Kiss discografia 36a parte – Álbum: Monster

Neste capítulo, mostraremos os caminhos que desde o início de 2010 acabaram por fazer o Kiss lançar mais um álbum de estúdio em 2012.

ÁLBUM: MONSTER

** O vinil 180 g - Monster

** O vinil 180 g – Monster

 

A capa em Cd - Monster

A capa em Cd – Monster

 

  • Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer e Tommy Thayer.
  • Lançamento: 09/10/2012.
  • Produtor: Paul Stanley.
  • Co-produtor: Greg Collins.
  • Não certificado pela RIAA Certification.

Faixas

1- Hell Or Hallelujah – 4:06 7- Eat Your Heart Out – 4:06
2- Wall Of Sound – 2:56 8- The Devil Is Me – 3:41
3- Freak – 3:35 9- Outta This World  – 4:29
4- Back To The Stone Age – 3:01 10- All For The Love Of Rock & Roll – 3:22
5- Shout Mercy– 4:05 11- Take Me Down Below – 3:25
6- Long Way Down – 3:51 12- Last Chance – 3:06

Faixas-bônus

13 – Right Here Right Now – 3:58 – versão exclusiva iTunes.
14 – King Of The Night Time World (ao-vivo) – 3:59 – versão exclusiva na edição japonesa – aúdio do original do DVD Rock the Nation (2006).

Em maio de 2010, a banda já havia excursionado para promover o então recém-lançado álbum SONIC BOOM em boa parte do planeta, tendo autorizado a veiculação dos shows num formato “Instant Live“, o que motivou o lançamento do álbum Best Of Alive 35 North American Tour 2009. A sequência de shows de SONIC BOOM levou o grupo a excursionar pela Europa na intitulada Sonic Boom Over Europe Tour. Os shows varrem boa parte do continente Europeu, a começar pelo Reino Unido, com ótima presença de público. Tocam pela primeira vez na Eslováquia, além de Alemanha, Noruega, Suécia, Bélgica, França, Dinamarca, Itália, entre outros países. A banda participa como “headliner” do Rock Am Ring Festival, em Nürburgring, terminando essa tour em 27.06.10. O setlist traz poucas variações em relação aos shows americanos, com a inclusão de Crazy, Crazy Nights, sucesso em solo britânico quando do seu lançamento em 1987, além de uma versão acústica de Beth, cantada por Eric Singer. Três faixas de SONIC BOOM estão presentes nos shows: além de Modern Day Delillah, Say Yeah e I’m An Animal são tocadas.

Os shows também fazem parte de uma nova série “Instant Live”, mas ao contrário da turnê anterior, não há um lançamento em “Best Of”, e sim a quase totalidade de seus shows veiculados instantaneamente ao-vivo, seja em formato digital para MP3 players ou CDs duplos.

No dia seguinte ao término da “tour” européia, uma notícia triste chega aos integrantes da banda: o empresário original da banda e co-responsável por fazer do Kiss um sucesso nos anos 70, Bill Aucoin, falece em 28/06/2010, de complicações devido a uma cirurgia para tratamento do seu câncer de próstata. Ele foi por muitos anos considerado o quinto Kiss, tendo estado com a banda até 1982. A banda retoma a estrada em sua terra natal, na chamada The Hottest Show On Earth Tour, com o mesmo repertório da turnê da Europa, a partir do fim de julho de 2010. Os shows também passam pelo Canadá e México onde fazem o último show no início de outubro. O resto do ano de 2010 é de poucas atividades para a banda, que projeta enfim em um novo lançamento de estúdio.

Após alguns shows em Porto Rico no fim de março de 2011, Gene Simmons anuncia o começo das gravações do novo álbum, que seria uma progressão natural de SONIC BOOM, utilizando-se do mesmo processo de gravação analógica utilizada no álbum anterior. Novos shows são marcados entre maio e julho de 2011 nos EUA e no Canadá, com pouquíssimas mudanças no setlist, na verdade há apenas o revezamento entre I’m An Animal e God Of Thunder. Em agosto, a banda anuncia o nome do álbum: Monster, que sairia ainda em 2011.

