessária dificuldade, pois a fila única estava mal organizada, mal orientada e sem qualquer supervisão… ainda devo ressaltar que o amigo Caio, de São Paulo, ainda me “achou” no caracol da fila, o que foi muito legal.

Flavio Remote, Rolfístico Personagem, Eduardo e Alexandre B-Side entrando na Arena HSBC

Flavio Remote, Rolfístico Personagem, Eduardo e Alexandre B-Side entrando na Arena HSBC

Entramos e ainda deu tempo para uma última passada no banheiro e uma pedaço “irado” de pizza por módicos R$ 10,00, além da água de 500 ml de R$ 5,00.

Ao entrarmos, nos situamos com muita tranquilidade ao lado oposto da entrada, em frente a posição de palco do Murray, em uma pista premium vazia. Era, de verdade, muito legal – o Caio acabara de me enviar uma mensagem comemorando estar com vista privilegiada da arquibancada e com a esperança de um bom som. Eu, Eduardo, estamos com grandes amigos e, de quebra, veria o Iron Maiden pela primeira vez em um lugar fechado – era sim o show que eu mais esperava dos 3 que tinha comprado desta tour (o próximo é em Curitiba, no dia 05/abril/2011).  Ou seja, mesmo com a dificuldade da entrada, estava tudo bem e a expectativa começava a tomar conta do coração.

Nossa entrada foi tão demorada que não vimos o show da abertura da banda Shadowside. Pelo Minuto HM, recebemos o press-release do agente de imprensa da banda, que já está aqui no Minuto HM aos que quiserem conferir como foi. Há relatos na internet que o show foi bastante interessante – cerca de 20% do público estava do lado de dentro da casa, o que é uma verdadeira lástima.

Com aquela quantidade de gente ainda na fila para entrar, era claro para todos que o show da Donzela atrasaria. Mas, enfim, com a casa mais cheia (a pista VIP não chegou a lotar, aliás, falando da pista VIP, esse conceito está cada vez mais vergonhoso, pois a VIP era MUITO maior que a pista “comum”, deixando o público da pista menor bem apertado e em condições ruins para ver o show – isso está cada vez pior no nosso país!), as luzes se apagaram com cerca de 40 minutos de atraso para que o playback de Doctor, Doctor, do UFO, tomasse conta das PAs, ainda que com o som relativamente baixo.

O palco começa a piscar em vermelho enquanto o playback inicial de Satellite 15… The Final Frontier tem início, para completa emoção deste que vos escreve, da Suellen e de toda a galera que estava lá reunida. A expectativa era grande pois, apesar do palco ser menor que o de São Paulo, se esperava por tudo que havia sido visto na cidade da garoa. O som ainda era baixo, mas com a entrada da banda realmente tocando a música, o que se viu (de forma tão curta, claro) foi um som já mais alto e melhor. Foi o primeiro choro da noite, de alegria.

Não dá nem para dizer que essa alegria durou pouco – ela praticamente não durou nada:

Como vocês podem ver no vídeo acima, o rompimento da grade NÃO se deu por qualquer excesso do público – aliás, pelo contrário, como em todo começo de um show de heavy metal, principalmente, a galera está mais empolgada, aperta-se um pouco na frente, mas não aconteceu exatamente NADA de exageros ou qualquer coisa parecida – e nem era TANTA gente assim. A verdade é que o material e/ou instalação desta grade foram a grande porcaria da noite, e a responsabilidade disso, como vocês verão mais abaixo, é do local, ou seja, da Arena HSBC.

Mesmo com a grade rompida, Bruce cantou até o refrão da música, já sinalizando o problema e muito preocupado com tudo que estava acontecendo. O público deu uma aula de educação ao não aproveitar da situação e invadir (em massa, alguns ainda invadiram) o palco e, com o Bruce já começando a pedir para o público ir para trás, começou a fazer isso, pois a banda tocou o instrumental da música até o fim, mantendo uma calma surreal. Janick pediu que os fãs chegassem para trás também.

