Discografia-homenagem DIO – parte 14 – álbum: Magica

ÁLBUM: MAGICA

A capa do cd MAGICA

A capa do CD Magica

■ Gravação: 1999/2000 – Total Access, Califórnia, EUA.

■ Lançamento: 21/03/2000.

■ Produtor: Ronnie James Dio.

■ O álbum vendeu cerca de 50.000 cópias.

■ O álbum atingiu #13 no US Top Independent Albums.

Faixas:

01- Discovery –  0:54 08- Challis – 4:25
02- Magica Theme – 1:16 09- As Long As It´s Not About Love –  6:04
03- Lord Of The Last Day  – 4:04 10- Losing My Insanity – 5:04
04- Fever Dreams – 4:37 11 – Annica (Bonus Track Ed. Japão) – 3:46
05 – Turn To Stone – 5:19 12 – Otherworld – 4:56
06 – Feed My Head – 5:39 13 – Magica (Reprise) – 1:53
07 – Eriel – 7:25 14 – Lord Of The Last Day (Reprise)  – 1:44
15 – Magica Story – 18:26

Após a tentativa infrutífera de apostar numa direção de Heavy Metal Industrial, com letras menos fantasiosas que fizeram a banda DIO sofrer com baixas vendagens e tocar em shows com públicos inexpressivos, Ronnie se dispõe a pela primeira vez na carreira buscar um caminho para retomar a sonoridade mais tradicional. Desta vez, no entanto, como suporte de seu primeiro álbum temático. Durante o fim de 1999, ele reformula seu grupo, trazendo Jimmy Bain e Craig Goldy de volta às suas fileiras, mantendo apenas Scott Warren e Simon Wright da formação recente. Uma ideia inicial é oferecer a Tracy G a possibilidade de atuar como guitarrista-base, mas o próprio músico descarta tal possibilidade, deixando o grupo. A banda já vinha aos poucos tocando faixas que retomavam o conceito fantasioso de grande parte da carreira do vocalista, em especial a sonoridade da fase Rainbow, talvez influenciado pela retomada da decisão de Ritchie Blackmore de reformar o grupo, com o álbum Stranger In Us All, de 1995. Segundo Dio, ter um conceito para desenvolver um álbum foi uma experiência que trouxe certa facilidade em criar a parte musical, que o próprio vocalista começa a fazer sozinho, ainda no ano de 1999. Assim, ele elabora a introdução do álbum, a instrumental Magica Theme e as duas primeiras faixas do novo trabalho,  Fever Dreams e Lord Of The Last Day, que chegou a finalíssima da pesquisa aqui do Minuto HM.

INTRO E LORD OF THE LAST DAY

Com a co-participação apenas de Craig Goldy, Dio termina as composições e durante o início do ano de 2000 o grupo se concentra no estúdio Total Access, na Califórnia, para então finalmente o lançamento de Magica, em março daquele ano. Algumas faixas têm seus nomes alterados, como a faixa inicial, que se chamaria Aliens, ou a segunda canção que tinha o nome de Magica Vox. O álbum traz 14 faixas, além da faixa-bônus Annica, que é lançada apenas na versão japonesa. As faixas Magica e Lord Of The Last Day, além de servirem de abertura para o conceito desenvolvido no trabalho, voltam ao fim do álbum sob forma de reprise, para servir de fechamento da estória em si, que é detalhadamente explicada na faixa final Magica Story, uma espécie de Storyteller narrada pelo próprio Dio, com um instrumental ao fundo conduzido pelos demais membros da banda, em uma duração de nada menos que 18 minutos e 26 segundos. Magica, contando com essa faixa final de longa duração, torna-se sem dúvida o maior álbum da banda Dio com seus mais de 72 minutos, considerando a versão bônus. A estória conta, como na grande maioria das faixas que o vocalista compôs em sua carreira, um confronto entre o bem e o mal, ilustrando a visita de alienígenas a um planeta anteriormente habitado, onde esses descobrem acontecimentos envolvendo uma batalha que traz dois protagonistas (o pai Eriel e filho Challis, que desconheciam tal paternidade). A faixa bônus traz a outra protagonista e mãe de Challis, Annica. O vilão da estória chama-se Shadowcast, que é quem traz o mal para a terra que anteriormente vivia em felicidade sob a sabedoria do livro de Magica. O final traz o sacrifício de Eriel que morre ao salvar sua terra para fazer de Challis o herói dessa libertação. A estória sugere uma continuação no fim ao deixar claro que o vilão, embora derrotado, ainda vive.