Em outubro, mais uma novidade, que juntaria a banda a um cruzeiro pelo sul dos Estados Unidos e América Central: denominado KISS KRUISE, e à venda desde março daquele ano, a banda se apresentaria durante um cruzeiro de cinco dias (entre 13 e 17/10), entre outras atividades previstas, como festas de Halloween, diversas outras atividades musicais, entre artistas covers e bandas como Skid Row, além de uma sessão de perguntas (Q&A), além de dois shows, um acústico sem maquiagens e trajes usuais e o principal, com tudo que um show do Kiss costuma oferecer. O KISS KRUISE foi um sucesso de vendas e teve diversas músicas inusitadas em seus setlists, visto que se tratava eminentemente de um evento para fãs die-hard da banda. Assim, o show acústico esteve bem próximo dos moldes dos shows que acabaram por motivar o MTV KISS UNPLUGGED, onde diversas faixas eram improvisadas por solicitações dos fãs, como Just A boy, I e Mr. Blackwell, do álbum (MUSIC FROM) THE ELDER (apenas trechos foram tocadas) e Anything For My Baby, do álbum DRESSED TO KILL que, aliás, nunca havia sido tocada antes pela banda. O show principal também traria um repertório bastante fora do comum, com a inclusão de faixas como Room Service, Two Timer, Getaway e Love Her All I Can, todas do DRESSED TO KILL, além de Take Me (do ROCK ‘N’ ROLL OVER) e All The Way, do HOTTER THAN HELL ).

Ainda em outubro de 2011, Paul Stanley se submete a uma cirurgia nas cordas vocais, o que contribui para um atraso nas gravações do novo álbum, inicialmente previsto para o início de 2012. As gravações seguem até janeiro do novo ano, sendo o álbum finalizado em março. Novas datas são informadas até que enfim a data definitiva do lançamento de MONSTER é marcada para 09/10/2012. A banda lança um livro chamado também chamado “Monster” em junho daquele ano.

Em julho, dois lançamentos: MONSTER tem seu primeiro single, Hell Or Hallelujah, cantado por Paul Stanley e divulgado em 02/07/12, com boa receptividade nas paradas da Billboard enquanto ao fim do mês a banda lança uma versão remaster via iTunes do clássico álbum DESTROYER, numa edição chamada DESTROYER (RESURRECTED). O álbum é também lançado em formato CD e vinil durante o mês de agosto, tendo com única novidade, além da remasterização, a inclusão da versão de Sweet Pain contendo os solos originais de Ace Frehley, que foram substituídos por Bob Ezrin pelo guitarrista de estúdio Dick Wagner em 1976. O álbum traz as duas versões, porém a que se encontra na sequência original – 6ª faixa do álbum – é a versão com o solo de Frehley, estando a versão de 1976 localizada como última faixa dessa nova remasterização. O álbum pouco teve repercussão até o momento, limitando-se a vender cerca de 7.000 cópias na primeira semana e despencando do 58º lugar para o 168º lugar já na segunda semana de seu lançamento.

A versão 2012 remaster de Destroyer

A versão 2012 remaster de Destroyer

Ainda em julho iniciam uma “tour” conjunta com o Mötley Crüe pelos Estados Unidos, chamada de “The Tour”. O show de 11.08.2012 foi coberto de forma majestosa e exclusiva aqui no Minuto HM. Tais concertos, que duraram até início de outubro e chamados por Paul Stanley como “Elvis com esteróides“ foram considerados pela revista Rolling Stones como um dos 10 mais quentes shows do verão americano. Finalmente, em 09 de outubro de 2012, após diversos atrasos, MONSTER é lançado, novamente com a produção de Paul Stanley e seguindo os caminhos de seu anterior, SONIC BOOM. São 12 faixas, estritamente compostas pela banda, e novamente tendo pelo menos uma faixa cantada por cada integrante da banda, fato que anteriormente somente aconteceu sucessivamente nos álbuns LOVE GUN e DINASTY . Mais uma vez, e assim como aconteceu em SONIC BOOM, há uma faixa com vocais divididos entre Stanley e Simmons, Take Me Down Below. Outras 4 faixas são cantadas por Gene, enquanto Paul assume os vocais das demais 5 canções do álbum. MONSTER também tem destacada presença de Tommy Thayer, compondo 9 das 12 canções, tendo composto sozinho Outta This World, a faixa que contém seus vocais no trabalho. Eric canta a faixa All For The Love Of Rock & Roll, composta desta vez apenas por Paul Stanley. Entre 10 e 11 de outubro, a banda faz aparições em alguns dos talk shows mais conhecidos dos EUA, o Late Show, com Dave Letterman e o Good Morning America .

MONSTER foi gravado no mesmo estúdio de SONIC BOOM e possui praticamente a mesma duração, ou seja, as semelhanças são diversas, o que comprova que o Kiss procurou dar o mesmo direcionamento nos dois trabalhos, como Gene Simmons havia citado anteriormente. O álbum, no entanto, tem metade da vendagem de SONIC BOOM, considerando esses primeiros meses de lançamento. Enquanto seu antecessor vendeu mais de 100.000 cópias nos primeiros meses, chegando à marca de 300.000 cópias recentemente, MONSTER, até janeiro de 2013, tinha chegado a pouco mais de 50.000 cópias. No final de outubro, a banda lançou outro single, Long Way Down, que também é cantada por Paul Stanley, mas a canção teve um desempenho mais fraco que Hell Or Hallelujah. A versão exclusiva de MONSTER lançada pelo iTunes possui uma faixa bônus, Right Here Right Now:

