Cobertura Minuto HM – Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators no RJ – resenha

Oi Pessoal,

Nova passagem do Slash pelo Brasil, sendo este o primeiro show da tour pela América do Sul (conforme nossa agendinha) e também o início da última perna da ‘2012 Apocalyptic Live tour’. Nesta noite de feriado e chuva no Rio, Slash estará acompanhado novamente na formação “ft. Myles Kennedy & The Conspirators” e com um setlist um pouco diferente do que tivemos ano passado, visto que esta é a tour do álbum Apocalyptic Love, que debatemos aqui no nosso último podcast.

[tweet https://twitter.com/Slash/status/264163382171688960]

O show será transmitido ao-vivo, como já divulgado pelo Twitter do blog, pelo canal Multishow, a partir das 21h30!

Se possível, traremos um pouco do clima pré-show e, nos próximos dias, uma pequena resenha.

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Pré-show:

O local está lotado e muito quente. O clima é bem legal com pessoas de todas as idades, inclusive crianças, e muitos vestidos com camisas do guitarrista principal da noite além de Alter Bridge – banda do vocalista Myles Kennedy com o guitarrista Mark Tremonti – e, claro, camisas e bandeiras do Guns N’ Roses.

A pista VIP é enorme para o tamanho do lugar e o pessoal da pista normal tem de dividir espaço com toda a parafernália de câmeras, gruas e trilhos montados no meio da platéia para a transmissão pelo Multishow. E o sinal 3G, infelizmente, está oscilando bastante.

Obtivemos informações que na noite anterior, no mesmo local, no show de comemoração dos 30 anos dos Titãs, aconteceram vários problemas gerando um grande atraso para a entrada da banda no palco e interrupção do show para serem feitos ajustes no som. Espero que esta noite não tenhamos nenhum problema.

A banda de abertura Porn Queen já subiu ao palco e embora não tenhamos conferido o show, ficamos sabendo que agradaram bastante, mandando inclusive um cover de Alice in Chains (Man In The Box).

Na PA, momentos antes do início do show principal da noite, Combination, do Aerosmith.

Enviado por @LOQUILLOPANAMA: também Blackout, do Scorpions, e Looks That Kill, do Mötley Crüe.

[Atualização por Eduardo – entrevista feita com Slash pelo Multishow – obs.: realmente, pela TV, vê-se o lugar muito lotado.

Falou-se do processo de gravação do último disco, que foi gravado ao-vivo, e Slash disse que acha que essa é sempre a melhor forma de se gravar, sem fazer overdubs, bem rock and roll. Também foi comentado sobre Slash fazer parte da lista de grandes riffs da história, com o de Sweet Child O’ Mine, assim como há Cocaine, Stairway To Heaven ou Smoke On The Water. Slash limitou-se a dizer que se sente honrado agora em fazer parte desta lista.

Por fim, Slash comenta que a banda é ótima e que sempre fica ansioso antes de shows.

Entrevista com Myle Kennedy:

Myles fala sobre a responsabilidade de cantar ao vivo músicas que foram gravadas no primeiro álbum solo do Slash por ícones como Ozzy e Lemmy e deixa um recado para aqueles que acompanhariam o show pela tv e para os fãs que já estavam na Fundição Progresso.

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O show:

O show começou 5 minutinhos (hm) após o horário marcado, as 21h35, com ‘Halo’, do ‘Apocalyptic Love’, que se mostrou uma ótima faixa para este momento. Ainda sob a empolgação da primeira música, a banda emendou logo com ‘Nightrain’ do ‘Appetite For Destruction’, dando o tom do que seria aquela noite: um set, em grande parte, dividido por faixas do ótimo último álbum e do clássico do Guns N’ Roses.

Porém trabalhos com outras parcerias do Slash não ficaram de fora e o que veio em seguida foi ‘Ghost’, que no álbum ‘Slash’ tem o vocal gravado por Ian Astbury, e ‘Standing In The Sun’ do último disco. Slash construiu uma carreira tão sólida após os seus anos de Guns N´Roses que consegue fazer um show repleto de músicas de todas as suas parcerias e bandas por onde passou, sempre com ótima aceitação da platéia que celebra e canta com empolgação não somente as músicas de sua mais famosa banda mas também destes outros trabalhos do guitarrista como acontece em ‘Back From Cali’ – com um ótimo trabalho de backing vocal feito pelo baixista Tod Kerns –  e ‘Been There Lately’, esta última do Slash’s Snakepit.

