Como foi o processo de escolha do novo baterista do Dream Theater

Acabei de assistir aos 3 episódios disponibilizados pela Roadrunner Records, cobrindo o processo de escolha do novo baterista, substituto de Mike Portnoy no Dream Theater.

Com a saída de Portnoy, um dos 3 membros fundadores da banda (os outros dois são John Petrucci e John Myung), o Dream Theater necessitava de um baterista à altura e não podia decepcionar seus fãs. Abaixo comento as 3 partes da saga da escolha do novo baterista.

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The Spirit Carries On – Part 1

[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=L609JsPFmmI%5D

Este é o início da saga e necessitava contar a história do ocorrido, então o DT, na pessoa de John Petrucci, inicia comentando sobre a saída de Portnoy, citando que todos não entenderam a saída dele. Afirmou que eles não formam somente uma Banda, mas que são uma família, passaram mais da metade da vida juntos, 25 anos de Dream Theater. Jordan Rudess, tecladista, também deu sua opinião e citou que, na sua própria opinião, não havia nada de errado com a Banda, porém, quando eles se reuniram para decidir datas para trabalharem no lançamento do novo álbum, Mike pediu a palavra e expôs que achava uma boa todos darem um tempo, tocarem outros projetos pessoais e, em 5 anos, todos voltavam ao DT, num retorno monumental … Rudess disse que todos escutaram atônitos, queixos caíram … Segundo Rudess, eles estavam fazendo o que sempre fizeram e gostaram de fazer e não havia motivo para pararem …

As escolhas e audições dos pretendentes a bateristas do Dream Theater foram conduzidas em New York, no S.I.R. Studios e o primeiro a passar pela audição foi Mike Mangini.

Mike demonstrou muita energia na bateria, com muita técnica e conseguiu impressionar a todos os membros da Banda. Mangini mandou bem mesmo e Petrucci chegou a comentar que logo o primeiro baterista já tinha estabelecido um padrão altíssimo para os outros, além do fato de Mangini estar super empolgado e ansioso com a resposta e a oportunidade de ser membro da Banda.

O primeiro vídeo mostra somente a audição de Mike Mangini, o que achei meio estranho, pois seriam 7 os bateristas a participarem das audições. Mas vamos às próximas partes da saga …

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The Spirit Carries On – Part 2

[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=-vaDfcKzLbY%5D

Nesta parte o Dream Theater deixa claro quais são os testes pelos quais os bateristas passarão nas audições:

Phase 1 – The Songs: Os bateristas deveriam tocar 3 músicas do Dream theater, cada uma com uma atmosfera diferente: A Nightmare to Remember (Black Clouds & Silver Linings), The Spirit Carries On e The Dance of Eternity (Live Scenes from New York).

Phase 2 – Jam: O baterista deveria participar de uma Jam session com eles, pois este é o método deles criarem. Todos se reúnem e começam a tocar, um complementando o outro. Esse teste conseguiria analisar a facilidade com que o baterista teria de participar destas sessions de criação e testar a “química” do baterista com a Banda.

Phase 3 – Riffs: O DT definiu alguns riffs e sequências de acordes e mudanças de tempo e, com a partitura, o baterista deveria demonstrar ser capaz de captar a informação, digeri-la e criar algo, com sua personalidade.

O segundo baterista testado foi Derek Roddy. Derek foi bem mas não demonstrou a energia de Mangini e também não conseguiu se sair bem no teste dos Riffs. Já era claro que não seria um dos finalistas, ou que não teria como competir com Mangini, mesmo sendo um ótimo baterista! Um fato lamentável foi que o vídeo cobrindo a performance de Derek não continha microfones do studio. Seu teste somente teve cobertura com os microfones das próprias câmeras de vídeo, o que fez com que parecesse que ele era muito pior que os outros, mas que com certeza não é a realidade, afinal ser chamado para participar de um teste para o DT, definitivamente não é para qualquer um!