Com o sucesso do KISS KRUISE no ano anterior, a banda já havia anunciado sua sequência em 2012, assim no fim de outubro um novo cruzeiro traz novamente as diversas atividades da banda em alto-mar, desta vez contendo 2 shows completos e um acústico. O evento é novamente sucesso de vendas, inclusive contando com cerca de 80 brasileiros entre seus espectadores. Os shows indoor, com trajes e toda a parafernália característica dos concertos da banda, servem também para testar as novas canções  Wall Of Sound, Long Way Down, All For The Love Of Rock & Roll e Outta Of This World, além funcionar como uma espécie de warm up de canções resgatadas para a turnê vindoura, como Psycho Circus, War Machine e Hotter Than Hell. Ainda assim, há espaço para canções menos tocadas como Makin’ Love e Take Me, do álbum ROCK ‘N’ ROLL OVER. Abaixo, a versão de All For the Love of Rock & Roll

A parte acústica traz novamente uma mistura de músicas pré-selecionadas e faixas pedidas pelos fãs, muitas delas que sequer são lembradas pelos músicos, apenas pequenos trechos. Já está previsto o KISS KRUISE 3, com ingressos que variam de um mínimo de USD 1.000,00 ( já esgotados) a preços que podem passar dos USD 4.000,00.

Após o cruzeiro, o grupo começa a intitulada Monster Tour, pela América do Sul. Os shows do Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro, contaram com a abertura da banda brasileira Viper e foram amplamente cobertos aquiaqui e aqui pelo Minuto HM, sendo esse show do Rio de Janeiro ser até agora o último show tocado pela banda, que retomará as atividades ao fim de fevereiro, com uma nova sequência de shows com o Mötley Crüe, na Austrália. Os shows da América do Sul ainda tiveram datas em Porto Alegre e países como Chile, Paraguai e Argentina, onde a banda abriu a turnê. Long Way Down foi tocada no Paraguai e Argentina, e All For The Love Of Rock & Roll apenas em Buenos Aires:

E o que reserva o futuro para o Kiss? Sabemos que o álbum será intensamente divulgado já no início do ano, na intitulada “The Tour”, em conjunto com o Mötley Crüe, além de já estarem agendadas datas na Europa para o meio do ano. Além disso, havia sido divulgado para lançamento ainda em 2012 a continuação do Kissology, que traria um quarto volume da série, abrangendo os anos de 2001 a 2011.

Os shows feitos ainda na Kiss Alive/35 North American Tour em setembro de 2009 em Detroit foram gravados de forma profissional para esse intuito. A banda seguirá com o cruzeiro ao fim do ano, e provavelmente fará shows nos EUA no segundo semestre. Não há ainda informações de um novo álbum, afinal passaram-se quase três anos entre os lançamentos de SONIC BOOM e MONSTER, e Paul Stanley recém-completou 60 anos agora em janeiro. Seja lá qual for o futuro do Kiss, o certo é que ele será sempre acompanhado de estratégicas meticulosamente preparadas para fazer a máquina registradora da banda não parar de se mexer. E dependendo desse futuro, o Minuto HM retornará para mais um post, o jeito é aguardar!

O encarte central do álbum

O encarte central do álbum

** Revisão com inclusão do Monster em Vinil comprado por nós.

N.R:

** A Contracapa de Monster - Vinil

** A Contracapa de Monster – Vinil

O cd traz em detalhe o nome de todas as músicas

O CD traz em detalhe o nome de todas as músicas

Desde o início de 2010, quando entregamos o até então último capítulo da discografia KISS, BEST OF ALIVE 35 NORTH AMERICAN TOUR 2009,  até os tempos atuais, vemos o Kiss administrando muito bem sua máquina de gerar “verdinhas” e a todo o vapor. Desde as turnês com ótimas vendagens, a estratégia de lançamento de livros, entre outros produtos e os KISS KRUISE, o que continuamos a ver é que a conta bancária dos senhores Stanley e Simmons vai muitíssimo bem, obrigado. O KISS KRUISE, que vai para a terceira edição em 2013, são uma espécie de “Meet & Greet” em formato transatlântico, seja em duração, na localização ou na captação financeira, o que é o mais importante, na opinião de Simmons e Cia. Por não menos de USD 1.000,00, lá estão eles, à disposição durante vários dias para seus fãs mais ardorosos e com mais possibilidades de pagarem por isso. É certo que nem tudo corre perfeitamente bem, como com as vendagens pouco auspiciosas de DESTROYER (RESSURECTED). Tem hora que até os fãs cansam de tantos produtos. Mas se a questão é musical, independente da grana que tem sempre de rolar, o Kiss vai bem, muito bem…

