Rush – Xanadu: eles são três, descubra por que parecem mais…

Resolvi escrever esse post tentando mostrar em detalhes um pouco do trabalho da banda Rush, pois sempre que qualquer pessoa começa a conhecer o conjunto, há um comentário que parece recorrente, na verdade normalmente isso é quase uma indagação por esses que estão se familiarizando com o mundo do power-trio canadense: são três mesmo? Parecem muito mais…

E a coisa começa a encontrar contornos mais reais quando se percebe que eles conseguem reproduzir ao vivo sem o uso de músicos convidados praticamente tudo que gravam em estúdio.

A explicação tem dois combinados fatores até óbvios de elucidação: a categoria dos músicos em questão aliado ao uso da tecnologia à disposição do meio musical. O que não é nada óbvio é a maneira com que esses autênticos “nerds musicais” fazem a coisa acontecer, e para isso trago aqui talvez o melhor exemplo do que é o objetivo desse post: Xanadu, música do álbum A Farewell to Kings, de 1977 é pra mim onde eles parecem pelo menos uns dez…

A versão acima, encontrada no álbum e home-vídeo ao vivo Exit…Stage Left é a prova inconteste das multi-funções que Neil Peart (bateria), Alex Lifeson ( guitarra) e Geddy Lee (baixo e vocal) acabam por desempenhar em suas canções, e pra isso vai uma análise separada de cada um da banda abaixo:

Considero Neil Peart o melhor músico que já se sentou em uma bateria, isso por que além de grande instrumentista percussivo, Neil é o principal letrista da banda. Abro um parênteses aqui para convidar todos que se interessam pela parte lírica das bandas a conhecerem um pouco da poesia de suas letras, podendo citar canções como The Trees, Spirit of the Radio e Freewill como pontapé inicial, todas muito acima de um texto trivial. Voltando para Xanadu, a letra é baseada num poema de Samuel Taylor Coleridge ( que entre outros textos, escreveu um que inspirou a letra de uma música bem conhecida aqui no blog: trata-se de Rime of the Ancient Mariner, do Iron Maiden). Xanadu é uma terra esplendorosa que fez parte do império asiático dominado por Kubla Khan , tirano que construiu seu reinado no século 13, sendo visitado inclusive por Marco Pólo. Mas trazendo a parte estritamente musical, o que se vê no vídeo acima é Neil transformando-se em um autêntico polvo tocando além de uma bateria monstruosa, vários elementos percussivos, como Xilofone, Carrilhões, Sinos Tubulares, Cow-bells, Triângulos e Blocos Sonoros. Para quem quiser conhecer mais do que são esses diversos artefatos, eu posso indicar entre outros sites, dois no Brasil: aqui e aqui.

O momento mais sublime de Peart na música, isso já considerando que todo o instrumental percursivo é de extrema complexidade, está em aproximadamente em 05:49 minutos, onde Neil após um malabarismo jogando a baqueta pro alto, faz uma virada de bateria invertida, ou seja, tocando os tons tons em sequência da direita para a esquerda, algo que um baterista destro tem maior dificuldade de executar de forma perfeita. Podemos então considerar, no mínimo, que Neil Peart é responsável por dois instrumentos na música: bateria e percussão. Durante seu anos no Rush, Peart foi transformando sua bateria até o ponto de hoje em dia ter duas que se revezam numa plataforma giratória, como pode ser visto abaixo em uma de suas recentes perfomances. Os elementos percursivos foram pouco a pouco substituídos por simulações eletrônicas, mas confesso que gosto mais de ver Neil tocando os instrumentos originais que usava na década de 70.

