Discografia-homenagem DIO – parte 9 – álbum: Dream Evil

ÁLBUM: DREAM EVIL

A capa do Vinil Brasileiro de Dream Evil

A capa do Vinil Brasileiro de Dream Evil

■ Gravação: 1987 – Village Recorder, Los Angeles, Califórnia – EUA

■ Lançamento: 21/07/1987.

■ Produtor: Ronnie James Dio.

■ O Álbum atingiu #8 nas paradas inglesas.

■ O Álbum atingiu #43 na Billboard – EUA.

Faixas:

1- Night People –  4:06 5- Naked In The Rain –  5:09
2- Dream Evil – 4:26 6- Overlove – 3:49
3- Sunset Superman  – 5:45 7- I Could Have Been A Dreamer –  4:42
4- All The Fools Sailed Away  – 7:10 8- Faces In The Window – 3:53
9- When A Woman Cries – 4:43

Após o fim da bem sucedida tour de Sacred Heart, sem dúvida a mais longa já feita pela banda até então, Dio se reúne com Craig Goldy ainda no fim de 1986 para a sequência da carreira, iniciando as composições do próximo álbum. Após a costumeira pausa para as festividades do fim daquele ano, a partir de janeiro de 1987 a banda toda começa a ensaiar as novas composições. As gravações do novo álbum, Dream Evil, iniciam-se em março e duram cerca de dois meses, utilizando-se de um estúdio muito renomado na Califórnia, o The Village Recorder. O álbum traz a presença de Craig Goldy em 8 das 9 faixas compostas,  tendo apenas Naked in The Rain como faixa exclusiva à cargo de Ronnie. Claude Schnell, Jimmy Bain e Vinnie Appice também contribuíram para 4 ou 5 das canções, desenvolvidas a partir das ideias de Craig e Dio que foram elaboradas ainda em 1986. Por conta da extensa turnê do álbum anterior, e também pelos ajustes com a entrada do novo guitarrista, pela primeira vez a banda não lançou nada inédito em algum ano desde sua formação, em 1983. Assim, passaram-se quase dois anos entre os lançamentos de Sacred Heart e Dream Evil, este lançado em julho de 1987. A dupla Dio e Goldy, que tinha um entrosamento anterior muito antes à entrada do guitarrista, durante a turnê de Sacred Heart, teria sua prova de fogo com o lançamento deste novo trabalho.

A banda na primeira formação com Craig Goldy

Na verdade, a entrada de Craig para a banda era algo desenhado desde que os constantes desentendimentos profissionais, financeiros e pessoais entre Vivian Campbell e Dio começaram a aparecer. Goldy participou de bandas como o Rought Cutt, que era empresariada por Dio e sua esposa Wendy. Naquela ocasião, teve sua entrada na banda californiana por solicitação direta do casal, que havia recebido uma fita “demo” de Craig Goldy, onde nítidas influências do estilo britânico de Ritchie Blackmore chamaram a atenção do vocalista. O guitarrista também afirma, por exemplo, que chegou a ouvir o histórico álbum Holy Diver ainda em seu formato embrionário, sem a mixagem e masterização definitiva, na própria casa de Ronnie. Quando as coisas iam bem no Rought Cutt, porém, Craig deixou a banda  para ingressar no Giuffria, contrariando as idéias de Wendy e Ronnie James Dio. A decisão, no entanto, provou ser mais acertada, visto que o Giuffria conseguiu contrato para lançamento de um álbum, enquanto o Rought Cutt ficava temporariamente sem gravadora na ocasião. Nenhuma das duas bandas tinha, logicamente, o peso e reconhecimento da banda DIO. Assim, quando Vivian Campbell não estava mais na banda, não houve qualquer tipo de seleção: a vaga era de Craig.  E a primeira contribuição de Goldy na banda se dá ainda antes do lançamento do novo álbum, pois no EP ao vivo Intermission, lançado em junho de 1986, encontramos uma faixa inédita, composta por todos da banda: Time To Burn.

Craig Goldy – um guitarrista certo na hora errada?

