Cobertura Minuto HM – Roger Waters [The Wall] no RJ – parte 3 (resenha)

Como escrever sobre algo que é uma obra-prima? É uma daquelas coisas que são prazerosas e devem ser feitas, pois grandes feitos da humanidade devem sempre ser destacados – sejam eles da origem que forem.

Mas também dá aquela sensação que você não vai conseguir passar aquela emoção toda ao seu leitor. E é exatamente isso que estou sentindo agora, tentando iniciar este texto para falar da perfeição que vi no dia 29/março/2012, no Estádio do Engenhão, na cidade do Rio de Janeiro.

O setor que pude ver o show não podia ter sido melhor: a chamada pista VIP (pista Prime). E a entrada pela lateral do palco se deu com grande expectativa, pois até então, tinha me segurado para não ver vídeos na internet para ter uma experiência (ainda) mais “surpreendente” ao-vivo.

Assim, logo que entrei no Engenhão, já fui meio correndo para olhar o muro – mal olhei se a pista estava cheia, as arquibancadas, nada. E, de cara, já fiz o vídeo abaixo:

A espera pelo show se deu ao som de Rolling Stones e outros clássicos do rock inicialmente. No ingresso, o show estava marcado para as 21h00, mas no site de ingressos, as 21h30. Neste última meia hora, muitas músicas dos Beatles marcaram presença até o grande apagar das luzes, sempre um grande momento em um show. Comigo, a Suellen com alguns amigos, pessoal bacana.

A partir de agora, fica difícil descrever o espetáculo, resenhar algo como um show “normal”. Digo isso pois aquelas duas horas foram marcadas por uma verdadeira avalanche de elementos multimídia, algo que nunca vi na vida, seja em shows, ou mesmo peças. Em minha opinião, nem U2, Madonna, Rolling Stones, ou mesmo peças Broadway que já vi, como “A Bela e a Fera” ou “Cats” chegam aos pés do que este espetáculo do The Wall está proporcionando – até por uma questão de tamanho mesmo. A riqueza de detalhes, a qualidade das projeções e a monstruosa logística operacional do evento é algo que jamais havia presenciado.

O show não teve “surpresas” com relação ao que Roger Waters vem apresentando: foi o The Wall, na íntegra, sem mais, nem menos. A “surpresa” dá mesmo quando quando tudo começa:

Como pode ser bem visto no vídeo acima, o show tem um início de fazer valer o ingresso logo de cara: dali, já se tem uma ideia da quantidade / qualidade de todos os elementos que viriam a aparecer música a música – a resolução das projeções no muro é algo que deixa nossas TVs HDs, 3Ds ou mesmo a melhor sala de cinema anos-luz atrás em termos tecnológicos. O cuidado com os detalhes para reproduzir os elementos que se escutam na bolacha de 1979 é formidável mesmo – toda aquela logística para uma rápida passagem do avião e finalmente o choque com o muro… o que quero dizer é simples: é algo tão rápido, mas tão importante para os fãs do disco, e ali estava um avião mesmo, que deslizaria pelo cabo de aço por apenas alguns segundos, mas que faz toda a diferença do mundo.

As coisas se acalmam na sequência do show (e do álbum), até a chegada de um dos maiores sucessos da história do rock, uma música que ganhou um ar pop e é conhecida mesmo por aqueles que não escutam nosso estilo de música: a parte 2 de Another Brick levou todos a cantarem, com as lindas crianças da escola de música da Favela da Rocinha ali presentes com suas camisetas com a mensagem “Fear Build Walls”. Neste momento, o som do estádio, com uma qualidade irrepreensível, mostrou-se ainda mais sensacional com o efeito do som do helicóptero que, como em um mega sistema de home theater, passou de trás para a frente do estádio, fazendo muita gente (eu, inclusive), a olhar para o alto, como se aquilo realmente estivesse acontecendo. Nenhum vídeo ou palavras podem demonstrar o que estou falando: é preciso estar lá, e de preferência perto do palco, para “sentir” o envolvimento total dos efeitos, a experiência. Sem contar o enorme boneco, o “teacher”, que inclusive acendia os olhos.

