On the Backs of Angels – a estréia de Mike Mangini no Dream Theater

Este deverá ser provavelmente o menor post que escrevi na vida… está aqui simplesmente para  saber o que a galera “top” que frequenta o Minuto HM achou da nova música do Dream Theater , On the Backs of Angels:

E bem, eu vou “começar os trabalhos”, ainda que preferisse ouvir muito mais vezes do que ouvi até agora ( umas 5 vezes).De uma forma geral, gostei da música, e dentro do universo Dream Theater, a lembrança me leva aos dois  primeiros álbuns,lembrando mais o  Images and Words do que o When day and Unite, mas a principal referência em questão de sonoridade me levou ao Octavarium. O principal fator para isso é o som da guitarra, mais leve do que venho ouvido nos últimos trabalhos e a introdução com Petrucci tocando  um instrumento de 12 cordas, como na faixa Octavarium. Os teclados tem uma privilegiada altura na mixagem da música, e são a principal referência à sonoridade do Images and Words. Em alguns momentos me soou como bandas mais atuais, como o Lacuna Coil, algo que não me agrada muito como som para o Dream Theater( nada contra a banda italiana…) O melhor momento da música pra mim é justamente quando Jordan Rudess usa o piano, por volta dos 5:30 minutos, foi o que me chamou mais a atenção em toda a execução da canção. Há um pequeno trecho onde se ouve o virtuosismo do John Myung, a música tem um refrão pegajoso que prende a atenção mais pro final dos seus quase 9 minutos de duração  e o vocal me lembra mais a fase mais nova da banda, dos álbuns como o Black Clouds and Silver Linnings, anterior a este, mas alguns trechos da vocalização me lembraram a faixa The Root of All Evil , também do Octavarium. A capa ( não sei se será do single ou do álbum) parece demais a do Supertramp Paris, me lembrou de cara…

Mas o grande assunto aqui é o Mike Mangini. Bem, seria… porque na minha interpretação de completo leigo do instrumento percussivo, se me dissessem que o baterista ainda era o Portnoy, eu acreditaria piamente. Tirando o fato de que achei a bateria numa mixagem mais abaixo do que ouvia nos álbuns com o Mike original, encontrei em Mangini um perfeito sucessor do estilo característico desenvolvido pela banda. Sei que é cedo pra atestar isso, afinal só conhecemos até agora esta música, mas peço ajudas aos bateristas de plantão para me confirmarem ou contestarem o que escrevi.

Em relação ao Dream Theater, por mim, aqueles que são fãs da banda podem ficar tranquilos, a banda seguiu o estilo característico que os consagrou e nesta primeira amostra manteve a qualidade do que vinha apresentando, achei bastante satisfatório o que ouvi. Resta saber como vem o restante do álbum. Mas a primeira  impressão aprovou!

Agora eu passo a palavra para os que quiserem se manifestar… O que acharam?

P.S.: e o post nem ficou tão pequeno assim…

Alexandre Bside



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Curiosidades, Discografias, Dream Theater, Entrevistas, Músicas, Resenhas, Setlists

61 respostas

  1. Bom, não vou aqui me colocar na posição de entendido de bateria, apesar de enganar um pouco no instrumento.

    Mas minha opinião é exatamente a mesma do mestre Bside. Se alguém falasse pra mim que se tratava do Mike “original” eu aceitaria como verdade absoluta, tamanha a semelhança entre as “tocadas”.

    Só me permito acrescentar uma visão de pseudo baterista. O estilo das levadas do Dream Theater não se apega à “pegada” do baterista (qualquer um que seja). Fosse assim e com certeza alguma diferença seria notada, para melhor ou para pior. A pegada é como se fosse a impressão digital do baterista. Não existem duas iguais!!!

    Querem um exemplo tosco? AC/DC! A linha de batera do AC/DC beira o básico (modo iniciante I). Mas é MUITO DIFÍCIL reproduzir uma pegada fiel à de Phil Rudd, por exemplo.

    Mas voltando ao Dream Theater: acho que no caso de bandas como o Dream Theater a “quebração” de tempos dá a identidade do som. Dessa forma (por favor entendam o que vou dizer agora), “qualquer” baterista pode reproduzir o som do Portnoy, independente de sua pegada. Basta o cara em questão ser um mestre da coordenação motora! 🙂

    Se o Mangini inventar tempos loucos de caixa e bumbos sextinados em algum lugar além dos confins do quinto tempo de um compasso 3/7 (coisa de Portnoy), realmente não será perceptível a diferença, e a identidade da banda será fielmente mantida.