Bruce passando a mão na garganta em sinal de “corta, não tem como fazer o show”. Terminado a provável única versão ao-vivo praticamente instrumental de Satellite 15… The Final Frontier que existe até o momento, Bruce pediu calma, que todos dessem os famosos “step backs” para que a (porcaria) da situação pudesse ser corrigida. Ainda disse por duas ou três vezes que voltaria em 10 minutos, fariam tudo de novo e o show aconteceria novamente. Com sua carisma e mesmo com o público meio incrédulo, foi aplaudido e a banda foi deixando o palco, enquanto os seguranças e algumas pessoas se reuniam tentando, a marteladas, arrumar a grade. Aliás, uma piadinha agora: ainda bem que este show não teve o famoso “First To The Barrier”, hein? Imaginem a situação! Quem é do fá-clube, sabe…

Bom, não foram dez minutos, e sim praticamente o triplo. Rod Smallwood, manager da banda, chegou a usar uma intérprete para pedir que todos mantivessem a calma e que se afastassem do alambrado. Nesta altura, eu, que já estava meio incrédulo com a continuação do evento, já estava começando a ficar desesperado – e passar esse sentimento, infelizmente, aos amigos que estavam por perto. Lembro que a Suellen saiu de perto e, após um tempo, encontrei-a em um canto, já deveras preocupada. Apesar de tentar mantermos a calma, eu também já esperava pelo pior, só não queria acreditar ainda.

Após algumas altas vaias, eis que, para minha tristeza, aliás, para a tristeza de todos, surge um Bruce Dickinson acompanhado da “Fabiana”. No momento exato que vi Bruce voltando ao palco, já tinha certeza que já era. Me lembrei inclusive da revista do fã-clube, de um dos Sonisphere que a banda teve que cancelar o show devido aos estragos causados pela chuva. Na revista, temos Bruce falando no microfone, anunciando o cancelamento. Dessa vez, era muito mais absurdo tal situação…

Bruce começou seu discurso e me lembro que o sentimento foi dos piores possíveis. O público do metal, que em sua grande maioria está acostumado, pelo menos, com a língua inglesa, também nem precisou da tradução da Fabiana. Disse ainda que foi uma decisão conjunta entre a polícia e a própria banda, que o show estava adiado para amanhã pois era possível acomodar a agenda para a banda (afinal, o próximo show da banda seria apenas na quarta, na capital do país, e eles têm o Eddie Force One, certo?). Disse ainda queos  pagantes poderiam usar o mesmo ingresso que lhes garantiu o acesso no dia 27, e os que não pudessem ir ao evento poderiam obter o reembolso – e que entrasse em contato no site oficial da banda em caso de problemas – que, posteriormente, publicou um comunicado oficial sobre o acontecimento.

Claro que quando se trata de uma massa, há de tudo. Há pessoas que se conformaram, outras que choraram, outras que gritaram, vaiaram, se desesperaram e outras, minoria absoluta, que praticou alguns atos de vandalismos ao local. Houve um princípio de briga na pista comum também, mas nada descomunal.

Enquanto olhávamos um para o outro sem reações aparentes, com aquela sensação horrível, de perda, de tristeza, já começávamos a tentar encarar a realidade e tentarmos uma reprogramação. Mas, mesmo pensando bastante, não foi possível para a metade da turma reunida: Suellen, Rolf e Eduardo já tinham passagens compradas para a segunda-feira, cada um com seus compromissos.

Não saímos de imediato. Mal conversamos, também. Ficamos do lado de dentro, esperando que pudesse ter uma reação mais exagerada do público do lado de fora. Enquanto esperávamos, com todos bastante emocionados e ainda perplexos, acompanhávamos a arena ir esvaziando, esvaziando…

Circulamos bastante lá por dentro, já com o palco com os equipamentos cobertos…

Todos nós fomos em determinado momento lá para a grade da frente, para vermos o tal estrago. Abaixo, as fotos dos problemas com a “barrier”:

Observa-se, nesta foto, o suporte totalmente rompido, estragado. Todos os outros na região próxima também estavam nesta situação.

Observa-se, nesta foto, o suporte totalmente rompido, estragado. Todos os outros na região próxima também estavam nesta situação.

Já esta foto mostra a tentativa de se "fortalecer" a grade. A foto fala tudo, mas se eu pudesse definir a tentativa em uma palavra, escolho "ridículo".

Já esta foto mostra a tentativa de se "fortalecer" a grade. A foto fala tudo, mas se eu pudesse definir a tentativa em uma palavra, escolho "ridículo".

A repercussão disso será mesmo mundial (e provavelmente entrará em futuros extras do DVD / blu-ray desta tour), uma vez que membros da staff da banda tiraram fotos toda a grade. Falando em staff da banda, o chefe de segurança da banda, que infelizmente na hora não me atentei para ver o nome, foi muito gentil comigo, quando eu o chamei para uma rápida conversa.