Alex Lifeson sempre foi por muitos considerado a peça “normal” nesse mundo canadense de virtuosismo. Isso porque o trabalho dos outros dois salta aos olhos de imediato. O trabalho de Lifeson certamente é tão valoroso quanto dos demais, mas muitas das vezes é preciso observá-lo em detalhes. O guitarrista fez durante toda sua carreira na banda vários solos memoráveis, como o belo momento de A Passage to Bangkok ou a velocidade demonstrada no solo de Freewill. Muitas vezes ele faz a coisa funcionar harmonicamente enquanto a “cozinha” resolve improvisar. Lifeson fez também ótimo uso do violão durante seus anos no Rush, como na linda introdução clássica de The Trees ou no uso de um violão de 12 cordas em Closer to the Heart. Em Xanadu, Lifeson usa uma doubleneck, guitarra eternizada por Jimmy Page nos seus anos de Led Zeppelin. O instrumento na verdade é uma espécie de 2 em 1, pois o guitarrista pode revezar o uso da guitarra tradicional (o braço mais abaixo) com a dinâmica e sonoridade de uma outra de 12 cordas, utilizando o braço superior do instrumento. É exatamente o que Lifeson faz aqui, além do uso de um foot pedal, para sons de teclado durante a execução da canção. O instrumento em questão faz sons de teclado através de seu acionamento pelos pés do músico, conforme pode ser visto nesse vídeo demonstrativo abaixo dos vários modelos disponíveis no mercado:

Podemos então considerar que Lifeson se reveza entre três instrumentos na música, os dois braços do instrumento principal e o foot pedal. Talvez o momento mais bonito de Lifeson em Xanadu seja justamente o início, onde de forma brilhante o guitarrista faz uso do volume de seu instrumento principal através de um pedal de volume de sua pedaleira, protoganizando o viajante início da canção. Isso pode ser visto em detalhe por volta de 01:40 minutos.

Bem, se a coisa até agora já não era nada trivial, chegou o momento dela descambar de vez, pois vou trazer o uso de nada menos que cinco instrumentos por Geddy Lee. Posso considerar Geddy talvez o mais completo músico que tenho conhecimento considerando por si só o seu desempenho habitual, pois ele já se divide entre os teclados, baixo e voz, em várias vezes tudo ao mesmo tempo, uma vez que também se utiliza do foot pedal acima demonstrado. É até desnecessário, mas vou citar algums momentos de extremo brilhantismo daquele que considero seu instrumento principal, o baixo: os solos em Driven e Red Barchetta (onde ele também usa ao mesmo tempo o foot pedal) e as linhas de baixo no meio de Freewill e durante toda a canção YYZ. Em Xanadu, no entanto, encontro o maior momento de brilhantismo desse excepcional músico, pois além dos 4 instrumentos acima trazidos (vocal, baixo, foot pedal e teclados), Geedy através de um raríssimo instrumento doubleneck feito pela Rickembacker, além do baixo também toca guitarra, no braço inferior do mesmo. O uso dessa guitarra pode ser percebido no trecho final da música, a partir do décimo primeiro minuto. Dali em diante, Geedy troca o baixo pela guitarra, mas acrescido de teclados, como se isso não fosse o bastante.

Entre os 5 instrumentos utilizados, vou trazer um impressionante uso do footpedal por Lee no vídeo abaixo, da mesma Xanadu, mas em 2004, durante a tournê de 30 anos da banda. Ele simplemesmente faz um pequeno solo com o pé, que não pode ser apreciado no vídeo de 1981. Nada menos do que fantástico, como se pode ver a partir de 2:09 minutos e mais claramente em 2:20 minutos. O vídeo em questão traz uma versão reduzida da música, sem o trecho final, o que justifica o fato de Geddy não trazer seu instrumento 2 em 1, ele usa um baixo Fender na versão.

Juntemos as diversas multifunções dos canadenses e chegamos ao número incrível de 10 músicos numa única canção, mas tudo está acima explicado, pelo menos essa foi a minha intenção, espero ter com essas linhas ter conseguido trazer a informação de forma minimamente próxima da clareza.