** A Capa de Monster - Vinil

** A Capa de Monster – Vinil

Se SONIC BOOM  foi algo muito bem vindo há três anos, em nossa opinião achamos que o KISS deu um passo além e fez de MONSTER um trabalho ainda melhor, pois enxergamos o álbum como uma progressão natural do que eles propuseram ao gravar o primeiro álbum com essa formação. Se comparado com a nova bolacha, SONIC BOOM passa a impressão de que foi um rascunho bem elaborado para o texto definitivo que obteve suas linhas finais em MONSTER. O novo disco traz outras reflexões, como a sensação plena de que a banda hoje sabe fazer exatamente o que quer, pois durante as gravações, já em abril de 2011, informava que tinham a intenção de criar um álbum ligeiramente mais pesado, e com tantas “válvulas“ quanto possíveis.

 A contracapa de Monster

A contracapa de Monster

Ao novamente optar pela gravação num formato analógico (ainda que o novo processo de gravação dê espaço para utilização de ajustes digitais dentro do processo analógico, uma das poucas diferenças para a feitura de SONIC BOOM ), o que se ouve em MONSTER é a robustez do som, em especial pela opção de colocar a mixagem do baixo de Gene Simmons em destaque durante todo o álbum. As músicas soam mais encorpadas, devemos dar o crédito à produção de Paul Stanley por mais esse acerto. Um exemplo dessa sonoridade “na cara“ do baixo de Simmons está em Back To The Stone Age, música que também serviu de conceito inicial para o álbum. Vemos o Kiss buscando suas origens durante todo o álbum. A música é um dos grandes destaques de MONSTER:

Aliás, outro grande trunfo de MONSTER é a qualidade das todas as quatro composições exclusivamente cantadas por Simmons, pois não há ponto fraco entre elas, que remetem diretamente à I’m An Animal, um dos destaques de SONIC BOOM.  Já em Wall Of Sound, a segunda faixa do álbum (cujo riff lembra Helter Skelter, dos Beatles), percebemos que Gene está à vontade no trabalho. Outra que merece um necessário destaque é The Devil Is Me, aliás, cuja letra é a cara do linguarudo. Em Eat Your Heart Out, Gene tem a ajuda de Tommy Thayer, que faz o melhor solo do álbum, utilizando-se perfeitamente de um efeito Wah-Wah.

Aliás, assim como em SONIC BOOM, Tommy Thayer tem seu espaço para cantar, mas ele superou até com certa facilidade a composição feita para o álbum anterior, When Lightning Strikes. Agora em Outta Of This World, a produção encaixa ainda melhor o tema de seu personagem num clima espacial, obtidos em boa parte com os efeitos de phaser utilizados com maestria. Tommy está melhor tanto como compositor, afinal a faixa é exclusiva dele, como intérprete, o que motivou a banda a levar a canção para estrada, ao contrário da faixa do álbum anterior.

Ainda falando em Tommy, sua participação é outro fator chave para fazer de MONSTER algo mais consistente do que o já ótimo trabalho anterior. Seus solos não deixaram de ter a influência inegável de Ace Frehley, um direcionamento intencional da banda quando de sua escolha para substituir o guitarrista original em 2003, mas dessa vez deixaram de ser simples “copy and paste“ do que Ace fazia nos anos 70 no grupo e estão mais contundentes. No nosso entendimento, esse era talvez um dos únicos pontos fracos de SONIC BOOM, pois os solos soavam de forma muito forçada. Talvez mais acostumado à banda, depois de tantos anos na função, Tommy é figura-chave no álbum, tendo composto nove das doze faixas.

** O selo que vem no Vinil de Monster destaca a ótima regularidade do disco

** O selo que vem no Vinil de Monster destaca a ótima regularidade do disco

Mas o novo álbum é um exemplo hoje em dia no Kiss é preciso juntar as forças de todos para criar um bom trabalho. Assim, temos Eric Singer lembrando novamente os momentos do terceiro álbum da banda DRESSED TO KILL e cantando com propriedade a faixa All For The Love Of Rock & Roll, que rivaliza com a faixa cantada pelo baterista em SONIC BOOM (All For The Glory). Ainda que gostemos mais de All For The Glory, que é certamente no mínimo uma das três melhores faixas do álbum anterior, Singer nada deixou a dever com seus vocais no novo álbum. O trabalho de bateria é discreto, pelo estilo proposto pela banda hoje em dia, que é mais direto, sabemos que Eric pode fazer muito mais do que fez tecnicamente, mas tal decisão passa longe do conceito da competência do músico, um dos mais técnicos bateristas do hard rock da atualidade. A ideia de MONSTER é continuar fazendo o rock and roll dos anos 70 da banda, assim até em alguns momentos eles acabam quase se auto-plagiando, como na introdução de Hell Or Hallelujah que lembra o riff inicial de I Stole Your Love, do álbum LOVE GUN, ou na introdução dessa canção cantada por Eric Singer, que lembra Mr. Speed, do ROCK ‘N’ ROLL OVER, o que não compromete o resultado final, ambas ótimas canções.

