Em meio ao clima do Rock in Rio, que volta a ter shows amanhã, interrompemos por um minuto (hm) para falarmos de algo sensacional que ocorreu, de maneira muito merecida, com nossos vizinhos de blog – mais precisamente com o nosso sempre parceiro Daniel, do Aliterasom.
Um teaser exclusivo já havia sido dado pelo próprio Daniel em nosso último podcast. E não é que a coisa foi ainda mais legal que o esperado?
Depois da experiência internacional do Rolf no túmulo de Ronnie James Dio e depois no That Metal Show, agora trago abaixo o texto do Daniel contando um pouco da experiência de participar de uma tarde de autógrafos do Dream Theater, em NY. E, mais uma vez, ele volta a homenagear o blog Minuto HM: ele foi vestindo nossa camisa (vou até falar camisa!) no evento! Vamos lá?
Bem… deixa eu resumir a tarde do dia 16 de setembro…
Havia apenas 1 dia que havia chegado à cidade de Nova Iorque para 10 dias de merecidas férias e foi loucura saber que uma das melhores bandas do mundo estaria na mesma cidade que eu para uma tarde de autógrafos do seu último lançamento ADToE, estreia de Mike Mangini.
Eu não conheço a cidade e muito menos imaginava que ele estaria 6 ruas (!) da minha estada. O que foi muito bom. O aspecto negativo é que minha esposa não tinha digamos, paciência, para aturar um monte de marmanjos – entre eles o marido dela – aguardando outros marmanjos para darem canetadas em alguns CDs. Bem, ela foi passear…
Fiquei por lá. Desde as 4 pm. O negócio iria começar 6 pm. Fiquei tentando puxar papo com meu péssimo inglês na fila de pouco mais de 15 pessoas dentro da Guitar Center. Logo a minha frente um pianista russo da qual não me lembro o nome. Se eu achava meu inglês ruim, o dele então… Aliás, se você pensa que fala inglês, vá até Nova Iorque e tire a prova de fogo…
Vi um monte de moleques saturando os vendedores para experimentarem guitarras. Todos eles fraquíssimos. Curiosos mesmos. Aliás, sempre quando vou a loja de instrumentos, pelo menos aqui no RJ, vejo bons músicos testando suas ‘namoradas’ com mais técnica e conhecimento. Voltanto ao assunto…
Perto das 6 da tarde, um a um foi chegando. Primeiro Petrucci, depois Myung e em seguida um quietíssimo Rudess. E de uma vez, já após as seis, Labrie e o anão Mangini. Sim, ele é menor do que eu pensava. Ou que todos nós imaginamos.
Um frenesi muito grande tomou conta da store. Minha esposa retornou após um passeio de meia hora e me disse que do lado de fora havia uma fila com mais de 200 pessoas, aproximadamente. Eu fiquei um pouco incrédulo porque não tava acreditando que lá dentro só tivessem no máximo 20 pessoas, quando na verdade, já tinha gente barrada lá fora…
Apesar… do misto de catarse e serenidade, o staff da banda parecia um pouco estressadinho… Aliás, belo staff. Entrou muita gente ‘nada a ver’ lá na tal sala de autógrafos.
Pedi minha esposa que segurasse a meu celular e começasse a filmar. Era impossível tirar uma foto! As pessoas que se aproximavam da banda do outro lado da mesa na qual os membros estavam assentados eram afastados bruscamente por alguns e advertidos verbalmente por outros. Não sei como foi depois, mas comigo foi complicado me aproximar, lado a lado, para tirar uma foto.
O objetivo era: 1) Comprar a versão Deluxe Edition para sortear no blog Aliterasom (da qual sou proprietário e principal mantenedor de conteúdo – com a descoberta da tarde de autógrafos a responsabilidade era achar a versão Deluxe e levar para banda autografar).
O primeiro objetivo ficou pelo caminho. Em Nova Iorque quase não existem lojas de CDs! A crise realmente é braba. Com um chinês em cada esquina (e não estou usando de figura de linguagem) com bugingandas, iPads, iPhones, iPods, bolsas da Victoria Secret e camisas “I Love NY”, fora as outras trocentas opções, é muito difícil encontrar uma loja de CDs. Achei numa galeria chamada “Macys”, mas a loja nada mais é, no depto. de CDs uma Loja Americanas desorganizada ao quadrado. O forte na loja era tecnologia.
