Cobertura Minuto HM – Whitesnake e Judas Priest em SP – parte 2 – resenha

Hell-o galera do Minuto HM! Aqui fala Jake, seu repórter no front line dos grandes shows de São Paulo!

Sexta-feira, dia 16/09/2011. Sala de reunião de uma grande empresa multinacional. Olho para o Rolf e falo: “Camarada, e aí ? Não escrevemos nada ainda do show, né?”

– Pois é Jake! Tá difícil…

– Bom…as fotos estavam comigo…logo, a missão era minha…uma semana depois então…

Pois é, galera do Minuto HM. Nada melhor que uma semana de muito trabalho, para descansar e relaxar, escrevendo, tratando e colocando o label do Minuto HM nas fotos, subindo no blog, e todos os etcs… para poder iniciar essa matéria, relatando novamente a passagem de duas grandes bandas do Hard Rock: Whitesnake e Judas Priest. Mais uma vez nota 8 para a TF4, com uma ótima infraestrutura montada na Arena Anhembi em São Paulo. E por que não nota 10? Os preços ainda praticados na pista VIP são absurdos, haja vista que somente 75% dela estavam tomadas, além do anuncio às vésperas das vendas com descontos nos ingressos, que de uma maneira prejudica quem compra antecipadamente. Seria mais fácil colocar o ingresso mais barato logo de cara, assim…casa cheia e todo mundo feliz.

Com pouquíssimo atraso, o Whitesnake entra no palco, demonstrando que ali o público estava bem dividido entre as duas bandas. Competentes. Um show impecável, demonstrando que anos de carreira realmente levam à perfeição, mesmo sabendo que a rotatividade nesse anos foram muitas, porém, inegavelmente, não dá para esquecer que por essa banda já passaram Tommy Aldridge, Rudy Sarzo, Vivian Campbell, Cozy Powell, Adrian Vandenberg e Steve Vai. Tá bom…paro por aqui… a banda entrou com Best Years , seguida de Give Me All Your Love. Mas a galera realmente levantou os braços quando os primeiros acordes de Love Ain’t no Stranger foram entoados, seguido por Is This Love. Em seguida, Coverdale e sua trupe apresenta duas músicas do novo disco, lançado esse ano, Steal Your Heart Away e a faixa título, Forevermore, mostrando que o Whitesnake ainda tem muita energia e poder criativo para criar boas músicas. Fizeram parte ainda do setlist, Love Will Set You Free, Here I Go Again, Still Of The Night, Soldier of Fortune (uma “capela”, solo de voz de Coverdale) encerrando o show com uma surpresa, ao qual a banda não estava praticando na sua turnê: Burn / Stormbringer, covers do Deep Purple, que literalmente fizeram a Arena Anhembi pegar fogo.

Depois de quase uma hora, para preparação de toda a parafernália visual, escondida pelo enorme pano negro com a inscrição “Epitaph”, o Judas Priest entra no palco, para o delírio de vários fãs dessa poderosa banda londrina de Hard Rock/Heavy Metal , ao qual o nome se mistura a lendas como Iron Maiden, Black Sabbath, Saxon, Def Leppard, entre outros, da era de ouro do metal inglês. É incrível a energia que essa banda passa em seus acordes, e como Rob Halford ainda consegue manter sua voz impecável, dando-se ao luxo de não cantar um dos seus grandes sucessos para ficar orquestrando o público não pelo motivo crasso de não ter mais voz, como já vimos alguns vocalistas com muito (e pouco…) tempo de estrada. Simplesmente por que ele é… Rob Halford. Conte nos dedos os vocalistas que conseguem segurar sua voz impecável por 21 músicas em quase duas horas de show. Alguém aí se arrisca a contar? O Judas abriu seu show com Rapid Fire, seguida de Metal Gods, Heading Out to the Highway e Judas Rising. Os efeitos visuais foram excelentes, com muita fumaça, lasers, labaredas de fogo e um telão atrás que passava vários momentos e capas dos discos da banda, ao qual Halford comentou alguns. Não deixaram de fazer parte do setlist alguns dos maiores sucessos do Judas Priest como Prophecy, Night Crawler, Turbo Lover, Beyond the Realms of Death, The Sentinel e The Green Manalishi (With The Two Pronged Crown).