Minha pergunta inicial foi: “hey, man, what are the plans for tomorrow? How can we make sure this won’t happen again?”. A resposta dele foi das mais sinceras possíveis: “this is sh*t, man. This is SH*T. I have never seen such a poor material elsewhere. This should have never been here at the first place” – algo como “esse material é um mer**. Nunca vi material dessa qualidade porcaria em nenhum outro lugar por aí. Isso não deveria nem estar aí de início”. Perguntei ainda para ele se o material era de responsabilidade da banda ou da casa, e ele disse: “It’s local. For tomorrow, we plan to bring something different” – “o material é local e, para amanhã, pretendemos trazer algo diferente”.

Este do lado de dentro da grade é o chefe de segurança do Iron Maiden com o qual eu conversei.

Este do lado de dentro da grade é o chefe de segurança do Iron Maiden com o qual eu conversei.

Bom, era hora de encarmos a realidade e partirmos. Na saída, ainda passamos no tal primeiro andar, onde supostamente já estariam sendo anotados nomes / ingressos de pessoas que não viriam na noite seguinte. Mas a confusão e desorganização imperavam naquele local, com os seguranças, que nem esta função tem, tentando dar informações. Enfim, uma lástima.

O silêncio, o choro contido (e, as vezes, não contido) e a cabeça baixa marcaram, infelizmente, o momento da nossa saída.

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O agora reembolsado ingresso...

O agora reembolsado ingresso...

O show que não aconteceu – SETLIST – IRON MAIDEN – Arena HSBC, Rio de Janeiro, 27/março/2011.

  • (Doctor, Doctor)
  • Satellite 15… The Final Frontier (parcialmente cantada por um Bruce já preocupado ; depois com a banda finalizando a música apenas no instrumental).

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Mais alguns artigos com fotos e vídeos podem ser encontrados no links a seguir:

Iron Maiden (HSBC Arena, Rio de Janeiro, 27/03/2011)

Iron Maiden: um relato detalhado dos problemas no Rio

Iron Maiden: mais detalhes sobre a quebra da grade no Rio

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E também não deixem de conferir os posts e comentários da Cobertura Minuto HM tanto desta fatídica noite, quanto o excelente post da dupla B-Side e Remote do (real) show da segunda-feira.

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Cada show é um show..., Curiosidades, Iron Maiden, Músicas, Off-topic / Misc, Resenhas, Setlists, Tá de Sacanagem!, UFO

28 respostas

  1. Foi muita sorte neste universo de caus que se formou,pois chegou ser anunciado uma dada para os fãs se inscreverem para aprimeira barreira, se não houve continuidade foi por sorte, porque aí os problemas poderiam ter sido maiores. Chguei em casa, fui direto para o computador, e já havia o comunicado oficial, entrei no chat e a repercursão no FC já estava mundialmente conhecido. Algumas pessoa com quem costumamos conversar, além de curiosas, preocupadas e até mesmo intrigadas queriam detalhes dos acontecimentos,claro que isso vai nos deixar mau vistos.

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  2. (Postei no outro, mas posto novamente.) Lamento muito por tudo que aconteceu, e ainda mais por ter perdido o que provavelmente foi a última chance de ver o Iron Maiden em um local fechado. Não estava na VIP, mas a visão das cadeiras era maravilhosa, e a expectativa era monstruosa! Passei a semana sem ouvir música, sem me animar com coisa alguma, e ainda tendo que ouvir comentários de que “não era o fim do mundo”. Sei que é difícil de entender, mas para mim é sim algo muito próximo. Foi sem dúvida uma das maiores decepções da minha vida…

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  3. Eu não consigo recordar quando foi a ultima vez que me senti tão frustrada como naquele domingo!
    É horrivel quando aquilo que vc planejou há meses com todo cuidado – ingressos, passagens, marcação de férias – dá errado e você não pode fazer nada pra reparar isso. Ja estava com passagem pra Belem no dia seguinte. Por alguns instantes ainda pensei em fazer uma loucura mas só pra remarcar a passagem para terça, eu teria um gasto de quase 1000 reais! Sem condições…

    Tinha tudo pra ser um fim de semana perfeito! Fui ao Manifesto na sexta ver o Children Of The Beast, sabado o show de SP e domingo seria o do Rio. Até brinquei com meus amigos que enfim eu curtiria o meu Carnaval. O CarnaMaiden hehehe

    Lembro que comentei com o Eduardo, no momento da pausa, que achava que não teria mais show, não havia mais clima pra isso. Quando o Bruce voltou para o palco para anunciar o cancelamento, ele nem precisava falar nada! Eu ja sabia do que se tratava…. E os pseudo-fãs vaiando o Bruce? Que sentimento horrivel!!
    Obvio que eu estava chateada com o cancelamento mas jamais passaria pela minha cabeça vaiar o Bruce ou a banda! Se alguem ali merecia vaia era a produtora que escolheu aquele lugar lixo pra colocar um show do Iron Maiden.