Para o lançamento de Dream Evil, um retorno: em sua capa, volta o mascote original, o “diabinho” Murray. O conceito da arte gráfica, mostrando um quarto de criança e todo o tipo de pesadelo comum à crianças daquela idade se complementa com a figura de Murray aparecendo pela janela.  Juntamente com o álbum, são produzidos dois videoclips para os singles All The Fools Sailed Away e I Could Have Been A Dreamer, mas ambos fracassam em atingir qualquer repercussão mais favorável; enquanto All The Fools Sailed Away nem figura nos charts, I Could Have Been A Dreamer chega ao modesto 33º lugar nas paradas americanas.

I COULD HAVE BEEN A DREAMER – VIDEOCLIP

Os shows da turnê de Dream Evil se iniciam com um show filantrópico na Califórnia para o projeto Children Of Night, capitaneado pelo próprio vocalista.  Depois, a banda segue para a Europa, onde faz shows em diversos países, participando de edições do Monsters Of Rock na Itália, Inglaterra e Alemanha. Estes shows trazem bandas como Metallica, Ratt, Anthrax, W.A.S.P, entre outras, sendo Dio  headliner da versão italiana.

DIO – MONSTERS OF ROCK – 1987 – ITÁLIA

O show inglês foi mais recentemente lançado no póstumo CD ao vivo, onde a banda foi a penúltima atração da noite, abrindo para o Bon Jovi. Na Alemanha, tocou apenas antes do Deep Purple. Os shows europeus se seguem em outras cidades, mas o grupo sofre com acidentes que causam prejuízos financeiros nesta turnê, como uma queda que inutilizou um sintetizador avaliado em cem mil dólares , assim como um acidente de um dos caminhões na estrada, estragando boa parte do equipamento transportado. Tocando como banda principal, a turnê também trouxe boa receptividade de público, tendo como abertura bandas como Helloween até o mês de setembro de 1987. Eles fazem um único show no Japão em outubro, tendo uma inédita e improvável execução da faixa Stars, do projeto Hear and Aid, e retornam para a Europa, com abertura a cargo do Warlock, durante novembro e dezembro. No repertório, as 5 primeiras faixas do novo trabalho e algumas canções do Rainbow, músicas em quais Craig se sente bem à vontade.  Se a parte européia funciona relativamente bem, apesar dos citados contratempos de percurso, não se pode dizer o mesmo dos shows em território americano: tendo o Megadeth e o Savatage para abrir os shows entre janeiro e março de 1988, o que se percebe são shows sem capacidade plena de público, alguns deles com cerca de metade de ingressos vendidos. Como consequência, a turnê termina em março sendo bem menor e rentável que anterior, e Dream Evil sequer consegue atingir status de disco de ouro.

NAKED IN THE RAIN – AO VIVO

Assim, a responsabilidade de se encontrar um substituto à altura de Vivian Campbell para o posto de guitarrista da banda não foi plenamente atingida por Goldy e desta forma Dio se vê na obrigação de mexer novamente no time, ainda que gostasse muito de ter o guitarrista na banda, para tentar recuperar o terreno perdido. Sem um single de sucesso, sem uma turnê americana rentável, acumulando problemas financeiros com incidentes na Europa e com uma consideravelmente menor vendagem do álbum, algo precisava ser modificado no line-up do grupo. Os detalhes deste novo caminho serão abordados no próximo post, até lá!

N.R.

O Vinil Brasileiro de Dream Evil

O Vinil Brasileiro de Dream Evil

Em nosso entendimento, Dream Evil fracassou mais pelo momento em que foi lançado do que propriamente pelo seu conteúdo. O álbum tem inegáveis pontos positivos, mas também traz momentos que deixam a desejar. Ainda que o álbum não esteja à altura dos seus anteriores (principalmente se compararmos com Holy Diver ou The Last In Line) e não seja um álbum que figure entre os melhores trabalhos de toda a carreira do baixinho de grande voz, acreditamos que suas faixas vão agradar ao fã acostumado com a história musical de Ronnie. Se considerarmos a proposta, podemos dizer que o álbum é um retrocesso em questão de estilo do que a banda vinha buscando naquele momento. Entendendo bem a questão do retrocesso, a palavra aqui não tem relação com demérito, e sim pelo fato da banda DIO estar paulatinamente desde sua formação se “americanizando” pouco a pouco. Em Sacred Heart, os arranjos de teclados chegaram a um ponto-chave na busca pelo mercado americano; o que Dio buscou nesse novo trabalho não tem a pasteurização dos teclados do seu trabalho anterior: os teclados estão lá e bem audíveis (como curiosidade, há pela primeira vez um solo de teclado na banda DIO, na faixa All The Fools Sailed Away), mas com outra proposta, digamos, mais sóbria, como o uso de órgão de When A Woman Cries, diferentemente do mostrado em Time To Burn, faixa que acabou sendo eliminada na primeira etapa da pesquisa aqui no Minuto HM e que fez parte do EP ao vivo Intermission, lançado um ano antes já com essa formação, onde o arranjo se situa mais próximo da proposta de Sacred Heart.