O próximo da lista foi Thomas Lang, um baterista austríaco. Thomas impressionou a Banda com sua técnica e força. James LaBrie chega a citá-lo como uma “powerhouse”. Ao final dos testes, o comentário sobre ele é que, apesar de ter ido muito bem, ele não conseguiu reproduzir de forma fiel as músicas solicitadas, incluindo seu toque pessoal em cada uma delas. Petrucci chega a citar que ele terminou a Phase 1 e a Phase 2 juntas. Segundo Rudess, seria muito importante que as músicas antigas não fossem alteradas, pois são conhecidas pelos fãs daquela forma.

Virgil Donati, baterista australiano, que teve uma banda cover do Dream Theater no seu país natal foi o terceiro baterista a participar da parte 2. Virgil também cometeu o mesmo deslize de Thomas Lang, alterando um pouco as músicas, colocando o seu toque pessoal, a sua personalidade nelas.

No início do terceiro dia, o baterista foi Marco Minnemann que impressionou muito com a facilidade de tocar e a sensação de que está curtindo estar nas baquetas. Marco tocou com tanta vontade e técnica, além da “good vibe”, que com certeza entrou na briga pela vaga.

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The Spirit Carries On – Part 3

[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=2QHMQjH17aw%5D

Na última parte da saga, o baterista a passar pelo crivo das 3 fases de teste foi o brasileiro Aquiles Priester, baterista do Hangar. Aquiles e sua banda cancelaram alguns shows para que ele tivesse tempo de treinar e participar da audição. Aquiles também teve problemas em conseguir o visto para ir à NY, mas conseguiu vencer estar dificuldades.

Aquiles mandou bem nas fases 1 e 2, mas não conseguiu manter o nível na fase 3. Ele também cometeu alguns erros nas músicas, o que demonstrou que ele necessitaria de um pouco mais de tempo para conseguir “absorver” todas as informações. Ao final de sua audição, era claro que ele não conseguiu impressionar tanto quanto Mangini ou Minnemann.

O último baterista foi Peter Wildoer, sueco. Peter deixou todos chocados com sua profissionalidade, técnica e demonstrou estar muito bem preparado para a audição. Foi elogiado por todos e Petrucci afirmou que se houvesse necessidade de subir ao palco hoje, Wilboer estaria pronto! Wilboer, apesar de último, entrou na briga pela vaga.

Ao final das audições, ficou claro que a briga estava entre Mangini (com sua energia na batera), Minnemann (com a curtição) e Wildoer, mas este último acabou sendo dispensado após a análise do DT. Restaram Mangini e Minnemann e a escolha se mostrou muito difícil. Os membros da Banda se uniram reviram os dois tocando e como técnica, química e qualidade como bateristas tudo empatava, começaram a analisar fatores subjetivos e, desta análise saiu o escolhido.

James LaBrie e os outros membros do DT ligam para Marco Mangini, desculpam-se pela demora no retorno e entendem que a espera acaba deixando a todos ansiosos, mas que ele seria muito bem vindo à família! Mangini se emociona e fica sem palavras …

Mangini depois de se recuperar da notícia, agradece muito pela confiança que o Dream Theater está depositando nele e que entende que esta escolha é determinante para a segunda metade da carreira da Banda, e que ele fará o máximo para manter a confiança da Banda e dos fãs, se sentindo honrado em carregar a tocha de Mike Portnoy na batera do DT.

É isso … seja bem vindo Mike Mangini! Nos surpreenda no próximo álbum do Dream Theater. Seja recebido pela família Dream Theater e pelos fãs!!!

P.S.: Após ver os vídeos da saga, posso afirmar que gostei do processo de escolha, que achei ser muito complexo e que exigiu muito dos bateristas participantes. Apenas não gostei da forma como isso foi divulgado. Poderiam ter feito ao contrário, divulgar o Mangini e disponibilizar os vídeos para quem tivesse interesse em entender o processo, mas o importante é que, apesar de não gostar de dizer que alguém é insubstituível, Mangini não substituirá Portnoy, mas contribuirá com qualidade e paixão à continuidade do trabalho desta banda.



