Discografia-homenagem DIO – parte 7 – álbum: The Last In Line

ÁLBUM: THE LAST IN LINE

Capa do Vinil de The Last in Line

Capa do Vinil de The Last in Line

■ Gravação: 1984 – Colorado – EUA

■ Lançamento: 13/07/1984.

■ Produtor: Ronnie James Dio.

■ O Álbum atingiu #24 nas paradas inglesas.

■ O Álbum vendeu mais de 1.000.000– Platinum Certification (RIAA).

Faixas:

1- We Rock –  4:33

6- Evil Eyes –  3:38

2- The Last In Line – 5:46

7- Mystery – 3:55

3- Breathless  – 4:09

8- Eat Your Heart Out –  3:50

4- I Speed At Night  – 3:26

9- Egypt (The Chains Are On) – 7:01

5- One Night In The City  – 5:14

Ao fim da turnê de Holy Diver, em 07/01/1984, fica claro que o que funcionou (e como funcionou!) no 1º álbum deveria ser mantido. A adição de Claude Schnell como tecladista na turnê é repassada para a gravação do próximo álbum e apesar de ser integrado como membro da banda, ao vivo seus teclados continuam escondidos por detrás do cenário.

Na divulgação da banda, Claude Schnell costumeiramente ficava de fora.

Na divulgação da banda, Claude Schnell costumeiramente ficava de fora.

A banda se reúne ainda no 1º semestre de 1984 no Caribou Ranch no Colorado para gravação do 2º álbum The Last In Line.  Vinnie Appice se lembra do esquema das gravações: mesmo que  houvesse 2/3 das músicas compostas, apenas as faixas base de uma das canções seriam gravadas por vez e a gravação desta música levava o dia inteiro. Às vezes a faixa base nem continha guitarras. Após isso, Ronnie começaria a criar a linha vocal, assim como os solos e teclados. Outro detalhe que Vinnie se lembra é que foi a primeira vez que utilizou ton-tons com peles nos dois lados, e que ao vivo ele retornou a utilizar apenas os ton-tons com peles no lado de cima. O fato de ter usado os ton-tons deste jeito deixaram o seu som um pouco menos agressivo no álbum.

As gravações decorreram com facilidade, mas ainda havia a pressão de manter a banda em ótimo nível, de forma a desmistificar de vez a necessidade de que o grupo havia feito um sucesso efêmero, e que Ronnie só tivera sucesso anteriormente por ter se juntado a grandes astros como Blackmore e Iommi. A produção continua a cargo de Dio, assim como o engenheiro de som Angelo Arcuri é mantido. O álbum seria masterizado no estúdio Sterling Sound por George Marino e lançado em 13 de julho de 1984.

Antes do lançamento, a banda faz um show em Gellen na Holanda, no PinkPop Festival e já traz material do disco novo com We Rock e One Night in The City, além de material de Holy Diver, Stargazer/Man on the Silver Mountain (Rainbow) e Heaven and Hell (Black Sabbath). Apesar de ser considerado já da tournê de Last In Line, o show ainda traz a banda com o figurino característico da tour do Holy Diver.