Em Dream Evil, apenas em I Could Have Been A Dreamer, o lado mais comercial do instrumento transparece, numa inegável tentativa de fazer do competente “single” algo acessível, mas que não obteve o êxito desejado. Inclusive, como curiosidade, a banda praticamente não mais lançaria singles na sequência de sua carreira. O álbum, no entanto, não retorna para o brilho das composições de The Last In Line ou na memorável agressividade e impressionante qualidade que tanto consagrou o histórico Holy Diver. Craig Goldy se situa num meio termo entre uma busca de sonoridade moderna de guitarra (questão-chave para o momento do instrumento naquele momento, repleto de guitar-heroes surgidos pela influência direta de Eddie Van Halen) e um caminho mais tradicional e confortável pelo seu background mais conhecido, os timbres e estilo da guitarra de Ritchie Blackmore, algo bem notado na introdução de Overlove ou no solo de When A Woman Cries, duas boas canções no álbum. O guitarrista acabou, sempre no nosso entendimento, não conseguindo atingir seu intento em nenhum dos lados. A execução da guitarra é competente tecnicamente, mas meio perdida, sem peso e o brilho necessários para um guitarrista acompanhar Dio e companhia, o que inclusive trouxe para a mixagem um tom mais abafado para o álbum, se compararmos que os anteriores com Vivian Campbell. A capa é de ótimo gosto, muito melhor que a anterior e resgatando a figura mais emblemática como símbolo da banda, o mascote Murray. Em contrapartida, Dream Evil traz a faixa-título mais fraca da carreira da banda até então, algo que dificilmente encontraremos alguém para contestação, visto a força das faixas-título dos três álbuns anteriores. A música até chegou à final da votação da enquete aqui no Minuto HM, mas não teve fôlego para vencer a pesquisa.

DREAM EVIL

O álbum tem melhor captação de sonoridade da bateria de Vinnie Appice, como se pode ouvir na faixa-título e do baixo de Jimmy Bain, quando comparamos ao som de seu antecessor. É um inegável ponto positivo para o trabalho, principalmente quando analisamos com mais clareza as linhas de Bain em Sunset Superman, por exemplo. Outro ponto que precisamos destacar é a excelente forma vocal de Dio: em algumas faixas, ele ainda consegue nos surpreender indo além do que normalmente já esperamos como vocalista de seu quilate, como na citada Sunset Superman. Algumas das faixas também trazem alguns dos nomes mais sem inspiração da carreira do músico, novamente vamos trazer o exemplo de Sunset Superman, sabe-se lá o que o baixinho quis dizer com esse título… aliás, a música tem uma controversa parte em seu meio que traz no mínimo uma inegável coincidência que mistura a linha de bateria de I Love It Loud, do Kiss, com o ritmo e abordagem de guitarra de We Will Rock You, do Queen. A faixa que abre o trabalho, Night People, ainda que seja uma boa canção, também não se compara aos clássicos que o grupo costumava produzir para iniciar seus álbuns, como We Rock e principalmente Stand Up And Shout.

A Contracapa da ilustração de Dream Evil

A Contracapa da ilustração de Dream Evil

E no meio disso tudo, um grande trunfo: All The Fools Sailed Away é um inegável clássico de todos os tempos na carreira de Dio, entraria em talvez todos os álbuns do cantor. Ela traz a maestria de outros épicos de outras fases da carreira, como Stargazer ou mais recentemente Egypt (The Chains are On). A faixa se destaca dentro do álbum, pois traz um instrumental brilhante (com ótimos solos de Goldy e Schnell), harmonia e melodia memoráveis e um registro vocal emocionante e mereceu inteiramente não encontrar concorrente pela vitória na pesquisa realizada pelo Minuto HM.