Para iniciar Mother, Waters se dirigiu à plateia e, falando em um português bem ensaiado com o público, falou sobre sua felicidade em estar no Brasil e dedicou, como já era esperado, o espetáculo ao brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado pela polícia londrina em 2005, ao ser confundido com um terrorista. Rogers ainda disse: “em 1978, eu achava que o muro era sobre mim. Estava errado. Não é sobre mim, mas sobre Jean Charles e muitos outros que são vítimas de terrorismo de Estado em todo o mundo”. 

E finalmente Mother foi tocada, uma das minhas preferidas da carreira do Pink Floyd. Com o telão do palco trazendo imagens de Roger Waters dos anos 80, em um dueto com ele mesmo, a marcante letra trouxe um elemento muito interessante: quando Roger cantou “Mother, should I trust the Government?”, o muro trouxe, do lado direito do público, a mensagem “NO FUCKING WAY”. E, do lado esquerdo e em Português bem claro, um belo de um “NEM FUDENDO”. Aqui abro até uma exceção no blog para palavrões, hehehehe. Foi uma linda interpretação da música, que me levou rapidamente as lágrimas, mas me contive mais do que imaginava que conseguiria – aliás, no show como um todo.

A parte final da trilogia de Another Brick foi espetacular: os efeitos projetados no muro, já praticamente cheio, davam uma clara sensação de que o muro estava de verdade sendo quebrado, mas era tudo parte do espetáculo. Confesso que inicialmente pensei mesmo que as coisas estavam caindo e os tijolos trincando, mas logo notei que eram efeitos visuais, tamanha a qualidade e precisão de tudo.

Com a sequência das músicas, o muro cada vez mais ia se fechando, se fechando… e era impressionante notar o trabalho nos bastidores: a coisa acontecia brick por brick, de maneira sincronizada, uniforme. Os tijolinhos tinham tamanhos diferentes, e era muito legal ir acompanhando, entre os milhares de efeitos e projeções, a coisa mais “humana” e “manual”: o muro se fechando – ou melhor dizendo, “The Last Few Bricks”, até finalmente o primeiro ato ser finalizado com o muro fechado.

Após os britânicos 20 minutos de intervalo, nos quais imagens dos homenageados ficaram fixas no muro, o segundo ato foi iniciado com todos os músicos tocando atrás do muro e com as projeções mostrando imagens estáticas, vídeos e animações além de, claro, um pouco do que acontecia lá trás. “Hey You” e “Is There Anybody Out There?” convidam o público para mais reflexões políticas que seriam trazidas no muro completo através de grafismos, vídeos, fotos e tudo que se tem direito em termos audiovisuais. Em “Nobody Home”, ao lado esquerdo do público, há um espaço no muro onde Roger Waters está em um dos diversos cenários que o show traz, em casa, onde o público do lado direito, onde estávamos, pode acompanhar pela projeção no muro.

“Vera” e “Bring The Boys Back Home” foram outros 2 grandes momentos, que fizeram o público aplaudir as mensagens passadas na músicas. Neste clima, estava tudo pronto para um outro grande momento que viria, um dos mais lindos de todos: claro que estou falando de Comfortably Numb, que foi executada de uma maneira tão igual, tão perfeita à versão original e ao que David Gilmour faz ao-vivo que chega a levantar uma “leve” suspeita com relação a playback. Outro lindo momento.

The Show Must Go On e o retorno de In The Flesh começam a marcar o fim do ato 2. E ainda havia tempo, claro, para o enorme porco inflável ganhar os ares do Engenhão, com mensagens escritas em português, como “racismo” e “porcos capitalistas”.

O cuidado das pessoas da produção que estavam direcionando o porco (engana-se quem acha que ele voa “livremente” como nos anos 80 – ele está é cuidadosamente sendo articulado) era enorme: as pessoas, que ficavam entre a divisão da pista VIP e normal, faziam de tudo para não chamarem a atenção a elas, inclusive se abaixando quando viam que as pessoas estavam olhando para eles. Reparei nisso pois estávamos encostados na grade da divisão da pista VIP, local que costumamos ver os shows.