O Encarte do Cd de Magica traz a historia conceito do album

O encarte do CD de Magica traz a estória conceito do álbum

A tour começa ainda em março de 2000, com shows nos Estados Unidos, até o fim de abril, e tem uma repercussão bem melhor que os shows das tours anteriores, lotando a quase maioria dos locais, que tem média de 2000 a 3000 lugares, alguns chegando a quase 6000 expectadores. A banda segue em maio para a Europa, porém sem Jimmy Bain, que tem problemas que o impedem de sair de solo americano. Para o seu lugar, Dio leva Chuck Garric, que toca com a banda em vários lugares do solo europeu, como Holanda, Reino Unido, Itália, Suíça, Alemanha, Áustria, Espanha e França. Os shows têm ótima aceitação por parte do público, com lotação esgotada em grande parte dos concertos, em especial com a capacidade plena de 29.000 pessoas no festival Swedish Rock Festival, que também tem a participação de Alice Cooper, Yngwie Malmsteen e Saxon, entre várias outras atrações. Na noite de estreia, na Bélgica, a plateia conta com a participação surpresa de Bruce Dickinson e Nicko McBrain ao fim do show. A primeira perna da turnê segue para o Japão ao fim do mês de junho, ainda sem a participação de Jimmy Bain, para mais 4 shows. O retorno do baixista para o grupo se dá ao fim do ano, em novembro, para participação de novos shows pelos Estados Unidos, tendo como abertura bandas como Doro, Yngwie Malsteen, Armored Saint e Lynch Mob.

SHOW COMPLETO

Tais shows seguem até março de 2001, quando a banda retorna à América do Sul, pela terceira tour seguida. É na verdade a quinta vez de Dio no Brasil, considerando os shows históricos com o Black Sabbath em 1992 e a participação com Deep Purple e orquestra, em 1999, que culminou no lançamento do DVD “In Concert with the London Symphony Orchestra”, em julho de 2000. A perna sul-americana começa com um show no Chile e outro na Argentina, para seguir para o Brasil em 4 shows, em Porto Alegre, Rio, São Paulo e Belo Horizonte, show este inicialmente marcado para Curitiba. A passagem pelo Brasil é novamente sucesso de público, que vê o mesmo repertório tocado em toda a turnê, que podemos dividir em três partes: um início com músicas menos tocadas pela banda, como Invisible, do Holy Diver, ou One Night In The City, do álbum The Last In Line. A segunda parte do show é a execução praticamente na íntegra do álbum Magica, exceto pela faixa Turn To Stone. O fim do show e bis traz os clássicos da carreira da banda e da fase anterior do baixinho de grande voz, como Holy Diver ou Neon Knights.

Dio na Magica Tour

Dio na Magica Tour

A banda ainda faz mais alguns shows na Europa, entre abril e maio de 2001, tendo Alice Cooper e Ratt como “opening-acts”. O baterista Mikkey Dee do Motörhead faz duas participações em Neon Knights, em shows na Suécia e na Noruega. A banda tinha agendado shows em Jerusalém e África do Sul, mas ambos foram cancelados. Como o álbum Magica deixa margem para continuação, havia alguma expectativa de sua sequência, pois havia ideias para dois novos trabalhos (que seriam Magica II e Magica III), mas isso foi algo que sempre foi negado por Dio ainda no início das divulgações do álbum. Apesar de boa repercussão das turnês, o álbum não obtém uma vendagem expressiva. Dio inicialmente mantém a formação para o próximo trabalho, mas enfim definitivamente descarta a continuação de Magica na sequência de sua carreira. A banda acaba tendo outra mudança no lineup, mas esse e outros assuntos poderão ser acompanhados no próximo capítulo da discografia do Minuto HM.

Um capricho nas ilustrações na edição brasileira do cd de Magica

Um capricho nas ilustrações na edição brasileira do CD de Magica

N.R.:

O cd brasileiro de Magica

O CD brasileiro de Magica

Em nosso entendimento, é inegável o salto de qualidade que o único disco conceitual da carreira de Dio dá, no momento de seu lançamento. A estória, embora óbvia e questionável sob o ponto de vista de originalidade, é muito bem desenvolvida durante todo o trabalho, que traz faixas bastante consistentes, algo que podemos considerar que não vê paralelo na banda Dio pelo menos desde o Lock Up The Wolves, álbum lançado quase uma década antes. O trabalho traz novamente Dio em excelentes perfomances vocais, como na balada As Long As It’s Not About Love, vencedora da pesquisa no Minuto HM. A música traz também uma inegável influência de Ritchie Blackmore no desenvolvimento das linhas de guitarras trazidas por Craig Goldy, em uma clara demonstração de o estilo de Goldy era o buscado por Dio na concepção do CD.

