Discografia-homenagem DIO – parte 4 – álbum: Heaven And Hell

ÁLBUM: HEAVEN AND HELL

 

A Capa de Heaven And Hell

■ Gravação: 1 de Outubro de 1979 a 1 de janeiro de 1980 – Criteria Recording Studios, Miami, Florida e Studio Ferber, Paris, France.
■ Lançamento: 25/04/80.
■ Produtor: Martin Birch.
■ O Álbum atingiu #8 nas paradas inglesas.
■ O Álbum atingiu #29 nas paradas americanas.
■ O Álbum vendeu mais de 1.000.000 cópias – Platinum Certification (RIAA).

Faixas

  1. “Neon Knights” – 3:54
  1. “Wishing Well” – 4:08
  1. Children of the Sea” – 5:35
  1. “Die Young” – 4:46
  1. “Lady Evil” – 4:26
  1. “Walk Away” – 4:26
  1. “Heaven and Hell” – 7:00
  1. “Lonely Is the Word” – 5:53

Após a saída do Rainbow em novembro de 1978, devido à divergência de interesses musicais, Ronnie James Dio recebe um convite de Tony Iommi (Black Sabbath) para montar uma banda. Antes de chegarmos a este convite e para melhor nos entendermos no tempo em relação à época também no Black Sabbath, iremos fazer um prólogo, mostrando um pouco do momento da banda no fim dos anos 70.

Em setembro de 1976, após uma sequência irrepreensível de grandes álbuns, desde a estreia com o álbum homônimo, até o excelente Sabotage (1975), o Black Sabbath havia lançado o álbum Technical Ecstasy que não repercute de forma positiva tanto de crítica ou público. O fato notório é que os integrantes da banda se encontram mergulhados em álcool e drogas há algum tempo e o resultado fatídico deste abuso enfim aparecera. O álbum não traz o peso ou frescor dos anteriores, abusa no experimentalismo, atinge apenas o 51º lugar nos EUA e leva a banda para um caminho de descenso e conflitos internos. Ozzy se mostra tão desmotivado e entregue às drogas que chega a sair da banda no fim de 1977, sendo provisoriamente substituído por Dave Walker.

Ozzy retornaria no começo de 1978 e a banda entra no estúdio para compor e lançar o último álbum desta primeira formação: Never Say Die. O que acontece é uma quase repetição do álbum anterior, falta de motivação, abuso de drogas e uma banda visivelmente fora de forma no álbum e principalmente na turnê do seu 10º aniversário de existência, sendo por muitas vezes superada pela empolgação da banda de abertura na sua primeira turnê – o Van Halen. Não haveria mais o que fazer e no fim da turnê Ozzy sai – ou é demitido pela banda – dependendo da versão que se deseja acreditar.

Com a saída de Ozzy, Geezer Butler não vê futuro na banda e sairia em seguida, e o Tony Iommi retoma a ideia que havia surgido em uma ligação que havia feito meses antes (ainda com Ozzy na banda) contactando Ronnie James Dio no início de 1979 para montar uma banda, contando com o baterista Bill Ward. Dio havia se mudado de Nova Iorque para a Califórnia e recebe um novo convite para se encontrar com Tony em sua casa em Beverly Hills. Nesses primeiros encontros com Tony, o entrosamento é imediato e já ali surge a primeira música do novo lineup do Black Sabbath: Children of The Sea.

Certos de terem encontrado um caminho correto, Dio e Iommi juntam-se ao produtor Martin Birch, que já havia produzido todos os álbuns do Rainbow com Dio até então e iniciam a gravação de Heaven and Hell a partir de outubro de 1979, nos estúdios de Criteria Recordings (Flórida). O complemento das gravações, a partir de janeiro de 1980, se dá no Studio Ferber (Paris). Há rumores da participação do baixista Craig Gruber (Rainbow e Elf) tanto nas composições, quanto nas gravações do álbum, embora estas suposições sejam rejeitadas pelos membros do Black Sabbath: Craig havia apenas sido testado brevemente e sem sucesso para ser o baixista da banda. Também há o fato de Geoff Nicholls ter participado pelo menos das composições do álbum como baixista, a partir de sua entrada na banda em julho de 1979, antes do retorno de Geezer Butler já no fim do processo de composição do álbum em janeiro de 1980 – Geezer teria participado apenas na última música a ser composta para o álbum – Neon Knights. Geoff Nicholls, que criou a linha de baixo da música Heaven and Hell, continuaria com a banda tocando teclados e como backing vocals nas turnês e álbuns da banda a partir de Heaven and Hell até 2004, embora nunca tenha sido creditado como membro oficial da banda.