Mais músicas do Appetite no set, numa sequência com ‘My Michelle’ e, a minha preferida de toda a discografia do Guns N’ Roses, ‘Rocket Queen’, que nesta versão ao vivo ganhou um longo solo (com o restante da banda até um pouco “entediada” fazendo a base para o guitarrista brilhar heheh) até a volta da música para o refrão. Após esta, enfim a primeira interação de Myles Kennedy direto com o público, reflexo de sua personalidade um pouco introvertida. Mas também nada demais, somente a chamada de mais uma de ‘Apocalyptic Love’, ‘Bad Rain’, executada com perfeição, com riffs, solos, viradas de bateria, backing vocals todos no lugar como na gravação do disco, prova do ótimo entrosamento que existe entre os membros da banda. Aliás, esta precisão na execução das músicas do último disco é uma feliz característica deste show, como mostrou a canção que veio a seguir, trazendo um dos momentos mais bonitos da noite com ‘Not For Me’, que contou com o surpreendente apoio da platéia cantando a música, mostrando a força do último disco da banda. Nesta, destaque absoluto para o vocal de Myles que cantou de forma perfeita.

O baixista Tod Kerns assume os vocais para o momento mais pesado e punk do show com ‘Dr Alibi’ e, sem pausa para respirar, emenda com ‘You’re Crazy’, com Kerns caprichando no falsete, rs. Myles volta rapidamente para a divertida e grudenta ‘No More Heroes’ que deixou o seu refrão ecoando na minha mente o resto da noite (“When your heroes, turn to the enemy…”) e ‘Starlight’, mais uma música “nova” bastante comemorada pelos fãs.

Após ‘Starlight’ é o momento de Slash mostrar todas suas influências de blues numa linda jam com sua banda, emendando com a melhor faixa de ‘Apocalyptic Love’, ‘Anastasia’, que termina com mais um longo solo onde Myles pega sua guitarra para dividir a base com o outro guitarrista, Frank Sidoris. E mais uma vez, bem direto ao ponto e sem pausa para respirar, o single ‘You’re A Lie’, a última faixa do disco novo a ser executada naquela noite, com Myles e Tod caprichando novamente nos vocais.

Mais um grande momento da noite ‘Sweet Child O’ Mine’, com uma platéia tão empolgada que conseguiu abafar totalmente o vocal de Kennedy e cantou inclusive as partes que eram somente solo de guitarra. Slash, por sua vez, esforça-se em tocar os solos de forma perfeita, como na gravação original! A primeira parte do show é encerrada com a apresentação dos integrantes da banda e ‘Slither’ do Velvet Revolver.

A banda volta ao palco aos gritos de “Slashê, Slashê” e para o BIS, a surpresa: Slash fala algo no ouvido de Myles e anuncia no microfone que farão algo que não havia sido planejado para aquela noite mas que farão porque os fãs daquele dia são demais. Basta Slash “ameaçar” o riff de de ‘Welcome To The Jungle’ para levar os presentes à loucura. Novamente, o baixista assume os vocais. Uma incrível versão! Mas deixaram de fora Fall To Pieces que estava no set list que o Multishow vazou antes do show, infelizmente.

Paradise City, em clima total de festa, como não podia ser diferente, encerra o show com grande destaque para Myles e seu vocal excepcional mesmo no final de um show de 2 horas. Chuva de papel picado completou o clima.

Slash mostrou que está muito bem servido com Myles Kennedy e seus Conspirators em um show divertido e vibrante de quase 2 horas, repletos de clássicos, do Guns ou não, e comprovando a força de suas músicas novas. Ao contrário de uns e outros que preferem ser cover de si mesmo, Slash segue em frente com sua carreira, sem viver somente de passado. A banda ainda passará por Brasília, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Não deixe de conferir este incrível show, se puder. E uma ótima dica para Roberto Medina para o cast do Rock in Rio 2013. Quem sabe?

Show completo:

[tweet https://twitter.com/Slash/status/264555881587437568]

[tweet https://twitter.com/MylesKennedy/status/264561747002802177]

Slash Setlist Fundição Progresso, Rio de Janeiro, Brazil 2012, Apocalyptic Love World Tour

Abraços,

Suellen.

Colaborou: Eduardo.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Entrevistas, Guns N' Roses, Megadeth, MetallicA, Resenhas, Setlists

35 respostas

  1. Su, nada como começar os posts de novembro do blog com uma cobertura tão legal por aqui.

    Acompanhei todo o show pela TV e sua resenha é extremamente condizente com o que vi… uma banda entrosada, encaixada e um público que não estava ali apenas pelos “medalhões” do Guns: dava para ouvir na transmissão a galera cantando alto em todas as músicas, inclusive do último trabalho da banda, álbum este realmente muito bom.