AS LONG AS IT´S NOT ABOUT LOVE – AO VIVO

O trabalho de Craig durante todo o álbum traz algo do que o músico fez em Dream Evil, mas não há tantos maneirismos característicos do estilo mais moderno desenvolvido pelo guitarrista nos anos 80, algo que foi a clara influência de praticamente todos os guitarristas das bandas de metal e hard rock naquele momento. Em Magica, o estilo de Goldy é muito mais calcado na sua influência principal, Ritchie Blackmore. Não há como não comparar a introdução de Fever Dreams à forma como é tocada Man On The Silver Mountain por Blackmore no álbum de estreia do Rainbow. Outro momento muito latente dessa influência é o início da faixa Turn To Stone, que nos deixa uma grande interrogação em ser a única faixa do álbum que não é tocada ao vivo na turnê. Mas assim como em Dream Evil, o jeito de tocar de Craig não tem a agressividade daquele que sempre foi considerado o grande guitarrista da banda Dio, Vivian Campbell. O disco é notoriamente mais leve, principalmente no que se refere o trabalho de guitarras, do que por exemplo, o melhor material que a banda Dio já produziu, Holy Diver. E esse fator faz do álbum não ser uma unanimidade entre os fãs do grupo. Eu, Alexandre, considero que Craig fez um excelente trabalho no álbum, assim como em Dream Evil, mas realmente não há como comparar ao trabalho desenvolvido por Campbell na banda. E assim como em Dream Evil, o baixo de Bain está bem audível em diversos momentos, como na primeira “verdadeira“ faixa do álbum, Lord Of The Last Day, sem dúvida um destaque absoluto em Magica. A música começa com uma grande frase, que ilustra com maestria seu clima soturno: “I love the night. So many shadows”.

A Capa do Encarte Historia de Magica

A capa do encarte da estória de Magica

É evidente a preocupação de Dio em encaixar musicalmente as faixas com os temas nelas desenvolvidas, como por exemplo, na diferença que encontramos no estilo mais orquestral de Eriel em contraposição a um estilo mais rock clássico de Challis (cujo riff lembra demais a música Catch Scrath Fever, de Ted Nugent). Os sons de teclados de Scott Warren também lembram os usados por Claude Schnell em Dream Evil, mas não há como comparar a sonoridade de Simon Wright com os timbres de Vinnie Appice, tão característicos e que sempre foram uma marca registrada na banda DIO. Nesse álbum, a bateria se situa em um nível mais discreto, como se acompanhasse o tema desenvolvido em suas canções. Em Losing My Insanity, outra faixa forte de Magica, encontramos um flerte com um estilo puramente medieval, como o que Blackmore estaria desenvolvendo com sua esposa Candice no Blackmore’s Night já naquela ocasião. A introdução, que é tocada por Scott durante a tour, é o momento mais claro dessa influência.

LOSING MY INSANITY – AO VIVO

O álbum termina em grande estilo, com uma ótima versão cantada de Magica Theme, cuja letra fez a faixa que é trazida no início do álbum de forma instrumental ficasse ainda melhor com os vocais de Dio. A extrema duração de Magica Story faz com a grande maioria dos fãs só tenham ouvido a faixa uma ou duas vezes. Por isso entendemos sua inclusão ao fim do álbum, embora talvez o local mais correto devesse ser ao iniciá-lo. Se isso fosse feito, certamente o trabalho não teria uma boa aceitação, portanto uma vez tomada a decisão de incluí-la, deixá-la ao fim do álbum foi certamente a única escolha cabível. Entendemos, no entanto, que seria melhor deixar a parte do conceito e estória do álbum restrita ao encarte do CD, embora essa opinião não seja um consenso entre os fãs da banda.

A contracapa de Magica

A contracapa de Magica

A tour, que passou mais uma vez pelo Brasil, traz Ronnie em excelente forma vocal e cantando faixas que eram o sonho de consumo dos fãs mais assíduos da banda. O início do show, que tivemos a oportunidade mais uma vez de ver no Rio, é simplesmente sensacional, sob esse ponto de vista, desde a inusitada abertura com Sunset Superman, cujos vocais de Dio em suas estrofes são soberbos e de uma dificuldade muito grande de reprodução ao vivo, às inesperadas inclusões de faixas menos cotadas do álbum Holy Diver: Gipsy e Invisible. Juntemos One Night In The City e All The Fools Sailed Away, ainda no início do show, e pudemos ver um show que dificilmente terá um começo tão fantástico. A sequência do show é a necessária execução do álbum Magica praticamente em sua íntegra, inclusive com a inclusão durante o solo de guitarra de Craig Goldy da faixa bônus Annica. O momento, no entanto, fez um certo e esperado esfriamento do show, visto serem faixas recentes e um tanto desconhecidas de boa parte do público. Ao final do show, o momento de maior alegria entre os fãs mais clássicos do metal, pois os standards como Heaven and Hell e Rainbow In The Dark são tocados. Desta vez pudemos ver uma banda bem melhor do que as formações apresentadas anteriores, brindando todos com ótimos momentos, exceto talvez pelo desnecessário e não-inspirado solo de bateria de Simon ainda no início do show. Alguns fãs também reclamaram de Craig pelo fato do músico não reproduzir os solos mais clássicos da carreira de Ronnie como foram gravados. Entendemos que o guitarrista ainda se encontrava em boa forma, mas menos técnico do que pudemos observar nos shows da tour do álbum Dream Evil. O guitarrista, embora cada vez mais influenciado por Blackmore, usou durantes esses shows uma ou duas guitarras Yamahas modelo Pacífica, guitarra com um approach mais moderno, mas que trouxe uma sonoridade apropriada ao estilo desenvolvido em Magica.

