Discografia MetallicA – parte 5: [Pré-MetallicA] Dave Mustaine

Nascido em 13/setembro/1961 em La Mesa, Califórnia, David Scott Mustaine é o filho mais novo e único homem de Emily e John Mustaine. Sua mãe é judia, mas Dave foi criado como Testemunha de Jeová. Seu pai, alcoólatra, frequentemente batia tanto em Emily quanto no pequeno Dave.

Os pais resolvem se separar e ele e suas 3 irmãs ficam com a mãe, a fim de evitar ao máximo contato com o pai, morando em diversos locais pela Southern California. Sem muitas perspectivas na vida, aos 17 anos Dave entrou no mundo do tráfico de drogas e, com a renda, sobrevivia em um apartamento alugado apenas para ele na linda Huntington Beach. De personalidade extremamente sincera, o talentoso e inteligente guitarrista acabaria sofrendo com muitos insultos em sua adolescência.

Dave possuia uma cliente, Willow, que apesar de sempre ter dificuldades em pagá-lo, lhe proporcionou conhecer uma loja de discos que trabalhava. Assim, como forma de compensar financeiramente pelo que não podia pagar em drogas, ela oferecia em contrapartida alguns álbuns de artistas como Judas Priest, Motörhead e AC/DC, sendo o Let There Be Rock um dos favoritos tanto pela música quanto pela capa do disco, além do Presence, do Led Zeppelin e do Hotter Than Hell, o segundo de estúdio do Kiss. Foi assim que o Mustaine passou a desenvolver seu gosto por música, em especial o heavy metal, sempre aberto à cena NWoBHM, mas também a Beatles e outras bandas fora do metal.

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Influenciado principalmente por Michael Schenker (inclusive é por este guitarrista que Dave desenvolveu preferência pelo modelo Flying V – e talvez pela bebida também – Schenker estava de passagem pelo UFO na época e também foi expulsou do grupo pelo excesso da substância), Paganini, Jimmy Page, Brian Tatler e Angus Young, o primeiro show de sua vida foi do Kiss, na tour do Destroyer, em Anaheim, Califórnia, prestes a completar 15 anos de idade:

Mustaine no Panic

Mustaine no Panic

No final da década de 1970, Mustaine começou a tocar guitarra com uma B.C. Rich. Seu caminho então foi se juntar a uma banda chamada Panic em 1979, por onde ficou por um curto período. Mustaine já impressionava pela seu arsenal de guitarras e amplificadores disponíveis.

Logo ao final do primeiro show do grupo, tanto o baterista Mike Leftwych quanto o responsável pelo som da banda, Joe, faleceram em uma batida de carro. Nesta banda, Dave já começaria a criar seus primeiros e poderosos riffs, que foram parar em músicas como The Mechanix (no caso do MetallicA, The Four Horsemen), Jump In The Fire e futuramente em canções do Megadeth. Infelizmente, não há gravações desta época, nem mesmo uma demo.

Figura já conhecida de Hetfield pelas andanças em bares de Los Angeles e região e consciente que era um bom guitarrista e líder-nato, assim que Dave ficou sabendo da oportunidade de trocar de banda – através do anúncio no The Recycler – ele buscou um encontro com James e Lars, ligando para o baterista, que já desejavam ter um guitarrista de calibre para continuar com a banda.

Após fumarem maconha, acompanhados de revistas “de conteúdo adulto” da Dinamarca e com Lars mostrando um versão de Hit The Lights ainda com Lloyd na guitarra, lhe perguntando o que ele achava, Mustaine respondeu que eles precisavam de mais solos de guitarra. Lars, no dia seguinte, ligaria para Dave vir conhecer o restante dos caras na casa de Ron.

Incomodado com a vindoura situação de entrevista e avaliação de banda, Dave acabaria dando sorte. Sem nada a perder na vida, segundo o próprio Mustaine, a primeira pergunta que Dave fez foi: “vou fazer esse audition ou não?”, já que Dave estava já ali tocando sozinho há algum tempo. Ainda segundo Dave, a resposta foi que ele já estava contratado, não precisava ter nenhum audition. Dave então sugeriu comemorar o “feito” tomando algumas cervejas e fumando mais maconha com Lars e CIA enquanto conversavam justamente sobre drogas (e também de música).

Hetfield e Mustaine

Hetfield e Mustaine

Quando tocavam ao-vivo, Mustaine, mais adaptado ao instrumento e ao “ambiente” do metal, frequentemente fazia o papel de frontman da banda, já que sentia James mais inseguro, tímido. Dave, assim, anunciava as músicas, chamando toda a atenção do público somente para ele e, em algumas ocasiões, tentava sobrepor o que Hetfield cantava. A personalidade de Mustaine sempre o destacou como possessivo, como dono, o líder – e Hetfield e Lars reconheciam essas características, que Dave era o único deles que se sentia a vontade em um palco nesta época. De qualquer forma, esta postura de Dave incomodava, especialmente a Ron, pois ele era o “novato” que subia aos palcos, pegava a cerveja dos outros e agia como se fosse o dono de tudo.