O que não se explica é como esses três extraterrestres nasceram no mesmo país e num espaço de tempo menor do que 1 ano do mais novo (Lifeson) para o mais velho (Peart).

Se alguém souber, por favor nos traga um post para explicar… certamente, ele será bem mais longo do que este…

Saudações e Parabéns ao Canadá!

Alexandre Bside



Categorias:Curiosidades, Instrumentos, Iron Maiden, Led Zeppelin, Músicas, Rush

36 respostas

  1. Sensacional, o post, a banda, os instrumentos e principalmente – a música – Xanadu é um sonho de consumo, eu tenho investido um pouco neste “sinth world” – quem sabe um dia….
    Deixo alguns complementos para o post:
    1) Geddy Lee explica sobre o Taurus Pedal, e percebe-se que foi uma evolução ao longo dos anos – onde inicialmente ele usava para fazer um baixo com os pés, enquanto tocava guitarra base para os solos de Alex – a coisa foi evoluindo e o uso cada vez mais surpreendente:
    Vejam abaixo:

    2) Uma cover muito bem executada no youtube, onde o mesmo músico faz quatro dos cinco instrumentos quase de forma perfeita – faltou apenas o mais natural dos intrumentos – a voz.
    O vídeo é interessante por mostrar os detalhes da execução da música:

    FR

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  2. Bacana O post, e aí vamos tocar ela?

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  3. Quem dera, Bruno, quem dera…

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  4. B-Side, começando pela conclusão: seu post está igualmente “alienígena” quanto os canadenses…

    A música se desenvolve e são mais de 6 minutos para começar a ter o vocal de Geddy Lee, mas que passam tão rápido pois você fica focado no que está acontecendo na tal instrumentação e talento alienígenas deles…

    O vídeo de Peart do trigésimo aniversário: alienígena também. E, para complementar tudo que você disse, além do solo invertido, no final ainda ele faz aquilo em “x”, naquela velocidade superior a da luz, depois entrando o vídeo nos telões para o acompanhamento dele. Fantasticamente alienígena!

    E já que o assunto é coisa de outro mundo, é só parar para pensar no seguinte: olha só como a galera deste blog se conheceu. Vamos parar 1 minuto (hm) para refletirmos em tudo que temos hoje por aqui e como as pessoas “se acharam” no mundo, mesmo em cidade diferentes… é ou não é algo fantástico pensarmos em tudo isso, desde o começo, nessas “conexões inexplicáveis”?

    Sim, o objetivo foi plenamente atingido, cara. Fantástico post, uma verdadeira aula, inclusive de história, em mais um fantástico material que este blog acaba tendo. Um privilégio ter lido e curtido este post.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  5. Alexandre Bside, parabéns pela matéria! Uma das melhores que já li ultimamente… Rush minha banda favorita, e vc soube descrevê-los brilhantamente.

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    • Flávia, antes de tudo obrigado por ter comentado por aqui, seja sempre bem-vindo, o espaço é generosamente aberto pelo Eduardo para aqueles que quiserem comentar, concordar, discordar, sempre de forma educada e pertinente. Convido você a dar uma ” voltinha ” pelo blog, entre outras matérias interessantes vai encontrar mais coisas da fantátisca banda Rush, inclusive uma resenha do último show deles no Rio de Janeiro.
      Por fim, agradeço suas palavras elogiosas!

      Saudações

      Alexandre Bside

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  6. Excelente artigo. Neil Peart é o cara e essa banda é senza parola!.

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  7. Kenia, obrigado por participar por aqui ! Concordo com você, Neil sempre foi o cara dentre vários outros caras que tocam tão bem o instrumento percussivo! Quanto a banda, poucas são tão geniais!

    Continue por aqui !

    Alexandre

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  8. Demorou … mas finalmente consegui ler este post … Sou um grande fã do Rush e realmente eles parecem se multiplicar nas músicas … agora entendi o porquê … já sabia que Neil Peart era um monstro e Geddy Lee outro … realmente Alex Lifeson passa mais “despercebido”, mas mesmo assim é outro monstro!!