O álbum, previsto para lançamento em 18 de abril, é finalmente lançado em 25 de abril de 1980, tendo uma capa clássica com a pintura do artista Lynn Curlee chamada “Smoking Angels”. A turnê se inicia antes, em 17 de abril de 1980. O álbum se tornaria um grande sucesso, atingindo o 8º lugar nas paradas britânicas e 29º lugar nas paradas americanas (melhor resultado desde Sabbath Bloody Sabbath – 1973). O setlist da turnê , recheado de músicas do recém lançado álbum, tipicamente incluiria: War Pigs, Neon Knights, N.I.B., Lonely is the Word, Sweet Leaf (solo de bateria), Children of the Sea, Black Sabbath, Heaven and Hell, Iron Man, solo de guitarra, Sabbath Bloody Sabbath (instrumental), Orchid, Die Young, Paranoid e Children of The Grave.

A banda com Dio e Bill Ward - uma formação que nunca mais se repetiu

A banda com Dio e Bill Ward - uma formação que nunca mais se repetiu

Durante a turnê, há uma nova baixa na banda: Bill Ward, alegando problemas pessoais (alcoolismo principalmente) e também atormentado por se considerar um dos maiores responsáveis pela saída de Ozzy da banda, tendo sido a pessoa que formalmente o demitiu, resolve também sair, sendo que seu ultimo show se daria em 19/08/1980. A banda inicialmente pensa em Carmine Appice, mas este indica seu irmão Vinnie Appice, que é recrutado para completar a turnê, a partir de 31/08/1980, num show no Havai.

A formação que conclui a turnê de Heaven and Hell, já com Vinnie Appice

A formação que conclui a turnê de Heaven and Hell, já com Vinnie Appice

Há uma história interessante sobre a preparação de Vinnie para o primeiro show, já que houve apenas 3 ensaios e ele levou / montou uma espécie de caderno com as marcações para as músicas. Durante o show, após 3 músicas, começa a chover e molhar todas as suas anotações – o que o deixou tocando o restante do show pelo que imaginava ser as marcações típicas das músicas.

Vejam partir do 12 min no trecho do vídeo abaixo:

Nesta parte da turnê com Vinnie Appice, há alteração no setlist – com a substituição de Lonely is the Word por Lady Evil. A turnê traria um grande incidente num show em 09/10/1980, quando Geezer Butler é atingido na cabeça na 3ª música (N.I.B) por uma garrafa atirada pelo público e desmaia, sendo levado para o hospital. A banda se retiraria do palco e o promotor, na infeliz tentativa de controlar o público, acaba por incitá-lo mais e a seguir há uma grande destruição da Mecca Arena (Milwaukee), com prejuízo calculado em mais de $ 10.000. Há uma gravação em áudio disponível no youtube – é possível ouvir o público vaiando o promotor e gritando por Ozzy.

O restante da turnê seria sem grandes incidentes e há a gravação profissional em vídeo do show em 17/10/1980 – lançado em VHS como Black & Blue (Blue Oyster Cult).

A turnê se encerra em 02/02/1981, sendo que o álbum atinge Gold Status nos EUA antes, em 06/01/1980.

O Vinil Classico de Heavy Metal em Heaven and Hell

N.R.:“The world is full of Kings and Queens, who blind your eyes and steal your dreams, it’s Heaven and Hell”. Em nossa opinião, a estreia de Dio no Black Sabbath mostra já de cara o potencial que a banda poderia atingir, trazendo um álbum magistral. Há grandes canções que sobreviveram ao teste do tempo e são consideradas clássicas até hoje. Com a entrada do baixinho, a banda modifica seu estilo para um Heavy Metal mais clássico, com ganho em qualidade, principalmente vocal e lírico, já que Dio passa a assumir o posto de criar as letras da banda, que era exercido principalmente por Geezer Butler na fase prévia (com Ozzy).