Em 23/abril/1982 e com James ainda inseguro de seu papel na banda, Brad Parker (nome artístico Damian Phillips) participa de um show da banda em Costa Mesa, com o intuito de encorpar a guitarra-base de Hetfield. Ele acabaria saindo da banda para entrar na banda Odin. Já em 25/maio/1982, a banda vai tocar em uma ex-escola de Lars e James vai muito mal em sua tarefa de cantar e tocar, sendo que a banda esvazia o local com sua pífea performance. A banda, incomodada, convida Jeff Warner para se juntar ao grupo para este show. Estas foram as 2 oportunidades em que o MetallicA teve um sua formação cinco membros.

Há duas clássicas histórias desta época da banda que devem ser registradas e que ajudam a se ter uma ideia de como era o “relacionamento” dos membros e como, segundo o próprio Mustaine, ajudaram a culminar em sua expulsão do MetallicA: a primeira, certo dia, Mustaine, mais uma vez embriagado, teria levado seu cachorro em um ensaio e o animal teria arranhado o capô do carro de Ron – um reconfigurado Pontiac LeMans 1972 – gerando uma grande briga que envolveu os outros integrantes da banda e que culminou com Hetfield tomando um soco na boca de Dave. James, que também era esquentado, revidou e um quebra-pau generalizado começou até que Lars interveio e separou os guitarristas. Dave se dizia cheio de razão por estarem maltratando o seu “pobre animal”. Neste momento, James pela primeira vez teria expulsado Dave da banda, mas voltou atrás no dia seguinte depois que Mustaine disse ter se arrependido do que fez.

O outro episódio foi quando Mustaine, novamente bêbado, derramou uma lata de cerveja por todo o baixo de Ron McGovney, que mal gostava de beber. Quando o baixista foi tocar, recebeu uma descarga elétrica do instrumento, sendo jogado pela sala e, claro, ficou uma pilha de nervos. Imediatamente, Ron expulsou não somente Mustaine, como Hetfield de sua casa. O destino para Ron pouco tempo depois já foi explicado no capítulo anterior

Sempre dando muito trabalho, constantemente bêbado e drogado, e com personalidade tão distinta de Ron (que mal gostava de beber) e mesmo de Hetfield (que, por sua criação religiosa, não se envolvia com drogas – Dave chegou a oferecer droga em uma oportunidade, fazendo com que James saísse correndo de perto dele, assustado), em 11/abril/1983 Dave acabaria sendo expulso em definitivo: ele, embriagado, foi colocado com seus equipamentos em um ônibus de volta para Los Angeles; quando acordou, ao ver sua situação, naturalmente ficou muito nervoso. Foi neste ônibus que Mustaine escreveria a base da letra da pesada e violenta “Set The World Afire”, que seria lançado 5 anos depois no álbum “So Far, So Good… So What!” pelo Megadeth.

Dave foi expulso justamente quando o MetallicA gravaria seu primeiro álbum em Nova Iorque. Os motivos alegados pela banda foram: “alcoolismo, abuso de drogas, comportamento excessivamente agressivo e personalidade que não condiz com os fundadores Lars e Hetfield. Mustaine ficou ainda mais revoltado quando se deu conta que não teria uma segunda chance.

DiscMet_5_DaveMustaine1Enquanto esteve no MetallicA, entretanto, Dave Mustaine, talvez o guitarrista mais bem preparado até então, contribuiu e muito com a banda em estúdio. É diretamente creditado em 40% do material que apareceria no Kill ‘Em All (The Four Horsemen, Jump In The Fire, Phantom Lord e Metal Militia) e 25% do Ride The Lightning (a faixa-título e The Call Of Ktulu) – portanto, 1/3 dos 2 primeiros álbuns de estúdio, mesmo não estando presente mais na banda. Ainda, há uma controvérsia quando à sua participação com algumas partes de Leper Messiah, do Master Of Puppets, creditada apenas para a dupla fundadora da banda.

Mustaine participaria ainda da famosa demo No Life ‘Til Leather, como já vimos, além da demo Power Metal, também de abril/1982 cujo seu material com 4 faixas gravadas na garagem de Ron nunca foi oficialmente lançado (Hit The Lights, Jump In The Fire, a então The Mechanix, que Dave escreveu para o MetallicA originalmente e Motorbreath).

Destas, a mais conhecida ficaria mesmo para a genial faixa The Four Horsemen, ou The Mechanix, que sairia inclusive no primeiro disco do Megadeth e que, apesar da diferente introdução, é facilmente reconhecida a partir dos seus 30 segundos, com uma letra totalmente diferente e um ritmo ainda mais acelerado:

Estúdio:

Ao-vivo:

Mas antes de fundar o Megadeth, ainda em abril/1983 e já de volta à casa da mãe na Califórnia, Mustaine fundou o Fallen Angels. Neste período, para conseguir dinheiro novamente para sair da casa da mãe e conseguir alugar um apartamento em Hollywood, Mustaine trabalharia brevemente na área de telemarketing. O Fallen Angels é formado por seus então colegas de trabalho de Robbie McKinney (guitarrista) e outro colega, Matt Kisselstein, baixista. Entretanto, alegando falta de química e energia, a banda se desmancha rapidamente.