A belissima ilustração da capa extendida no Cd de Magica

A belíssima ilustração da capa extendida no CD de Magica

Embora mostre uma clara evolução em relação aos trabalhos não muito bem recebidos com Tracy G, Magica não chegou a ser um sucesso de vendas. Podemos fazer uma analogia com o momento que o Kiss viveu ao lançar o seu álbum conceitual, (Music from) The Elder, logo após o fracasso do álbum Unmasked, no início dos anos 80. Afinal, Dio tinha vivido dois recentes fracassos de estúdio, assim com o Kiss naquela ocasião. Seria Magica um álbum certo lançado na época errada, como é tido o álbum do Kiss? Entendemos que não, pois um álbum conceitual é muito mais adequado ao estilo desenvolvido por Dio do que pelo o do Kiss, o que por si só já justifica o fracasso de (Music From) The Elder, independente de sua qualidade. A questão talvez traga mais relação com o momento desfavorável das vendagens de CDs, inexoravelmente afetados pelo acesso pleno via internet a qualquer álbum. E nesse ponto Magica traga talvez o seu principal ponto a ser apontado para o fato de não ter tido sucesso: embora seja um inegável trabalho de qualidade, o álbum não trouxe um single que o fizesse decolar em vendas. Talvez por isso Dio tenha pensado em seguir um caminho mais próximo a um estilo mais direto a partir de então. Mas isso fica para o próximo capítulo, até lá!

Alexandre BSide e Flavio Remote.



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27 respostas

  1. Pessoal, parabéns por mais um post desta excelente discografia! Sem dúvidas Magica um grande salto de qualidade se compararmos com os lançados anteriormente e mais uma vez, Dio está cantando de forma belíssima! Porém, apesar disso, este foi o que menos repeti as audições enquanto acompanho por aqui os posts da discografia. Pelo fato de ele ser tão grande, quando chega alí pelo meio o disco da uma embolada e acaba ficando um pouco cansativo. Talvez com umas duas ou três músicas a menos (e nem estou levando em consideração Magica Story) ele se tornasse mais interessante. Mas aí talvez a estória perdesse um pouco do seu sentindo… Este talvez seja o grande problema dos álbuns conceituais: fazer um disco que soe consistente do início ao fim. Ou talvez o problema seja eu mesma que não tenho muita predileção por este tipo de trabalho.
    E Magica Story, nem considero uma música embora tenha curtido bastante a narração feita por Dio. Talvez a melhor solução mesmo fosse ser lançada num disco à parte. Fiquei imaginando como seria legal uns audiobooks de estórias épicas tipo Senhor dos Anéis ou o Hobbit narrados pelo Dio…

    Ainda não vi o vídeo do show full, mas lendo aqui no post, me surgiram algumas curiosidades. Com um show praticamente dividido em 3 partes – início com músicas menos conhecidas, Magica na íntegra e mais hits no fim – teve o quê, 3h de duração? Dio conseguia segurar a onda de cantar por todo este tempo?
    E durante a execução de Magica? Havia alguma cenografia especial que ajudasse a contar a estória que estava sendo cantada?

    Para finalizar, a arte do cd parece ser bem caprichada e bonita. Acho que pra melhorar, só se tivesse algumas ilustrações contando a estória de Magica. Agora, só eu vocês também enxergam alguma semelhança entre o homem que está no encarte do disco e Mel Gibson em Braveheart?
    http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ5Ce-PMUXLirpTRWQH8Gfn2fguksrrTEd9F4D_MUwirH1j3WxJUT-JQNc