    Da música eu particularmente gostei. Porém, concordo também com o Bside quanto ao volume do teclado em algumas partes da canção, instrumento este que realmente não me agrada quando tocado desta forma.

    Não sou profundo conhecedor da banda, mas o estilo realmente se assemelha com tudo que conheço.

    Acho que é isso! Também achei que meu comentário seria bem menor… 🙂

    Marcus [106] Batera

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  2. Oi Bside e Marcus!

    Ouvi a canção também umas 5 vezes e realmente me impressionei … Mangini mantém as loucas quebras de tempo do Portnoy e, se eu estivesse fechado em um submarino, sem comunicação com o mundo exterior e não soubesse da saída do MP, não teria a mínima idéia ou impressão de mudanças na formação da banda.

    A única coisa que consegui “sentir” foi que a batera está um pouco menos intensa nesta faixa … uma causa provável, pode ser a antiga participação do Portnoy na produção dos álbuns, colocando a batera mais “alta” na mixagem.

    Se repararem, a música, primeira deste novo álbum, inicia com a mesma melodia do final de “The Count of Tuscany”, ligando os dois álbuns. Isso já se tornou padrão do DT.

    Não gostei muito desta capa, mas acredito que não será a versão final.

    Enfim, voltando o foco ao Mangini. Mandou muito bem … como já era esperado, mas que tinha deixado a todos muito ansiosos por esta primeira audição do trabalho dele no DT.

    Parabéns Mangini … seja bem vindo à família.

    []’s

    Christian Nakada

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    • Chris :
      Realmente a intro lembra mesmo o fim da “The Count of Tuscany”, muitíssimo bem observado.
      Em relação à capa, ela pode não ser a do álbum, mas no mínimo seria esquisito eles lançarem o single nos seu espaços digitais oficiais disponiveis com o nome do novo álbum junto à imagem exibida e este conjunto não se tornar a capa do álbum. Aposto que será ,a não ser que as repercussões negativas façam a banda mudar de idéia.
      Em relação ao Mangini, não podemos negar sua capacidade ,mas neste primeiro trabalho ele não lhe soou “cover” do Mike original demasiadamente ? Eu esperava algo um pouco diferente.
      Sem dúvida, porém, e mais legal, é que a música agradou, é lógico que “uma andorinha não faz verão” , vamos ter de esperar pelo restante do trabalho.

      Alexandre Bside

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      • Oi Bside!

        Então … sobre o Mangini soar como “cover” do Portnoy, acho que foi estratégia da banda. Imagina a situação de trocar o Portnoy (um ídolo e monstro na batera, além de ser um dos criadores da banda), por Mangini (técnicamente também incrível e que com certeza sofreria uma crítica ferrenha em seu trabalho, sendo comparado ao baterista que levou a percussão da Banda por 25 anos) e, logo no primeiro trabalho, quando a atenção está voltada toda a sabermos se ele consegue levar o DT, com a qualidade que o DT tem, e ele já começar a inventar algo diferente… Muito mais críticas viriam …

        Acho que após este primeiro álbum, os fãs já estarão mais calmos e menos ansiosos e, aí sim, o mangini pode começar a dar o seu toque à batera do DT … Acho que ia ser muita coisa junto para ser motivo de críticas …

        Não sei se por não ser músico, como você, meu sentimento e expectativas eram mais relacionados à capacidade do Mangini de manter a sonoridade do Portnoy, do que algo diferente … mas concordo que com o passar do tempo, ele tem o dever de dar a sua contribuição e “cara” no som da banda.

        um grande abraço!

        Christian.

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        • Chris, acho que você tem inteira razão, aliás isso ficou claro pelo menos em relação às canções antigas no ” reality show” que mostrou a escolha do Mangini. Ele vai precisar seguir as linhas originais de bateria , em respeito aos fãs, essa é a orientação da banda.
          Mas aqui esperava algo que fosse além do que era visto com Portnoy, pelo simples fato de não querer uma cover, não acho que tocar guitarra ( de forma puramente amadora, no meu caso) ou tocar apenas campainha faz alguma diferença. Isso é gosto mesmo.
          A banda quis seguir a linha anterior,pediu isso ao Mangini, e é o que ouvimos .
          A maioria deve gostar , e a banda realmente pode ter ficado preocupado com a saraivada de criticas, seu ponto de vista tem muita coerência .
          Vamos aguardar as demais canções pra ver se o que se ouviu se mantém no restante do álbum.

