Cobertura Minuto HM – Elvis Experience – Shopping Eldorado (São Paulo) – 15/setembro/2012

Caros amantes do metal,

Depois de um certo tempo sem escrever nada por aqui, volto com que está na moda no cinema hoje em dia: a volta às origens! É isso mesmo, volto pra falar da origem de tudo que está relacionado ao eixo Rock/Metal, o que influenciou os Beatles e os Rolling Stones. Trata-se do Rei (o verdadeiro rei), Elvis Aaron Presley!

Na verdade, trata-se da “Elvis Experience“, exposição sobre a vida e obra do rei, que ocorre até novembro/2012 no estacionamento do Shopping Eldorado em São Paulo. A exposição, a maior já feita fora dos Estados Unidos, conta a história de vida de Elvis, desde seu nascimento em 1935 e sua infância pobre em East Tupelo, até sua prematura morte em Memphis, no ano 1977, com apenas 42 anos de idade.

Elvis Experience

A exposição:

Do lado de fora, a estrutura montada exibe imagens de Elvis e frases de outros músicos famosos inspirados pelo rei, como Elton John e Mick Jagger.

Logo na entrada, o visitante assiste um vídeo de aproximadamente 4 minutos que indica que momentos de muita emoção estão por vir. O vídeo mostra passos, performances e momentos marcantes na vida e na carreira do rei, e introduz um incrível sentimento de nostalgia, de tempos áureos na música mundial.

Passado este primeiro vídeo, nos dirigimos aos primeiros registros de Elvis Aaron Presley, um menino pobre nascido East Tupelo no ano de 1935. Como muitos sabem, Elvis tinha um irmão gêmeo, que nasceu antes dele, mas que infelizmente morreu no parto. Essa primeira parte traz uma maquete da casa onde Elvis vivia com seus pais, com apenas 17m², documentos escolares e até os trajes que relatavam uma época muito difícil para a família Presley.

Maquete da casa onde Elvis nasceu. Apenas 17m².

Porém o próximo ambiente já mostra um jovem muito promissor, fase onde o futuro rei já começava a gravar suas primeiras músicas na Memphis Recording Service, filial da Sun Records. Os primeiros singles são expostos na parede. Se você, roqueiro como eu, parar pra pensar um minuto, vai perceber que estes singles na parede são o início de tudo! Imagine o seguinte: todos (eu disse TODOS) os discos de Rock e Metal que existem NO MUNDO são “filhos” daqueles 5 singles. É muito emocionante vê-los de perto…

Os 5 primeiros singles gravados por Elvis.

Seguindo em frente, existe um espaço dedicado às primeiras aparições de Elvis na TV. Mas é claro que tudo que é novo causa polêmica, e depois de dois recordes de audiência nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle, as famosas censuras entraram em ação, principalmente por causa do movimento de suas pernas, que segundo os mais puritanos, era uma má influência para os jovens da época, incitando-os à rebeldia (meu Deus!). Mas o fato é que nas seguintes apresentações de Elvis, entre 1956 e 1957, ele foi filmado apenas da cintura para cima. Uma dessas apresentações censuradas é exibida também nesta sala. Na minha humilde opinião, o rei parece um pouco desconfortável nesta filmagem… quem tiver a oportunidade de assistir o vídeo, veja se concorda comigo ou não.

Vídeo onde Elvis é filmado apenas da cintura pra cima.

Mesmo famoso, Elvis, aos 23 anos, foi convocado para o exército e viveu quase um ano e meio na Alemanha. A convocação foi real, porém facilmente descartada devido ao status de Elvis. No entanto, seu empresário resolveu aproveitar comercialmente o fato para expandir o público do rei. Nesta fase a exposição trás imagens de Elvis em uma fria Alemanha, suas roupas da época, a mala e o baú utilizados, e mais alguns documentos raros. Entre eles, uma carta respondida por Elvis a uma fã nos Estados Unidos enquanto servia na Europa.

Elvis no exército. Será que serviu de inspiração para o “Kiss Army”?