ALL THE FOOLS SAILED AWAY – VÍDEO OFICIAL.

Sem conseguir levar Dream Evil ao status que seus antecessores conseguiram, Ronnie viu-se obrigado a dar uma reformulada estratégica em sua carreira. A banda DIO só voltaria à ação na década de 90, bem modificada e este será o assunto da próxima etapa desta discografia.

Alexandre Bside e Flávio Remote.



Categorias:Anthrax, Artistas, Black Sabbath, Curiosidades, Deep Purple, DIO, Discografias, Kiss, Músicas, Megadeth, MetallicA, Pesquisas, Queen, Rainbow, Resenhas

21 respostas

  1. Primeiramente, B-Side e Remote, meus pedidos de desculpa pela demora em comentar em mais este fantástico capítulo da discografia-homenagem. Sempre tenho a impressão que, capítulo a capítulo, me surpreendo ainda mais – sinal que a qualidade só aumenta, mesmo, parabéns!

    São tantos detalhes e tantas curiosidades que só vocês mesmos que poderiam sumarizar tão bem. Muito legal a curiosidade de que Craig Goldy teria ouvido o Holy Diver na casa do Dio – que honra, que momento, que coisa histórica este guitarrista teve direito a ter acesso, se isso realmente aconteceu – dá até para comparar com a honra de depois ter entrado na banda… 🙂 .

    Como já comentamos, Time To Burn é uma faixa que caberia facilmente neste disco, é uma pena que ela tenha ficado de fora. O trabalho é bom, mas claro que já não tem aquela “chama” e qualidade dos primeiros. Dá para entender perfeitamente a colocação de vocês quanto ao “retrocesso”, comentário este que concordo, ainda mais entendendo a intenção da banda em ganhar mercado americano.

    Realmente a faixa-título é a mais “fraca” entre as lançadas até então, e o reflexo disso foi que ela mal fez frente à All The Fools Sailed Away que, por sua vez, realmente está “deslocada” ali – e “deslocada” no melhor sentido possível, ela está muito acima das demais e, merecidamente, venceu a pesquisa deste disco.

    O disco (e a tour), apesar de tudo, traz Dio em uma forma vocal formidável. E muito legal a curiosidade sobre “singles”.

    Também gostei da capa do disco, principalmente por ter trazido de volta o Murray – acho legal bandas que trazem elementos que acabam dando uma identidade – bom, acho que este ultimo comentário foi meio óbvio, né? Hehehe.

    E que momento para o metal! Megadeth por ali, abrindo shows, festivais na Europa com bandas em grandes momentos (MetallicA, Iron Maiden, a explosão do Guns). Que momento da década de 80 – e que talvez nunca tenha se repetido nesta intensidade a partir da década seguinte.

    Bom, já estou aguardando com ansiedade pela sequência da discografia, com a banda alterada. Por enquanto, a disputa nas votações do disco que abre a década de 90 está ótima de se ver!

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    Eduardo.

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  2. em minha opiniao sunset superman faz referencia a um classico do rock psicodélico sunshine superman
    na analise vcs disseram que o disco falhou mais pela epoca em que foi lançado que pelo seu conteudo, mas em seguida explicam apenas como as composições são fracas e pouco marcantes
    pra mim Dream Evi só perde pra Holy Diver, adoro a faixa titulo e nigh people alem dos destaques mencionados

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    • Oi Leonardo,
      Excelente o seu comentário, que traz motivos para novamente refletir sobre o álbum.
      Quanto a falha do álbum em relação à epoca – estavamos com o estilo “farofa” em alta nos EUA e o Dream Evil traz Craig Goldy que puxa o album mais para a fase DIO no Rainbow, pelo menos na questão do timbre e estilo da guitarra.
      Em relação às composições, eu acredito que pelo menos o Holy Diver e Last In Line são quase preferencias unanimes dos fãs, em comparação com o Dream Evil. Mas gostamos álbum, principalmente por All the fools.
      Deixamos esta questão de preferências e gostos sempre para o NR (Nota do Redator) por que é ali que expressamos nossas opiniões, o que sempre traz divergências, afinal gosto é gosto e não tem nada de errado em você gostar muito do album ou de night people, dream evil – ta tudo certo.
      Legal também você ter trazido a historia de sunshine superman, que não conhecia, aliás não conheço a música e vou procurar para depois poder emitir uma opinião aqui.
      Abraços.
      FR

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    • Leonardo, muito obrigado pela contribuição e por emitir sua opinião, já tão bem comentada também pelo Alexandre e Flavio – realmente bastante embasada por quem conhece.