One Night in the city

Cabe destacar que Vivian Campbell já aparece neste show com uma guitarra diferente da usada no ano anterior nos shows da turnê do Holy Diver – sua Gibson Les Paul 1977 é substituída por um modelo da moda, as chamadas “Super Stratos”, cuja característica principal é aliar um corpo calcado no estilo clássico da super consagrada Fender Stratocaster à algumas das inovações criadas principalmente por Eddie Van Halen, como os captadores duplos para dar a sonoridade mais moderna às Stratos e em especial pelo uso das alavancas flutuantes, cuja maior expressão era (e é até hoje) da marca Floyd Rose. Vivian cita como principais influências para seu estilo inicial justamente os guitarristas que usavam os timbres da clássica Gibson citada, como Marc Bolan ou seu compatriota Rory Gallagher, mas sobretudo como influência principal o saudoso Gary Moore, além de Michael Schenker, este adepto de um outro modelo de Gibson, as Flyng V. Esse estilo que Campbell inicialmente desenvolveu foi justamente o que lhe credenciou a entrar na banda Dio, pois o vocalista estava procurando guitarristas com estilo britânico. Na costa oeste dos EUA, em especial em Los Angeles, o que se via eram guitarristas com estilo estritamente calcado nas inovações de Eddie Van Halen ou Randy Rhoads, tanto que o primeiro a ser indicado para a formação embrionária da banda DIO foi justamente Jake E. Lee, que posteriormente acabaria substituindo o então falecido Rhoads junto à banda de Ozzy Osbourne no álbum Bark at the Moon. Ao se ver em Los Angeles, no entanto, Vivian se envolve no cenário da época, passando ele também a incorporar o estilo do local, a começar pela troca de sua guitarra original. Segundo o guitarrista, ele passou a conhecer guitarristas em profusão, todos buscando os conhecimentos da GIT (Guitar Institute of Technology)  quando em Belfast , sua terra natal, haviam poucos músicos do estilo em questão. O som do novo álbum passaria a ter uma sutil mas perceptível mudança no estilo e sonoridade, fruto desta nova influência.

As novas guitarras de Vivian Campbell com a influência do estilo L.A.

As novas guitarras de Vivian Campbell com a influência do estilo L.A.

O álbum é muito bem recebido é atinge gold status  já em setembro de 1984, sendo o primeiro da banda a atingir este status. O álbum acabou chegando também ao status de platina em fevereiro de 1987. Em relação às paradas o disco atinge 24º lugar na Billboard e 4º nas paradas britânicas. São lançados três singles: The Last in Line atinge o 10º lugar nos EUA, We Rock atinge 42º na Inglaterra e Mystery atinge 20º nos EUA e 34º na Inglaterra. E ainda para promover o álbum, dois videoclips são lançados: Mystery  e The Last In Line, vencedora da pesquisa aqui no Minuto HM.

The Last in Line

A capa do álbum merece destaque, mantendo o padrão utilizado em Holy Diver e trazendo o mascote Murray impondo sua fúria, numa ilustração muito bem feita a cargo de Barry Jackson a partir do conceito criado por Dio e sua esposa e produtora Wendy.

A contracapa do vinil de The Last in Line

A contracapa do vinil de The Last in Line

A tour inicia para valer a partir de 17/07/1984 nos EUA, tendo como bandas de abertura o Whitesnake, Black & Blue, TNT e Twisted Sister. Em 25/08/1984 há a gravação do show na Filadelfia. Esse show sairia em VHS como Dio Live from the Spectrum e mostra a evolução da estrutura do show, com um grande cenário, laser e fogos numa produção esmerada. O cenário traz uma concepção remetendo ao Egito antigo, assim como o Iron Maiden o faria na World Slavery Tour no mesmo ano, mas a partir de 09/08/1984, menos de um mês após os shows da Last in Line Tour terem começado. As guitarras de Vivian Campbell são feitas sob encomenda pela Charvel (do mesmo dono das Jacksons) para o músico, incorporando o estilo acima já mencionado. Após a ida para a Europa no fim de agosto de 1984, tendo como banda de abertura principalmente o Queensrÿche divulgando seu primeiro álbum, The Warning, o grupo retorna para os EUA em novembro e se estende até 27/01/1985 tendo como opening-act na maioria das vezes o Dokken, perfazendo um total de aproximadamente 130 shows.

O álbum será relançado numa edição Deluxe, que contem um cd extra com versões ao vivo dos compactos (singles) lançados na época (Last in Line, Mystery e We Rock), além de todo o show do PinkPop Festival. O lançamento está previsto para 12/03/2012.

