Re-Machined: A Tribute To Deep Purple’s Machine Head

Fala, galera,

como sabemos, covers e tributos acontecem frequentemente no mundo do rock e do heavy metal. Seja por influência, homenagens, diversão, falta de material próprio, todas as anteriores, enfim, por “n” razões…

Mas não é todo dia que temos um tributo tão bacana como este, para esta lendária banda chamada Deep Purple, na ativa até hoje. O clássico absoluto Machine Head, inclusive, completou 40 (!) anos em 2012 (considerando a data do lançamento).

Neste tributo à banda e ao álbum, que sairá no dia 25/setembro/2012, muitos nomes de peso participaram e prestaram suas homenagens. Entre elas, há o peso dos nomes de Iron Maiden e MetallicA:

“Smoke On The Water” – Carlos Santana
“Highway Star” – Chickenfoot
“Maybe I’m A Leo” – Glenn Hughes, Chad Smith, Luis Maldonado
“Pictures of Home” – Black Label Society
“Never Before” – Kings of Chaos (Joe Elliott, Steve Stevens, Duff McKagan, Matt Sorum, Arlan Schierbaum)
“Smoke On The Water” – The Flaming Lips
“Lazy” – Jimmy Barnes, Joe Bonamassa
“Space Truckin'” – Iron Maiden
“When a Blind Man Cries” – MetallicA
“Highway Star” – Glenn Hughes, Steve Vai, Chad Smith, Lachlan Doley

Bruce Dickinson tem na figura de Ian Gillan seu maior ídolo vocal. Ele comentou“Initially we didn’t think we’d be able to contribute anything due to our touring commitments. Then we remembered ‘Space Truckin” which we’d recorded as a single B-side during our ‘A Matter Of Life And Death’ album session, but never used. However now, thanks to Kevin Shirley’s remixing skills, we’re able to include it on ‘Re-Machined’.”

Portanto, é exatamente aquela versão de 2006, época que o Iron Maiden também fez covers de Angel Of Death (Thin Lizzy), Tush (ZZ Top), além de Hocus Pocus (Focus), que acabou sendo oficialmente lançada no DVD europeu do single de “Different World”, também de 2006.

Abaixo, a ótima versão da banda ao clássico do Purple, com grande performance do Air Raid Siren:

Space Truckin (Iron Maiden):

O outro grande nome citado traz Lars (este outro grande fã desde sempre da banda – o primeiro show da vida dele foi, inclusive, do Purple, ainda na Dinamarca), James, Rob e Kirk para a penúltima faixa do disco, em outra boa versão, ainda que dê para imaginar o próprio Iron Maiden fazendo bonito se pudesse fazer uma versão para a música também.

A bateria de Lars, entretanto, me agrada um pouco menos nesta versão, e o vocal de Hetfield é bom, apesar de não ser exatamente a linha que estamos acostumados a ouvir deste grande frontman.

When A Blind Man Cries (MetallicA):

Como complemento, abaixo um vídeo muito legal da gravação da versão da versão-tributo de Lazy: Jimmy Barnes entrando na figura de Gillan, além de Bonamassa na guitarra. Pelo que é possível ouvir da dupla, o resultado será excelente:

É válido ressaltar ainda que o disco original será relançado pela EMI no dia 08/outubro/2012, portanto, um pouco depois deste tributo, em uma versão especial pelo seu qudragésimo aniversário. Os 5 discos serão acompanhados de um livrinho ilustrado com 60 páginas. Os discos têm o seguinte conteúdo:

  • CD 1: CD original remasterizado;
  • CD 2: CD remixado pelo Roger Glover (1997);
  • CD 3: “original album quad SQ stereo 2012” remasterizado;
  • CD 4: ao-vivo do Paris Theatre, Londres, de 09/março/1972 remixado e
  • CD 5: DVD remasterizado em alta resolução e com som surround.

Está aí uma ótima pedida para o próximo mês e, quem sabe, para o último podcast do Minuto HM este ano…

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Chickenfoot, Covers / Tributos, Curiosidades, Deep Purple, Entrevistas, Iron Maiden, Músicas, MetallicA, Thin Lizzy, ZZ Top

13 respostas

  1. Fale!

    Consegui ouvir apenas o cover do Metallica! É a segunda vez que alguém fala da bateria do Lars (em umoutro blog fala da afinação, não entendo nada disso)… Eu achei o desempenho muito melhor do que ele faz em shows, principalmente na parte que dá uma acelerada na música. Mas gosto é gosto.