Mustaine então conheceria um certo baixista que morava em um apartamento mais abaixo chamado David Ellefson e, história vai e história vem, o Megadeth nasceria.. mas isso será abordado em outro momento nesta discografia.

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Algumas curiosidades adicionais sobre Dave Mustaine:

  • Filmes: The Good, The Bad and The Ugly (assim como Lars), Tombstone e Casino Royale.
  • Livros: The Art Of War – Sun Tzu, Dante’s Inferno – Dante Alighieri, The Prince – Machiavelli e a Bíblia.
  • Lugares que mais gosta de tocar: em seu país, Cox Arena, em San Diego, Califórnia e, fora, Buenos Aires. Lugar para descansar: Maui (Hawaii).
  • Hobbies / esportes: surf, arte marcial e yoga.
  • Cliché: “it is what it is”, “a pig is a pig and that’s that!”, “I know, huh?”.
  • Ocupações quando não está tocando: ensinar músicas do Megadeth para novos guitarristas.

Até o próximo capítulo, que trará outro garoto facilmente apontado como o mais genial que a banda já teve: Cliff Burton.

[ ] ‘ s,

Eduardo.

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62 respostas

  1. Mais um excelente capitulo da saga! Agora falando um pouco do nosso amigo Mustaine, esse post prova que pau que nasce torto pode sim se endireitar. Ao longo de 30 anos o DM foi de pegadinhas com o Ron até o gentlemen que é hoje, um cara que tem o maior respeito do mundo com os fãs, guistarrista dos melhores e líder de uma banda de sucesso que nunca se vendeu aos apelos comerciais.
    Parabéns Du pelos detalhes desta obra! Cada post com sua importância e história e até o Cliff !!!

    Abs.,
    Wagnão

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    • Wagnão, legal que gostou. Mustaine demorou para ter essa postura que tem hoje, nitidamente mais calmo e mais educado, mas finalmente chegou. Agora, isso nunca invalidou o imenso talento que é, prova disco é ele formar uma das maiores e melhores bandas de metal da história, com riffs de altíssimo nível e letras inteligentes.

      Até o Cliff, esse vai demorar um pouco a sair (mas vai sair)…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Mais um bom artigo!

    Eu sinceramente não sou fã do Mustaine, opinião muito contaminada pelas suas atitudes off-Megadeth, sua inveja do Metallica e chororô sem fim… (fiquei surpreso quando não disse que tinha algo dele em Enter Sandman).

    Sua participação no Metallica na fase inicial é importante, mas acho superdimensionada pelo público em geral. Ele contribuiu na composição das músicas, mas acho que Cliff Burton mesmo com menos tempo de banda na ocasião do lançamento do Kill’em All foi mais importante. Não nos créditos, mas na sonoridade e na levada musical, leigamente digo que ele deu maior cadência e profundidade musical ao Metallica. Depois tudo seria confirmado no Ride – visto a grande mudança ocorrida de um álbum a outro em apenas 9 meses da gravação entre ambos.

    Abraços

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    • Glaysson, o intuito de trazer um pouco de cada músico antes de entrar nos discos da banda é justamente conferirmos como foi a vida deles e como a personalidade deles foi formada – acredito que isso tem relação direta, ainda mais no MetallicA.

      As atitudes de Dave Mustaine era atitudes de esperadas de quem teve a criação que teve. Eu entendo que era o que se podia esperar, com a exceção que ele já tinha um desenvolvimento musical que, na prática, era (e para muitos, ainda é) superior a de seus companheiros. Lars pecava (peca?) na parte técnica, mas tinha (e tem) um conhecimento teórico de música impressionante, além da favoróvel posição financeira. Era difícil um menino mais mimado como ele conviver com um cara como Mustaine. Hetfield era outro que nunca levou desaforo para casa e era claro que cedo ou tarde, a coisa ia esquentar. Soma-se a isso o Ron que era quem “segurava o piano”, proporcionando o espaço e o veículo para a banda, mas tinha uma personalidade mais “politicamente correta”, não se envolvia em confusões, não bebia… enfim, eram 4 caras bem diferentes e imaturos…

      Não acho a participação de Mustaine superdimensionada, entendo sua argumentação, mas ele fez parte da construção do que o MetallicA seria. Agora, que a entrada de Cliff seria um marco, isso sem dúvidas, você está coberto de razão. Mas vamos com calma, ainda teremos mais chances de falarmos isso para frente.

      Valeu pelos elogios, de verdade.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Bem, elogios a seus posts viram até lugar comum… Nada de novidade!