          Um abraço

          Alexandre Bside

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  3. Minha linha de pensamento é igual a muito bem detalhada pelo mestre B-Side e ressaltada acima pelo Marcus Batera.

    Apesar de não ser conhecedor profundo da banda, do que conheço, não senti muita diferença e sou outro que acreditaria que é Portnoy por trás de tudo, apesar do som da bateria não estar alto como no passado. Será esta versão a da mixagem final?

    O piano também chamou muito minha atenção e achei muito interessante o instrumento no momento que foi adicionado. Gostei bastante. Já o teclado é um instrumento que não me apetece muito.

    Também senti uma pegada Iron Maiden em alguns riffs e passagens… 🙂

    Também gostei da música e me fez querer fazer mais audições – o que determina que realmente gostei. Apesar de ser cedo, já dá para afirmar que Mangini é outro baterista brilhante e se encaixou perfeitamente na banda. Falo isso no sentido técnico da coisa, claro que compor e contribuir são outros 500…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Eduardo, pode não ser a mixagem final, que tem sido muito criticada na repercussão geral pela altura dos teclados em detrimento das guitarras e bateria . Mas acredito que era essa a idéia inicial….Como o álbum só sai em setembro, pode ser que eles revejam isso, é perfeitamente possível…
      Agora, de Iron Maiden, juro, não ouvi muita coisa, exceto que evidentemente que a Donzela é sem dúvida uma influência das origens da banda, isso está no DNA do Dream Theater, mas algo mais “latente”, realmente não percebi. Como quem escreveu isso foi você, acredito que haja, afinal quem entende mais de Iron por aqui?

      E a parte do piano realmente é de cair o queixo….impressionante…

      Alexandre Bside

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      • B-Side, são trechinhos ali e aqui, nada que seja uma clara referência, apenas me lembrou de leve… nada “latente”.

        Agora, quem entende mais de Iron por aqui? Posso citar alguns nomes, e o seu seria um deles, antes de mim…

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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        • Eduardo, eu saber mais do Iron que você….Isso é piada , meu amigo, ri um bocado dela….
          A única coisa no Iron que eu soube antes de você foi….
          É claro, a respirada ofegante do Dickinson em Revelations , lembra disso ?
          Do restante eu só posso humildemente bater palmas …

          Alexandre Bside

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          • Mestre B-Side e sua peculiar humildade…

            E claro que lembro de Revelations – música esta que nunca mais foi a mesma desde então, além dos outros detalhes que falamos da mesma música. Podemos separar “Revelations” em 2 momentos: pré e pós Minuto HM! 🙂

            Obrigado pelos exagerados elogios.

            [ ] ‘ s,

            Eduardo.

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  4. É Bside, o DT não é mais o mesmo, as marcas que Portina deixou não estão mais aí, vê-se nitidamente a influencia que ele tinha sobre a banda, supondo-se que seja a mixagem final, o que eu não acredito, é fácil de se perceber que tanto na mixagem, composição e arranjos ele faz muita falta, longe de ser viuva dele assim como o Galvão Bueno é do Senna, sei do valor dos outros membros da banda, mas, o que quero dizer é que ele era realmente o homem forte do DT e ditava as regras, o que percebo é a guitarra mais leve, a batera sem volume e sem peso e uma grande influencia de teclados e voz, ou seja, FREEDOM, devem ter gritado isso quando Portnoy bateu a porta e foi embora.
    A musica é boa mas usa a fórmula infalível de 4/5 por 7/8 por 3/4 ou seja lá o que for sempre que dá, um dia isso dará uma dízima periódica e não terminará nunca, será a primeira musica interminável da história. Os refrões e paradas para teclados e solos maravilhosos só corroboram o que já foi dito acima, eles não queriam errar, era muito importante depois do mico que foi a divulgação do novo batera não cometer deslizes e, cá para nós, eles sabem muito bem fazer isso. Gostei de tudo na musica mas não me disse nada novo, parece uma mistura de todos os albuns anteriores, mas é incrivelmente bom, e como DT tenho que ouvir umas 10 vezes para poder tecer comentários, deixo pra depois o complemento dessa opinião.
    Quanto ao Mangini só digo o que já sabia, são poucos os que poderiam substituir o Crazy Man Portnoy, não pela habilidade, pois muitos a tem, mas pelo cerebro métrico e dividido que ele utiliza tão bem em suas variações, o Aquiles Priester foi a maior vítima disso, e olha que quando eu disse em outro blog que o Aquiles não tinha cacife para isso quase invadiram meu computador para me enforcar em praça pública. O mangini é um desses caras que tem o talento necessário, torcia para ele ser o substituto na época da seleção e sabia que dos bateras escolhidos somente ele e mais um poderiam sentar naquela banqueta. Além de amigo do Portnoy, o talento dele é indiscutível e tenho certeza que o Portnoy já está em casa tirando essa musica para daqui a uns 5 anos retornar ao DT em grande estilo, isso ninguém me tira da cabeça.