Categorias:Artistas, Curiosidades, Dream Theater, Resenhas

41 respostas

  1. Eu acho que eu teria ficado com o Minnemann, mas o Mangini também manda muito bem!!!

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  2. Eu tb teria ficado com o Minnemann. Mandou bem e me pareceu mais carismático.

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  3. Muito boa a matéria. Diferente dos outros dois colegas que comentaram, para mim Mangini foi a escolha certa entre a técnica e a emoção e isso, para músicos, conta d+. Um abraço!

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  4. Abaixo, a primeira foto oficial da nova formação do DT, tirada ainda em estúdio:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  5. Eu concordo com o Daniel, considerando o aspecto estritamente técnico da escolha. Mas a prova de fogo desta nova formação será sem dúvida o novo álbum ,se nao for algo que justifique todo essa oba-oba, estaremos presenciando um grande estrategema de marketing montado para muito pouca substancia. Espero que a vontade que Mangini mostrou em todos os momentos junto aos demais do Dream Theater até agora ajude a banda a manter o patamar de qualidade que já nos acostumamos a ouvir nestes primeiros 25 anos .
    O jeito por enquanto é esperar e torcer …

    Saudações

    Alexandre Bside

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  6. Também preferia o Mangini entre os que estavam nas audições. Quanto a parte técnica acredito que o Minnemann estava também a altura. A questão porém é maior – substituir o Portnoy não é uma questão técnica apenas e limitada ao instrumento (bateria) – a influência dele na banda era muito maior. E cabe agora o maior desafio: Fazer um grande album com o novo integrante.
    FR

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  7. Acredito que o Mangini foi escolhido, não apenas pela capacidade técnica que possui, nem pela forma como se expressa. Acabou sendo escolhido pelo fato de ser o mais próximo do DT, entre os 7 candidatos (já havia gravado os 3 primeiros discos solo do LaBrie, é amigo do MP e por aí vai.) No final das contas, o que vale numa hora dessas não é tanto o que você sabe tocar, fazer ou se faz tudo com um sorriso no rosto. O DT precisa de um novo fôlego, e numa hora dessas, se aliar com quem você já conhece e está ‘acostumado’ não é uma má idéia. Agora, é torcer por um bom trabalho do Mangini, e por um álbum diferenciado do DT.

    Cá entre nós: se o escolhido tivesse sido o Minnemann, eu não teria achado ruim. hehe

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  8. É Gabriel, acho que você conseguiu captar o que os componentes do DT analisaram, a proximidade deles com o novo baterista.
    Tem um ponto que não citei no texto, mas que ficou perdido nos vídeos, que foi o DT informando o Minnemann de que ele não havia sido escolhido … Deixou parecer que eles se importaram em informar o Peter Wildoer e depois de informar o escolhido (Mangini), acabou … Ficaria muito legal ter o video deles avisando o Minnemann.
    Abraços e Obrigado pelo comentário.

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  9. Acho que o Dream Theater fez a escolha certa ao escolher Mike Mangini, para ser o novo baterista da banda. Afinal de contas, os membros remanescentes da banda é quem sabe de fato avaliar os prós e contras para a própria banda !
    Uma coisa que pesou muito para a escolha de Mangini, foi o fato de ele ser professor da Berklee College of Music, ser responsável pelo setor de percussão ! A Berklee College of Music é a base da banda !

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    • Oi Max! Obrigado pelo comentário! Com certeza os membros remanescentes souberam avaliar os candidatos de forma a escolher o melhor para a continuidade de seus trabalhos e, para a própria convivência com o grupo. O novo membro realmente passa a fazer parte da família DT!

      Coitada da Berklee College of Music … perdeu um ótimo professor! HEHEHEHEHEHEHE Como o próprio Portnoy, Myung e Petrucci vieram de lá … deve ter pesado na escolha sim!