NR:

Nosso vinil brasileiro de The Last in Line

Nosso vinil brasileiro de The Last in Line

A escolha de manter o padrão de Holy Diver nos parece muito acertada, embora vejamos sutis diferenças em relação ao primeiro da banda. The Last in Line é mais um disco de prateleira, guardado com muito carinho e traz novos clássicos à carreira do baixinho. A faixa título é um grande destaque do álbum e o vídeo clip mostra uma história onde Ronnie salva um menino das profundezas do inferno. O Clip foi muito rodado aqui nos programas da era pré-MTV brasileira. O vídeo inicia num tom leve, combinando com a música, que muda de estilo, juntamente com a entrada no inferno – num sincronismo muito bem feito.

O início do álbum com uma música rápida, assim como em Holy Diver –  traz em We Rock o apelo para os fãs numa bandeira pro rock. A faixa é um grande sucesso e acabou chegando à etapa final da pesquisa realizada aqui no Minuto HM.

We Rock

A banda mostra-se entrosada e divide os créditos em quase todas as músicas, mas acreditamos que Breathless, I Speed at Night, Evil Eyes e Eat Your Heart Out, embora sejam boas músicas, não mantém a perfeição de qualidade de Holy Diver, fazendo este álbum soar um pouco mais irregular do que o debut da banda. Em Eat Your Heart Out há um momento em que Dio abre espaço para o baixo de Jimmy Bain marcar o refrão da canção, aliás o instrumento em si ganhou alguns decibéis a mais em relação a mixagem encontrada no álbum anterior. Em contrapartida, existem faixas bem trabalhadas como as fantasiosas One Night In The City e principalmente Egypt (The Chains Are On), que traz a cadência de Heaven And Hell e o tom medieval de Stargazer, se credenciando como um outro grande clássico do álbum. Estas faixas, em nossa avaliação, são um grande fator a favor do álbum, se comparado com Holy Diver, pelo fato do primeiro trabalho da banda DIO não possuir faixas com temática tão épicas, em especial Egypt (The Chains Are On), a nossa favorita faixa do trabalho. A capa também é de ótimo gosto, uma evolução à já excelente capa do álbum inicial da banda.

A produção do álbum também não traz o mesmo peso de Holy Diver e notamos em Mystery um single ainda mais acessível, com um solo belíssimo, de um inspirado Vivian Campbell que está muito bem no álbum, porém já com uma característica mais leve, apoiado pelo tecladista Claude Schnell que traz novos climas para o disco. O Clip da canção, novamente trazendo uma estória fantasiosa, foi veiculado inclusive no Fantástico, mostrando que o Heavy Metal  estava em alta no Brasil e também que a música cabia até para um programa numa TV nada especializada no gênero.

Mystery

O vídeo Live From Spectrum merece um parágrafo à parte, pois na época o que tínhamos de DIO na TV eram apenas os clips e alguns momentos do show em Utrecht (1983), que fora apenas gravado para TV. O Home Video trazia já uma produção especial para o VHS (com tratamento do som e imagem bastante perceptíveis, como na maioria dos VHS de shows da época) e como não tínhamos videocassete, íamos de ônibus por 40 minutos até Ipanema onde era reproduzido em telão em sessão comprada como numa entrada de cinema na sala de vídeo da faculdade Cândido Mendes. Embora não seja um show na íntegra, pois possui pouco mais de 50 minutos, o vídeo tem lugar cativo em nossas memórias pela excelente qualidade em si, mas também por nos lembrar a dificuldade que a época nos mostrava em termo de acesso à informações do estilo musical de nossa preferência. Como curiosidade no vídeo abaixo mostra a mesma concepção das temáticas das tours do Dio e do Iron Maiden, o que acreditamos ter sido pura coincidência, visto que menos de um mês separaram o início das referidas turnês.

Egypt (Live at Spectrum)

Com o fim da turnê de Last In Line, a banda novamente retornaria para não apenas um, mas dois projetos que abordaremos no próximo post da discografia homenagem ao baixinho, até lá!

Flavio Remote e Alexandre B-side.