    A minha frustração era tão grande que só depois de um tempo, com o HSBC já quase vazio, que eu aceitei que não veria o Iron no Rio. Só aí que fui pensar o que eu faria com meu ingresso, como seria meu reembolso e tal…
    No fim das contas, dei meu ingresso pra minha irmã, ela me ligou na hora de Coming Home (a minha musica favorita nessa tour), eu já em Belem, e depois ligou novamente em Runnig Free até Always Look On The Bright Side Of Life. Não tinha como não chorar no telefone…

    Ja pensei em varias coisas tentando achar uma explicação para o qe aconteceu e a melhor que encontrei foi que talvez a minha irmã tivesse que ir sim neste show do Iron. Ela sempre me acompanha nos shows que vou. Eu que compro os ingresso dela. Mas neste ela não iria porque devido a essa avalanche de shows que estamos tendo aqui no Brasil ja gastei muito dinheiro. Como ela não é fanática por Iron Maiden como eu, falei pra ela escolher se preferia ir no Iron ou no Ozzy. Como ela ja viu 2 do Iron e nenhum do Ozzy, optou pelo Ozzy. Ela foi no meu lugar na segunda e curtiu muito! Ela não é fanática mas gosta bastante de Iron Maiden. Fiquei muito feliz quando ela me contou, empolgada. como havia sido o show.

    Iron Maiden é minha banda preferida desde quando tinha 12 anos. Vi todos os shows que eles fizeram no Rio de 1996 até aquele domingo horrível de 27 de março de 2011. Essa é uma falha que nunca poderá ser reparada! Dinheiro nenhum no mundo paga a tristeza que eu senti naquele dia.
    Fiquei até emocionada ao lembrar dessas coisas e escrever isso por aqui…

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    • Suellen, perfeito o seu pseudo-fãs para os caras que vaiaram, são pessoas que pensam que gosta de Rock, mas não basta gostar, tem que sentir algo mais, quanto ao local do show, já disse e repito a produção subestimou a grandiosidade da nossa amada e querida Donzela.

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  4. Este álbum de fotos começa com registros da banda de abertura, passa pelo Bruce e Fabiana no momento que o show estava oficialmente cancelado e emenda com fotos do show que finalmente aconteceu apenas no dia seguinte.

    http://www.tacio.com.br/tacio/fotografia/slide.php?url=2011-03-27_iron_maiden_rj/&i=0

    O gosto amargo das fotos do dia 27 ainda permanece…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  5. Fonte:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  6. Eduardo,
    Esses dois links servem como evidencias num eventual processo. Vale a copia.
    FR

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  7. Angustia, raiva, revolta, tristeza… senti isso tudo vendo esses videos!

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    • Eu deixei para ver depois e acabei vendo ambos vídeos agora a noite. Agora deu para ter uma ideia ainda mais detalhada da situação RIDÍCULA que passamos nesta noite. Palavras não refletem o LIXO que foi isso – inclusive colocando as pessoas em RISCO DE VIDA.

      E pensar que ninguém da organização e da principal responsável, a casa HSBC Arena, está falando nada disso. Como fica a alta gerência desta casa nesta situação? Como os caras dormem?

      Que vergonha… que tristeza…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  8. Pessoal, o tempo passa e até hoje, sei que posso dizer pelo B-Side, Remote e por mim que nunca mais retornamos ao local.

    Agora, temos a informação que o Banco HSBC está encerrando suas atividades no Brasil e, com isso, é questão de tempo que este lugar MUDE DE NOME – e, com isso, quem sabe o novo patrocinador também não implica em nova administração?

    Assim, quem sabe também se a gente não pode voltar ao local? Esquecer, eu jamais esquecerei este dia – muito menos perdoar.

    Obs.: a casa de shows em SP também deverá ter seu nome alterado…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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