      Abraços

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    • Olá Max, valeu pelo comentário e seja bem-vindo ao Minuto HM. Aproveite o espaço.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  10. O próximo processo poderia ser um pra escolher uma voz pro Myung. O japa é mudo! 🙂

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  11. Bom, desculpem a demora para comentar este excepcional post… e aí vou eu…

    Mangini: estava “excitado” – foi o mais empolgado e emocional, sem dúvida alguma, de todos. Acho que é assim que melhor posso definir o que vi. Parecia um estagiário com seu primeiro dia no emprego, e digo isso tudo de uma maneira positiva. Porém, me pareceu EXTREMAMENTE excitado, ao ponto de achar que passou um pouco do ponto. Sei lá. Mas a facilidade, pegada e perfeccionismo dele foram de cair o queixo!

    Derek: a produção que ia em nível altamente profissional dá uma escorregada neste momento, captando o som apenas com os microfones das câmeras. Mas por dizer que sempre deixou o metal como “última opção”, eu já não gostei muito, claro. Excelente baterista, mas mostrou qu não é naturalmente carismático, apenas sentou (e muito bem) as mãos e pés no kit e foi isso. Quase não olhou para a frente, por exemplo, diferente de Mangini, que estava “conectado” o tempo inteiro com o resto do grupo. E com o pouco que foi mostrado na jam final, já dava para ver que não seria ele.

    Thomas: o austríaco tem as mãos bastante pesadas e gostei do estilo dele, apesar de parecer mais introvertido também. Mas não rolou a tal “química” buscada, algumas confusões com as tais fases do audition e no final acho que ele se recuperou. Mas como ele adicionou o “flavour” dele e a banda deixou claro no final que não queria isso, já deu para ver que estava de fora.

    Virgil: com jeitão estranho, o cara que tocou em banda cover do DT na Austrália se mostrou bastante técnico e diferentão, mas com muita qualidade. No final, ficou aquela dúvida se ele tinha dúvida, estava errando ou queria algo diferente. Foi estranho. Na jam, com o iPad em mãos, foi interessante saber que ele também toca outros instrumentos. Agora, por que rlr usou somente um bumbo? O final de tudo já deu aquele clima de one-time-only thing… e eles voltam a falar de Mangini.

    Minnemann: e com o retorno do bumbo duplo, como é bom ver este cara reunido com o restante do DT… lembrando que ele foi citado lá em dezembro de 2010 como o provável substituto de Portnoy (Tuesday, December 28th, 2010 at 20:51) … a energia, a empatia, enfim, estes atributos positivos foram muito marcantes… a parte técnica é sacanagem comentar… impressionante este cara, um monstro em TODOS os sentidos. Fiquei bastante impressionado com ele, o prazer de ver ele tocando, a educação… foi muito bom de se ver e, sinceramente, me pareceu realmente sincero, coisa que não senti em alguns trechos com o escolhido Mangini.

    Aquiles: o nosso representante (ok, ele não é brasileiro, mas é sim nosso representante), apresentado como de São Paulo, teve que cancelar shows e quase não chegou nos EUA devido a problemas com o visto. O inglês dele não é dos melhores, como fica claro no vídeo, e isso, quer queira, quer não, conta e conta muito SIM, principalmente no momento que a banda está em discussão. Ele comentou sobre a pressão que estava sentindo, o que é natural. Ele mostrou muito talento e tocou muito bem, apesar de pequenos erros, admitidos por ele mesmo. Na jam, com John, ele tentou fazer o melhor, mas se mostrou desanimado com seu próprio desempenho, pois claramente queria fazer o melhor (e, com todo o talento dele, é claro que ele conseguiria com o devido tempo e entendimento de tudo).

    Peter: o sueco com pinta de thrasher metal dos anos 80 também se mostrou ansioso, mas isso se evaporou com a performance dele. Animal o cara, gostei da pegada dele, outro monstro! Achei que no (pouco que foi mostrado) da jam, ele se saiu muito bem.

    Concordo que os 3 finalistas teriam que ser mesmo Mangini, Minnemann e Peter, como mostrado logo ao final do audition deste último.