    Abraços,

    Su

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  2. Suellen, é interessante você afirmar que esse foi o disco que menos ouviu durante a sequencia das discografias , como foi com os anteriores ? Talvez por serem tão dissonantes, mereceram mais audições ? Entendo que tanto o Angry Machines quanto o Strange Highways são bem mais dificeis de digerir do que esse Magica . Sua afirmação é bem coerente na questão de álbuns conceituais exigirem uma audição do início ao fim, para entender a história, e aí não tem jeito, ou a coisa é bem consistente, ou acaba cansando… Mas também possamos ouvir dissociando da questão conceitual, talvez facilite a questão do cansaço, afinal sem o Storytelller são mais de 50 minutos de música e aí eu sou obrigado a concordar com você, o Magica definitvamente não é um Powerslave em termos de qualidade .pra se ouvir de cabo a rabo….
    Acho que o álbum peca em falta de agressividade , que é pra mim a questão crucial que entendo deveria ser melhor na parte musical e que também é um ponto de análise do Dream Evil, o outro álbum com Goldy até então. Mas não dá para comparar com seus antecessores, esse tem pelo menos um bom punhado de faixas interessantes…
    O show tem cerca de 2 horas, com meia hora de faixas inusitadas e super bem vindas , diga-se de passagem, cerca de 45 a 50 minutos de Magica e outros 30 minutos de clássicos . Dá pra perceber que DIo apostava muito no álbum, por tocá-lo praticamente na íntegra, mas isso trouxe um inevitavel esfriamento no concerto, pois boa parte da platéia conhece pouco dos trabalhos novos, em especial nessa época , onde a internet ainda caminhava em passos lentos, pelo menos por aqui. O início do show, no entanto , é sensacional,sugiro que você tire um tempo para ver pelo menos esses 30 minutos iniciais … Não há cenografia para o tema do álbum, entendo que isso refere-se a questão financeira , afinal Dio sempre gostou de cenários grandiosos, posso citar as turnês do Last in Line e do Sacred Heart como exemplos de utilização em larga escala de elementos visuais nos concertos . Isso , no entanto encarece demais as tours, e sabemos que o momento não era muito favorável do ponto de vista comercial pra banda.
    Muito bem observada a questão envolvendo a semelhança com o Mel Gibson, eu jamais pensaria nisso, aliás eu acho que ninguém a não ser você traria isso em julgamento. Como o filme é de 95 , pode até ter havido alguma infuência , quem sabe ?

    Obrigado novamente pelas palavras elogiosas !

    Alexandre

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    • Bside, acho que o caso foi este mesmo. Por Strange Highways e Angry Machines serem discos tão diferentes, eu senti que tinha que dar mais chances pra ter certeza da minha opinião sobre eles. Já o Magica, por ter tudo “nos conformes” eu acabei sendo um pouco mais relapsa, rs. Tentarei me redimir. Acho que merece mais audições. E você tem razão no quesito agressividade. É exatamente isto que falta neste disco e o torna cansativo.

      Ainda estou devendo o full show mas já imaginava que a parte Magica devesse dar mesmo uma esfriada no clima. E não somente por serem músicas novas, mas porque as faixas são mais lentas e, mais uma vez, sem peso.

      Sobre Braveheart, parece que este filme exerce uma grande influência no metal, não é mesmo? Até o Iron fez uma música inspirada neste filme( Clansman, uma das poucas que se salvam no Virtual XI).

      Abraços,

      Su

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      • Talvez por que o álbum, embora traga qualidade, não empolgue tanto. Faixas mais lentas, menos agressivas, realmente esse é o detalhe que faz alguma diferença .
        As audições precisam de tempo, sem dúvida…Mas é um inegável salto de qualidade em relação ao que era feito, Suellen.

        Alexandre

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  3. Mais um capítulo com a sempre observada “mágica” qualidade desta discografia. Repetitivos “parabéns” aos mestres!

    Fica até difícil acrescentar algo por aqui, o comentário da Suellen e a resposta do B-Side dão o tom como muito foi coberto por aqui.

    Este capítulo é mais uma prova que, em minha opinião, Dio sempre funcionou melhor quando ao lado de um grande guitarrista. A verdade é que isso acontece, claro, em qualquer banda, mas especialmente na vida do RJD isso fica bem evidente e a qualidade do disco é proporcional ao talento das 6 cordas ao seu lado.

    O tema conceitual / estória faz com que não seja um disco “para todos os dias”, como gosto de dizer. É sim um disco para ser apreciado sem pressa, de preferência com a cabeça limpa e sem estar fazendo outra coisa. Não é um disco que se ouve isoladamente em sua grande maioria – exceção talvez para as duas faixas finalistas da pesquisa. As músicas dos personagens, em um “random”, seriam facilmente puladas, por não fazerem sentido de maneira isolada.

    Assim, eu entendo que o tamanho de um disco como este não é o ponto fundamental – não se deve ouvir este disco como o Powerslave que, B-Side, foi um bom exemplo para comparação, mas mesmo este do Iron Maiden tendo uma longa faixa épica, é possível tranquilamente ouvi-la isoladamente, por esta trazer começo, meio e fim dela.

    Concordo que o Magica Story poderia ser um “adendo” e que, estando no disco, o melhor local dela é no fim – assim, para-se de ouvir mesmo mais facilmente. Qualquer mudança de posição poderia ter matado o disco que, apesar de ter tido uma melhor recepção, ainda passa longe de ter colocado a banda em uma posição que talvez merecesse pela sua carreira – especialmente aí o baixinho.

    Sobre a estória, eu também tenho a opinião que, apesar de encaixada e interessante, peca em originalidade e até mesmo em algum fator surpresa.

    A falta de peso no álbum em geral é outro ponto que concordo. Será que se a pegada de Appice estivesse presente, teríamos outra sonoridade?