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  5. Amigos, concordo com vocês em algumas coisas e discordo em outras …
    Realmente a sonoridade da banda quase não se alterou. Achei até o princípio muito parecido com uma música do primeiro disco(The Ones Who Help To Set The Sun).
    Bem, mas vamos ao que interessa. Mike Magini. Sim, ele consegue tocar bem ao estilo Portnoy, sem dúvida nenhuma. Mas há algumas diferenças. Vamos a elas:

    1 – Essa é uma música, em muito tempo, onde o compasso 4 x 4 não se altera. Há “quebradas”, evidentemente, mas o compasso da música não se altera em nenhuma parte.
    2 – Ele, sem dúvida é mais básico, e também bem mais rock and roll. Duvido que aquela parte rapidinha no primeiro refrão seria daquele jeito se o Portnoy estivesse tocando.
    3 – O melhor de tudo. Ele é bem mais ao estilo de bateristas de progressivo mais antigos. Ele faz as convenções JUNTO com os outros instrumentos (reparem só). Ele não toca uma música “dentro da outra” como o Pornoy fazia (isso me incomodava um pouco). Resumindo: Ele é um cara mais de banda.
    Como só temos esse referencial para avaliar, imagino que não haverá grandes surpresas. Dificilmente este disco será um Awake ou um Metrópolis 2 da vida. Será um disco honesto, bem tocado, mas pouco surpreendente (na minha opinião).
    Abraços a todos e até a próxima.

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  6. Greg, na introdução da Musica aonde a batera entra e após e a parte final do solo do Petrucci tem alternancia de tempo sim, não identifiquei ainda pois não é um tempo fixo e sim uma alternância deles, o resto da música é que é 4×4, mesmo o mangini quebrando e fazendo parecer que não é.

    Eduardo, sempre assino o meu nome e depois alguma variação de bateras que merecem uma menção honrosa

    Abraços

    Bruno Manginoy

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  7. Independente das dízimas periódicas ( aliás, excelente isso….) ou não, primeiramente quero agradecer os excelentes comentários do Bruno atualmente Manginoy e do Greg.
    E novamente trago alguns adendos baseados no que vocês nos trouxeram em seus comentários:
    Como o Greg bem citou, e trazendo também a análise do Chris por aqui, parece que não teremos muitas surpresas no álbum, o que deve agradar os fãs da banda.
    A questão de tocar uma música dentro da outra eu até gosto no Dream Theater, lembro de cara de uma passagem na A Change of Season onde Portnoy se antecipa tocando um ritmo que a banda segue alguns momentos depois . Isso é gosto, eu acho legal. E pode ser que o Mangini utilize deste artificio nas outras músicas, teremos de esperar…
    Também achei que a questão ” rock and roll” faz todo o sentido, dentro do que se espera do rock and roll do Dream Theater. Ou seja, mais contido talvez em relaçao ao Portnoy, mas não esperemos nada básico, o atual Mike tem muito gabarito e é isso que os fãs desejam.
    A sonoridade realmente me remeteu aos primeiros álbuns da banda, citei isso no post original. Ele me lembrou algo do primeiro trabalho, com o Dominici ainda nos vocais, ou também do Images and Words( aqui definitivamente nada ligado a sonoridade da bateria, que foi “trigada” – inclusive não gosto nada do som da caixa neste álbum).
    O Dream Theater, no entanto, deixou esta sonoridade um pouco de lado, e apostou ultimamente mais em algo mais pesado, já desde o Awake e mesmo em momentos mais calmos normalmente se ouvia o teclado numa mixagem mais baixa ( estes dois primeiros álbuns se ouve o Kevin Moore bem alto) ou muitas vezes com timbres próximos às guitarras do Petrucci. Assim, acho que houve uma mudança no que estávamos mais acostumados a ouvir ultimamente. Mas como se trata apenas da primeira canção, novamente, teremos de esperar o restante do álbum.
    O interessante de todos os comentários que li é que de uma forma geral todos gostaram da música, sendo” viúvas” do Portnoy ou incentivadores das pequenas alternâncias do Mangini. Exceto talvez o Flávio, que pelo jeito não está numa fase de ouvir o Dream Theater ultimamente.
    Eu gostei e já ouvi várias vezes e estou ansioso pelo resto do álbum.
    Mas antes disso, na próxima segunda feira temos um novo capítulo:
    A perfomance ao vivo desta nova formação, onde todos os holofotes apontarão para o kit de Mangini.
    Até lá !