    Falando em transmissão, acho válido fazer um elogio a estas iniciativas que andam rolando. Mas como crítica construtiva, acho que a Globo já possui tecnologia de sobra para parar de transmitir coisas em SD e passar a fazer tudo em HD e com som multicanal – isso faria uma diferença bárbara…

    As fotos estão ótimas, também. Parabéns.

    Quanto ao setlist, a lamentar apenas Fall To Pieces ter saído, mesmo que em seu lugar tenha entrado um dos maiores clássicos do Guns, que gosto muito, Welcome To The Jungle. De resto, a performance sempre excepcional desse guitarrista-ícone e sua incrível marca, como nas dobradinhas My Michelle / Rocket Queen e nas duas finais do show.

    Myles também merece todo o destaque possível, ainda que tenha identificado, pelo menos por este show, que o tom mais alto que ele atingia em algumas músicas, apesar de não desafinar nunca, não ter me agradado (pura questão pessoal, o que JAMAIS tira os méritos desse ótimo vocalista – aliás, a vergonha em ouvir Axl hoje fica AINDA MAIOR quando vejo Myles cantando coisas do Guns).

    Deu para ver pela TV também que a casa não oferecia as melhores condições para o público em termos de ventilação, o que é algo que, hoje em dia, não dá mais para ser aceito.

    Por fim, sobre a dica para o RiR 2013, acho muito improvável, apesar de ser uma opção excelente para a noite do MetallicA, por exemplo. Mas sabemos que há um relacionamento Medina / Axl nisso, o que dificultaria ainda mais movimentos neste sentido.

    Parabéns!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Eduardo, eu que agradeço sempre as edições que você faz no post para que ele fique MinutoHM-like e a ajuda, principalmente, com a cobertura pré-show. Obrigada.

      A platéia realmente participou bastante, o que foi bem legal (o que talvez até tenha motivado a troca de Fall To Pieces por Welcome To The Jungle no set). Mas é o que costumo dizer: o Rio, para bandas que fazem um rock mais acessível, sempre tem um bom público. E o Guns N’ Roses sempre foi uma banda muito popular por aqui. O que me surpreendeu mesmo foi a receptividade da galera às músicas novas, mostrando que os fãs estão ligados e seguindo em frente com o Slash, acompanhando suas novas músicas. E um indicador de que a aceitação foi ótima, foi o aglomerado de gente no merchandising comprando camisas após o fim do show.

      Outra coisa legal de notar é que apesar de Slash ser a grande estrela, as pessoas cada vez mais enxergam a banda como banda mesmo e não como Slash e músicos convidados. A prova disso é que Myles teve seu nome gritado várias vezes pelos fãs também.

      As fotos, os créditos vão para a minha irmã hehehe.

      Quanto ao vocal, eu evitei qualquer comparação de Myles com Axl aqui no post porque eu acho que realmente não dá mais para comparar nada. Axl há muito tempo deixou de ser aquele vocalista que encantou o mundo. E, verdade seja dita, ele nunca foi um exímio vocalista ao vivo nem mesmo quando o Guns estava no auge. Sempre oscilou boas performances, mais destacadas pela sua postura energética como frontman do que pela sua qualidade vocal, com performances lamentáveis como vimos aqui no último RiR e mais recentemente no Bridge School do Neil Young. E nos últimos anos as performances lamentáveis tem sido mais frequentes do que as memoráveis.

      Sobre o Slash no Rock in Rio eu acho que é bem possível sim e seria uma ótima escolha para a noite do Metallica. Medina declarou após o RiR do ano passado que ficou muito decepcionado com Axl, com sua falta de compromisso e respeito com o público que ficou por horas na chuva aguardando seu show, afirmando inclusive que ele está riscado do seu caderninho para 2013, então acho que Slash tem chance sim hehehe
      http://extra.globo.com/tv-e-lazer/rock-in-rio/medina-fala-da-decepcao-com-elton-john-axl-rose-adianta-atracoes-para-proximo-rock-in-rio-2736965.html

      Abraços,

      Su

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      • Su, bacana você ter trazido ainda o “indicador merchan”: realmente, em final de show, apesar de costumeiramente ser um movimento normal, indica mesmo que o que foi visto foi apreciado e curtido (afinal, camisetas oficiais em shows não são NADA baratas).