        As minhas críticas a Mustaine são apenas da parte pessoal e sua insistência de anos atrás de se fazer mais importante na vida do Metallica do que realmente é, como na história de Leper Messiah, solo de Ride the Lightning, entre outras (no google deve ter umas 15 mil histórias dele falando mal do MetallicA).

        Fora do Metallica não se discute seu valor e técnica. Ele é talvez melhor instrumentista que seus ex-companheiros. Mas nem sempre isso é suficiente para alcançar o topo, é uma conjunção de coisas que fazem uma banda ser diferente das demais. Os componentes dos Beatles, isoladamente podem ser considerados virtuosos? Todos talvez não, mas juntos se tornaram únicos. Não sei se Lennon e Mccartney seriam o que são sem o encontro mágico entre os dois.

        No decorrer da discografia e com a série de comentários que valem como um livro, talvez consigamos visualizar o porquê desta história.

        Abraços

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  3. Mais um capítulo com a qualidade Minuto HM, e ainda não chegamos oficialmente na discografia Metallica . Essa parte é por mim mais conhecida , afinal os dissabores envolvendo o Sr Mustaine são de conhecimento pleno até dos mais leigos pelo Metallica, nos quais me incluo.
    É inegável a importância da contribuição de Dave pra banda, com a construção de diversos riffs que moldaram o patamar da banda no início da carreira, assim como é inegável que mesmo que não tivesse sido expulso naquele momento, seu tempo na banda certamente não passaria do primeiro álbum, mesmo que Lars e Het tivessem toda a paciência do mundo ( que , aliás, também nunca deve ter sido uma das maiores virtudes dos caras).
    Mustaine dentro do Megadeth também era figura das mais difíceis e passou pelo menos toda a década de 80 mostrando isso cada vez mais .
    Independente disso, o mundo ganhou um talento fora do Metallica que tanto agregou a Metal.
    Como curiosidade, informo que o show que Mustaine primeiro viu em sua adolescência está disponível até com certa facilidade nos meios digitais, e se encontra na íntegra na discografia do Kiss, capítulo Destroyer.
    Eu não gosto da versão de Mechanix da banda, acho The Four Horsemen muito superior à ela.
    E embora não seja um grande conhecedor do Megadeth, acho que a evolução durante os anos de carreira e aliada ao fato de Mustaine ir se “acalmando”, fez a banda ser o que é, pra mim, após o Peace Sells, e principalmente do Coutdown to Extinction em diante. Algo bastante similar ao seu vocal, que evoluiu demais até chegar a um patamar que se traduziu na marca Megadeth , no início dos anos 90 ( pelo menos em estúdio).
    E o mundo ganhou duas grandes bandas!

    Eu aguardo com a maior ansiedade esse próximo capítulo, que vai trazer a genialidade do grande músico que passou pelo Metallica !

    Mais uma vez, super parabéns, Eduardo!

    Alexandre

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    • B-Side, agradeço os elogios… a partir de agora, a coisa vai esquentar de vez mesmo…

      As vezes eu fico pensando como seria se eles tivesse conseguido conviver juntos e a banda se estabilizasse com Mustaine. Eu sei que é “viagem” minha, mas será que a banda teria lançado álbuns ainda melhores? Será que o “Master Of Puppets” seria o que foi? Mas como as coisas foram, temos que ser gratos por termos outro bom música aparecendo de vez na cena – o Kirk, sem perfil de liderança – e Mustaine traçando seu difícil caminho de liderar inicialmente uma banda, dio jeito dele.

      Sobre o show do Kiss, sim, eu inclusive “linkei” com a maravilhosa Discografia Kiss por aqui, além de ter colocado o link no próprio setlist.fm, “amarrando” tudo.

      Falar do Cliff por aqui não será missão fácil, e esta semana precisarei organizar coisas do aniversário do blog, então o post vai demorar um pouco, como já disse mais acima.

      Enquanto isso, agradeço novamente pela paciência e fico feliz que todos estejam curtindo.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. Eduardo,

    legal que Mustaine tenha tido seu merecido reconhecimento ao legado do Metallica por aqui. Eu acho que é inquestionável sua importância nos primórdios da história da banda, principalmente no Kill ‘Em All, que por coincidência (ou não) é o meu preferido.