Um momento menos favorável no álbum, em nosso entendimento, é a faixa cujos vocais são divididos entre Simmons e Stanley, aliás um fato que repetiu SONIC BOOM, com Stand. Não que Take Me Down Below seja ruim, mas não se encontra no nível das outras músicas, apesar de ser bem melhor que Stand. A faixa bônus Right Here Right Now também está aquém do nível do álbum e merecidamente ficou relegada apenas posição de complemento como bônus. As demais canções a cargo de Paul Stanley estão no nível habitual de composições do vocalista, que sempre trouxe canções de muita qualidade para os álbuns do Kiss. E, apesar da cirurgia vocal submetida pelo cantor no fim de 2011 não ter trazido de volta a maestria vocal que Stanley tinha pelo menos até a metade dos anos 90, seu vocal está firme e em pouquíssimas vezes podemos notar qualquer sinal de dificuldade ao atingir os tons propostos, fato que as facilidades de uma gravação em estúdio podem e certamente ajudam bastante. Um bom exemplo da participação de Stanley em MONSTER está na faixa Freak, com seu riff que lembra Jimi Hendrix em Wild Thing, e a temática trazendo os questionamentos de uma pessoa que é vista como um estranho, um rejeitado, em uma clara direção de encaixe com o público adolescente (afinal é um momento típico desta fase). Paul também é responsável pelos momentos de um pouco menos de overdrives no álbum, como na acessível, mas ótima faixa Shout Mercy, com seu refrão pegajoso e uso de palmas em seu arranjo.

O álbum, no entanto, vendeu cerca de metade do que SONIC BOOM conseguiu, nos primeiros meses de lançamento. A que devemos atribuir isso? Certamente a uma conjunção de fatores, dos quais podemos elencar: um dos principais motivos de sucesso de um álbum é sua divulgação e a banda fez um brilhante esforço para colocar SONIC BOOM à preço de banana e com uma edição caprichada que ainda trazia um DVD e também um CD bônus com as faixas clássicas da banda regravadas. Mais ainda, o CD esteve disponível por esse preço muito acessível em qualquer das lojas Wall Mart nos EUA. Como tal estratégia não se repetiu em MONSTER, fica difícil competir. Além disso, Hell Or Hallelujah não tem mais aquela novidade que era ver a banda de volta às origens e certamente não chama tanta a atenção quanto Modern Day Delilah obteve em 2009. Outro fator que poderia ser modificado era a inclusão de alguma faixa das cantadas por Gene Simmons, no mínimo como segundo single. O baixista está em ótima forma, inclusive vocal, ao contrário de Stanley, que vem se apresentando com cada vez mais sérias dificuldades nos shows, como na versão ao vivo de Long Way Down que provavelmente por esse motivo foi retirada do set list. Mas é inegável que o show da banda continua funcionando, como muito bem detalhado aqui, aqui e aqui no Minuto HM. Com esse novo e ótimo trabalho, 2013 é um ano para fazer a banda sacudir as estruturas por onde passar. Assim esperamos!

Saudações,

Alexandre Bside e Flávio Remote



Categorias:Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Discografias, Entrevistas, Jimi Hendrix, Kiss, Músicas, Resenhas, Setlists, The Beatles, Viper

37 respostas

  1. + um ótimo trabalho dos irmãos. Super gêmeos, ativar!

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    • “Super gêmeos, ativar: queremos virar seres humanos com capacidade de resenhar como ninguém”…

      Aí está…

      Grande desenho, a lembrança é mais do que válida e aplicável ao caso, Daniel…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • Obrigado Daniel e Eduardo!
      Aliás, como já havia falado, embora os textos sejam diferentes e tragam temas diversos dentro do ” assunto ” Monster, não há como não aproveitar esse espaço para ressaltar que a resenha que você , Daniel, fez e que saiu no Whiplash cerca de três meses atrás é do mesmo entendimento do nosso.
      Lá atrás, ainda no fim de 2012, você já antecipava tudo e dizia o que precisava ser dito!

      Alexandre

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  2. Esse é talvez o capítulo mais “monster” desta discografia – e “monster” no melhor dos sentidos!

    Este capítulo “varre” de maneira brilhante o período do Sonic Boom até o presente momento. O legal é observar que este blog nasceu um pouco antes desta época, mas ganhou mais “corpo” justamente a partir de 2010, então muito do que vimos no texto aqui foi “coberto” por diversos posts e comentários, devidamente linkados.