    Alexandre Bside

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  8. Olá amigos, um otimo início de semana para todos.
    Analisando mais friamente a história do Dream Theater, estava aqui pensando que, quando ocorre a troca de algum membro da banda, o padrão dos caras PODE SER de “aconselhar” o novo membro a chegar “devagar” e depois ir colocando as “unhas de fora”.
    Com execeção do La brie, que já chegou metendo o pé na porta no Images, os tecladistas que passaram pela banda nos seus respectivos primeiros trabalhos não abusaram tanto assim dos instrumentos, se falando de timbres ou inovações. Você não vê nenhum experimentalisto no Metropolis 2, com a chegada do Rudes, os timbres são bem mais básicos. Depois é que ele começou a mostrar sua verdadeira face, com programações, timbres incomuns (tem um som de porco ou de pato, sei lá, que eu detesto)e até inserção de música eletrônica em algumas partes de algumas músicas. De repente não teremos muitas novidades nesse disco, mas se for ralmente uma orientação dos caras (e eu acredito que seja), só veremos o “verdadeiro” Mike Magini mo próximo disco. Se já está bom demais assim, imagina nos próximos !!!
    Abração a todos !

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  9. Aproveitando o espaço, deixo aqui meu Facebook e meu msn para quem quiser trocar idéia:

    Facebook – Greg Ruhena
    msn – gregruhena@hotmail.com

    Add lá !

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  10. Set list de Roma, hoje, dia 04/07/11, estréia de Mangini :

    Under a Glass Moon
    These Walls
    Forsaken
    Endless Sacrifice
    Solo de Bateria
    The Ytse Jam
    Peruvian Skies
    The Great Debate
    On the Backs of Angels
    Caught In A Web
    Through My Words
    Fatal Tragedy
    The Count of Tuscany
    Bis :
    Learning To Live

    Infelizmente não há ainda vídeos de boa qualidade da noite, o único que vi está muito mal gravado (via celular) e com a qualidade de áudio bastante comprometida. Mas trata-se de boa parte do solo de bateria ,e o cara realmente tem momentos impressionantes. A bateria pareceu com a usada em estúdio, aquela monstruosa. Quem quiser arriscar a decifrar alguma coisa , procure no youtube, não acho que vale à pena colocar por aqui ainda.

    Em relação ao set list , há algumas surpresas , como These Walls ( do Octavarium) e The Great Debate ( do primeiro cd do 6 degrees of Inner Turbulence) . Essas músicas definitivamente não eram esperadas , em especial esta última, pouquíssima tocada mesmo na turnê de promoção do álbum em questão . Ah…e a nova música está lá , pela primeira vez ao vivo.

    Se alguém achar vídeos de melhor qualidade, por favor , nos mostre o caminho por aqui.

    Amanhã eles estarão em Verona , quem sabe com alguma novidade…

    Alexandre Bside

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  11. A bateria definitivamente é uma traquitana que poucas vezes vi igual..
    E o solo é muito bom, com momentos de rapidez impressionante.
    É inegável que neste momento, todas as atenções estão voltadas para o novo integrante da banda. Mais para frente, sem dúvida o que vai contar é o novo conteúdo musical.
    A primeira faixa , pra mim, passou no teste. Resta ver o restante do álbum.
    Algo que me chamou a atenção é o fato deles terem repetido o set list no segundo show, música por música.
    Não era praxe a banda manter o mesmo repertório, eles sempre variavam muito . Será que isto já se dá pela mudança no dono dessa idéia?
    Espero que não, afinal, como diz o Eduardo, cada show é um show!