    Dio, de qualquer forma, continua cantando demais no disco, sendo a balada vencedora um dos pontos mais altos mesmo – aliás, a música vencedora só funciona graças à voz do baixinho.

    Ainda verei o show na íntegra, o post despertou uma vontade de conferir a banda especificamente neste período. Volto a comentar algo se necessário.

    Sobre o comentário final com o Kiss, também estou com vocês: não acho que tenha sido um álbum lançado na época errada. A questão da internet, esta época, começava a dar seu sinais mesmo, com muita gente descobrindo programas de compartilhamento P2P. O artista veria, a partir de desta época, que o dinheiro se voltaria às pessoas que estavam conhecendo novas bandas vendo-as ao-vivo – sim, muita gente passou a se interessar por bandas desta forma, coisa que se observa até hoje. De qualquer forma, não creio que tenha sido o caso do Kiss…

    Dio voltaria ao Black Sabbath camuflado sob o título de Heaven & Hell, mas fico pensando: seria que daria tempo para continuações desta estória? Apesar do comentado no post, será que uma nova investida não seria mesmo sido feita? Mas isso é assunto para daqui alguns meses e, de verdade, nunca saberemos…

    No capítulo a seguir, veremos Dio se reunindo com outro guitarrista… já fico na ansiedade pela continuação desta discografia que vai chegando ao fim, infelizmente, mas que nos proporciona um material atemporal inigualável…

    E já já é hora de matarmos dragões… de novo.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • B-Side, Remote e pessoal, realmente o show em NY é algo que deve ser visto por todos os fãs do baixinho. É um ótimo registro do poder da voz de Dio, mesmo tendo músicas de altíssima dificuldade de serem cantadas ao-vivo, de várias fases da carreira, com as já agradáveis surpresas já mencionadas no repertório.

      Não achei o guitarrista fora de sintonia assim, como talvez outros fãs achem. O que me faz concluir é a responsabilidade que está nas costas de um cara tocando Ritchie, Vivian e Tony. Claro que não cabem comparações e claro que há momentos que falta uma coisa aqui e ali mas, no geral, ele segura muito bem a bronca…

      O que dá pena é ver a banda tocando em um local tão pequeno para o tamanho do talento deles, com uma produção de palco que parece de uma banda que ainda está começando seu caminho – e isso que este nem é dos menores lugares que eles estavam tocando nesta época, como pudemos conferir principalmente nos posts anteriores.

      Mais para o final do show, já nos clássicos e saídas para os BIS, observei um certo “cansaço” entre eles, como uma relação de desgaste e insatisfação demonstra. Vocês notaram também como isso aparece, principalmente entre Dio e o cara das 6 cordas?

      Aliás, Scott, tecladista, mal é filmado, infelizmente, mas não dá para culpar quem filmou, que fez um ótimo trabalho, hehehehe.

      Obs.: As Long As It’s Not About Love e All The Fools Sailed Away são lindíssimas neste registro. Um espetáculo mesmo.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Eduardo, em relação a Craig, como o show de NY é em 2000, é dificil entender um talvez descontentamento momentâneo com um sinal de desgate de relação , mas tudo pode ser , enfim..
        Também sou um dos que não consideram o desempenho de Goldy ao vivo nesta época aquém do que desejava . Mas no RIo lembro de ver pessoas descontentes pelo simples fato dos solos originais terem sido adaptados pelo guitarrista. Acontece que Craig novamente no RIo com Dio mais pra frente e aí houve sim alguma mudança de desempenho. Mas isso é assunto para os próximos posts.. Aqui a responsabilidade e a escolha por ele deveu-se ao fato de Dio buscar uma sonoridade no estilo Blackmore , como o desenvolvido em conjunto com o temperamental guitarrista no Rainbow. Não que Craig seja um clone de RItchie , mas certamente muito de seu estilo deve-se ao guitarrista original do Deep Purple. E eu considero que ele deu conta do recado, tanto no álbum quanto na Mágica tour. Como eu já disse, o que aconteceu pra frente vai ficar pra frente…
        Em relação ao show, o início dele é pra matar qualquer cardíaco e Dio estava sim em plena forma. A minha preferida dessa época é All the fools sailed away, ainda que seja uma versão ligeiramente modificada em relação à original .
        Um exemplo de perfeito entrosamento musical entre Craig e Dio!

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        • B-Side, do show na Big Apple, talvez tenha então sido uma impressão minha, ou algo bastante pontual da dupla, específica, que não tem relação então com um possível desgaste geral.