A contracapa de Heaven And Hell - os membros da banda numa desenho clássico

Os destaques são inúmeros e fica até difícil excluir alguma música. Todas as músicas têm no mínimo bom nível, mesmo as menos conhecidas, como Wishing Well. Dá para perceber a influência que Dio traz em Walk Away – a mais “Rainbow” das músicas do Black Sabbath. Ao mesmo tempo, dá para perceber que Tony Iommi e a cozinha Butler/Ward trazem mais peso a esta nova fase do baixinho. Musicalmente todos estão muito bem, desde os vocais impecáveis de Dio, às linhas soberbamente criativas do baixo de Butler, como em Die Young, Children of The Sea ou Lonely is the Word, à excelente gravação e execução da bateria de Ward, em destaque em várias músicas, como em Heaven and Hell e Lonely is The Word. Aliás, consideramos Heaven and Hell como um dos melhores álbum de Bill Ward em toda a sua carreira. E há a alternância melódica e pesada da sensacional guitarra de Iommi, como na introdução de Die Young ou nos violões do final de Heaven and Hell, nos grandes solos de Lonely is the Word, Heaven and Hell e Children Of The Sea e no riff clássico de Heavy Metal de Neon Knights, a segunda colocada da pesquisa aqui do Minuto HM.

Não podemos deixar de destacar novamente a faixa título, Heaven and Hell – a vencedora da enquete do Minuto HM – um dos maiores clássicos do Heavy Metal em todos os tempos e que aqui encontra sua versão definitiva. Enfim, o que se percebe aqui é que a entrada de Dio recuperou uma banda desmotivada e a revigorou, recriando um super-grupo no cenário do Heavy Metal. A seguir a banda criaria algo ainda mais pesado, mas isso é assunto para o próximo álbum, no próximo post de nossa discografia homenagem ao baixinho.

Até lá!

Flávio Remote e Alexandre Bside



Categorias:Black Sabbath, Cada show é um show..., Curiosidades, DIO, Discografias, Entrevistas, Músicas, Pesquisas, Rainbow, Resenhas, Setlists, Van Halen

43 respostas

  1. Remote e B-Side,

    não canso de me surpreender com a qualidade das coisas que vocês trazem por aqui. Cada vez a coisa melhora mais e mais e eu fico admirando como um bobo como vocês são realmente fantásticos.

    Bom, este post é uma verdadeira aula e vocês trouxeram com o fantástico texto e com a parte multimídia material para muitas horas de aprendizado.

    O epílogo, mostrando o momento de transação da banda até a chegada do baixinho no grupo está bem sintetizado e dá para contextualizar bem.

    Gostei de ouvir Dave Walker, me pareceu bem interessante o vocal. Já o som não tem a “marca” que seria conferida no Heaven and Hell – como vocês bem disseram, o famoso “Heavy Metal tradicional” – apesar de haver sim elementos presentes. Há outras faixas que vocês indicariam no vocal dele?

    O vídeo de Children Of The Sea – chega a dar um aperto no coração… que versão incrível, que formação incrível… o kit de bateria tão “pequenino” de Appice (hahaha), os incansáveis dedos de Butler, Iommi arregançando e o baixinho com essa voz que dispensa qualquer comentário adicional… não sabia desta curiosidade de ter sido a primeira música de trabalho naquele momento. E logo esta, minha favorita do álbum.

    Então quer dizer que as linhas de baixo são praticamente todas do Geoff Nicholls? Não sabia também. Depois vocês comentam das linhas de baixo de Butler na parte da nota do redator, fiquei um pouquinho confuso – vocês quiseram dizer ao-vivo?

    Todas as curiosidades sobre Geoff Nicholls foram excepcionais! Um pouco injusto ele não ser creditado, não? Vocês querem comentar mais sobre isso?

    O vídeo do That Metal Show, que eu já tinha assistido antes, faz ainda mais sentido agora e continua me emocionando bastante. Vê-se claramente como Butler ainda estava sentindo muita, mas muita dor com a perda do amigo.