    Alexandre Bside

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    • B-Side, creio que a manutenção do setlist seja por uma questão até de dar confiança ao Mangini – facilitando a adaptação e fazendo com que fatores “extra-baquetas” fiquem amenizados como, por exemplo, a ansiedade.

      E se a mudança de set é uma característica da banda, creio que em breve eles retornarão ao modelo – coisa que o Iron Maiden não é muito chegado… 🙂

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  12. Bside e Edu,

    Também acho que o fato de manterem o setlist pode ter a ver com uma chegada mais “suave” para o Mangini, que é um monstro na bateria, mas que com a mudança de setlist de um show pro outro pode acabar errando alguma parte e ser criticado como se não soubesse tocar determinada música … sei lá …

    Aqui está mais um vídeo do Solo do Mangini e de YTSE JAM Live in Rome

    Abraços

    Christian

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  13. Terceiro show , mesmo set list, desta vez em Zurique … Ou melhor, sem a última canção , provavelmente em função do tempo.
    E o video acima é sem dúvida o melhor que apareceu até agora, aliás a bateria é além de monstruosa , muito bonita.

    Alexandre Bside

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  14. no meu pouco conhecimento bateristico,achei fraca a pegada ou a mixagem tava baixa em relaçao aos outros instrumentos e principalmente ao teclado ,quanto ao ”dizimo ” realmente os caras cada vez se aprimoram em quebrar o tempo com mais rapidez ,sem comprometer o andamento da musica ,mas falta um pouco de vontade de querer ouvir de novo….

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  15. Querem uma curiosidade sobre este set-list que tem sido sempre apresentado pelo Dream Theater na atual turnê européia ?
    Trago duas :
    -Há pelo menos uma música de cada álbum ( duas do Scenes from a Memory e duas do Images and Words).
    -Entre todas as músicas , não há nenhuma canção cuja letra seja do Portnoy, sabemos que todas as músicas são creditadas à banda ( exceto o Labrie) , mas entre as letras, nenhuma foi feita pelo Portnoy. Será coincidência ?

    Alexandre Bside

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  16. É … parece que ficaram ressentimentos … Não tem porque não tocar músicas que os fãs gostam, mas que foram feitas pelo Portnoy … os fãs vão continuar gostando delas, mesmo com a saída dele …

    E o Portnoy ainda está meio “perdido”, em projetos diversos, agora vai montar uma banda com John Sykes e um baixista ainda a ser definido … Acho que está tocando a vida dele como pode … mas atirando para todos os lados!!!!

    Um dia vamos entender o que realmente ocorreu para a saída dele do DT …

    Abraços

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  17. Chris

    Não acredito que o set-list vai deixar de ter músicas com letras do Portnoy. O provável é que eles optaram por marcar posição , e talvez por isso não tenham mudado o set durante todos os shows, sabendo que os fãs do DT descobririam esta opção.
    Mas as demais músicas vão voltar aos shows, cedo ou tarde.
    Em relação ao Portnoy, sim, parece que ele está meio perdido, a última notícia é que trata-se de uma nova banda , que ele e Sykes vão trazer mais pro fim do ano. E enquanto isso MIke segue com o Adrenaline Mob, que tem shows marcados para agosto. Ele considera ambas não simples projetos, mas bandas de verdade. Será ? E quanto tempo isso vai durar ?
    Esse ano, além dessas duas bandas, que eu lembre, já houve a reedição do Yellow Matter Custard, participação na tour solo do Neal Morse e um projeto que contaria com o Steve Morse ( este não vi até o momento para onde foi).
    Realmente, é coisa demais, pois ainda estamos no meio do ano assim considero que tanto você quanto o Eduardo tem razão na argumentação sobre ele estar meio perdido.

    Alexandre Bside

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  18. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  19. Portnoy foi entrevistado ontem em uma edição do programa de rádio de Eddie Trunk, o “Friday Night Rocks”.