A próxima sala mostra a carreira de Elvis no cinema, e isso é um fato curioso. Elvis estrelou 31 filmes entre 1956 e 1969, e NENHUM deles deixou de contar com ao menos uma canção do rei. Obra essa de seu astuto empresário Tom Parker, conhecido como “O Coronel”. Na verdade, outra curiosidade que nem todos sabem, é que Tom Parker era na verdade Andreas Cornelius van Kuijk, um holandês com suposta situação ilegal na América. E isso, especula-se, foi o levou Elvis a não fazer nenhum show fora dos Estados Unidos.

Elvis estrelou 31 filmes em sua carreira.

A seguir o visitante se depara com um telão que mostra Elvis cantando com um estiloso terno branco e uma espécie de gravata (não sei o nome na verdade) vermelha. Atrás do telão a roupa que ele estava usando no vídeo está lá, vestindo um manequim. Além da roupa, os sapatos e os acessórios que compõe o visual do rei no vídeo também estão lá. Realmente o cara tinha estilo. E aí, mais duas curiosidades. O armário de Elvis não tinha nenhuma peça de jeans porque isso o fazia lembrar de sua infância pobre, e visual com as golas levantadas servia para disfarçar o pescoço, que ele mesmo julgava longo e feio.

O “style” do Rei.

E aí vem a maior área da exposição, onde são exibidos diversos objetos pessoais de Elvis. Tem muita coisa legal, como o telefone de ouro, o telefone-maleta (uma espécie de bisavô do celular), a TV com o buraco de bala feito pelo próprio cantor, colares, pulseiras, distintivos da polícia (sim, reais), equipamentos para futebol americano, luvas de boxe autografadas por ninguém menos que Muhamad Ali, e, é claro, carros! Em uma seção denominada “Elvis Presley’s Toys”, a exposição trás duas das máquinas do cantor, o MG A Roadster usado no filme “Feitiço Havaiano” (Blue Hawai) e a linda Ferrari 308 Dino GT4. Outro destaque é a Harley-Davidson Electra-Glide 1200, também linda! Aliás essa moto lembra muito o seriado Chips (quem tem 30 anos ou mais vai lembrar). Nesta sala também está o lindo macacão branco com o desenho da águia em azul e vermelho. Muito bonito mesmo…

Macacão com a águia, símbolo americano. Talvez o mais famoso macacão de Elvis.

Em seguida, o visitante se depara com vários discos de ouro e platina, misturados com prêmios Grammy conquistados pelo rei ao longo de sua brilhante carreira. São muitos prêmios, tanto de performance como de vendagem, o que evidencia que Elvis é realmente o marco-zero do Rock n’ Roll.

Um dos muitos prêmios de Elvis.

Seguindo em frente, entramos no “closet” de Elvis. Como já dito anteriormente, lá não existe nenhuma peça de jeans, e todas as camisas possuem golas altas. Tudo muito colorido e com a marca do estilo inconfundível do rei. Dentro desse “armário”, mais uma peça especial: o macacão com o tigre desenhado no peito, acompanhado de um cinturão que imita a pele do tigre. Quem no mundo tem condição de usar essas roupas? “Ninguém” é a resposta! Elvis é único!

Na saída deste closet, mais alguns macacões utilizados pelo rei ao longo de sua carreira nos palcos. Todos são acompanhados de fotos e/ou vídeos nos quais Elvis utilizou tais vestimentas. O que mais me chamou a atenção foi um macacão preto, já na saída da sala, que era muito estiloso.

TCB (Taking Care of Business), nome da banda de Elvis.

