Cobertura Minuto HM – Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators em SP – parte 2 (resenha)

Olha galera, como o Slash disse acima 🙂 , o show foi realmente excelente e, confesso, muito acima das minhas expectativas.

A casa estava lotada (e muito quente, mas MUITO quente) e, apesar do cansaço da maratona de shows sem estar em férias no trabalho e do fato de estarmos na “pista comum”, longe do palco, a diversão foi garantida, inclusive fora do eixo das músicas do Guns… Slash está com ótimos músicos ao seu lado e foi uma bela noite de hard rock.

Não posso, entretanto, deixar de destacar neste setlist os clássicos absolutos do Guns. Apesar de Patience ter sido trocada no set, as outras que permaneceram foram a grande alegria da noite para mim e para o a galera que estava comigo.

É importante destacar que o vocal não só não comprometeu em nenhuma das músicas, como teve um ótimo desempenho em todas (Guns e não-Guns). Civil War, claro, foi a mais emocionante da noite para nós (sei que posso falar isso pelos outros), arrancando lágrimas do Marcus e o que tinha sobrado do Maiden de mim. Ver Civil War ao-vivo já valeu o ingresso, mas Rocket Queen, My Michelle, Nightrain e um dos riffs mais famosos do mundo em Sweet Child O’ Mine foi incrível também – como disse a Suellen, que foi ao show na noite anterior, no Rio, “Guns do jeito que devem ser tocadas”:

Destaco, ainda, a música Fall To Pieces que eu já conhecia mas confesso que não tinha associado com Slash neste show. A música é ótima e tem todos os atributos de um hit.

Por fim, assim como vimos nos shows do Guns no Brasil em 2010, vem a molecada mais nova que está indo a estes shows: como foi curioso vê-los cantando a plenos pulmões músicas do Chinese Democracy e poucos cantando as músicas clássicas do Guns no ano passado, neste show foi a mesma coisa: a maioria dos mais jovens se empolgava (mais) com as músicas fora dos golden years do Guns enquanto nossa turma se esbaldava com os clássicos. E que fique claro: isso não é um problema, apenas uma constatação curiosa para nós…

A sensação foi que estamos MESMO ficando velhos, hehehe.

Grande show, grande noite, ótimo setlist.

 

Galera saindo (final do show)

Galera saindo (final do show)

 

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Guns N' Roses, Resenhas, Setlists

16 respostas

  1. Realmente pela troca de Patience por Fall to Pieces ficou claro que a banda tb percebeu que a galera mais nova estava curtindo as músicas mais recentes.

    Destaque tb pro Myles Kennedy que mandou bem nos vocais. Um bom vocalista de hard rock.

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  2. E alguém fala pro Slash dar o cartão dos promotores e equipe de segurança pra equipe do Maiden caso eles se cruzem por aí no resto da turnê latino america.

    Fica a dica… Rs. 😉

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  3. O show deve ter sido muito bom mesmo, e apesar de não ter exatamente o timbre de Axl Rose, Myles Kennedy é um dos grandes vocalistas da atualidade e faz um trabalho que merece atenção na banda Alter Bridge, junto com a seção instrumental do Creed, sempre muito bem conduzidos pelo ótimo guitarrista Mark Tremonti. Como sugestão, que não conhece nada do Alter Brigde deve ouvir a faixa Blackbird, do homônimo álbum.
    Voltando ao Slash, o set list trouxe muita qualidade e mescla várias do Guns com outras do Velvet Revolver, misturando assim também os fãs mais novos e os mais tradicionais, como assim muito bem explicado pelo Eduardo.
    Infelizmente não sou um louco no meu controle financeiro e não está dando realmente para acompanhar todos esses shows …. Estaria à beira da falência , caso fosse este louco citado…
    Bom é ter o Minuto Hm para saber de todos os detalhes, valeu !

    Saudações

    Alexandre Bside

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    • B-Side, seu comentário foi perfeito, confesso que tinha um pouco de medo de como as músicas do Guns sairiam em termos de vocal, mas fui agradavelmente agraciado com um ótima performance de Myles.