O porco ficou sobrevoando o público até finalmente o ápice final do segundo ato, que é a queda do muro em The Trial. Pouco depois, o porco caia sobre o público presente na pista comum, que fez o trabalho que se esperava em uma situação dessas…

O show estava em seu fim. A banda, já com o muro destruído (muito legal ver a logística de tudo – os tijolos caem para dentro do palco, e caem mesmo, não é efeito – pelo menos a maioria deles), traz uma versão de Outside The Wall com ukulele, banjo, trompete e acordeão, mas confesso que nesta hora, o interesse maior era mesmo em ver o muro destruído e conferir de perto todos os músicos reunidos, lado a lado.

Roger aproveita para agradecer cada um dos músicos, onde cada um aproveita para atravessar o palco, reverenciar o público e finalmente sair, em mais um ato ensaiado, até finalmente ser a vez do dono da festa deixar o palco, marcando o fim de um espetáculo magnífico, executado sem erros.

Não há o que falar sobre a precisão britânica na execução da obra The Wall ao-vivo por toda a produção e até mesmo pela banda. Repetindo o que já disse logo no início e durante todo o texto, tudo é perfeitamente executado: não há falhas no timing do sincronismo do som com todos os elementos visuais, sejam as projeções ou os elementos como o avião, o boneco-professor ou o porco.

Mas há dois pontos a serem comentados antes de finalizar esta resenha: um deles é com relação a playback. É muito claro que Roger Waters usa deste artefato em muitos momentos do show, principalmente em músicas que exigem algo que sua ótima voz não pode mais entregar (partes mais altas). Isso, entretanto, em nada prejudica ou desqualifica qualquer coisa do show – e não incomoda em nada. Mas é algo que sempre precisa ser ressaltado quando se fala de algo “ao-vivo”.

O segundo ponto já é um sentimento relacionado a um show de rock tradicional (então aqui procurarei tomar o devido cuidado para não misturar as coisas): não há muito aquele sentimento mais “humano” de um show tradicional – parte disso pelo altíssimo nível de ensaio e principalmente execução do espetáculo. Não se nota, por exemplo, se determinado músico está “bem” ou “mal”, ou esteve melhor em outra oportunidade em comparação direta com o show que está acontecendo. Não se notam ainda aquelas “falhas aceitáveis” que trazem a percepção mais “humana” das coisas. É apenas isso – apesar da proposta não ser exatamente esta mesmo, mas sim do perfeccionismo extremo.

Uma noite linda, com temperatura e clima perfeitos para um show inesquecível. Ainda mais para mim.

Roger Waters Setlist Engenhão, Rio de Janeiro, Brazil 2012, The Wall Live

Galeria de fotos (clique para ampliá-las) – estão na ordem que foram tiradas no show e ajudam a contar, visualmente, o que está no texto:

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Músicas, Pink Floyd, Resenhas, Setlists

17 respostas

  1. Cara, te vi na saída e reconheci a logo.
    Pensei em te cumprimentar, mas fiquei sem graça por não saber se era só um cara com a camiseta do Minuto HM, rs.
    Foi realmente um evento que é difícil descrever, ouço esse disco desde meus 14 anos, e lá se vão 23 anos desde então.
    Uma obra-prima, um espetáculo inesquecível que será difícil ser superado.
    Parabéns pelo blog e pela cobertura!!!!

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  2. Sem dúvidas um show único e inesquecível. Som, projeções e efeitos especiais como nunca houve aqui no Brasil. A pista vip valeu cada centavo pela oportunidade de poder presenciar tudo isso bem de perto.

    Porém, no meu ponto de vista, este não é um show qualquer. Deve ser encarado como um grande espetáculo, um musical, onde tudo é cuidadosamente planejado pra ser executado da maneira mais perfeita possível, sem nenhuma falha. E por conta disso, coisas como as polêmicas partes pré-gravadas podem ser perfeitamente relevadas uma vez que só acrescentam qualidade ao espetáculo, justamente por este não se tratar de um show de rock qualquer, onde o que mais importa é a performance dos seus músicos.