    Já Vinnie comenta mesmo no vídeo sobre o walkman emprestado do Geoff. A história é realmente sensacional e fico imaginando a situação dele vendo suas anotações sendo destruídas pela água… a preparação sendo “jogada por água abaixo”, literalmente! Hehehehe…

    Agora, o som do vídeo do show em Milwaukee é realmente, digamos, perturbador. É como se eu estivesse lá no show, me senti parte daquilo. Imediatamente me veio na cabeça o show cancelado do Iron Maiden este ano, no sentido do que podia ter acontecido com a Arena HSBC no Rio. A imagem nem foi necessária para entender toda a sequência de eventos que se passaram nestes 9 minutos de áudio. “Couple of hundred thousand dollars and they don’t play?” – que infeliz o cretino que falou isso. Mais até que as vaias e os (poucos, até) gritos por Ozzy, o que me chamou a atenção mesmo foi o som da destruição do local…

    E este setlist da tour? Um sonho de consumo, mesmo hoje, com tanto material tendo sido lançado depois. Mais perfeito só se incluisse coisas do próximo disco e do Dehumanizer, mas vamos com calma que chegamos neles… 🙂

    Por fim, deixo uma pequena contribuição ao post: uma entrevista que achei com Lynn Curlee. Ele comenta coisas bastante interessantes que creio que agregam um pouquinho a este excepcional post:

    http://www.black-sabbath.com/news/2008/12/lynn_curlee_interview.html

    No site oficial dele (http://www.curleeart.com), a arte de “Smoking Angels” pode ser conferida no caminho Paintings / Archive / Quintet & Masque.

    Parabéns, caras. Um álbum incrível como este merecia ter um post deste nível aqui no blog, que acaba de subir mais um degrau em termos de qualidade… sinto-me cada vez mais privilegiado de ter vocês como meus amigos…

    E como somos felizes de termos tido a oportunidade de ver esta formação em nossas terras… faz tão pouco tempo mas, ao mesmo tempo, dá uma sensação tão longínqua…

    Obs.: desculpem pelo comentário gigante, mas é que não teve como mesmo… 🙂

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

    • Eduardo,
      Agradecimentos aos elogios ao post – ainda vou incluir as fotos do vinil – Isso na semana que vem – estou no RJ e meus vinis ficaram em Brasilia
      , mas o conteudo – percebi que se você aprovou – e um carimbo registrado pelo nosso mentor – ficamos felizes.
      As duvidas:
      Dave Walker – essa versão é do programa da BBC “Look Hear”, onde a banda fez esse registro prévio de Junior Eyes. A letra e melodia (vocalização) mudou muito para a versão do Never Say Die, com Ozzy. Eu prefiro a versão com o Ozzy, aliás uma das melhores, senão a melhor do álbum. Não conheço mais nada do Dave Walker, sei que ele participou do Fleetwood Mac e da banda Savoy Brown. Precisaria pesquisar para ver se me agrada. Sei também que era amigo dos caras da banda e a opção pareceu a escolha natural, naquele momento com os problemas com o Ozzy.
      Children of the sea: Merecia um bom clipe, mas não há nada que encontrei no Youtube. Essa versão é da turnê do Dehumanizer – e acredito que faz jus a esta maravilhosa musica – e o Vinnie Parece usar uma peruca, será?
      Geoff Nicholls – aqui cabe uma polêmica e talvez um aprofundamento: Não acredito que as linhas(SENSACIONAIS) de baixo do álbum sejam dele. Acredito que participou na composição das bases e algumas linhas do album. O estilo das linhas de baixo é do Geezer, e imagino ter havido tempo para ele recriar e gravar o baixo do jeito que ele sabe fazer. O Geoff Nicholls foi um achado para a banda, pois além de tocar teclado, ajudar nas composíções, ainda fazia os backing vocals, quando necessário. A falta de creditos é lamentável. Lembro especialmente de Headless Cross com o Deus Afonico da Voz – Tony Martin – onde seu backing é melhor que a linha principal da musica. Veja abaixo

      O comentário longo – isso eu nunca vou reclamar – acho que uma das virtudes do blog é permitir comentários com qualidade, como o seu….
      O álbum e sensacional – e como é interessante notar como o Dio revigorou a banda – mais a frente vamos para o tão pouco consagrado Mob Rules…
      Abraços
      Flavio