    Mas vamos ao álbum… também vejo o Monster como uma evolução do seu anterior, uma sequência. Fato é que vocês descreveram de uma forma que eu concordo plenamente. Mas eu olho as músicas do Sonic Boom e deste disco e, apesar de neste último a coisa ter mesmo passado “do lápis para a caneta”, fiquei pensando qual era minha música favorita… e a minha favorita, mesmo não sendo a melhor tecnicamente, é Modern Day Dellilah. Para mim, esta música funciona melhor que a Hell Or Hallelujah, principalmente ao-vivo, e é uma das melhores músicas que o Kiss já teve para se abrir um show. Bom, pelo menos eu gostei muito, apesar de não ter tido a oportunidade de conferi-la ao-vivo, mas os “Instant Live” e YouTube ajudaram.

    Já deste, além da abertura, o começo do disco me agrada muito. Creio que estou preferindo as músicas cantadas por Gene, se tivesse que escolher um lado – especiamente Wall Of Sound e Back To The Stone Age. Mas isso é o momento, não sei se é opinião definitiva.

    Independente de quem canta, músicas como All For The Love Of Rock & Roll e The Devil Is Me (realmente a cara do linguarudo) confirmam como o Kiss voltou a beber da fonte setentista, tão aprecida por nós.

    O Kiss Kruise, inspirado no que Roberto Carlos faz por aqui (brincadeira!), é mais uma forma que a máquina encontrou para continuar com as verdinhas entrando, ainda que seja uma ação fantástica para os fãs die-hard mesmo. Quem não queria estar em um destes, não é mesmo? E ainda mais com a chance de conhecê-los e ainda curtir músicas que seriam apenas “sonho” de se ouvir e, mais ainda, praticamente de maneira exclusiva, quase algo particular! Então, eu apoio… e viva o YouTube nesta…

    A situação de Stanley já foi largamente abordada nos nossos posts, podcasts e mais uma vez trazida por aqui. Ainda que em estúdio ele consiga pelo menos segurar o proposto, como em Last Chance (que infelizmente também limita-os nas músicas), ao-vivo infelizmente temos que relevar. A banda continua mesmo entregando um show incrível, principalmente aos que estão vendo pela primeira vez. Para os fãs mais antigos, infelizmente, a coisa cai em uma “mesmice” muito grande em vários momentos, sendo bastante previsível – mesmo assim, a diversão é garantida, principalmente com músicas que eles voltaram a incluir, como War Machine.

    Sobre as vendagens dos “discos irmãos”, concordo com os argumentos trazidos aqui. A linha de distribuição deste foi mesmo diferente e ainda acrescendo que, com o aumento do uso de smartphones com tecnologia 3G / 4G no período com planos de dados grandes, além dos planos de banda larga, o streaming mudou muito nesta época: hoje podemos conferir shows com qualidade HD via streaming e, na rua, tranquilamente curtirmos serviços de músicas online que oferecem conteúdo grátis. Ou seja, além do lance da pirataria, mesmo canais “oficiais” influenciam muito hoje, fazendo com que apenas fãs ou colecionados fiquem concentrados em comprarem discos. Quem não é tão fã, mesmo que goste muito, acaba escolhendo outros caminhos.

    O aprendizado com a leitura deste post foi enorme, como os detalhes sobre a forma de gravação. O Minuto HM possui um conteúdo único de Kiss na internet.

    E é impressionante notar como a banda ficou ativa entre 2011 e 2012, tocando bastante ao-vivo. A diferença é que o sucessor de Sonic Boom era esperado, fazia muito sentido sair em um curto espaço de tempo (para os atuais padrões, não como era antigamente). Hoje, não sei se a banda está com este apetite todo para projetar um sucessor ao Monster, ainda que a fórmula esteja novamente solidificada.