          E sim, All The Fools Sailed Away está demais mesmo, com Dio “sobrando”…

          Obrigado pelo esclarecimento.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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  4. Eduardo, mais uma vez obrigado, e sim, estamos chegando ao fim, mas ainda temos meses pela frente …
    Sua observação sobre guitarristas tem realmente total coerência, mas não tentando me antecipar, considero Doug Aldrich um cara fora da curva , ainda mais hoje em dia …
    Acho que a falta de peso tem boa relação com Appice , mas também tem um quê de Craig Goldy, pois Vinnie participou do Dream Evil e esse também não prima pelo peso, embora tenha outras inegáveis qualidades..
    Dio realmente está cantando demais no disco, fator talvez chave para a vitória da balada do álbum, e também estava cantando muito ao vivo, ou seja, uma maravilha de se presenciar!
    Realmente você também foi muito feliz em citar as faixas dos personagens como exemplos de faixas que não devem ser ouvidas fora do contexto do álbum e na sequência mais apropriada.. Não havia pensado nisso, tem toda razão mesmo.
    Mas Otherworld e Losing my Insanity poderiam estar fora dessa ordem para uma audição randômica, assim como as finalistas ..
    Vamos agora pensar na volta do dragão, que abandonou a banda em 1986.

    Saudações

    Alexandre

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  5. Alexandre, mais uma vez gostaria de parabeniza-lo pelo excelente post! Seria redundância repetir tudo que foi dito pelos nobres colegas que escreveram acima, mas poso dizer que em relação à qualidade e quantidade de informações, concordo plenamente com todos!
    Bem, também creio que peso e punch nunca foram o forte de Craig Goldy (ou Goldie, dependendo da época) e em alguns momentos também criatividade. Pessoalmente penso que o momento de Craig na banda deveria ser restrito a apenas o Dream Evil, acho que não foi uma boa ideia tê-lo chamado para o Magica e Master of the Moon. Acredito que Magica poderia ter rendido muito mais com um guitarrista mais adequado ao estilo explorado por Dio na época. Sempre pensei que uma parceria que poderia dar muito certo seria com Axel Rudy Pell, pois seu estilo lembra demais o de Blackmore, alem disso seus riffs mais agressivos e rapidos poderiam funcionar muito bem ao Dio, mas isso e’ somente uma suposição… Pois desde o inicio, mesmo quando Goldy ainda estava no Giuffria dava para notar que seu estilo era muito “leve” para um grupo como o Dio, fica claro no seu primeiro registro na banda: Time to Burn, que ficou muito aquém doque havia feito Viviam Campbell.
    Quanto a Doug Aldrich, volto a concordar com o Alexandre, também creio que ele seja o guitarrista certo no lugar errado, e’ um musico fantástico, porem ele esta muito mais para Whitesnake do que para Dio, no inicio achava que era por causa do seu parceiro de longa data no Lion e Bad Moon Rising, Kal Swan que lembra muito David Coverdale, mas com o tempo vi que o seu lugar e’ mesmo no Whitesnake. Porem o riff “galopante” de Killing the Dragon me lembrou demais o que ela havia gravado no disco Trouble in a Angel City do Lion, na musica Forgotten Sons.
    Um abraço a todos!

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    • J.P. :

      Invejável o seu conhecimento em relação tanto ao trabalho de Craig no Giuffria ( que o pouco que conheço honestamente não curti e considero como você , de uma pegada bem mais leve que a proposiçao de Dio) e principalmente de Doug nas demais bandas que não o WS e o próprio Dio. Sobre Doug, vou deixar um comentário mais extenso para frente, afinal ele ainda vai entrar na discografia …
      Em relação ao Axel Rudy Pell, confesso honestamente que mal conheço seu trabalho, e assim peço uma indicação de músicas para apreciar .
      Voltando a falar do Magica, eu gosto do trabalho de Craig no álbum e também na tour , mas reconheço e concordo quando falamos de peso e punch, nunca foram característica do guitarrista . Peço desculpas para discordar, no entanto , em relação ao estilo próximo de Ritchie . Acho Goldy ( ou Goldie) com estreita relação ao estilo de Blackmore, embora saibamos todos que não há comparação quando falamos em composição, aí a grande lacuna entre ambos . Mas ainda assim, gosto do Magica, considero um trabalho que acrescenta na carreira do baixinho. Poderia ser melhor? Possivelmente….
      Por fim, agradeço seus comentários e opiniões que tanto agregam por aqui.