    Vi um Bluray sobre a Banda, não me lembro o nome agora, em que a história do Rush é contada … o cara que foi o primeiro baterista da Banda, antes de Neil Peart, John Rutsey teve problemas de saúde, o que fez a banda procurar e encontrar Peart …

    E é uma banda que após esta formação em 1974 … não mudou até hoje … algo muito difícil …

    Mais um post primoroso do B-Side … não podíamos esperar nada menos que isso!!!

    Parabéns!!!

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  9. Como estive afastado do blog por alguns anos, estou começando a fazer um trackback nos posts e gostaria de parabenizar B-Side por esta abordagem diferenciada e precisa (como sempre) das mil-e-uma-utilidades dos componentes da banda mais estável do planeta! “Nerds musicais” foi a melhor denominação que já vi sobre eles!

    Despertou-me a real vontade de encarar a “árdua” tarefa de escrever alguns posts sobre a extensa discografia da banda que considero ser uma das pioneiras na mehor fusão entre o Heavy e o Progressive Rock, matéria recentemente discutida aqui no blog, além de ser, escancaradamente, a minha banda predileta (e obviamente a que mais escrutinei musicalmente na minha vida). O que acham?

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    • Abilio, os gêmeos são os gêmeos, né? E o B-Side neste post mais uma vez mostrou toda a capacidade que ele tem em compartilhar conosco de forma tão agradável este post tão interessante.

      Olha, esse deu “despertar” inicialmente ao retornar ao blog e agora a uma “Discografia Rush” é de fazer o B-Side babar por lá e eu por aqui. Ando escutando bastante do Rush ultimamente, mas confesso que teria o maior prazer em realmente aprender dos caras das verdadeiras fontes de conhecimento.

      Assim como o B-Side disse, seria um prazer se você se concretizasse este desejo de escrever da banda aqui, mas eu também acho que seria ainda mais legal se fosse de toda a discografia – sem qualquer pressa, claro. É inclusive uma oportunidade que você terá para visitar/revisitar todos os discos e curiosidade associadas e será um prazer imenso adicionar mais um item no menu “reviews / discografias” deste blog.

      Por favor, go ahead!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  10. Abílio, essa pergunta nem precisa de resposta….Já estou salivando pelo primeiro capítulo… Agora, alguns posts não vale, traz todos os discos, please….

    Alexandre Bside

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    • Mencionei “alguns” posts pois, se dividirmos por eras (4 studio / 1 live), linha que se manteve até 1998 (depois disso temos mais CDs e DVDs live do que de estúdio), teremos ao menos 5 posts pra cobrir toda a discografia…

      E, em tempo: o álbum de retorno do Rush após as tragédias pessoais na vida de Peart, “Vapor Trails” de 2002, conhecido por sua masterização “exacerbada”, finalmente teve sua remixed version oficialmente confirmada para Outubro de 2013: http://www.rush.com/vapor-trails-remixed/

      Vamos aguardar e ouvir se realmente melhorou a qualidade nesse novo master, pois as composições ali gravadas merecem…

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      • Abilio, o “incentivo” do B-Side e meu por ter posts abrangendo toda a discografia é apenas para cobrirmos todos os álbuns. Todas as discografias aqui seguem uma determinada divisão “a gosto do(s) autor(es)”, então, fique, por favor, a vontade para desenvolver como quiser…

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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        • Isso, endosso as palavras do presidente. Quando vem a primeira parte ????

          Alexandre

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          • Já posso adiantar que o primeiro post já está sendo mentalizado/pesquisado/drafted, com os primeiros 4 studio + 1 live já no topo da minha playlist dessa semana…

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            • Abilio, excelente isso, de verdade… se você achar que fica muita coisa para falar em apenas um post, fique a vontade para dividi-los em mais capítulos – por álbum, por exemplo.