Então na loja mais famosa para brasileiros em Nova Iorque, Best Buy, comprei duas versões com DVD. Para minha surpresa, para poder ficar na fila da Guitar Center tinha que comprar o CD onde? Na Guitar Center! Resultado: papai teve que comprar mais um CD (desta vez edição simples) mas que também seria rascunhado pela atual formação da banda.
Confesso. Com meus 36 anos e tendo conhecido pessoas que admiro de perto, fiquei nervoso e na minha vez estava eu, todo atrapalhado, com os 3 exemplares dos CDs na mão e passando na mesa para os caras autografarem…
Capítulo… Myung foi curioso, curto e engraçado.
Curioso porque ele estava sorridente. Curto porque ele realmente é uma pessoa de poucas palavras, mas espantara-se ao escutar que eu era do Brasil. Engraçado porque uma senhora com traços asiáticos sentou-se ao seu colo para tirar uma foto! E ele ficou sem reação mas não negou o colinho… Os seguranças ficaram tão estarrecidos que não sabiam bem o que fazer e quando a foto saiu, aí sim afastaram-na.
Petrucci muito atencioso e respondeu com afirmação ao meu anseio de que a banda era esperada com ansiedade no Brasil. Aparentava felicidade.
Labrie (apesar de no vídeo não aparecer nosso curtíssimo diálogo) disse que estava muito feliz por me ver ali, de tão distante e que estivesse conhecendo Nova Iorque pela primeira vez numa feliz coincidência. Fique muito impressionado com sua educação e cortesia.
Já Rudess foi sorridente mas frio. Ouviu algumas poucas palavras do meu parco inglês sobre seu grande trabalho em ADToE e não quis muita conversa. E isso, de certa forma é plenamente justificável. Se ele fosse dar papo para cada um que ali chegasse a tarde de autógrafos viraria tarde/noite/dia de autográfos.
Mangini também protagonizou algo meio inédito. Minha esposa sabe tanto de DT quanto eu sei sobre Bolsa de Valores e Investimento, mas ao ver um personagem de um reality que ela acompanhou de perto (na escolha de um substituto para Portnoy) disse “Hi” e foi atendida pelo anãozinho baterista, que fora muito simpático e aceitou meu aperto de mão e meu elogio quanto ao novo disco.
Aquela tarde terminaria daquele jeito. Eu com três CDs olhando os encartes autografados, mais um mini-poster assinado pela banda também naquele exato momento. Eu já havia andado – entre passeios, compras, lanche e etc – umas quatro horas e ficara mais umas 2 na loja, mas todo o cansaço passou, como minhas férias passaram…
Daniel, registro aqui novamente, mesmo que palavras não consigam mostrar toda a alegria e emoção, meus sinceros agradecimentos. Foi muito merecido você ter conseguido ter participado deste evento e espero que os sorteios do itens sejam um sucesso geral para o Aliterasom! Aliás, tem como não ser?
E o Minuto HM nunca esteve tão perto assim do Dream Theater antes… 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Curiosidades, Dream Theater, Minuto HM, Resenhas
Mano, mais uma vez obrigado pelo espaço, carinho e respeito. Tamu junto e misturado!
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Estou voltando pouco a pouco a frequentar o blog , após vivenciar o furacão que passou pelo Rio no último fim de semana , cujo nome é Metallica.
Assim, peço desculpas por demorar a comentar esta fantástica experiência tão bem documentada e merecida pelo grande Daniel do ótimo blog Aliterassom, cujo conteúdo não canso de elogiar.
O ano de 2011 está sendo fantástico para verdadeiros conhecedores como o Rolf e agora o Daniel, isto deve ter um dedo muito maior que apenas o destino, fico com o claro sentimento de justiça à eles, que tanto contribuem e são apaixonados pelo gênero de nossa predileção.
Daniel, fico muito feliz por você , e saiba que estou sempre dando uma espiadinha no Aliterasson, que aliás está cada vez melhor.
Alexandre Bside
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Daniel, sensacional. Não há palavras para descrever o sentimento que dá quando alguém querido nosso consegue essas proezas de encontrar com artistas desse quilate ai …..DT é banda de coração de muita gente aqui…e ainda colocada de forma tão bem escrita. Muito bom ver o post. Parabéns pela riqueza de detalhes, pelo texto, pelo encontro e pelo post
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Pessoal, acessem e prestigiem!
https://twitter.com/aliterasom/status/124280536314281985
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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