E enfim chega a parte que ninguém gostaria de ver: a morte de Elvis. Uma sala redonda, meio escura, e com uma chama no centro. Nas paredes, jornais e revistas da época estampam, em diversos idiomas, a morte do rei. Claro que as frases “The King is Dead” e “Elvis Dead at 42” são as que aparecem mais vezes. Mas também está uma matéria da revista Veja à época. Televisores espalhados pela sala mostram matérias sobre a morte do rei, exibidas em agosto de 1977. Tem até um trecho do Jornal Nacional. E nos falantes, Elvis interpreta “My Way”. As matérias e notícias sobre a morte, contrastadas com a chama no centro da sala e a inconfundível voz de Elvis cantando que fez tudo do “seu jeito” dão realmente um nó na garganta. É realmente muito emocionante, bonito e triste ao mesmo tempo. Uma sensação de perda irreparável. Mas assim é a vida!

Jornal da época estampa a morte do Rei do Rock.

Ao sair dessa sala, o visitante entra numa loja com produtos oficiais do evento. Os produtos levam a imagem e o nome de Elvis e também a marca TCB (Taking Care of Business) como o rei chamava sua banda. Os itens são muito bonitos e aparentemente muito bem feitos, mas os preços são um pouco abusivos. Não tenho dúvida que se os produtos custassem um pouco menos, muito mais pessoas comprariam. Saindo da loja ainda existe uma reprodução do muro da mansão de Elvis para que os visitantes pudessem simular um espiadinha na casa do rei. Bem bolado! A maquete de Graceland também foi montada nesta sala. Era bem humilde a moradia do rapaz, viu… 🙂

Graceland!!!

E é isso. Na saída ainda é possível deixar uma assinatura numa parede branca, como se fosse pra deixar um recado para o rei. E tem bastante coisa legal que a galera escreveu. Mas a que mais me chamou a atenção estava escrita em inglês, talvez pra ele entender lá de cima, e dizia assim: “The King Will NEVER Die!”. Muito bom!

Mas nem tudo são flores, infelizmente…

Logo de cara, muita desorganização. Os ingressos têm hora marcada quando você vai comprar. Mas na prática, não têm! Quando chegamos havia uma fila gigante para entrar na exposição. Eram aproximadamente 10:50 da manhã e meu ingresso era para 11:00. Na fila havia pessoas com ingresso para às 10:00, 12:00, 14:00. Uma completa zona!

Ok, depois de uma hora na fila, torrando sob o forte sol do dia 15/09/2012, chegamos a uma sala onde o visitante se cadastra para receber fotos e demais materiais do envento. Ou melhor, se cadastraria, se a mal-humorada moça não virasse pra você com a frase “Tá sem sistema!”. Impressionante como tudo hoje em dia é culpa do sistema…

Chegamos depois na última sala antes do início da exposição, e aí vai ficando mais evidente os espírito de porco de pelo menos 80% dos brasileiros. A fila não anda porque as pessoas querem tirar fotos com painéis de Elvis ao fundo. Lá dentro, a equipe explica que os visitantes podem filmar e fotografar A VONTADE, mas pede REPETIDAS VEZES para que NÃO UTILIZEM FLASH para não danificar o acervo. É a mesma coisa que pedir pra usar o bendito flash! É IMPRESSIONANTE a falta de educação do nosso povo! Isso sem contar falta de respeito e furadas de fila dentro das salas da exposição.

Dentro de algumas salas principalmente, o calor é muito forte! As pessoas suam demais. É muito quente mesmo! Isso é algo que tem que ser revisto pela organização, pois além de desconforto para o visitante, a temperatura também pode, de repente, causar algum dano para algum dos itens históricos lá exibidos.

Ou seja, quem for também tem que ter paciência! Ficou claro que o Brasil ainda engatinha para organização de eventos! A parte “brasileira” do evento deixou MUITO a desejar! E, infelizmente, o povo brasileiro ainda não tem a educação necessária que se espera de um país que quer ser grande. A cultura do “primeiro eu” e do “a regra é pra todo mundo, menos pra mim” é algo nojento de se presenciar. Só dá pra lamentar mesmo…

Para terminar, minha opinião é que a exposição é muito boa, muito rica em artigos raros do rei e muito bem montada. Apesar dos pontos negativos, pra quem é fã de Elvis, ou simplesmente fã do movimento que ele criou, vale muito a pena ir, sim! E é melhor que seja com calma porque tem muita coisa pra ver. Ah, e vá preparado emocionalmente também!

