Fala, galera,

em primeiro lugar, é uma pena que o título deste e dos próximos 3 posts desta pequena série não se iniciem com o “Cobertura Minuto HM”.

Falo isso com dor no coração, pois o amigo Marcus Batera e eu cogitamos “dar um jeito” de estarmos nestes shows mais do que especiais, que celebram os 30 anos de carreira do MetallicA. “Dar um jeito” era, no caso, virarmos membros do clube oficial da banda e torcermos pelo sorteio – ou seja, algo que era bastante difícil de rolar. Enfim, pelo menos tivemos o Rock in Rio este ano…

Quatro shows exclusivos para membros do MetClub, nas seguintes datas desta semana: 5, 7, 9 e 10 de dezembro – e óbvio que só podia ser em São Francisco (a casa escolhida para acolher este evento foi a Fillmore) foram marcados. Claro também que os (poucos) ingressos foram vendidos como a última Coca-Cola (de garrafinha, hehehe) no deserto…

Mas vamos ao que interessa. Nestas 4 apresentações, já eram esperadas músicas mais “b-sides”, raras, inéditas, ou seja, coisas para fãs mesmo.

E devo dizer que a coisa começou muito bem neste sentido, com várias cerejas adicionadas no bolo. E estas “cerejas” atendem por John Marshall, técnico de guitarra da banda; membros das bandas Diamond Head, Saxon e Apocalyptica. E sabem quem mais? Jason Newsted – que já havia se juntado à banda desde sua saída – e participou desta grande festa!

Segundo esta fonte, tudo começou com um tributo da banda de jazz Soul Rebels. O conjunto de Nova Orleans reinterpretou clássicos do MetallicA, incluindo “Enter Sandman” e “One”. Logo depois, Apocalyptica, fez um set com seus arranjos, incluindo “Master of Puppets” e “Nothing Else Matters”. Ainda segundo a mesma fonte, (…) “Ulrich casualmente passeou pelo público um pouco, interagindo com os fãs, enquanto outros gravaram mensagens para a banda em um estande. Enquanto isso, vídeos de amigos do grupo foram projetados em um grande telão, incluindo nomes como Slipknot, Scorpions e Kid Rock, além de figuras como David Fricke, da Rolling Stone EUA, o chef celebridade Guy Fiery e a dupla Beavis and Butt-Head. O U2 também filmou um pequeno esquete mostrando os integrantes em uma sessão de terapia, satirizando o documentário de 2004 do Metallica, Some Kind of Monster.” (…).

Mais algumas curiosidades e outros materiais que valem a pena serem conferidos (além do que está mencionado no setlist, mais ao final do post):

– The Day That Never Comes:

– No Remorse não era tocada na íntegra desde 31/dez/1985 (!);

– Carpe Diem Baby, do álbum Reload, teve sua “world premièrè” nesta noite:

– a banda tocou uma música que, pelo que vi, é oriunda de uma possível “sobra de estúdio” da época do Death Magnetic. O nome dela é “Hate Train”. Abaixo, a letra e uma versão de estúdio (talvez uma demo), com mixagem crua, que acabou aparecendo na internet hoje:

Hate is a train

That thunders aimless through my head
And hate is the fame
Chained to the wheel until I’m dead

Rage is a flame
Creates a touch to boil the seas
And rage is to blame
Forever sorry I shall be

And from a darkness I descend
Clenching a torch of sweet revenge

You took away tomorrow, still I stand
I ride into the sorrow, still I stand
You took away tomorrow, still I stand
Straight down into the sorrow, but still I stand

Wrath is the name
Branding suffer onto you
And wrath takes the shame
And holds me down until its through

And from a darkness I descend
Clenching a torch of sweet revenge

You took away tomorrow, still I stand
I ride into the sorrow, still I stand
You took away tomorrow, still I stand
I sink into the sorrow, but still I stand

And hate is a train
A beast awakened by your call
And hate is a train
A beast that never slows at all

And from a darkness I descend
Clenching a torch of sweet revenge
Burst into flame, the bitter end
And shake the gates of hell again

I’m left to drown in sorrow…

You took away tomorrow, still I stand
I ride into the sorrow, still I stand
You took away tomorrow, still I stand
You left me here with sorrow, still I stand

Que música, hein? Ouvi apenas duas vezes e já “desceu” muito facilmente. Já estou arriscando cantá-la, hahaha. Boa letra, riffs excelentes, ótimo vocal de Hetfield, andamento geral, solo, enfim, uma música completa e bem alinhada à sonoridade do disco Death Magnetic, mesmo. Segundo Hetfield, a música deve ser lançada na semana que vem no iTunes!

– Please Don’t Judas Me (cover do Nazareth) foi tocada em versão acústica.

– (Anesthesia) Pulling Teeth, tocada pelo competentíssimo Trujillo, também foi uma agradável surpresa. O vídeo abaixo é inclusive de uma brasileira, Paula Menchichi:

“Bass solo, take one”. Cliff, R.I.P.!

– Wherever I May Roam foi tocada com membro do fã-clube, John Dent. Cara de sorte… 🙂 ;

– No Leaf Clover com Apocalyptica. A escolha é até certo ponto óbvia, mas vale a pena reforçar que a combinação é mesmo excelente! ;

– Damage Inc.:

– Seek & Destroy contou com todos os convidados fazendo uma grande jam no palco!

SETLIST – além de (Anesthesia) Pulling Teeth:

Neste primeiro dia, fica registrado a ausência de um convidado que seria realmente muito especial: Dave Mustaine. Será que existe chance dele aparecer ainda em algum dos próximos 3 shows comemorativos? Pelo Killing Road, site oficial da tours do Megadeth, a próxima data de show da banda é apenas em janeiro de 2012. Hum…

Outros possíveis “personagens” que podem aparecer nas próximas noites são Ozzy Osbourne e Lemmy, do Motörhead! Hum 2… 🙂

Fotos (clique para ampliá-las):

Mais fotos desta noite, com ótima qualidade, podem ser vistas neste álbum da banda no Facebook.

Até o segundo show!

Parabéns, MetallicA! E vida longa a todos!

[ ] ‘ s,

Eduardo.

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