      A questão do gosto pessoal, que fica na parte de Nota do Redator da resenha do disco, sempre vai, claro, gerar algumas diferenças de preferências, o que é perfeitamente normal e saudável. Eu, por exemplo, não troco o Holy Diver e o The Last In Line nem para o Dream Evil, nem para o Sacred Heart. Aliás, para o meu gosto e sempre em minha opinião, há até uma distância entre eles muito grande.

      Um grande abraço e continue conosco – se possível, comente no restante da discografia e sempre participe das nossas pesquisas, ok?

      Eduardo.

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  3. Leonardo, antes de tudo obrigado por participar do Minuto HM. Gostei muito de sua alusão entre Sunset Superman e Sunshine Superman, que eu também desconheço e também vou atrás checar.
    Este Dream Evil traz opiniões diversas inclusive entre os autores do post. Veja, eu gosto bem mais do álbum que o Flávio, chego a considerá-lo superior ao anterior, Sacred Heart.
    A questão envolvendo a falha do álbum refere-se ao resultado comercial do trabalho, bem abaixo do antigo nos primeiros três álbuns. E apesar de gostar bastante do álbum, que é no meu entender um álbum mais sóbrio, principalmente em relação ao Sacred Heart, preciso concordar com o Flávio ao entender que a faixa-título não tem o mesmo brilho das presentes no álbuns anteriores, ainda que seja uma boa faixa. Mais ou menos o mesmo conceito eu tenho em relação à faixa de abertura , que também me agrada.
    Há Uma frase do post define o que entendemos como um resumo do período:
    :…” acreditamos que suas faixas vão agradar ao fã acostumado com a história musical de Ronnie”.
    Ou seja, se não empolga todos os fãs, certamente não vai deixar grandes decepções àqueles que gostam tanto do saudoso baixinho.
    Agradeço novamente seu comentário, se puder, participe dos demais álbuns da discografia . A democracia está sempre por aqui no Minuto HM, para tantos comentários concordantes quanto os discordantes. Seu comentário é bem embasado, algo de quem sabe do que está falando.

    Saudações

    Alexandre

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    • Especificamente sobre a faixa-título, ainda que muito boa, em minha opinião realmente não está no mesmo patamar do brilhantismo das dos álbuns anteriores.

      Concordo com a frase destacada também, o álbum em nada decepciona um fã acostumado com o estilo de Dio – pelo contrário. O fato dele estar ou não em determinado “nível” com relação a gosto é mesmo uma questão pessoal, mas há de se considerar os fatos que vocês trouxeram tão bem ao longo do texto e que ajudam a interpretar o momento da banda com o material da época – até porque a banda teve mudanças em sua formação…

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      Eduardo.

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  4. Aqui a “Sunshine Superman”, curiosidade trazida pelo Leonardo mais acima, para apreciação e comentários:

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    Eduardo.

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  5. Informações do lançamento “Deluxe Edition” do Dream Evil, que sairá mês que vem – CD duplo, com faixas do Monsters Of Rock mais um encarte especial.

    Faixas:

    Disco 1:
    ‘Night People’
    ‘Dream Evil’
    ‘Sunset Superman’
    ‘All The Fools Sailed Away’
    ‘Naked In The Rain’
    ‘Overlove’
    ‘I Could Have Been A Dreamer’
    ‘Faces In A Window’
    ‘When A Woman Cries’

    Disco 2:
    ‘Hide In The Rainbow’ (Dio EP)
    ‘I Could Have Been A Dreamer’ (Single Edit)
    ‘Dream Evil’ (Donnington – 22/08/87)
    ‘Neon Nights’
    ‘Naked In The Rain’
    ‘Rock N Roll Children’
    ‘Long Live Rock N Roll’
    ‘The Last In Line’
    ‘Holy Diver’
    ‘Heaven And Hell’
    ‘Man On The Silver Mountain’
    ‘All The Fools Sailed Away’
    ‘The Last In Line’ (Reprise)
    ‘Rainbow In The Dark’

    Fonte: http://www.bravewords.com/news/198861

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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