O ponto alto do show ocorreu quando Rob Halford anunciou “Breaking the Law”, a qual ele simplesmente deixou de cantar, enquanto orquestrava seus fãs que entoaram do seu jeito cada estrofe, seguindo da poderosa Painkiller, fechando o primeiro set. O show teve dois encores, começando por The Hellion, Electric Eye, Hell Bent for Leather – com direito a Halford entrando no palco com sua moto –  e You’ve Got Another Thing Comin’. A banda fechou sua grande apresentação no segundo encore com Living After Midnight.

Mais uma vez fomos agraciados com dois grandes shows, uma bela infraestrutura e um público que se limitou a curtir o espetáculo sem nenhum tipo de problema mais grave. E… vamos ao próximo!

Abaixo, fiquem com 47 fotos exclusivas tiradas pelo Jake para o Minuto HM (cliquem para ampliá-las):

Jake.

Contribuiu: Eduardo.



Categorias:Artistas, Black Sabbath, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Deep Purple, Def Leppard, Iron Maiden, Judas Priest, Músicas, Resenhas, Saxon, Setlists, Whitesnake

12 respostas

  1. Jake, ótima resenha, e pelo jeito os shows de São Paulo foram tão bons ou melhores que os do RIo.
    Estou aguardando com ansiedade as fotos do reporter ” front-line”, devem ser espetaculares!

    Bside

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    • Sim, Jake! Excelente post!

      O show foi realmente demais e voz do “Metal God” estava simplesmente irrepreensível! Cantou tudo e não “fugiu” das partes mais altas e mais difíceis. Realmente uma aula de metal aos que compareceram à Arena Anhembi.

      As fotos também ficaram muito boas, com excelente qualidade!

      Fica somente uma dúvida aos que assistiram ao show do Rio. A voz do Halford estava tão boa e potente quanto foi no sábado?

      Abraços,

      Marcus [106] Batera

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      • Marcus,

        eu não falei que o Halford tinha se guardado para o show do Rio? Pois bem… 🙂

        Mas falando sério, ele cantou tão bem quanto em SP. Com o bônus de o Citibank Hall ser um local fechado, o que deixou o som um pouco melhor, na minha opinião. Mas o som em SP estava excelente tambem! Fiquei com os ouvidos entupidos por uns 3 dias.

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      • Cara, no Rio, estava sim, tão boa quanto. Como disse a Suellen, foi bom também pelo fato do show de domingo ter sido em lugar fechado, apesar que, particularmente, gostei ainda mais do som em São Paulo do que no Rio, em geral.

        Como em São Paulo, foram poucos momentos que ele deixou a desejar – na verdade, quase nada. Talvez alguma coisa em The Sentinel, que é muito alta mesmo – mas não vejo isso como um problema, de maneira alguma!

        Ambos shows foram excelentes em termos de banda e do surpreendente Halford.

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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  2. Jake, mais elogios chegando (muito merecidos):

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  3. Sensacionais as fotos, muito profissional mesmo !!!
    Marcus, eu não estive em São Paulo, mas achei que o Halford esteve muito bem por aqui, bem melhor que na passagem anterior da banda.
    Ainda que em alguns momentos ele dose sua voz, em várias vezes me surpreendi e é uma pena que a banda esteja parando, eles estão em ótima forma

    Bside

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  4. Fotos muito boas mesmo!…
    Ver o “metal God” dando seus agudos insanos e seus graves arrepiantes é demais!! Com certeza ABSOLUTA, esse foi o melhor show da minha vida!… Judas é demais!…

    Abrass!
    Camila Borges 😀

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  5. Que Metal God abençoe estes seres iluminados que gravam shows e tiram fotos maravilhosas como estas. Muito obrigada por tanto altruísmo! 🙂
    As fotos estão excelentes!!

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