      Não cabe qualquer comparação com o Axl, mas vale o seguinte comentário: Slash e Axl deveriam parar com toda a babaquice e voltar a estarem juntos no palco. Ruim com eles juntos, muito pior separados. Os músicos do atual Guns são excelentes, DJ Asba é o melhor Slash “encarnado” que deve existir por aí, mas após este show, deu para perceber o quanto seria bom ter o Guns com os 2 juntos de novo. Ainda é tempo para que isso aconteça, espero que eles ainda façam isso.

      A faixa Blackbird é ótima mesmo, acabei de ouvi-la por aqui.

      Sobre o controle financeiro, você que está certo. E eu não aguento mais, ainda bem que sou um cara que posso agora dizer que, tirando o Van Halen e dentro do que ainda é possível, vi tudo que gosto, então, ou eu consigo algum patrocínio, hehe, ou a hora é realmente de selecionar a dedo as próximas atrações, visto que o preço estabelecido pelo “efeito U2” no país não deverá mais ser revertido, apenas “inflacionado”. Infelizmente!

      Obrigado pelas palavras de elogio, cara.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  5. Eu adoro quando eu não estou esperando nada demais por um show e ele vai lá e supera minhas expectatias!

    Eu só finalmente decidi ir ver o Slash quando faltava 1 hora pro que estava marcado no Vivo Rio. Tinha acabado de chegar de viagem, cansada, gripada e no dia seguinte tinha o Ozzy… Mas aí pensei melhor, ainda estava de ferias, o Slash Snakepit foi o primeiro show q vi na vida, numa época em que era fanática por Guns (tudo bem que naquela época eu preferia o Axl…). Tive que responder este chamado hahaha

    Foi a melhor decisão que tomei! Confesso que fui por causa das músicas do Guns. Conheço algumas do Snakepit, porem do Velvet e deste cd novo, quase nada.
    Me surpreendi com a galera participando e cantando empolgadamente estas músicas pós-Guns. O que mostra que, ao contrario do Axl que levou mil anos pra lançar 1 disco (o Chinese Democracy, obviamente) – na minha opinião um disco mediano – o Slash conseguiu construir uma carreira muito mais consistente e produtiva durante todo esse tempo e ainda ganhou muitos novos fãs!

    Nem acredito que to falando isso. Logo eu, que discutia seriamente com meu irmão pq ele era team Slash enquanto eu, team Axl fervorosa.

    Rocket Queen sempre foi minha música favorita do GN’R. Ja vi esse Guns do Axl toca-la 2 vezes mas quando o Slash tocou, aí sim eu senti que estava ouvindo Rocket Queen de verdade!

    E o Myles Kennedy segurou muito bem a onda, em todas as musicas que cantou. O que eu mais gostei é que ele não tentou imitar o Axl em nenhum momento, mostrou que tem estilo próprio.

    O que eu achei bem curioso é que tanto em Civil War quanto em Patience, as partes de assovios foram feitas somente pelo publico, com ÔÔô. Bem legal 🙂

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    • Olha Su, sobre seu comentário “team Slash” e “team Axl”, vou falar por mim e creio que isso possa também ser aplicável para você (creio): com um pouco mais de maturidade, experiência e conhecimento do meio do rock e do metal, começamos a entender coisas que antes não entedíamos, seja por qual for o motivo. É um processo mesmo de amadurecimento.

      Confesso que depois de ter visto o Slash semana passada, minha vontade de ver o Axl no Rock in Rio 2011, em um domingo, no Rio (sendo de SP), diminuiu bastante. Não conseguiria pensar assim antes, lá no Rock in Rio 2001. Não estou dizendo que não vou no show deste ano, ainda não decidi, mas confesso que não estou “desesperado” como fiquei quando soube que poderia ver Axl Rose e CIA em 2001. Lembro que na empresa que eu trabalhava, tinha uma agência de viagens dentro – fui até lá e comprei a passagem para o Rio de Janeiro LOGO que fiquei sabendo do dia do show.

      Não sei se o seu caso é este… o meu, interpreto assim.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  6. onde o slash ira se hospedar em sao paulo???????

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  7. me avisem please!!!!!!!!!!
    sera que ele da as caras fora do hotel???????

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