    Nos resta mesmo torcer para o Kiss ficar por aí por mais alguns anos mesmo, para que possamos continuar vendo maravilhosos textos como este por aqui…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  3. Eduardo, seus comentários são muito pertinentes. Modern Day Delilah é realmente melhor que Hell or Hallejuah, na minha opinião também. Esse talvez seja o grande diferencial que favoreça o Sonic Boom. Mas ouvindo o restante do álbum, acho que Monster ganha em tudo, exceto talvez pela faixa cantada por Eric, já que All for the Glory também se destaca no Sonic Boom. Eric está bem nesse Monster, mas a faixa do álbum anterior é melhor.
    Gene estava bem no outro álbum, mas agora está realmente furos acima, o que faz uma grande diferença quando falamos de álbuns do KISS . Quando Gene está bem, normalmente o álbum é consistente,pois de Stanley sempre se espera algo de qualidade. Os solos de Thayer tem muito mais expressividade, até aquele que promete em algum dia uma discussão interminável.
    Eu agradeço também os links recursivos que você acrescentou no post, pois realmente trouxeram elementos que vivemos durante esses anos e que foram cobertos aqui no MInuto HM . Sua atenção nesses detalhes foi espetacular , eu já havia linkado ( é ,eu aprendi nesse post como faz !!) alguns ( como os shows recentes no Brasil), mas foi muito legal ver todos os outros atalhos no corpo da resenha.
    O post ficou monstruoso ( confesso que até me preocupei com o tamanho..), mas foram três anos de intensa movimentação da banda ( tem até o livro, que ficou meio de lado nos comentários até agora ) e muito assunto pra tratar . Os Kruises são deliciosos para os fãs, mas fica aquela sensação de que não há limites para a banda quando se trata de dinheiro. Mas tenho certeza que se o Iron fizesse algo parecido, alguém conhecido meu aqui do Brasil certamente gostaria de lá estar . Eles poderiam fazer algo no ar , que tal ?
    Por fim preciso agradecer os elogios, achando que a banda pode sim trazer algo que nos faça prosseguir com a discografia, mas entendo que um novo álbum é algo bastante incerto, a idade vem pesando, principalmente para o vocal de Stanley..

    Saudações

    Alexandre

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    • B-Side, nossa opinião quanto à música cantada pelo Eric no Sonic Book também bate, eu também prefiro do que a deste disco. Mas concordo também que isso não significa que o Sonic Boom é melhor que este Monster, aliás, é mesmo bem o lance de “um degrau para cima”.

      Sua preocupação quanto ao tamanho não é necessária, pois a quantidade de coisas que os felizardos leitores deste blog tem é fenomenal. Eu costumo dizer que o Minuto HM está virando o livro de nossas vidas, não? E quem não gostar de ler, realmente aqui não é o melhor lugar…

      Sobre voar com o Iron Maiden, vou aqui resgatar um post de 2009: https://minutohm.com/2009/07/15/flying-heavy-metal-com-mr-air-raid-siren/ . Não é a mesma coisa, mas é legal conhecer. E sobre especificamente a possibilidade de voar com a banda, bom, eles promoveram algumas ações onde os fãs podiam voar, mas o assunto deu uma esfriada agora.

      Aguardemos pelo futuro após o fim da The Tour… essa sensação de fim da Discografia Kiss de novo é muito ruim…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. Eduardo, acho que o fim da The Tour será sucedida de vários outros shows, na Europa e EUA. O x da questão é o depois disso…

    Alexandre

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    • Sim, B-Side, concordo. Eu acho que a banda, pelo menos em estúdio, não deve parar. Agora, quanto ao próximo disco, é bom que não demore mesmo muito, afinal, é inversamente proporcional: quanto mais demorarem, maiores as chances de termos Stanley com (mais) dificuldades em cantar, ainda mais ao-vivo…

      E a banda no Brasil, será que ainda teremos chances de ver novamente? Outra incógnita que vai aumentando não somente para o Kiss, mas para todas as clássicas bandas…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  5. É Eduardo, o comentário é pertinente e ao mesmo tempo triste. Cada vez mais as chances diminuem , e eu incluiria até os trabalhos de estúdio.
    Vamos torcer para que não !

    Alexandre

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  6. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  7. É , neste ano, são 40 anos de atividade , uma data especial . E considerando o atual estado vocal de Stanley, talvez fosse melhor considerar uma aposentadoria .
    Comparando com a tour anterior, a voz de Paul nesses primeiros shows da Monster Tour esta ainda mais fraca e rouca .
    E carto que eles já tem até um Kruise 3 agendado, mas ainda há tempo de planejar um show de despedida ao fim do ano … A não ser que algum médico especialista em cordas vocais opere um milagre na garganta de Stanley…

    Alexandre

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    • B-Side, analisando-se por este ângulo, talvez a aposentadoria fosse a melhor coisa mesmo a ser feita.

      Mas estamos aqui elogiando o Monster, apesar das vendas não estarem indo tão bem…

      Gene e companhia devem ter esta mesmo dúvida… mas como sabemos que o lado financeiro é base desde sempre, talvez aposentadoria não seja algo que tenha muita força agora…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  8. Edição limitada do Monster no Japão em high-fidelity SHM-CD: http://www.cdjapan.co.jp/detailview.html?KEY=UICY-75996

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  9. Kiss: banda se apresenta sem maquilagem nem efeitos em Las Vegas: http://whiplash.net/materias/news_820/193716-kiss.html?hash=1386589165&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter#.Uqj1IWRDsa5

    E

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  10. Excelente resenha, o que acompanha a qualidade do álbum. Eu precisava estar predisposto para poder absorver um álbum como esse. Um dos melhores álbuns de rock que já ouvi. Apreciar um álbum tão bom embasado por uma descrição técnica e minuciosa do trabalho não tem como explicar. Só posso parabenizar e agradecer.
    Obrigado!!!