    Como você mesmo narrou em seu post, ele era o que tinha mais experiência como músico entre os 4 na época, tanto que não foi necessária uma verdadeira audition para que ingressasse no Metallica. Bastou uma simples conversa com o sempre perspicaz Lars para este perceber que Dave tinha seu valor. Porem sua arrogância e orgulho, além de sua personalidade explosiva, agravada ainda mais por seu problema com bebidas e drogas, acabaram encurtando sua passagem pela banda… No fim, ganhamos todos com duas ótimas bandas, embora seja inegável que o Metallica “engula” o Megadeth em termos de reconhecimento e grandiosidade, muito em parte por culpa do próprio Mustaine que viveu por anos se queixando e se envolvendo em polêmicas, vivendo na sombra de sua antiga banda. Agora se talvez ele tivesse focado realmente somente na música, talvez tivesse atingido seu objetivo de criar uma banda maior que o Metallica… Embora isto também não seja tão certo visto que muitas vezes o Metallica consegue colocar seu nome na boca do povo e estar sempre em evidência por conta de polêmicas extra-musicais…

    Sobre o direcionamento que o Metallica teria se Dave continuasse na banda, talvez o Metallica fosse seguir algo mais na linha do Megadeth nos seus primeiros anos, em Peace Sells e Rust In Peace, meio Speed Metal. Ou não porque sua influência bateria de frente com as de Cliff Burton que tinha uma grande riqueza musical. Enfim, nunca saberemos. Da para imaginar vários cenários aqui, rs.

    Parabens por mais um excelente post!

    Abraços,

    Su

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    • Su, obrigado pelas palavras e acho que seu comentário vai bem em linha mesmo com o que penso e com o que o Glaysson colocou por aqui também. Eu não vejo que Mustaine, mesmo focado em música, pudesse superar comercialmente falando o MetallicA, a não ser que ele tivesse um management descomunal – mesmo assim, até por uma questão do vocal, fica difícil uma banda como o Megadeth superar a evolução de Hetfield teve, já que foram pulos (pulos não, verdadeiros saltos profissionais) já a partir do Ride The Lightning, melhorando na obra-prima Master, virando um monstro no Justice e se consolidando de vez como uma das mais poderosas e identificáveis vozes no Black Album e a extensa tour que seguiu.

      Seu comentário sobre os extra-musicais também é válido, e isso faz parte, ainda que acredite mais na questão musical alinhada à estratégia comercial (exemplo: o sucesso do Iron Maiden). A grande verdade é que realmente nunca saberemos!

      O próximo post é uma grande responsabilidade, e sempre será sempre que o nome do genial Cliff for mencionado.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  5. Os comentários estão excelentes, aliás um lugar comum aqui no blog. Além de tudo, muito coerentes . Me intrigou a questão envolvendo a química entre Mustaine e Cliff ,que durou pouco . Juntar a agressividade ( Dave ) e a harmonia – riqueza musical , usando as palavras da Suellen ( Burton) a principio caminha para um antagonismo, mas em vários momentos da carreira do Metallica e do Megadeth essa junção traz uma sonoridade que se traduz , pra mim, na parte mais genial das duas bandas. Assim, se ambos estivessem juntos por mais tempo, e descontando-se as eventuais diferenças de personalidade, acho que tinha tudo pra dar super certo. O melhor momento do Megadeth pra mim é quando abre-se o espaço para o virtuoso Friedman, numa linha próxima do que sempre esperei do gênio Cliff. Exemplos de aliar agressividade e harmonia num pacote só nas duas bandas são incontáveis, mas cito de cara Master of Puppets e Countdown to Exctintion ( as músicas ) como clássicos deste formato.
    É uma pena que o tempo não possa ter provado essa teoria de forma mais plena No meu entendimento, poderíamos ter visto coisas simplesmente geniais …

    Alexandre BSide

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  6. Mr Mustaine – um personagem controverso, como muito bem expõe o nosso mestre Eduardo nesta impecável pre-discografia. Acho que muita coisa já foi dita da sua importância, seu papel na banda e a impossibilidade de convívio com (principalmente) Lars e o restante da banda – não dá para acreditar que os dois conviveriam muito mesmo juntos e no fim deu no que deu.
    Concordo tb que acabamos nos dando bem – afinal temos duas grandes bandas, criadas a partir da dissolução Mustaine/Metallica.
    Acredito também que Mustaine demorou muito para se livrar do estigma da sua Ex banda, até se consolidar com o Megadeth e concordo que por muito tempo o Megadeth demorou a encontrar um nível que pode ser comparado até ao Metallica. Aliás perdoem me nova heresia – tem um momento na carreira das duas bandas que eu acho o Megadeth superior – mas podemos deixar isso para frente – que venha o resto da pré discografia – com o meu personagem preferido….
    Parabens Mr. Eduardo
    Flavio Remote

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    • Remote, obrigado pelos elogios, de verdade. A combinação era realmente explosiva – um cara mais certinho, o Ron, um cara de família endinheirada e extremamente conhecedor de metal, mas com técnica questionável (Lars), um guitarrista que não queria saber de cantar e também de temperamento explosivo… e aí chega o “novato”, mas com mais experiência em seu instrumento, mas com toda uma “bagagem” para colocar álcool no fogo…

      No final, como todos bem comentaram, o rompimento proporcionaria o mundo a ter 2 grandes nomes de metal, ainda que o Megadeth fosse sofrer com essa busca sem fim de superar o MetallicA – ou de Dave superar Lars e Hetfield, principalmente.