Categorias:Black Sabbath, Cada show é um show..., Curiosidades, DIO, Discografias, Instrumentos, Iron Maiden, Músicas, Pesquisas, Queensrÿche, Rainbow, Resenhas, Scorpions, Thin Lizzy, Twisted Sister, Van Halen, Whitesnake

39 respostas

  1. B-Side, Remote, comentários na página do blog no Facebook (https://www.facebook.com/MinutoHM/posts/253610714716182) – por Éverton Oliveira:

    “Tava esperando pra ler essa resenha faz tempo”.

    “Eu comecei a ouvir os trabalhos do Dio a pouco tempo (tanto que nem ouvi tudo ainda) e gosto muito de ler esse tipo de matéria que conta com detalhes as gravações de álbuns, acho muito legal mesmo. A riqueza de detalhes das matérias dos outros álbuns é impressionante, continuem assim!”.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Everton,
    Muito legal o comentário e agradecimentos pelos elogios. Tem muito dessa discografia ainda para escrever e no proximo capitulo terá muita coisa interessante tb.
    Abraços
    FR

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  3. Mais um post-aula dessa dupla genial! As curiosidades e as “curiosidades das curiosidades” para este ótimo disco foram muitas, sempre tudo “amarradinho”.

    Além disso, muitas menções ao cenário do heavy metal internacional e aqui no Brasil, com a diferença de quem realmente viveu na época (eu vivi também, mas ainda não era gente direito, hahaha). Sem contar os detalhes relacionados aos instrumentos usados pela banda x a sonoridade, tanto em estúdio quanto ao-vivo, ajudando a entender o caminho que a banda trilhou.

    Também concordo que o disco, apesar de ótimo, é um pouco mais irregular se compararmos ao debut da banda, o perfeito Holy Diver. Para mim, o álbum traz duas obra-primas não só para a banda Dio, mas para o heavy metal: a faixa-título e Egypt (The Chains Are On). Ainda, traz We Rock, um som direto e, como vimos durante a pesquisa, muito bem aceito até hoje – e que eu gosto bastante. Depois, as outras músicas, meio na ordem citada durante o post, que bate bastante com meu gosto.

    Excelente terem trazido a curiosidade temática com relação a outra banda que se consolidava como grande banda na época: O Iron Maiden e a temática egípcia do Powerslave, o terceiro da famosa trinca. Também creio que não há cópia – é uma daquelas coincidências fantásticas deste fantástico ano de 1984 para o metal…

    Por fim, a lembrança que vocês trouxeram das dificuldades da época fecham o post de maneira muito legal. A facilidade de hoje em dia é tanta que as vezes não paramos para dar valor a algumas coisas, e acho sensacional vocês sempre contando as histórias da época e como era complicado gostar de metal no Brasil – em todos os sentidos.

    Valeu, Remote e B-Side. Demais!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Eduardo,
      Obrigado pelos elogios, mas temos que pensar que se por um lado, o acesso aos vídeos, entrevistas, material com alguma credibilidade, gravações era complicado, por outro o material tinha excelente e incomparável qualidade – era o boom do gênero. Dá mesma forma, se sobrevivemos gostando do estilo, mesmo com a escassez de material, pode-se pensar que para quem começou depois, e perdeu o boom, também não foi tarefa assim tão fácil, principalmente ter que procurar, vasculhar, pesquisar e resgatar e mesmo considerar como melhor o material que não se vivenciou na data de lançamento. Então perceber como você, Renato, Marcus, Suelem, que conhecem todas as epocas, inclusive reconhecem que o boom do gênero foi neste longínquo 1984 (1983, 1985 tb), mostra o quão são pessoas muito especiais e raras também. Talvez para eu, Ale e Rolf tenha sido mais fácil…
      Vamos ao Sacred Heart,
      Abraços
      FR

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      • Remote, olha, é verdade: muita gente da minha geração não dá valor para as coisas “antigas” simplesmente por serem… antigas. Se falarmos então de anos 60 e 70, é pior ainda…

        A geração que hoje tem, sei lá, 18 anos (falo pela minha irmã), aos poucos vai naturalmente “achando” essas coisas mais antigas e a dificuldade é a mesma – a partir do momento que a pessoa se livra de preconceitos de geração (porque ele existe de maneira muito comum mesmo), aí o mundo realmente se abre. Bom, na verdade, isso vale para qualquer coisa, né?