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  11. Nova entrevista com Stanley que responde aos recentes rumores da possível volta de Ace:

    ——————————————

    I saw something in the paper about Ace willing to join back up again, any original members reunion possibilities?

    No. And that’s not coming from any place of animosity. I sang on Ace’s most recent album and did a video with him. I have the connection and the reconnection and to celebrate the good things we’ve done together is terrific. The band as it is—I’ve played with Eric Singer for I think 25 years and Tommy’s [Thayer] been in the band probably 15 years at this point. I have no thoughts of re-visiting the past. With that said I am happy to enhance or do whatever i can for anyone who has helped put me where I am, but that doesn’t include getting hitched again to somebody I unhitched from.

    ——————————————

    Fonte: http://www.billboard.com/articles/business/7694042/paul-stanley-talks-kiss-merch-milestone-from-waffle-irons-to-moisturizing

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. Olá Alexandre, tudo ok? Meu nobre, preciso da sua sapiência no quesito KISS. Não tenho o dvd KISSOLOGY VOL. 1 e tô pretendendo comprá-lo, mas tô confuso. No mercado livre tem vendedor que tem o box com 03 dvds, tem outro com 02 dvds e um cd e um outro com 02 dvds Esse volume 1 do dvd saiu em várias versões? Qual a que realmente vale a pena comprar?
    Abraços e no aguardo…

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    • OI Fabricio.

      Desculpe a demora em responder, mas aí vai :

      São três versões realmente, onde o disco bônus ( o terceiro) é o diferente, pois foram lançados na Wal Mart ou na Best Buy, por exemplo.

      Eu pesquisei no wikipedia , pois os diferentes set lists estão lá :

      Disco Bônus (Best Buy)[Cobo Arena, Detroit, MI (25 de Janeiro de 1976)

      “Deuce”
      “Strutter”
      “C’mon and Love Me”
      “Hotter than Hell”
      “Firehouse”
      “She”
      “Ladies in Waiting”
      “Nothin’ to Lose”
      “100,000 Years”
      “Black Diamond”

      Disco Bônus (Wal Mart)
      Capitol Centre, Largo, MD (20 de dezembro, 1977)
      “I Stole Your Love”
      “Ladies Room”
      “Firehouse”
      “Love Gun”
      “Makin’ Love”
      “Christine Sixteen”
      “I Want You”
      “Calling Dr. Love”
      “Shout It Out Loud”
      “God of Thunder”
      “Rock And Roll All Nite”
      “Black Diamond”

      Disco Bônus – vendas fora da Walmart ou Best Buy

      Madison Square Garden, Nova York, NY (18 de Fevereiro de 1977)
      “Detroit Rock City”
      “Take Me”
      “Let Me Go, Rock ‘N Roll”
      “Firehouse”
      “Nothin’ To Lose”
      “Shout It Out Loud”
      “Black Diamond”

      E se eu tivesse de escolher um, considerando que as versões bônus trazem shows menos bem gravados, escolheria a versão Best Buy, pois lá tem Ladies in Waiting, relativamente rara nos shows do KISS.

      Um abraço,

      Alexandre

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  13. Oi Alexandre, tudo ok com você?
    Meu brother, é uma vergonha da minha parte, mas só agora li a sua resposta. Valeu pelo feedback e eu é que peço desculpa pela minha lerdeza em te agradecer.
    Abraços…

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  14. Seria este o último álbum de estúdio da banda? De acordo com Stanley, “provavelmente”… mas até aí, quem aqui consegue dar tanto crédito assim quando se trata de Kiss?

    http://www.blabbermouth.net/news/paul-stanley-doesnt-think-kiss-will-release-any-new-music-before-calling-it-quits/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  15. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  16. Oi BSide/Remote
    Tudo bem meus Brothers?
    Vocês estão sabendo que o Kiss irá lançar uma série de álbuns ao vivo?
    Tá na pré venda o OFF SOUNDBOARD TOKYO 2001.
    Tem material novo pra vocês resenharem.
    Fico no aguardo…
    Abraços…

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  17. Bom dia…
    Kkkk
    Ah, sim! O Rock Vegas.
    Esse eu até tinha sugerido há bastante tempo.
    Imagino qua a terceira resenha seja do projeto do Paul fora do Kiss!
    Será isso?!…
    Fico no aguardo da surpresa.
    Abraços…

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  18. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  19. PAUL STANLEY On Why He Isn’t Interested In Writing New KISS Music: ‘It’s Setting Myself Up For Disappointment’: https://blabbermouth.net/news/paul-stanley-on-why-he-isnt-interested-in-writing-new-kiss-music-its-setting-myself-up-for-disappointment

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  20. Enquanto isso, no Japão, uma cortesia do ex-guitarrista do Megadeth:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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