      Curtir

  2. Dio foi um gigante do Heavy Metal, sua paixão pelo Metal durou a vida toda, ele era um cara MUITO bom, ele ficava 3 horas até depois dos shows conversando com fans e tudo mais, o cara era um santo! lembrando do Projeto que ele fez o “we’re Stars” pra juntar fundos pra fome na africa, como o Live Aid, mesmo juntando pouco a intenção foi muita!
    Pro pessoal que idolatra esse pessoal que não ta nem ai pra nada, só quer saber do próprio bolso, conheçam o Dio, se não gostar de Metal, pelo menos conheçam a Pessoal, Ronnie James Dio!
    Dio também foi muito questionado sobre a tematica de suas musicas no Heaven and Hell e Mob Rules, inclusive em sua carreira solo, que a tematica de suas letras eram muito fantasiosas e tudo mais, e quebrou a cara dos criticos idiotas e sem fundamentos com um tapa violento chamado Dehumanizer , seguido pelos cds do Heaven and Hell (banda).
    Dio foi um artista completo, um dos poucos que se você parasse ele na rua pra conversar, ele passaria o dia todo falando só com você, e me entristece MUITO saber que perdemos um ser humano tão criativo e tão bom … mas a sua musica e suas ações vão ecoar para sempre!
    parabens Dio, o gigante do Heavy Metal!

    Curtir

    • Caio, seja bem-vindo ao Minuto HM. Sei que você já nos acompanha e interage muito pelo Twitter com nossos posts / comentários, então, lhe dou as boas-vindas ao nosso prato principal, que é o blog.

      Seu comentário é excelente e ainda passaremos pelas pesquisas e resenhas relacionadas de tudo do baixinho por aqui. Por enquanto, lhe convido a ler os outros 3 posts desta discografia, dos álbuns do baixinho de grande voz no Rainbow, bem como ver os posts das pesquisas anteriores destes álbuns. Depois, é só ir votando etapa a etapa nas pesquisas daqui, sempre culminando na resenha do disco ao final das etapas. Vamos até o The Devil You Know, coisa que invadirá muitos meses ainda em 2011 e 2012.

      R.i.P. Ronnie James Dio, the man on the silver mountain! Um grande músico e uma pessoa de um coração único.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

    • Caio,
      Concordo com todas as suas opiniões sobre o baixinho, que além de um grande artista, era um grande ser humano.
      Abraços
      FR

      Curtir

  3. Não tem jornal, revista, site ou qualquer outra mídia que me deixe tão ansioso em ver e ler a continuidade das matérias…
    Fantástico!!!
    [ ]’s
    Julio

    Curtir

  4. Julio, agradeço a você pelas palavras, as discografias que trazemos por aqui tem sempre sido feitas com muito carinho, é muito gratificante saber da sua apreciação por elas .
    Assim como nós também gostamos muito de ver os capítulos do Scorpions ( que terá em breve uma continuação ) e do Van Halen , que neste momento aponta para uma grande mudança na formação.
    Um abraço

    Alexandre Bside

    Curtir

  5. otima resenha

    esperando ansioso pelo mob rules..

    Curtir

  6. Com certeza Heaven and Hell é o melhor disco q jah ouvi na minha vida!
    Excelentes comentarios, Parabens!!!

    Curtir

  7. O álbum foi eleito recentemente como o melhor de 1980 pelos colegas da consultoria do rock, batendo o Back in Black, o Iron Maiden de estréia, o Permant Waves e o Blizzard of Ozz, todos na lista, entre outros.

    Segue o link:

    http://consultoriadorock.com/2014/07/12/melhores-de-todos-os-tempos-1980/

    Alexandre

    Curtir

  8. Cover interessante da Children of the Sea, onde temos 2 brasileiros: na guitarra Gustavo Bonfa e no baixo Ederson Prado e participação especial de Vinny Appice.

    abraços

    Curtir

  9. Da própria descrição do vídeo, a linda homenagem feita em Floripa:

    A música HEAVEN AND HELL do BLACK SABBATH é um dos maiores clássicos da banda com o vocal de Ronnie James DIO.
    Vídeo da 5° EDIÇÃO da ORQUESTRA DE BATERIAS DE FLORIANÓPOLIS, com 350 bateristas tocando em frente a Catedral Metropolitana dentro da programação da Maratona Cultural.

    Nesse dia 26 de Novembro de 2017 batemos o recorde Latino Americano de bateristas tocando juntos ao ar livre!