Abaixo, deixo algumas fotos tiradas por mim mesmo dentro da exposição. Espero que gostem!

Abraços!

Marcus [106] Batera

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Categorias:Artistas, Curiosidades, Off-topic / Misc, Rolling Stones, The Beatles

15 respostas

  1. Marcus , excelente resenha !
    É perfeita sobretudo por linkar tudo que existe hoje ao Rei do Rock. Perfeito, mesmo.
    E que acervo fantástico,não ?
    Muito obrigado por compartilhar por aqui de tamanha coleção. Os carros, então, que espetáculo….
    Por fim, achei muito coerente sua visão acerca dos ” contras ” que fazem aquilo que poderia ser só diversão um desafio em ultrapassar os obstáculos para enfim ver a exposição .

    Um abraço,

    Alexandre

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  2. Pois é, B-Side. Realmente é lamentável passar por certas coisas que temos que passar nesse país. Cabe a nós registrar e fazer a nossa pequena parte pra tentarmos melhorar as coisas…

    Voltando às coisas boas, ou seja, à exposição, tirei mais de 400 fotos (compartilháveis) lá dentro. Realmente tem muita coisa legal e muita coisa rara que foi trazida pra cá. Pra quem tiver a oportunidade, acho que vale muito a pena conferir de perto.

    E obrigado pelo seu comentário também!

    Grande abraço!

    E vamos marcar mais um som!

    Abraço!

    Marcus [106] Batera

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  3. Marcus [106] Batera,

    sim, muito tempo sem escrever por aqui, mas a espera e minha insistência mais do que se pagaram com essa FANTÁSTICA cobertura que você fez nesta exposição (aliás, tive aqui o atrevimento de alterar o título do post para Cobertura, porque isso tem o selo de qualidade que este blog possui)…

    Cara, o post ficou sensacional, assim como as fotos e todo o lado histórico que você trouxe. O contexto, coisa rara de se ler por aí hoje em dia, ficou demais e seu texto é de um nível tão alto que DUVIDO que tenha algo melhor por aí com relação a este assunto. Parabéns mesmo.

    Sobre a história, é inegável a importância do Rei para o rock e para os EUA, ainda que eu particularmente acredito que também devemos valorizar os que veio ANTES do Rei: jazz e blues, Chuck Berry e afins – mas isso, claro, em nada tira o que você brilhantemente traz aqui, de maneira muito acertiva.

    A tal gravata, seria um lenço? Uuuui, como sou entendido 🙂 (ou não, hahahaha)…

    A exposição, pelo que parece, vale mesmo ser conferida. Uma pena ter a marca do Brasil nela, que você tão detalhadamente também trouxe, dos recorrentes problemas que observamos em eventos no nosso país. É uma VERGONHA que temos que passar por tudo isso para vermos uma exposição. Mas isso, cara, como sabemos, vem de outra origem: a educação – tanto do povo (principalmente), quanto dos organizadores.

    Você também foi perfeito no comentário “a regra é pra todo mundo, menos pra mim”. É exatamente isso que traduz tudo que escrevi acima, também.

    Muito bom o texto, que venham outros… este blog merece…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  4. Não quer passar calor? Vá de noite! Eu fui ver a exposição no dia 18/09/2012 às 20h, não peguei fila, não passei calor, TINHA SISTEMA online, consegui fazer o cadastro, sem problemas. Fato é que todos deixam pra última hora, aparecem lá na primavera (a exposição estava lá desde o inverno) ao meio dia e depois reclamam do calor…Aff… Sobre o lance do FLASH da câmera, te informo que um Flash não vai estragar nada, não estraga acervo coisa alguma e outra. As câmeras de hoje, ligam o flash automaticamente, mesmo que vc desligue, logo em seguida ela liga e dispara por acidente de novo. Não é culpa dos brasileiros espiritos de porco como voce disse. Garanto que em qualquer parte do mundo que essa exposição vá, vai ter gente disparando flash do mesmo jeito. Mas com certeza SÓ AQUI vai ter um cara xingando o povo do próprio país por causa disso.