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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  4. Bside e Remote, resenha sempre perfeita e com observações que somente vocês mesmos para trazerem como os comentários sobre o uso do ton-ton com duas peles e as Super-Stratos.

    Interessante a tour de Last In Line e a de Powerslave terem a mesma temática do Egito. Nunca havia reparado nisso, mas acredito que seja somente uma coincidência mesmo. Ou havia algo rolando na época para que coisas egípcias estivessem em evidência?

    Last In Line é um disco que gosto muito. Sempre tenho uma eterna dúvida entre ele e o Holy Diver mas ao contrário da maioria, tenho uma tendência maior para Last In Line..
    Gosto muito das faixas menos badaladas como Speed At Night, One Night in The City e Egypt (a que doeu mais em eliminar durante as votações). Mas a minha preferida é, sem dúvidas, Last In Line. Uma das minhas preferidas da carreira da banda Dio.

    E o toque pessoal dado por vocês, como a lembrança de ter que ir até Ipanema para ver o vídeo do Dio é muito legal mesmo!!! Só quem é apaixonado por música, e especialmente o heavy metal, pra fazer este tipo de coisa. Parabéns 😀

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    • Suelen,
      É difícil escolher entre os dois primeiros do baixinho. Das três que você falou, One night e Egypt são minhas favoritas do álbum, Egypt é uma das minhas prediletas de toda a carreira – O Last in Line é um álbum fantástico, e realmente a ida para assistir o video na Candido Mendes era muito legal, já íamos falando de rock, e com grande espectativa, e a volta era sempre comentando o video visto. Lembro de ver lá também o Kiss – Animalize, Led Zeppelin – The Songs e Iron – Live After Death, Deep Purple – California Jam, todos momentos inesquecíveis.
      Como postamos, a temática em congruência das duas bandas em 1984 (Dio e Iron) deve ter sido, como você também acha, pura coincidência mesmo, não lembro de nada que ressalte a temática egípica em específico. Alias que ano de ouro – 1984….
      Obrigado pelos elogios e vamos continuando assim, você com seu predileto Last in Line e nós com o Holy Diver, não há erro – são duas ótimas escolhas!
      FR

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      • Remote, Suellen, galera… faz tempo que o Rolf quer fazer uma camiseta (camisa) referenciando o ano de “1984”… ele, Marcus Batera e eu já trocamos vários e-mails listando discos deste incrível ano.

        Após o projeto da camiseta (camisa) do blog, talvez esse seja um bom próximo… 🙂

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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  5. mais um post aula………..muito bom ………..pra quem é fã isso é uma aula….Remote e B-side…não há o que dizer….sensacional …….

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  6. one night in the city é a minha

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    • Rolf,
      Que legal é saber que é a sua predileta, um dos destaques para mim tb. E mais legal saber que já tocamos esta música, inclusive sem saber da sua predileção. Realmente numa final entre essa e Egypt, eliminar uma ia ficar muito dolorida. Mas como comentei, a sequencia de eliminações da galera não tornou as escolhas difíceis – e entre as finalistas da pesquisa – Last In Line, por mim, ganha fácil.
      Vamo que vamos – e já temos o Sacred Heart para votar e postar em seguida.
      Abraços
      FR

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  7. Olá, excelente reportagem sobre o állbum “The last in Line”! Amei esse álbum! Comprei o CD no formato japonês, um mini-LP, muito bom! Mesmo já ter tido lido, fico com muito prazer de ler essas reportagens, inclusive de saber como ele era conhecido aqui no Brasil naquela época que eu nem era nascida e sobre o heavy metal em geral.