    Quando perguntado sobre sua opinião sobre a nova música do DREAM THEATER “On The Backs Of Angels”, primeira música a ser lançada com o novo baterista Mike Mangini (STEVE VAI, ANNIHILATOR, EXTREME), Portnoy disse: “É muito difícil para mim ouvir. Ninguém quer ver sua ex-mulher de 25 anos com um novo marido se mudando para a casa que você construiu há 25 anos, é muito doloroso para mim ouvir e ver o Dream Theater sem mim. Eu nunca esperava por isso. Mas eles escolheram seguir em frente e eu só tenho que me sentar à margem e assistir. Eu ouvi a nova música e ouvi um trecho de outra canção (do próximo álbum do Dream Theater). E acho que não vou fazer nenhum tipo de comentário agora, porque seja lá o que eu disser, quer seja bom, ruim ou indiferente… sem comentários. Porque provavelmente alguém vai discordar e vão me interpretar mal. Então, vamos deixá-la pra lá”.

    Fonte: http://whiplash.net/materias/news_848/135649-mikeportnoy.html
    _________________________________

    Em tempo: Portnoy realmente deve estar morrendo de arrependimento e até mesmo ciúmes – essa é que é a verdade.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  20. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  21. Trecho de 70 segundos da música “Beneath The Surface”:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  22. pelo jeito, é uma baladinha….

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  23. Mais um teaser…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  24. Fonte:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  25. Mais uma:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  26. Outra baladinha , pelo jeito…

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  27. Isto é importante, e traz um dado que podemos esperar para o futuro, em relação ao set list que já não havia mudado na turnê pré lançamento do novo álbum :
    Trata-se de um trecho da entrevista de Jordan Rudess para o Rocktopia , traduzido via Whiplash para o português :

    …”Rocktopia: No passado Mike Portnoy queria que vocês ensaiássem canções acima do esperado para que nos shows, o repertório fosse mudado?

    Rudess: Isso é algo que nós não queremos fazer nunca mais, e agora vamos tocar só as músicas necessárias. Eu não sei como será no futuro, mas posso prometer que agora, ninguém irá alterar nosso repertório todas as noites. O que importa, é que ninguém nunca mais vai nos fazer sair de um momento confortável, e mudar completamente o show. Temos pessoas do som e iluminação que precisam fazer tudo o tempo todo para que o show seja perfeito, eles também participam, e isso é importante para todos nós.

    Rocktopia: Você acha que o Dream Theater fez um grande sacrifício no ano passado?

    Rudess: “Eu acho que sim. Pois ainda tem fãs por aí que gostam de ter um repertório diferente a cada noite, mas são poucos, e eu acho que em certo ponto, o nosso desempenho tenha sofrido com isso. Nós tocamos em cidades diferentes, então quantas pessoas percebem isso a cada noite? Apenas algumas, então por que não apenas fazer o mesmo repertório e trabalhar sobre ele até que o próximo show seja marcado? Mas o que estamos fazendo agora está funcionando, há um monte de coisas boas nisso, mas não quer dizer que não haja desafios, e nada contra o que Portnoy tenha feito, ele levou a banda durante anos e fez um bom trabalho, mas nós estamos desfrutando de como estamos agora. Tudo que queríamos fazer, está acontecendo, nós estamos felizes no palco, e parece que o público está realmente entusiasmado.”….

    Bem , eu quero dizer que acho muito legal essa história de ” cada show é um show ” , em especial pela variação de repertório, algo que tem sido muitas vezes trazido aqui no Minuto HM , e pelo jeito, vai deixar de ser a tônica dos shows do Dream Theater daqui por diante .
    Na minha modesta opinião, ponto contra a banda, preferia o ” jeito Portnoy ” de variar o set list .
    Outro ponto é o novo álbum,mas isso é assunto para outro post, com mais audições do mesmo…

    Alexandre Bside

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    • B-Side, concordo 101% com você. Isso me lembra que Lars, do MetallicA, sempre fala: “we change the setlist so we can feel alive”. É uma loucura ter que mudar iluminação e outras coisas? É. Mas estão ali para trabalhar, não?

      Claro que não há resposta certa ou errada para isso – mas eu acho um ponto negativo no caso do DT. Estou contigo.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  28. Uma banda que prima(va) pelo apuro técnico , pelo improviso, se limitar a tocar canções pre determinadas e não alterar o set-list?
    Não é isso que eu vejo nas principais bandas de progressivo que criaram o estilo nos anos 70.
    Não lembro de nenhum show onde a performance de uma banda ficou aquem do esperado, com a alteração dos set-lists e prefiro ser surpreendido do que ver um roteiro executado sem nenhuma variação, mas isso parece não ser a opinião dos outros fãs ou aqueles que o Jordan conhece…
    Não sei o que é pior – a estrategia assumida ou a opinião do músico…
    Vamos ver o que os outros fãs do DT acham do assunto, e concordo com o B-side: ponto negativo para a banda….