    E acho que é isso que senti um pouco de falta em The Wall. Um pouco mais de “imperfeição”, improvisação, o calor humano, uma maior interação banda-plateia, ver os músicos tocando. Coisas que sempre tem nos shows que costumo acompanhar por aí e que faz com que cada show seja diferente do outro. Mas entendo que a errada sou eu em ter esperado por isso.

    De qualquer forma, mesmo bastante calculado na sua execução, houve sim momentos que me emocionaram bastante como o Roger Waters do passado e o atual cantando juntos em Mother, o avião explodindo no muro, a plateia cantando junto Comfortably Numb. Um espetáculo perfeito como ele se propõe a ser.

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    • Olha Su, até falamos disso já, inclusive ao final do show, mas a conclusão é por aí mesmo: não podemos considerar este um “show” como estamos habituados, mas sim um espetáculo. Improvisação, “imperfeições humanas”, essas coisas, não têm espaço ali – assim como, por exemplo, em uma ópera ou teatro, também não…

      Enfim, algo realmente em um nível muito superior em termos de organização e perfeição de tudo que já vi. Não poderíamos estar em um melhor lugar mesmo (a pista VIP), que ajudou ainda mais com o envolvimento / experiência.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  3. Esse post está uma beleza de tão completo, mas quero voltar logo aqui para fazer um comentário minimamente merecedor da categoria tanto do show quanto da resenha dele.
    Como diria Arnold, I’ll be back!

    Alexandre

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  4. Eduardo, post sensacional. Perfeito! matéria, vídeos completos, fotos, detalhes….perfeito…sensacional…ontem me emocionei ao poder contar com o MinutoHM pra me remeter de volta ao show …….Confortably Numb é o ponto alto sem dúvida…equilibrio entre o apelo visual, ambientação, som, música, perfromance….só faltou um pouco mais de distorção na guitarra e alavancadas ….(o B-side faria bem melhor!!!!) mas em nada tirou o brilho deste ponto mais alto de uma epopéia de emoções….eu fechei um ciclo com Pink Floyd…vinil, filme-VHS, CD, filme-DVD e por fim, show e leitura do post no MinutoHM que é sim parte das mais relevantes na minha vida de música…The Wall foi um ciclo que se fechou na minha vida musical e graças ao MinutoHM esse ciclo fechou com a cereja do bolo e com chave de ouro com o primoroso registro desse evento……..agora o convite ficará guardado na minha gaveta com seus “irmãos” de mais de 20 anos de shows e o minutohm deixará o registro do fechamento desse ciclo …obrigado Eduardo pelo fechamento sensacional desse acontecimento e obrigado mais uma vez……….que os deuses do metal os abençoe!

    PS: o porco não alçou vôo em SP-domingo! ao que parece o povo realmente destroçou a pobre alegoria muito antes dele pensar em subir meio metro

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    • Rolfístico, muito obrigado pelas palavras. Que legal que você tenha “viajado” no post e que tenha ajudado a fechar mais um ciclo… isso que você descreveu, desde o vinil até agora, é demais… afinal, são mais de 30 anos de história neste processo!

      Que pena que o porco não alçou voo no domingo. No Rio, como você pode ver nos vídeos, ele ficou bastante tempo mesmo no ar. Foi bem divertido.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  5. Bem, agora que vi todos os detalhes deste minucioso e perfeito post, só posso concordar com as opiniões da resenha e dos comentários : O show é mais de que um simples show, não pelo fato de ser melhor ou pior , mas pela questão que envolve um aparato sem igual no show business, ou pelo menos num espetáculo envolvendo uma banda de ópera-rock. Ópera-rock talvez seja uma definição mais próxima queachei do que o espetáculo quer entregar ,por mais que definições tenham lá suas limitações.
    Assim, talvez seja ” permitido” os playbacks , e toleradas as ,que sejam, falta das mínimas imperfeições que fazem um show tradicional trazer um lado mais “humano”. Isso é altamente subjetivo, mas foi trazido com ótima coerência no post e nos comentários , em especial o da Suellen.
    Alguns vão adorar a perfeição, outros vão detestar os playbacks…Não se pode e não se consegue agradar à todos .
    Do meu ponto de vista musical, há faixas sensacionais , as que destacam são a In the Flesh e a Confortably Numb. E o Roger Waters pode colocar o clone que ele quiser, mas ninguém será o Gilmour….
    O show entrega o que se promete e é sem dúvida uma maravilha…. Ver isso ao vivo não se paga nem com o propalado cartão de crédito
    E o post é outra maravilha!!! Quantas e quantas fotos , que cobertura!