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    • Olá Adriano, tudo bem? Primeiramente, bem-vindo ao blog Minuto HM.

      Olha, não sou o autor do post, mas como aqui o espaço é democrático e aberto, gostaria de me posicionar quanto ao seu comentário.

      – sobre o lance do calor, eu não posso concordar com você. As pessoas pagam pela entrada e precisam ter um mínimo de qualidade esperada, certo? Para ser algo agradável, temperatura ideal é uma dessas coisas. Se fosse assim, de ir a noite, a exposição deveria só abrir a noite? Não entendi. As pessoas pagam e precisam receber pelo serviço de volta, apenas isso.

      – sobre o lance do sistema, o autor relatou a experiência dele no dia e hora que esteve presente. Que bom que você não teve problemas. Agora, falando novamente em nível de serviço, qual a contingência que o local possui? É isso que deve ser sempre questionado. Estamos prestes a receber grandes eventos em nosso país e precisamos melhorar, e urgente!

      – sobre o flash, é o ponto que mais discordo de você, por 3 razões:
      1) se existem avisos de proibição em seu uso, concordemos ou não, não se pode usar. Ponto final.
      2) dependendo do item, o flash danifica sim. Claro que não um, 2, ou 3 flashes, mas a repetição por milhares de pessoas. Se você frequentar uma igreja com acervo raro, por exemplo, verá isso em alguns dos itens lá presentes.
      3) sobre as câmeras ligarem ou desligarem o flash automaticamente, é verdade – na função de “flash automático”, todas fazem isso. Agora, não existe UMA câmera no mundo que não tenha as funções de ligar o flash o tempo inteiro ou DESATIVÁ-LO O TEMPO INTEIRO (on / off) – seja essa câmera simples, intermediária, profissional, de celular, de qualquer que seja o tipo. A ignorância do recurso pelas pessoas é outra conversa, mas não é justificativa.

      – sobre a questão de qualquer parte do mundo ser assim, não sei qual sua experiência internacional, mas sei que não é bem assim não por aí, mesmo em países da América do Sul. Já viajei para o exterior algumas vezes, em diferentes países e culturas, e aqui realmente a coisa é do pior escalão em termos de educação. E isso não significa que gostamos ou não do país ou do povo, são apenas fatos. Se há um aviso “NÃO USAR FLASH”, por que se discute? Discute-se a regra, mas se você paga um ingresso, você aceita a condição exposta pelo estabelecimento (concorde ou não).

      O autor não está “xingando” o povo. O autor está mencionando fatos. Se em qualquer lugar do país for assim, está errado também. Temos alguns posts aqui no blog de fora do país, onde elogiamos o que deve ser elogiado (como neste post aqui, são diversos elogios também feitos), como também criticamos quando está errado algo – seja da organização ou do povo.

      Agora, e quanto à exposição? O que você achou dela? E o que você achou do principal do artigo por aqui, que foi relatar a exposição e o acervo de Elvis? Seu comentário não deixa isso claro.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Eu achei a exposição ótima, não vi problema nenhum, nem filas, nem calor (muito pelo contrário, tive que tirar a blusa da mochila e vestir de tão frio que estava lá dentro, com o ar no talo). Quando soube que seria uma tenda no estacionamento, rapidamente percebi que o horário ideal seria de noite. Quanto ao flash, realmente qualquer camera pode se delisgar. Ocorre que manter a máquina ligada o tempo todo, descarrega a bateria então eu tirava algumas fotos e desligava. Quando eu via que tinha algo legal pra fotografar, eu ligava a máquina novamente e adivinha? Por padrão, ela liga com o flash automatico e PLUF, flash disparado sem querer. Então pode ter certeza que a maioria das pessoas ali estavam disparando flashes sem querer, por estarem como crianças em um parque de diversões infinitos, vendo coisas de um ícone da música e esquecendo de toda hora desligar o flash. Acontece e garanto que aconteceria em qualquer lugar do mundo, pois eu tenho experiencia internacional tambem e já vi isso antes. O sistema que caiu, poderia ter caído aqui ou na china. Trabalho com sistemas e acredite, ELES CAEM. Em Londres, na última olimpiada, caiu o sistema de internet fibra ótica reservado à imprensa internacional. Era um país espirito de porco? Não… era no primeiro mundo, Inglaterra! Então o post poderia se limitar a falar do acervo, mas como de praxe, não poderia dar uma cutucada no povo brasileiro. Só que a exposição não foi montada pelo povo brasileiro e sim pelo STAFF da Priscilla Presley que fez um caminhão de exigências.