      Saudações

      Alexandre Bside

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  6. Caro Alexandre não precisa se desculpar, pois e’ com imenso prazer que escrevo e leio os comentários de todos no post, mesmo que não tenhamos o mesmo ponto de vista na totalidade dos assuntos aqui tratados. Mas ai esta mais um grande diferencial do Minuto HM, aceitar que cada um de nos nem sempre pensa da mesma forma, mas sim que acima de tudo somos fãs de musica!
    Quanto ao Giuffria, seria mesmo difícil um grupo liderado pelo ex-tecladista do Angel fazer um som que não fosse “pasteurizado” e extremamente comercial. Admito que comprei esse disco na época apenas para conhecer o que seria o novo guitarrista do Dio, na ocasião achei que seria diferente, pois gostei da participação do Craig Goldy na musica Stars do projeto Hear ‘n Aid e além disso o musico havia passado pelo grande Rough Cutt, grupo este desconhecido na época, porem bastante cultuado por ter tido em suas fileiras Paul Shortino, Jack E. Lee, Claude Schnell. Mas a avalanche de teclados que somos obrigados a escutar em todo decorrer da gravação de Giuffria… não e’ todo mundo que aguenta ouvi-lo do inicio ao fim, bom pelo menos eu nunca consegui.
    Sobre Doug Aldrich, então deixemos para comentar mais no próximo capitulo da discografia.
    Mas voltando a falar de Magica, não e’ que não gostei, pelo contrario, apenas esperava por um trabalho mais forte do que realmente e’, visto que o álbum tem um potencial incrível! Penso que voltar a insistir em Goldy tenha limitado Magica a cometer os mesmos erros de Dream Evil. Ou seja, acho Magica com um potencial infinitamente maior que Dream Evil, porem o resultado final (apesar de bom) acabou não sendo tão superior ao trabalho de 87.
    Mudando de assunto, acho que os melhores trabalhos de Axel Rudi Pell foram ao lado de Jeff Scott Soto, coincidentemente Magic e Black Moon Pyramid são meus preferidos.
    Um Abraço.

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  7. J.P., muito bacana o seu entendimento sobre os posts e comentários aqui do MInuto HM. Meu entendimento é o mesmo, ou seja, podemos divergir, desde que bem fundamentados e entendendo que todos tem paixão pela música. Complicado é ver comentários em outros espaços virtuais que primam pela falta de educação e respeito…
    Em relação ao Axel, é impossível não ter uma comparação com o Malmsteen, vejo que realmente ele está degraus acima de Craig e poderia sim contribuir e encaixar muito bem com Dio. Será que em algum momento isso foi cogitado ? Aliás, sonho mesmo seria ver Malmsteen e Dio trabalhando juntos em um projeto, mas isso pelo que sei só se resumiu a ( maravilhosa) versão de Dream On, do Aerosmith .
    Saudações

    Alexandre

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  8. J.P. e B-Side, só queria parabenizar ambos pela troca de informações em um nível tão alto, maduro e inteligente, com opiniões que, apesar de nem sempre baterem, só agregam para um ao outro e para quem está vendo de fora.

    Parabéns mesmo e sou muito grato em conhecer e aprender tanto por aqui.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  9. Eduardo e Alexandre, obrigado pelo convite para participar do próximo podcast, realmente será um prazer poder trocar ideias com todos, vocês poderiam me passar o endereço do Skype, pois como vocês sabem vai ser a primeira vez…
    Alexandre, quanto a Axel R. Pell, acho que nunca foi cogitado a entrada do guitarrista na banda do Dio, na verdade pensei nesta possibilidade quando um dia, se não me engano no site oficial do Dio, vi uma foto de Axel com Dio nos camarins de um show na Alemanha, foi ai que associei e pensei que seria uma parceria que poderia funcionar.
    Quanto à união de Dio e Malmsteen realmente seria algo fantástico!! Imagine só o que poderia sair com esses dois caras trabalhando juntos. Por falar nisso, se não me engano surgiram boatos de um supergrupo chamado Vienna que contaria com Dio, Steve Vai e Cozy Powell e Bob Daisley, porem acredito que não tenha vingado, pois nunca vi nada além de comentários e boatos. Alguém sabe algo mais sobre este projeto?
    Caro Eduardo, no primeiro vídeo o baterista e’ ninguém menos que Mike Terrana, que tocou no Malmsteen, Rage, Metaliun, Tarja, Masterpan, Kuni, Artension etc, etc… Pra você ter uma ideia ele entrou no lugar do Jorg Michael que havia saído para se dedicar exclusivamente ao Stratovarius. Já o vocalista nos vídeos Live Johnny Gioeli, substituiu o Jeff S. Soto, Gioeli era do Hardline, banda que contava com Neal Schon e Dean Castronovo (Journey).
    Abraços.

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    • J.P., basta você adicionar a conta “minutohm” no seu Skype. Nosso papo será no dia 15/fev/2013, a partir das 21h00. Não ligue que não temos nenhum formato, agenda ou organização, salvo aos não-obrigatórios discos que sugerimos a cada edição, ok?

      Se ficar alguma dúvida ou quiser fazer algum teste, me avise. Como disse o B-Side, será um prazer enorme contar contigo, caso possível!

      O projeto Vienna acho que nunca vingou mesmo, ouvi dizer dele no passado, mas nunca vi nada a respeito… uma pena, realmente.

      Fantástica explicação do batera e está mais do que justificada a qualidade do material! Valeu!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  10. Eduardo, por favor passe os detalhes técnicos para podermos todos contar com essa autêntica enciclopédia no próximo podcast . Seria uma honra!!!

    Alexandre

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  11. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. Sobre o DVD “In Concert with the London Symphony Orchestra”, abaixo uma playlist com algumas das músicas deste encontro memorável:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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