    Parabéns ao MInuto HM!

    Alexandre

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    • B-Side, só tenho a lhe agradecer pelas palavras, que significam muito para mim. Muito obrigado mesmo.

      Sim, seu comentário vai bem em linha com o que eu acho e que procurei trazer no post. É mesmo algo visual sem igual, mesmo saindo do âmbito puramente musical. De verdade, nunca vi nada igual, nada que chegasse a um nível que eu pudesse fazer qualquer comparação!

      “Ópera-rock” é uma ótima definição e o comentário sobre o lado mais “humano” da coisa que a Suellen fez realmente é bastante coerente – mas fica claro que essa não é a proposta deste show e falhas de qualquer tipo, humanas ou não, não podem acontecer. Por isso, tudo funciona como um “relógio” e os tais playbacks são aceitos de uma maneira diferente do que em um show “normal”.

      Por fim, é uma experiência realmente única, sem igual. Que bom que as fotos e vídeos agradaram! Sou um privilegiado de poder ter visto isso ao-vivo, algo que jamais imaginei na vida. As lembranças ficarão para sempre na minha memória e por aqui no blog… 🙂

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  6. Oi..bem..o The Wall é realmente muito perfeito. Eu havia visto o mesmo show em Berlin, ano passado. Foi emocionante. Fiquei na arquibancanda, em um lugar que aparentemente era “vista bloqueada” mas me dava acesso a ver tudo por detras do muro..Entao pude ver como funcionava todo o esquema e melhor, ver os musicos quando o muro se fecha. Claro, que por estar nessa posição, nao vi muito as projeções. Meus olhos(molhados) so olhavam para o Roger Waters e suas interpretaçoes de cada musica. E conisderando que isso foi na Alemanha, e a pista era com lugares sentados, a emoção do publico,por mais que existisse, não era um dado a ser ressaltado.Mas, mesmo assim, foi um show incrivel, uma emoção a parte, por estar vendo em Berlin, meu cd/filme preferido no mundo. E meu cantor maravilhoso,ali..tao pertinho! Foi a melhor sensação que eu tive, ate entao. Ate entao, pq, uma vez no Brasil, fui ao engenhao. E nossa, ver o show da pista, no meio, toda a projeção, com um amigo do lado e aquela homenagem linda ao Jean Charles e os dizeres em portugues(que me arrancaram boas lagrimas)…Eu pude dizer novamente, agora posso morrer feliz e eu quero ver isso todos os dias da minha vida..Coisas, que so mesmo, quem tem a oportunidade de assistir essa obra-prima, pode sentir..Não adianta dizer, tentar explicar..é uma sensação diferente..Nunca mais seremos os mesmos..Obrigada, Roger 🙂

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    • Olá, Camilla. Primeiramente, seja bem-vinda ao Minuto HM. Obrigado pelo comentário por aqui.

      Muito legal sua experiência de ver as coisas funcionando “atrás” do muro. Você poderia compartilhar um pouquinho mais do que viu, principalmente se viu alguma coisa relacionada a playback, e em qua(is) momento(s)? Peço isso mais pela curiosidade mesmo, já que dá para perceber que você é uma grande fã e deve conhecer neste nível de detalhe.

      Além disso, lá de Berlim, se você tiver algum vídeo, foto ou outro material e queira compartilhar conosco, seria muito legal também.

      Continue conosco.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  7. Quanto ao playback é evidente. Quando puder confira no youtube a mesma música em diferentes países. A mesmíssima coisa!

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