        Concordo com tudo que você comenta do Axl e, infelizmente, acredito que uma recuperação de sua voz é de improvável para impossível – infelizmente. Seria tipo o Adriano para o futebol…

        Ainda sobre o Slash e banda no RiR 2013, mesmo com o tal “rompimento”, acho que Medina não compraria uma desavença com o que posso chamar hoje de “Guns N’ Roses branding”. Não interessa a ele esse tipo de confronto ($$$$), até por uma questão de preservar o festival e suas edições pelo mundo (LATAM e Europa) e a força que o nome da banda ainda possui. Pelo menos é o que eu acho – não significa que, para nós, fãs, não seria interessante…

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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        • Muito apropriada sua comparação do Adriano com o Axl. Mas em defesa do Axl, tenho ouvido por aí que na série de shows que o Guns tem feito em Las Vegas, ele tem se saído muito bem (embora eu ainda não tenha visto nenhum vídeo para comprovar tal fato) ao contrário do Adriano que, mais uma vez, numa total falta de profissionalismo, deixou seu time na mão e acabou, mais uma vez, sendo dispensado.

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          • Olha, Su, “se saído muito bem” eu creio ser um pouco de exagero… pelo que ouvi, sempre em minha opinião, nas partes altas das músicas, a coisa fica bastante comprometida, com ele meio “fanho”, sem força, sem fôlego. Nas partes que não são altas, a coisa vai bem…

            É aceitável, o famoso “vamos dar ‘muita’ força”…

            O que você e a galera acham?

            [ ] ‘ s,

            Eduardo.

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            • Eu acho que nestes 2 vídeos ele até se saiu “bem” comparado ao que vimos ultimamente. Mas como vc mesmo disse, está na categoria “vamos dar uma força” que é caracterizada por não uma ser uma performance de excelência (nível “Bruce Dickinson” de excelência) mas sim por, na empolgação de estar curtindo o show, dá pra desencanar e relevar as desafinadas. Mesma categoria em que estão o Ozzy e (não me odeie) o Hetfield 🙂

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              • Ele se saiu bem nas partes que não sobe a voz. Tudo bem que não dá para esperar o que tínhamos no final dos anos 80 / começo dos anos 90 (algo como o que se ouve no Live: Era ’87-’93).

                Sobre o “nível de excelência Bruce Dickinson”, não dá mesmo nem para falar disso… Bruce é uma raridade atualmente… mas dá para curtir o show numa boa…

                Agora, sobre a última parte do comentário e o “não me odeie”, só vou dizer uma coisa já em clima de podcast: “CUIDADO, CUIDADO!!!!” :-).

                [ ] ‘ s,

                Eduardo.

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  2. Eu raramente comento em blogs que frequento, mas essa resenha tá tão bem feita, e tão detalhada, que seria “pecado” passar por aqui, e nem dizer o quanto gostei. Parabéns pelo esforço! Muito, muito bom!

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  3. Quero fazer parte dos fãs agradecidos. Estive lá e simplesmente, adorei o show! Perdi o último que fizeram no Vivo Rio, mas este eu fiz de tudo para estar lá e digo que não me arrependi de nada, pelo contrário, saí quase sem voz de lá…rs Como nosso colega Douglas citou, o post está de parabéns e continuem assim. Excelente trabalho! Abraços! Diego

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    • Diego, primeira, seja bem-vindo ao Minuto HM também. Muito obrigado por registrar seu comentário e elogios ao post por aqui, o mesmo que foi dito ao Douglas acima, vale para você…

      Continue participando!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • Diego, que bom que curtiu! Estive neste do Vivo Rio e também num lá por volta de 1995, do Slash’s Snakepit quando o Citibank Hall ainda era Metropolitan, onde meu irmão conseguiu até pegar uma camisa autografada por todos da banda jogada pelo Slash aos fãs. Foi o meu primeiro show de rock, numa época em que era fanática por Guns n’ Roses, embora na época preferisse o Axl hehehe

      Abraços,

      Su

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  4. Post sensacional, como sempre, tudo que a Suellen traz aqui é espetacular e muito bem escrito. Esse no entanto, vai deixar umas ” cenas do próximo capítulo ” para mim, pois agora além de poder ler as fantásticas linhas vou ( em um momento mais apropriado , que eu espero, ainda seja nesse mês) conseguir apreciar as duas horas do show, cuja idéia de incluir por aqui só fechou com chave de ouro essa fantástica cobertura…
    E aí eu volto por aqui com mais considerações…
    As duas horas que me esperem…

    Alexandre

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  5. Adorei o post e uma que não fui, estava fora do Rj, ainda bem que não comprei o ingresso!