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        • Fala Adriano, tudo bem?
          Eu sou o autor do post e, primeiramente, fico feliz em saber que sua experiência na exposição foi positiva.
          Quanto ao seu comentário, devo descordar em alguns pontos:
          1- A exposição estará aberta para visitação até 05/11. Eu fiz minha visita no dia 15/09 e ainda era inverno. Portanto, não acho que tenha sido de última hora como você disse. E você também sabe que este inverno também não foi dos mais frios. Mas isso também não vem ao caso. Meu comentário sobre o calor foi no INTERIOR da exposição, independente da temperatura fora dela. No meu caso, incomodou. E pra outras pessoas que também estavam lá na mesma data e hora. E é papel da organização estar preparada para dar bem-estar ao visitante a QUALQUER HORA que este vá a exposição.
          2- Os ingressos TÊM hora marcada. Ótimo que você não pegou fila! Eu peguei e relatei como foi. Inclusive eu perguntei para uma moça da organização sobre o horário do ingresso quando vi o tamanho da fila. A resposta dela foi: “Não tem essa de horário mais.” Como assim? Você se programa, chega antes e pega fila com pessoas de outros horários. Se fosse assim, era só avisar, eu iria de qualquer jeito. Mas foi vendido com horário marcado, e assim deveria ser.
          3- Flashes. Eu também tenho alguma experiência internacional, e em todas as exposições que eu visitei existiam avisos para que não seja utilizado o flash, inclusive museus, galerias de arte, igrejas, etc. Algum motivo tem, não tem? Eu, como exemplo, tirei mais de 400 fotos lá dentro e não disparei 1 flash sequer. O que eu continuo discordando de você é que mesmo que isso aconteça em outros lugares, isso não nos dá o direito de fazer o mesmo. Só isso. Acho sim, que em outros países o povo tem muito zelo pelas coisas e muito mais respeito com o próximo, o que acho, de verdade, uma pena.
          Mas vamos às coisas boas! O que você achou do acervo? Teve alguma parte que você gostou mais?

          Abraços,

          Marcus [106] Batera

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          • Mano na boa, pode ter certeza que a grande maioria dos que estavam lá estavam disparando flashes sem querer. Voce não disparou nenhum, meus parabéns, troféu joinha pra voce. Pois eu vi senhoras que ficavam sem jeito, ruborizadas de levar bronca das “vigilantes” por dispararem um flash sem querer e colocavam os oculos pra mexer na camera que a coitada pegou emprestada da neta pra tirar fotos e mal sabia como usar. Se eu que estou acostumado com fotos, tiro foto de tudo quanto é coisa, disparei algumas vezes, isso acontece! E duvido que algum item de lá vai sair danificado por causa de flashes. O “X” da questão é… faz um post sobre o Elvis, mas tem que terminar falando mal do povo brasileiro (que inclui voce). Organização, desorganização, calor… vi um acervo enorme por 30 reais, fiquei 3 horas lá, só saí porque o segurança disse que estava fechando por causa do horário. Não tenho do que reclamar, a não ser das minhas fotos, que ficaram borradas por falta da luz (do flash).