    A eliminação do sueco foi por uma questão de química, mais abstrata. Mas sim, os 2 mais, digamos, “engajados” foram mesmo Marco e Minnemann.

    Eles aproveitam para dar mais uma “cornetada” no Portnoy, repetitiva ao meu ver.

    A ligação é feita e Mangini é eleito. Faltou mostrar o papo com Minnemann, não? E aí fica (ainda mais) claro como tudo isso foi extremamente marketeiro!

    Se a banda fez a decisão certa? Mais importante que tudo, como já falado por aqui, é o que vem agora: novo disco e tours, bem como a convivência no dia-a-dia. E, para tudo isso, só nos resta aguardar por tudo.

    Quem eu preferiria? Olha…eu gostei demais do Minnemann… muito mesmo. Mas acho que o Mangini se mostrou o músico com mais sede de assumir esta posição. Tecnicamente, achei ambos a altura do cargo mas, em uma decisão final, apesar de ainda ter dúvida, se tivesse que escolher AGORA, seria Mangini – só espero que essa empolgação seja realmente verdadeira, 100% mesmo.

    Por fim, também acho que o anúncio deveria ter sido feito ANTES da divulgação destes vídeos.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. Novidades sobre o novo álbum do DT:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  13. Fonte:

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  14. Sobre o Aquiles, achei legal esta nota: Paiste lança ride assinado pelo baterista.

    http://whiplash.net/materias/news_846/140426-hangar.html

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  15. Mangini … Rulezzz, sempre foi fonte de inspiração pra mim ! Um Braço Edú e parabéns pelo blog !!!

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    • Aí está o primeiro comentário do Professor-mestre Tony no blog Minuto HM. Uma honra!

      Galera, o Tony é o meu professor de batera! Teve como um dos professores o próprio Aquiles, nos anos 90. Tony foi o batera da conhecida banda Symbols, entre outros projetos. Tem bastante material dele na internet, aos interessados.

      Tony, bem-vindo ao Minuto HM. Valeu!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  16. Chris, post mencionado em uma interessante discussão no fórum do site Batera.com.br:

    http://forum.batera.com.br/forum_posts.asp?TID=69212&title=aquiles-decepo-no-dt

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  17. Aquiles não entrou para o DT, mas está em uma banda gringa agora!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  18. A escolha do Mangini tinha vazado meses antes do lançamento desse vídeo totalmente comercial. Esses vídeos foram a forma mais sutil de colocarem um cara no lugar do Mike, não por questão técnica, mas sim porque ele era um dos fundadores do DT, além de ter sido uma senhora jogada de Marketing.

    O momento mais patético é quando eles gravam o Aquiles errando enquanto eles comentam a performance do baterista, ai o LaBrie interrompe um deles falando (não lembro quem era – faz muito tempo que vi esses vídeos) e ele diz algo como “olha só, estamos com os 6 melhores bateristas do mundo e eles ainda encontram dificuldade em tocar a nossa música”. Coisa mais “business oriented” é impossível !!!!!! 🙂

    Só para deixar uma opinião pessoal que nem tem a ver com o post: eu gosto de DT, está no meu Top 5 bandas favoritas. Já vi diversos bateristas extremamente técnicos ao vivo (incluindo o Mangini e o Portnoy), mas nenhum baterista me chamou tanto a atenção quando o Sr. Dave Lombardo – nunca vi um cara moer tanto uma bateria com tanta velocidade e complexidade!

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    • Muito coerente o comentário, Kelsei. Algo que inclusive eu chamei na época de um reality show que não meu entender pouco combinava com a linha de atitudes da banda até então.
      Discordo em relação à comparação Portnoy/Lombardo, mas aqui é comparar os grandes, não há nenhum absurdo seja qual for a escolha.

      Valeu,

      Alexandre

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  19. Post citado como uma das referências para a construção da página do Aquiles Priester no Wikipedia: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aquiles_Priester

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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