    Falando em ficar fora do RJ, estava em Porto Alegre e era grande o número de pessoas no aeroporto com camisas do Slash e/ou Guns no aeroporto. Acredito que também tenha sido um ótimo show.

    Para mim o Slash já provou que é um artista completo, não uma fagulha de genialidade como seu amigo-loiro-com-nome-de-flor. Nunca fui a um show do Guns para não tirar da minha mente o grande show deles em 1991, que vi na TV com 10 anos. O Axl parece um pato cantando! E aquilo não é o Guns, e sim o Axl cantando com uns caras tocando.

    Já pensou se ele tivesse envelhecido bem como James, Cantrell, Bruce, Jagger etc??

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    • Legal que tenha comentado aqui, Glaysson. O show de Porto Alegre, pelo que vi no setlist.fm, foi mais um que tambem teve Civil War no set. Parece ter sido bem legal.
      Sobre o Axl, eu acho que apesar de hoje em dia ele não estar em sua melhor forma vocal, ele tem seus méritos tanto como frontman como compositor, especialmente pelas suas músicas nos Use Your Ilusion. Só sua assinatura em November Rain e Estranged já o colocam entre os grandes da música mundial, para mim. E até mesmo o Chinese Democracy tem algumas coisas legais embora não com a cara do Guns N’ Roses que conhecemos.

      Seria realmente incrível se ele tivesse envelhecido em grande forma como tantos estes outros aí que você citou.

      Abraços,

      Su

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  6. Hey, agora que vi a Suellen falando mal do Hetfield!! Aí não!!! haahah

    Só acho que ele estava mal em um show na Italia e depois no Canadá. Naqueles shows do México a voz tá maneira. Acho que foi um erro de planejamento aí, pq foram quase 20 shows muito próximos, depois de uma turne de uma porrada de shows. E o cara já tá na descida da ladeira e nunca foi um Pavarotti. E nesse último show a voz tá o normal.

    Mas comparar com Ozzy e o Axl é dose.

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    • Glaysson, também acho. Claro que Hetfield teve uma queda depois da tour do Black Album, algo que ele mesmo reconhece (a atribui principalmente ao cover So What?) e, desde lá, apresentou melhoras e recaídas (época da internação), depois novas melhoras e alguns momentos menos inspirados.

      Mas esse processo dele já vem há praticamente 20 anos, aí somam-se idade e algumas agendas que dificultam para o estilo que ele canta, como você disse.

      Creio que o saldo dele é extremamente positivo e que as desafinadinhas (cada vez mais comuns) ainda são bastante toleráveis (algumas engraçadas, inclusive).

      E só para não perder a oportunidade: a Suellen prefere o Megadeth ao MetallicA, e você e eu não. Ela não dizendo que o Mustaine é melhor que o Hetfield, está ótimo, hehehehe 🙂 .

      Long live a todos eles!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • É…. A Suellen deve ser fã do Pato Donald também haha.

        Em relação a voz do Hetfield, tenho uma suposição: Cada vez mais nos shows ele tem que cobrir os buracos do Lars (que até tocou bem no último show). E dá uma relaxada na voz. Naqueles shows dos 30 anos, há 1 ano atrás, ele cantou muito bem a “One” quando só ficou cantando, sem a guitarra.

        Se ele fosse só vocalista, acho que ele seria um ótimo cantor, pois se dedicaria apenas a isso, como o Bruce, que além de ter um bela voz, só faz isso, sem a guitarrinha para atrapalhar.

        Aliás, qual seria o melhor frontman que canta e toca guitarra do rock/heavy??

        Abraços!

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        • Nosso querido e amado “Pato Donald do Metal”. Eu também sou grande fã, a propósito… hehehehe…

          Cara, não acho que Hetfield “cobre” buracos do Lars “apenas” com a voz. Para mim, é muito mais que isso, tem a ver com a questão dele chamar para ele cada vez mais a responsabilidade de ser “o” MetallicA.

          Também sabemos que cantar é uma coisa que ele nunca quis fazer, e fez no começo de maneira “provisória-definitiva”. Acho que ele se desenvolveu brilhantemente, e agora vem a natural queda da idade. No meio disso tudo, teve o lance da bebida e de todos os excessos – tanto na vida pessoal quanto nas agendas de zilhões de shows nos 3 anos da tour do Black Album, por exemplo.