      Sobre o momento que você acha o Megadeth superior ao MetallicA, momento este que eu não sei qual é exatamente, eu acho que renderá boas discussões, como sempre temos neste blog. Já adianto que só posso PENSAR em ficar ao seu lado depois do Black Album, portanto, se for isso, haja tempo para entrarmos nisso… e, se não for, será interessante, hehehehe.

      O Cliff está na estaca zero ainda, portanto, peço um pouco de paciência (vocês já tem bastante, eu sei…).

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  7. No meu último comentário falei dos Beatles.O ótimo jornalista Geneton Moraes Neto relata um interessante epsódio sobre eles.

    Não conheço nada da história dos Beatles, então se o Martin estiver mentindo, estou acreditando na mentira dele!

    Aí vai: http://g1.globo.com/platb/geneton/2013/03/20/o-dia-em-que-o-quinto-beatle-me-contou-um-segredo/

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    • Glaysson, quando o B-Side aparecer aqui e falar que existem muitos conhecedores daquilo e daquilo outro por aqui, você considere que ele faz parte do todo, ok?

      Fica difícil acrescentar algo após a análise dele, ainda mais que compartilho da opinião dele e também da preferência por Macca – coisa que já deixei claro por aqui e se você se interessar também, há muitos posts de Beatles e dos shows de Macca desde 2010 pelo nosso país – além do primeiro show da minha vida, que foi dele, em 1993. Caso não tenha visto e se interesse, comente por lá…

      Eu acho também que a competição entre a dupla sempre existiu e inclusive isso teria suas consequências boas (o provável maior legado da história da música) e também não tão boas, como foram os desentendimentos, as brigas, inclusive envolvendo os outros dois membros da banda.

      O que o mestre B-Side comenta de mais para o final Macca ser o mais ativo também confere – Lennon já estava engajado em seus atos mais políticos, de paz, uma voz cada vez menos para a música dos Beatles e mais para o mundo – e, a partir de então, Lennon usaria os anos 70 para falar em grande parte de suas músicas solo sua visão de como as coisas do mundo eram… do mundo mesmo, ou do mundo dele, da Yoko e de seu segundo filho, Sean, o “beautiful boy”… (lembrando que Julian Lennon nasceu ainda na época que a beatlemania estava prestes a se tornar o maior fenômeno da música e uma das coisas mais fortes do mundo, ainda em 1963 e antes dos Beatles pousarem pela primeira vez nos EUA).

      Enfim, valeu pelo link… e só neste blog mesmo, hahahaha…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Será que foge muito ao tema? Tem o muito doido Beatallica…! O nome da música “The Thing That Should Not Let It Be” é muito engraçado.

        E também para a Suellen (e para todos, claro), em uma comentário lá embaixo: Sem Beatles, será que existiria, como existe hoje, Metallica/Mustaine/Heavy Metal, como é hoje? Mistério….

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        • Glaysson, aqui no Minuto HM, nunca conseguiremos nos “prender” a um tema – vide nossos podcasts… ou seja, vale tudo…

          Conheço bem o Betallica e os acompanho há muitos anos – na verdade, desde o surgimento deles em 2001 com o engraçadíssimo Garage Dayz Nite. Tenho os discos e eles lançarão agora em abril um novo, o Abbey Load, hehehehe.

          Sobre sua dúvida final, será que existiria a ascensão da música britânica como um todo? Hehehehe…

          [ ]’ s,

          Eduardo.

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        • Glaysson, o que eu respondi lá embaixo para o Daniel serve perfeitamente para cá. Sem Beatles não somente o Heavy Metal mas a música em geral não seria como é hoje. Acho que os Beatles são muito mais do que somente suas canções mas tambem atitude e a coragem em ousar.

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  8. Glaysson, nós temos no blog verdadeiros conhecedores da banda mais famosa de todos os tempos . Autênticos doutores nesse conhecimento..
    Eu, que passo longe desse conhecimento, tenho como entendimento que o texto em questão faz todo o sentido. Acho que Martin, sempre num conhecimento menos pleno, ajudou muito , considerado justamente o quinto Beatle. E Lennon e McCartney realmente evoluiram durante os anos de Beatles, mas no fim da banda começaram a compor separados, embora as músicas sempre tivessem a assinatura de ambos. Acho que a química dos dois juntos jamais seria superada, mas ha ótimas canções na carreira solo de Lennon e principalmente McCartney. Poucas talvez cheguem a um nível de qualidade de quando estavam juntos. Mas existem, sem dúvida. E mesmo quando compunham em separado dentro da banda, acho que havia pelo menos um ou outro detalhe em que o outro ajudava . Talvez isso tenha se tornado menos frequente da fase Yoko pra frente . Outro fato que parece ter acontecido, pelo menos eu li numa biografia do Paul McCartney é que nos últimos anos da banda Lennon passou a compor menos ,enquanto Paul mantinha-se com uma produção igual ao início da carreira .Mas pro início a quantidade de músicas feitas era praticamente igual entre os dois. Acho que isso também contribuiu com para que o certo desafio que havia entre os dois para fazer melhores e melhores canções ( como está no texto), passasse talvez a ser uma disputa entre ambos . Eu, que sempre preferi o Macca, nem preciso dizer o que eu acho das qualidades das canções de um e outro , principalmente no fim da banda. Mas é impossível não reconhecer o talento dos dois e também pelo menos de Harrison.
    Bem, o assunto do post é Mustaine, não ? Cabe fazer um link, então,pelo menos …A música é da carreira solo de George, mas vale à pena incluí-la aqui, ainda que a voz de Mustaine esteja ….como sempre…