    E a voz do James está mais afinada, quase falsete (lembra algumas partes de No Leaf Clover??), diferente mesmo das últimas gravações!

    Bom mesmo achei o Kirk. Será que no novo álbum teremos menos wah-wahs?

    Abraços,

    Glaysson

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    • Opa Glaysson, beleza?

      A questão do Lars vem também com seu claro regresso nos últimos anos, aliada a um uso de um kit de bateria que desagrada um pouco em comparação com a sonoridade que se tem até exatamente o disco com No Leaf Clover, um paralelo muito legal seu, diga-se de passagem… ou seja, até o S&M.

      Sim, tem a questão de gosto, sem dúvidas, e ainda que concorde com você que em estúdio funcionou bem a bateria de Lars para a música, se pararmos para pensar nesta época ATÉ o S&M, a coisa poderia ter sido ainda melhor…

      Kirk foi bem mesmo.

      Valeu pelo comentário!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Mais um Post é excelente, O pacote é apetitoso…
    O álbum é fantástico e a homenagem é muito válida.
    Das versões – gostei do Iron – O Bruce está muito bem na versão. Do Metallica, uma surpresa está escolha e a execução pode trazer um quê de controvérsia, já que modifica a original no fim com a aceleração. Eu gostei, inclusive do solo neste ponto acelerado. Não gostei muito do primeiro solo, meio repetitivo e aprovo o vocal mais polido de Hetfield.
    A versão de Lazy parece que vai ser fiel a original, com grandes músicos executando, deve funcionar bem também.

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  3. A homenagem é super válida, e digna do calibre dos músicos envolvidos no projeto. Considerando a perda de Jon Lord recentemente, ainda mais merecida.. Entre os vídeos disponibilizados, não conhecia a versão do Iron Maiden, e gostei bastante, apesar de Space Truckin ser uma das que menos aprecio no álbum, o que não quer dizer muita coisa, já que o Machine Head não tem ponto fraco, entra na categoria dos álbuns imaculados fácil, fácil. Só vi um detalhe nessa versão da donzela que achei que poderia ficar melhor: O solo é dividido entre dois guitarristas ( na minha opinião, entre Gers e Murray , nessa sequência). Achei o segundo solo muito baixo, pelo menos nessa versão aqui disponbilizada, uma pena pois está excelente. No mais, uma ótima versão, sem sombra de dúvidas.
    A do Metallica gostei até mais, não por considero superior à original ( que é talvez a minha preferida do álbum, e por “ironia” ( que atende pelo nome de Ritchie Blackmore) acabou não estando na versão inicial do álbum), e sim pela ousadia de mexer num vespeiro que é adaptar uma versão já clássica de uma banda clássica num álbum igualmente clássico, e nos brindar com algo bastante agradável . Gostei do vocal mais suave de Hetfield e principalmente da parte final, com uma pegada ” Metallica” e um ótimo solo de Kirk.
    O mini-vídeo que é uma espécie de making-off do projeto é de deixar babando, assim como os trechos de Lazy que nele estão…
    Vale super à pena checar esse tributo quando sair, é recomendadíssimo..

    Alexandre Bside

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    • B-Side, bem legal seu comentário todo, especialmente na parte de “mexer no vespeiro”… na verdade, mexer com este disco é uma responsabilidade gigantesca, mas fazer o que o MetallicA fez é ainda mais ousado (e, para nossa sorte, com um ótimo resultado).

      Sobre a versão do Maiden, veremos se será EXATAMENTE esta versão que será usada ou se a música ainda vai ganhar algum “retoque” final de estúdio, afinal, no próprio post temos isso: “However now, thanks to Kevin Shirley’s remixing skills, we’re able to include it on ‘Re-Machined’.”

      Vamos aguardar pelo lançamento em 3 semanas agora.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. Bruce Dickinson: cantando clássicos do Deep Purple com Roger Glover (“versão 2021”): https://whiplash.net/materias/news_725/336120-deeppurple.html

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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