    Agora, deixa eu falar uma verdade que poucos fãs do Dio conhecem (se acompanharam o Whiplash e o Blabbermouth, sabem do que estou falando): Ronnie e Wendy não eram viviam juntos há muito tempo, separam-se antes do lançamento do Holy Diver. Outra, a concepção do Murray foi idéia apenas do próprio Ronnie, ele colocou o nome da Wendy para chateá-la mesmo como uma forma de dizer “Você me inspirou uma criação de um monstro maligno”. hahahaha

    Considero “We Rock” a melhor primeira música dos CDs solo dele que comprei! Muita energia e tudo mais! Teve mais toque de temática medieval que ele tanto gostava nesse álbum que na discografia anterior. Música-título sem comentários, One night in the city e Egypt excelentes!

    Um dos clássicos da carreira solo dele! Deveria ser lembrado também!

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  8. Caroline, muito obrigado por comentar por aqui, e diga-se de passagem, com ótimas informações que agregam perfeitamente ao post . A história envolvendo o Murray e a Wendy eu realmente não conhecia, mas já sabia que o casal não era exatamente um modelo de matrimônio há algum tempo.
    E o Last in Line , na minha opinião, é um dos poucos álbuns da carreira do baixinho que pode ser comparado com o trabalho que ele fez no Sabbath e no Rainbow. Ele e o Holy Diver , esse pra mim um pouco acima .

    Continue por aqui, obrigado pelas palavras

    Alexandre

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  9. Flávio,
    Quando deparamos com este tipo de resenha é uma felicidade incomensurável, pois tempos que aguardávamos com ansiedade o novos lançamentos e este disco do Dio faz parte da minha discografia básica, e olha que possuo muitos, muitos mesmo. Escutava-o diuturnamente sem parar de tão sensacional o era e é, bem como o demais desta faze o Dio.
    Quanto assistir os vídeo na Candido Mendes, Você levava 40min, Eu e outros amigos levávamos 2 hora, pois íamos de Bangu até Ipanema.
    Hoje não possuo mais disco de Vinil estão todos com meu Irmão, porém guardo na lembrança as capas, artes com tanto carinho que ao comparar com o do CD fica um vazio.
    Você está de parabéns pela excelente resenha e comentários.
    Abraços,
    Renato L Alves

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  10. Resenha fantástica que me faz viajar no tempo… lembro perfeitamente de [EDITADO gravado] com dois videos cassetes o Live from the Spectrum….

    Ainda me lembro da turnê que o DIO fez junto com o Bruce Dickinson, se não me falho a memória em 1997 no Skol Rock, e o baixinho me deixou impressionado…. sai dali querendo comprar tudo da banda, só conhecia até então o Holy Diver…
    e quando Dio cantou Last in Line ao vivo me marcou, estava na grade espremido e pensava, esse cara é fod*…..para fechar um baita show, We Rock, e eu pensando na saída: “tenho que comprar todos os álbuns dessa banda, pq*”

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    • Armando, muito legal seu depoimento. Ouvir o mestre ao vivo sempre foi de se estarrecer mesmo. Esse álbum e o vídeo The Spectrum fizeram um pacote que na minha opinião trouxeram a melhor tour da banda, uma evolução e complemento ao fantástico Holy Diver. Se puder, traga suas impressões sobre os demais álbuns do baixinho de imensa voz.

      Saudações ,

      Alexandre

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    • Armando, aproveito para lhe dar também as boas vindas ao Minuto HM e incentivá-lo a continuar participando nos posts por aqui – note que a discografia-homenagem a DIO está a disposição como “cartão de visitas” a você…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  11. Demorei bastante para reconhecer o valor e a importância de Dio no cenário do heavy metal, e só pude entender isso após ouvir pela primeira vez o disco Holy Diver na íntegra. Sobre The Last in Line, posso dizer que o segundo disco da carreira solo do saudoso baixinho pra mim tão bom quanto o anterior, além de soar um pouco mais acessível do que o clássico álbum de 1983. O que dizer? Nada, só ouvindo mesmo.

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  12. 1)

    2)

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  13. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  14. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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