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    • Bside, não há nada a acrescentar no seu ótimo comentário. Só aqui mesmo no Minuto que num post sobre uma banda de thrash metal o papo “desvirtua” para Beatles.

      Mas o link que você colocou no fim é ótimo. Corrobora com o que o Eduardo falou, sobre Mustaine ser fã dos Beatles e o fato de ele tanto gostar de Buenos Aires. Agora a parte que ele começa a cantar é muito engraçada, rs. No fim, valeu a homenagem aos Beatles e aos argentinos.

      abraços,

      Su

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    • Alexandre, valeu, não conhecia essa versão!

      Foi sorte eu ter encontrado este link na capa do site no mesmo dia que fiz o comentário sobre Beatles. Normalmente o Geneton reprisa programas especiais em datas comemorativas. Vou ver se nessa semana ele reprisará este com Martin no Dossiê Globo News.

      E gosto mais do McCartney, muito pela influência de meu pai, um adorador do cara! Acho que nunca o vi mais feliz no dia do show dele no Engenhão. Aliás, estão falando que ele voltará esse ano para um show em BH.

      Falando em BH, uma empresa de shows quer trazer o Metallica e Beyonce na época do RiR, para “estrear” o novo Mineirão com shows com casa cheia.

      E shows estão vindo… Como devem saber o Megadeth deve abrir para o Black Sabbath em Buenos Aires. E a notícia fala que espera uma notícia “metállica” para o final do ano. Indicando o que vcs devem suspeitar em terras portenhas….

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    • B-Side, não conhecia a homenagem / brincadeira do Megadeth a George, em um de seus mais lindos trabalhos. Mustaine me parece começar a música com seriedade, mas a coisa descamba de vez com eles brincando de inserir “Argentina”, “Buenos Airrrrres” e um palavrãozinho no meio dela.

      A voz de Mustaine para esta música, é claro, passa longe de um encaixe mesmo…

      Legal a contribuição por aqui, que ressalta o que temos no post e todo fã de Megadeth sabe: como eles gostam de Buenos Aires e da Argentina em geral, não?

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  9. Mustaine, gênio irreconhecido? Talvez. Um dos melhores guitarristas de metal, na minha opinião. Amadureceu, também em minha opinião, tardiamente e talvez por conta disso, demorou a construir uma carreira “irrefutável” junto ao Megadeth (o “Risk” que o diga). Admirado por uns, ignorado por outros, é uma figura que deve ter MUITAS histórias e que você Eduardo ajudou a contar algumas. Mais uma vez parabéns.

    Agora, uma observação que não pode passar batida: todo mundo sabe que o Kiss quase nunca é levado a sério pela crítica especializada de rock, mas o que tem de músico que começou por conta de um show/disco do quarteto de Nova Iorque não tá no gibi, hein?¡

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    • Daniel, excelente comentário e agradeço os elogios. Acho que é ponto comum entre a gente o talento de Mustaine e, gênio ou não na guitarra, com certeza é um nome que deve sempre figurar entre os maiores do heavy metal. Sua capacidade de síntese é impressionante, você disse tudo em “madureceu, também em minha opinião, tardiamente e talvez por conta disso, demorou a construir uma carreira “irrefutável” junto ao Megadeth (o “Risk” que o diga).”.

      Sua observação final também é perfeita: o Kiss sempre figura mesmo, ao lado de nomes levados “mais” a sério, como o Led. Agora, a “crítica especializada” não é a dona da verdade (nem nós), portanto, temos que nos ater aos fatos – e o Kiss lá está para todos, quase sempre.

      E já que falamos de Beatles por aqui, vale lembrar que eles também QUASE unanimidade quando o assunto é influência, seja direta ou não, mas muitos metaleiros confundem “gosto” com “importância / relevância”. E, enquanto isso, quase todos beberam da fonte do Fab Four e, quem veio muito depois, bebeu de quem bebeu de lá…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Fato: Fab Four é a escola mais profunda de como se ter uma vida rock and roll. Lá estão todas as fases de uma grande banda. O que sempre me encantou é a quase INFINITA condição de fazer boas canções a partir de ideias cotidianas; nunca recorreram à loucura por exemplo, como fez o Pink Floyd, ou falaram de temas políticos abrangentes, como Scorpions, Gênesis e tantos outros, no entanto, a mensagem de “Tudo que você precisa é o amor” parece ter sido o arcabouço fundamental para o cancioneiro deles. Sorte das bandas que beberam na fonte, alegria nossa de receber a mistura de tantas maneiras.