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            • Adriano, nitidamente sua experiência na exposição foi bem diferente da minha. Você escolheu um melhor dia ou melhor horário para fazer sua visita. Portanto, troféu joinha “plus” pra você. Eu não mereço troféu nenhum pois simplesmente segui as regras. Não fiz nada além da minha obrigação. E todas as vezes que virmos algo que expresse a falta de educação e a cultura de levar vantagem EM QUALQUER COISA que o brasileiro tem (SIM), é nosso papel fazer nossa pequena parte pra tentar mudar. Mas não só no Brasil. Temos alguns posts aqui no blog de experiências fora do Brasil. Em todas essas postagens o autor sempre foi imparcial, criticando o que deve ser criticado e elogiando o que deve ser elogiado. Eu não vou deixar de fazer isso…

              Mas acho que infelizmente você está se prendendo a uma parte do post onde eu relatei as experiências ruins que eu tive no dia em que eu fui… Por que não falamos do acervo, ou do que aquelas peças ali expostas representam para o ritmo que tanto amamos, o ROCK N’ ROLL???

              Tanto que apesar das más experiências, eu recomendo pra qualquer um que vá ver a exposição. Se tiver sorte como você, melhor. Mas de qualquer jeito o acervo vale a pena!

              Abraços,

              Marcus [106] Batera

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        • Adriano, legal, valeu pela resposta.

          Fique a vontade para comentar mais da exposição neste post ou comentar nos nossos outros artigos. Aproveite o espaço.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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  5. Marcus, muito legal seu post. Suas fotos estão ótimas! Ângulos e captação de luz excelentes, mesmo que você tenha tirado suas fotos sem flash! Parabéns!

    Ainda que eu não seja uma grande conhecedora da obra de Elvis, não há como não reconhecer sua importância para o estilo que tanto amamos! E os itens expostos são bem legais, especialmente a parte que se refere aos vestuários, tão bem conservados até hoje, e os carros e motos. É até difícil imaginar a logística para trazer todas estas coisas para cá.

    E muito bom também que você não tenha se limitado a falar somente do acervo mas também sobre sua experiência na exposição pois, afinal de contas, isso aqui é um blog! Sempre legal ter o lado pessoal da coisa. É uma pena que as pessoas tenham ainda essa limitação para fazer uma coisa tão simples que é respeitar as regras. Eu, particularmente, até prefiro fotos sem flash, captando a luz natural. Acho que fotos assim, quando bem tiradas, saem sempre bem melhores do que com luz do flash (isso falando como fotografa amadora que só tira foto de eventos de família e viagens). E até porque não da pra entender como tirar fotos com flash quando se tem uma superfície reflexiva como o vidro na frente do objeto fotografado seja melhor do que sem…

    Por fim, acho que nós brasileiros temos que parar com este complexo de vira-lata de achar que somos inferiores aos outros e por isso temos de aceitar coisas pela metade. Isso não é comportamente de um país que quer ser grande! Se eu estou pagando por um serviço, seja um show, uma exposição, eu quero que tudo seja perfeito, desde o estacionamento, organização de filas até iluminação, refrigeração e o sistema online o tempo inteiro, independente de eu estar no Brasil, na China ou em Londres. E falta de educação é lamentável em qualquer lugar do mundo. Não é só porque um brasileiro é mal-educado que eu devo fechar meus olhos para este tipo de comportamento só porque ele é meu conterrâneo. Mas no fim das contas, que bom que esse tipo de coisa não tirou o brilho da exposição.

    Abraços,

    Su

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    • Suellen, obrigado por (mais) este excelente comentário! Não sou bom fotógrafo não. Tirei as fotos com meu telefone. E se as fotos ficaram boas foi graças ao HDR e não ao meu “talento”… 😀
      Estou de acordo com tudo que você falou sobre a qualidade do serviço! Realmente perfeitas as suas observações, como sempre!
      Mas como já dito, apesar de todas as coisas que no meu caso poderia ter sido melhors, espero que você tenha a oportunidade de ver a exposição. O acervo realmente é espetacular e vale muito a pena!
      Abraços!

      Marcus [106] Batera

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