    Regentes:
    Alexei Leão (vocal)
    Richard Bondan (bateria)
    Rafael Bastos (bateria)
    Ginho Bernardes (bateria)
    Marcos Feminella (bateria)

    Banda convidada:
    Hique d’Avila (guitarra)
    Oto Luna (guitarra)
    Mauricio do Anjos (guitarra)
    Andrey Riley (baixo)
    Matheus Ferreira (teclado)

    Participação especial:
    Rodrigo GNOMO Matos (vocal)

    Realização:
    Instituto Maratona
    Patrocínio:
    Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura
    Fundação Catarinense de Cultura
    Funcultural
    Governo de Santa Catarina

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  10. Muito legal o vídeo. Aliás, mais do que o recorde e do visual muito bacana em ver tantas baterias juntas, o que eu gostei foi a versão em si da música.
    Arrisco a dizer que as versões que tanto o Sabbath quanto o Dio em carreira solo fizeram não são comparáveis à gravada no estudio.
    Gostei muito dos vocais, dos detalhes de guitarra, do baixo dessa versão . Uma versão excelente.
    E é claro, temos de dar os parabéns aos que tiveram a idéia de escolher esse clássico pra bater o tal recorde.

    Alexandre

    Curtir

  11. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  12. [ ] ‘s,

    Eduardo.

    Curtir

  13. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  14. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  15. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  16. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  17. Previously Unheard 1979 Rehearsal Recording Of BLACK SABBATH’s ‘Heaven And Hell’ Released By GEOFF NICHOLLS’s Estate: https://www.blabbermouth.net/news/previously-unheard-1979-rehearsal-recording-of-black-sabbaths-heaven-and-hell-released-by-geoff-nichollss-estate/

    (Slapback) BLACK SABBATH: Previously Unreleased RONNIE JAMES DIO-Era Song Surfaces Online: https://www.blabbermouth.net/news/black-sabbath-previously-unreleased-ronnie-james-dio-era-song-surfaces-online/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

    • Bem, é histórico ouvir isso, mas ao mesmo tempo no meu entendimento também é perceptível a grande melhoria da faixa titulo em sua versão final. Mesmo deixando alguns erros aqui e ali de fora, o arranjo final ficou mais justo e muito melhor. Então o que já era muito, mas muito bom ficou espetacular no fim das contas.
      A faixa inédita não faz jus dentro da qualidade do álbum. Como um bônus de uma versão comemorativa funcionaria. Tem um bom riff e as estrofes e o refrão me lembram o Rainbow ali pelo Long Live Rock and Roll. Algo como LA Conection, por exemplo. Ainda assim, tão histórico quanto a faixa titulo a gente poder ouvir isso. A voz de Dio é incrível e o riff inicial tem a qualidade Iommi, o maior de todos os tempos nesse quesito.

      Alexandre

      Curtir

    • Bom, quem ouviu, ouviu: a música já foi tirada das mídias digitais. Pena que não tive a “sacada” de pensar que isso poderia acontecer… enfim.

      Este link tem muitas informações, inclusive de mais relançamentos que virão com os outros vocalistas menos falados do Black Sabbath – ALÔ, ROLF, TEM ELE TAMBÉM, O DEUS AFÔNICO!

      Tony Iommi Says It Was ‘Wrong’ For Geoff Nicholls’s Estate To Release Dio Era Black Sabbath Song ‘Slapback’: https://www.blabbermouth.net/news/tony-iommi-says-it-was-wrong-for-geoff-nichollss-estate-to-release-dio-era-black-sabbath-song-slapback/

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

  18. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  19. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

Trackbacks

  1. Resultados Polls # 28, 29 e 30: The Sign Of The Southern Cross eleita melhor música do Mob Rules « Minuto HM
  2. Discografia-homenagem DIO – parte 7 – álbum: The Last in Line « Minuto HM
  3. Seeds Of Change: Dio cantando no álbum solo de Kerry Livgren (Kansas) « Minuto HM
  4. Discografia-homenagem DIO – parte 20 – BLACK SABBATH e HEAVEN AND HELL Ao Vivo « Minuto HM
  5. Cobertura Minuto HM – MetallicA em SP – parte 1: a banda Raven « Minuto HM
  6. Consultoria do Rock – “Melhores de Todos os Tempos: 1981″, com participação do Minuto HM « Minuto HM
  7. Uma nova categoria de enquete: as “menos estrondosamente fantásticas” de álbuns irretocáveis – Minuto HM
  8. Discografia-homenagem DIO – parte 22 – o prólogo tardio – capítulo 2 – Minuto HM
  9. Discografia-homenagem DIO – parte 23 – as participações mais do que especiais – Minuto HM
  10. Iommi e Black Sabbath: os vocais que seguiram com o mestre e inventor do metal ao longo de sua trajetória – as of 2019 – Minuto HM

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.