              Já estou ansioso por aqui!

              [ ] ‘ s,

              Eduardo.

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              • Só posso dizer isso neste momento:

                “Good News First”: Do not be “Faithless”!

                “Entre Nous”, under the current “Circumstances”, given the “Subdivisions” that those “Carnies’” discography presents to this “New World Man” (who once was an “Analog Kid” and became a “Digital Man” – but, obviously, was never a “Cinderella Man”), and also the fact that I’m a “Working Man” and, being “Nobody’s Hero”, I have no “Dog’s Years” to waste and also have not seen “Time Stand Still” yet, but writing this series of posts is indeed one of my “Grand Designs”… How could I “Resist”?

                “Here Again”, wearing “Kid’s Gloves”, I’ll have to go through all their “Moving Pictures” and listen carefully to the “Countdown” to run “Half the World” with “Force Ten” on a “Marathon” through their “Territories” and land on such an “Alien Shore” at my own “Freewill”, always counting on “The Available Light”.

                So I “Hope” to fight the “Enemy Within” with my “Bravest Face” and be quickly “Finding My Way” to do the “Best I Can” and, “In the End”, all “Lessons” and “Tears” will be worth, as I will be exposing the “Chemistry” that led them to up to the “Limelight”. I will try to “Turn the Page” and discover all “Open Secrets” that were kept under “Lock and Key” and allowed them to make “The Big Money” at the “Seven Cities of Gold”.

                So let’s “Cut to the Chase”, because I’m “In the Mood” and accepted this “Mission”. Being a “Double Agent”, I will not “Leave That Thing Alone” at “The Garden”… I already see the “Vapor Trails” and “Halo Effect” that the “Malignant Narcissism” will produce out of this “Headlong Flight”, always depending on “The Way The Wind Blows”! But all that we can do for now is “Wish Them Well” and I promise I will be “Presto”, “You Bet Your Life”!

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  11. Great Expectations!! ( oops, banda errada…)

    Alexandre Bside

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  12. Ao iniciar o rascunho do post nº 1 da discografia do RUSH, vi que Alex Lifeson está completando 60 anos na data de hoje. Parabéns, “Lerxst”! Que viva mais 60 anos (e o RUSH também)!

    http://www.rush.com/happy-birthday-4/

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  13. Pessoal, a infinita humildade do B-Side jamais deixaria ele publicar algo aqui assim, mas eu publico, pode deixar. Ontem, entre as notas mais lidas do site mais lido de metal no Brasil, e um dos mais lidos do gênero no mundo, este post por lá divulgado figurou no top 10. O post por lá já tem mais de 13.000 acessos, com mais de 94 pessoas gostando e mais de CEM comentários). Ele apareceu mesmo não sendo uma notícia, não sendo hype, o que mostra AINDA MAIS como a qualidade dele é inigualável.

    Tirem os chapéus até dos armários para o grande mestre. Ah! E isso mostra o valor único do Minuto HM – quem não conhece este espaço, realmente não sabe o que está perdendo…

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    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  14. Partindo do principio que já pré-existimos, haviam tres caras no plano astral superior que eram muito amigos. Como já eram muito experientes, tido diversas existencias em muitos planetas e galáxias mais evoluidas do que a nossa, num dado momento resolveram dar uma “mãozinha” no aprimoramento do nosso planetinha, pobrezinho, ainda na fase de bebê de uma humanidade. Pois bem, como já tinham uma base musical bem boa, resolveram que profissionalmente atuariam como músicos, encantariam e inspirariam pessoas e ajudariam a desevolver a industria de instrumentos para tal. Assim, combinaram o seu “regresso” à vida carnal num mesmo momento, para começarem e terminarem juntos uma longa carreira. Espero ter respondido à sua pergunta, caro ALEXANDRE B SIDE. :)))
    FANTASTICA MATERIA!!!!
    ABRAÇOS!!!!!!!!!

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