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        • Excelente, Daniel – excelente mesmo… e, além disso, eles ainda foram capazes de dar mais que “love” em suas músicas, principalmente a partir de 1966.

          Comentário excepcional mesmo.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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          • Desvirtuando totalmente o papo Mustaine, acho que independente do gosto de cada um é inegável a importância dos Beatles para a história da música. É possível ver influência deles em qualquer gênero musical.

            Acho que nunca mais surgirão artistas tão ousados. que já tinham toda a fórmula do sucesso nas mãos mas ainda assim não deixaram de experimentar coisas novas, independente do que a crítica especializada iria achar ou mesmo seus fãs. E graças a essa ousadia que é possível encontrar de tudo em sua discografia desde canções simples de amor a coisas mais pesadas como Helter Skelter, músicas para criança, música indiana e até viagens inexplicáveis como Revelation 9. Que artista hoje em dia tem/teria coragem para fazer algo assim, sem soar pretensioso?

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            • Su, também acho que nunca mais existirão. Apesar de no começo DO COMEÇO os Beatles terem olhado a onda que rolava, foram eles que puderam transformar a tal onda em um tsunami – tudo era embrionário e não exatamente o que eles se propuseram a fazer, ainda que houvesse as influências que os próprios Beatles tiveram e coverizaram neste início.

              Você falou tudo, Su. É muito fácil copiar ou criticar depois, ainda mais hoje em dia, com a crescente queda nos valores das pessoas… (e a viagem do assunto continua)…

              [ ] ‘ s,

              Eduardo.

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              • Sim, Du. No começo DO COMEÇO eles estavam na onda. Todas as bandas estavam niveladas, iguais. Nenhuma delas tomou a iniciativa de arriscar e querer fazer algo diferente, exceto os Beatles. Pelo menos não do meu conhecimento…

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                • Sim, Su, no começo era mais a influência que vinha dos EUA mesmo. Mas depois, a história já sabemos mesmo…

                  [ ] ‘ s,

                  Eduardo.

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                  • Como membro interino do Minuto HM, quero propor um desafio “gostoso” a todos os colaboradores: uma boa estudada no mais influente músico na própria carreira dos Beatles: Mr. Pelvis. Sim ele mesmo, Elvis Presley. Alguém se habilita?

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                    • Daniel, só não entendi o termo “interino”… não entendi e assim como o restante da galera deve achar, não é o que se reflete por aqui, afinal, você já é parte da família MHM há tempos e tempos…

                      Sobre o desafio, já há algum material do Rei por aqui: https://minutohm.com/?s=elvis+presley

                      Eu confesso que já tentei de várias maneiras escutar Elvis, de todos os jeitos mesmo, em dias bem diferentes, e realmente a coisa não vai assim tão bem. Claro que eu gosto dos clássicos, indiscutíveis, respeito-o demais, entendo tudo sobre a importância dele e sobre as questões de inovação, mas meu negócio é mesmo do Fab Four pra frente…

                      Mas o desafio é interessante até como sugestão no podcast de maio, sugiro você guardar na manga para a tal madrugada…

                      [ ] ‘ s,

                      Eduardo.

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  10. Nada que já não tenha sido abordado “zilhares” de vezes, mas aqui Mustaine novamente falando sobre sua visão inicial do Megadeth – destruir o MetallicA:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  11. Dave abordando o tema dos direitos autorais… neste caso, estou com ele. Quando o assunto é dinheiro, meu amigo, a coisa complica de vez, como sempre…

    http://www.wikimetal.com.br/dave-mustaine-direitos-autorais-lars-ulrich-metallica/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. Dave Mustaine vai mostrando que está atingindo o auge de sua maturidade emocional e intelectual com a idade – foi pouco a pouco, ao longo dos anos, de cada show, que fomos vendo um comportamento cada vez mais pacífico e um lado emocional melhor.

    E agora ele vai dando outro passo…

    MEGADETH’s DAVE MUSTAINE Launches ‘Charm Offensive’: ‘We’re Going Out And Rekindling Old Relationships’ – http://www.blabbermouth.net/news/megadeths-dave-mustaine-launches-charm-offensive-were-going-out-and-rekindling-old-relationships/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  13. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  14. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  15. Dave Mustaine explains why “it’s not really that hard to shred fast” and what makes his Gibson and Epiphone models impossible to tell apart: https://www.guitarworld.com/features/dave-mustaine-epiphone-kramer-gibson-signature-guitars

    Além de falar do Kirk, já dá para saber que a banda vem ainda este ano para cá…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  16. Como Mustaine entrou – e saiu – do MetallicA segundo o próprio. Cada versão é mais engraçada que outra, então, acredite na que quiser…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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