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    • Afinal, eles são o DREAM THEATER, certo?

      Eu acho válido até comentar sobre a estratégia, porque você configura uma expectativa ao público. Mas há um trade-off…

      Se eles tocarem 2 vezes em São Paulo, por exemplo, tira um pouco da vontade de repetir a dose se já é sabido que não há inéditas – falo isso não para os fãs EXTRAMENTE fanáticos (eu, por exemplo, com MetallicA e Iron Maiden, repetiria como repito com inéditas ou no esquema “reloginho” Iron Maiden de sempre).

      Entretanto, entendo que fãs do DT são diferenciados – quem gosta de DT não tem a característica de “ir ao show apenas por ir” – como existe com outras bandas. Quem gosta de DT, REALMENTE gosta e não está ali por moda ou passando o tempo…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  29. Não mudar o setlist vai tirar o elemento surpresa… mas, pelo menos com o Iron, isso funciona 😀

    quanto ao disco… acho que esse vai cumprir tabela, será um disco para assentar a poeira. Contudo, será um disco melhor que os ultimos com portnoy, que ja estava MEGA XAROPE! era nítido que as coisas nao iam bem…

    agora, aguardem o segundo disco desta formação, que esse sim, será um clássico! mangini tem um put* feeling e o ambiente de trabalho será muuuuuuuito melhor!

    abraços!

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  30. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  31. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  32. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  33. Videoclip de On the backs of angels :

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  34. “On the Backs of Angels” nomeada no Grammy para a categoria “Best Hard Rock/Metal Performance”:

    E Eddie Trunk aproveitou para fazer um comentário, que é bem em linha com o que eu penso (e tenho certeza que a maioria de vocês também):

    Outros nomeados:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  35. Como só li o comentário do BSide e do Remote sobre a entrevista de Labrie e Rudess, agora, vou tecer meus comentários também.

    Concordo com ambos de que é um ponto negativo a banda não alterar os setlists e me estranhou muito os comentário do Rudess sobre a banda “perder” qualidade e de que existem fãs que gostam das mudanças no repertório, mas que são poucos! Como é bom saber que você escutou um show que foi pensado para aquele dia especificamente e que em outros shows as pessoas tiveram outras músicas no setlist! Você fica até mais propenso em ir a mais de um show, afinal ele será “diferente”!
    Será que eles somente estão pensando assim para facilitar a vida da banda com a chegada do Mangini na primeira tour dele? Afinal, mudar de setlist todas as noites torna tudo mais difícil para o novo baterista, que tem que “decorar” muito mais partituras.

    Enfim, espero que eles mudem essa opinião e que os fãs demonstrem gostar da “incerteza” do setlist dos shows da banda.

    []’s

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    • Não conheço a banda como você, Chris, além do B-Side, Remote e do Bruno Portnoy (agora Bruno Mangini, hehehe). Mas creio que seu comentário sobre a questão de dar uma “segurança” maior ao Mangini focando em determinadas músicas é correto, pelo menos em uma maneira “genérica” de se pensar.

      Ainda tem a questão das músicas do Portnoy e estes desentendimentos / mágoas que ficaram…

      Creio que aos poucos isso mude… aguardemos…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  36. Ficou claro que é uma manobra para ajudar o recem abduzido Manginni, se voce olhar o set dos shows pelo lado Baterístico verá que as musicas escolhidas, se é que se pode dizer isso das batidas que o Portina criou, são as mais “fáceis” do DT, o disco novo também não se destaca pela técnica de Bateria que sabemos que o Manginni tem, mas pela parte melódica e instrumental de Guitarras e Teclados. Quem sabe no próximo ele mostra suas garras. Sempre torci por ele nas audições e acho ele o melhor substituto do MP.

    Aliás Eduardo, quanto mais ouço tudo que o portnoy criou no DT te digo que sou cada vez mais Bruno Peartnoy, se é que tenho permissão técnica, vamos dizer assim, de usar esse nome. Quanto mais toco musicas do Mike percebo o gênio que ele é e como tudo o que ele croiu é fantástico. Quem é batera vai concordar comigo, aliás, quem não é batera tambem.

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