          Sua pergunta no final é interessante… temos que pensar também nos que cantam mas tocam baixo, por exemplo…

          Geddy Lee é um nome que vem a cabeça facilmente, pela excelência no baixo e nos pés, além de ter que cantar… o cara é um monstro…

          Mas guitarra + voz, o nome para mim é mesmo o do Hetfield, em um primeiro momento.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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  7. Volto aqui finalmente para comentar do show, que realmente é empolgante! Exceto por alguns erros de crédito da Multishow, que atribuiu o improviso em forma de blues que Slash tão brilhantemente brindou à todos antes da Anastasia o nome da trilha sonora do Poderoso Chefão. Não houve sequer uma nota dessa trilha no Blues, que foi um dos pontos altos do show ainda mais tendo na sequência pra mim a melhor música desse novo trabalho do guitarrista.
    Miles comprovou toda a sua categoria ao mostrar excelente forma vocal seja nas músicas do Guns , seja nas músicas da carreira solo de Slash, seja na do Velvet Revolver ou na canção do Snakepit .
    O restante da formação que acompanha Slash é sem dúvida calcada no line-up que o guitarrista formou nos seus tempos de Guns, seja num competente guitarrista-base, seja no baixista com pegada parecida a do Duff, seja no estilo de Brent Fitz, muito próximo ao do primeiro batera do Guns, Steven Adler .
    Aliás, o baixista Todd também esbanjou competência nas faixas do Apettite for Destruction em que cantou, em muito melhor forma vocal que Axl hoje em dia . Comparar o vocal de Miles com o dono do Guns ‘n ‘Roses hoje em dia é até desnecessário…
    O único senão do show pra mim foi a música de estilo punk Dr. Alibi, pois o restante do repertório é milhões de vezes acima dessa canção.
    A pedida muito bem mencionada de ter essa banda no Rock in Rio seria excelente, e faria todos comprovarem como Slash se encontra muito bem e com excelentes parceiros em sua atual fase solo.
    Por fim , preciso dizer que a resenha é espetacular, considero inclusive uma das melhores que li no blog, em especial pela qualidade do material em fotos e pelo brinde que é poder ver o show todo acompanhando o excelente texto da Suellen.

    Um super parabéns ao blog e em especial para a Suellen !

    Alexandre

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    • Bside, legal que você tenha conferido o show e voltado aqui para comentar. Me sinto prestigiada 🙂
      Obrigada pelo comentário, que aliás, é um ótimo complemento ao post, com suas sempre pertinentes observações como com relação aos músicos que formam a atual banda do Slash. Esta banda tem muita pegada mesmo do Guns clássico, e até por isso que acho que o Apocalyptic Love remete muito ao som do Appetite, um hard rock bem direto e sem muitas firulas.

      Acompanhei o set nos outros shows que eles fizeram aqui pelo Brasil e a banda mexe bastante nas músicas de um show para o outro (São Paulo teve Civil War no lugar de My Michelle, por exemplo) especialmente no que diz respeito as músicas do disco novo, o que me deixa até um pouco chateada por ter ido somente no show do Rio…
      A jam de blues, pelo que vi na net, em Buenos Aires, contou com a participação de Zakk Wylde, que estava por lá na época fazendo show com seu Black Label Society. Depois cato o vídeo e coloco aqui.

      Dr Alibi também não é a minha preferida mas acho que ela funcionou muito bem ao emendar com You’re Crazy, essa sim muito legal!! No início até me assustei com a semelhança do vocal de Kerns com o Axl no Appetite. Foi bem divertido.

      Fico feliz que tenha curtido a resenha e muito obrigada pelos elogios!

      Abraços,

      Su

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  8. Post do baixista Todd Kerns em seu blog sobre o show do Rio e o restante da tour na America Latina:
    http://toddkerns.com/blog/?p=205

    “We normally save Welcome To The Jungle for special occasions. Like if the audience is so crazy that Slash wants to take it up a notch he just springs it on us… I think it’s pretty telling that on the first night of the Latin American tour that we encored with Welcome To The Jungle. That should give you an indication of how insane that crowd was. It also gave us an indication of what to expect for the remainder of the month.”

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  9. Que pena não estar antenado para ter ido aqui em Curitiba. De qualquer forma assisti alguns shows do Slash com Myles e o vocal faz toda a diferença. Não conhecia o cara e fiquei muito impressionado. O show da Australia do ano passado foi excelente também. Ao vivo algumas musicas ficam maiores e melhores, mais trabalhadas.

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