Alice In Chains: Documentário AiC 23 e apresentação no Jimmy Kimmel Live

Com o lançamento de The Devil Put Dinosaurs Here se aproximando (28 de maio), o Alice In Chains tem procurado estar em todo lugar para divulgar seu novo álbum. Nós já conferimos neste post e na seção de comentários brincadeiras feitas com os fãs pelo Instagram, o clipe de Hollow, a capa do disco, tracklist e entrevista com Jack Osbourne.

Agora, em parceria com o site Funny Or Die, lançaram um vídeo onde o documentarista e professor de uma community college, Alan Poole McLard, resolve produzir um documentário sobre a banda em homenagem ao novo álbum. Para isso, segue em busca de depoimentos de pessoas que conhecem os integrantes, outros músicos que os influenciaram ou foram influenciados por eles além de infelizes tentativas de entrevistar a banda. O estilo é mockumentary, meio Spinal Tap, e o título, AiC 23, tira um sarro com o PJ 20 lançado pelo Pearl Jam em 2011. O vídeo traz os próprios integrantes como protagonistas e, de quebra, depoimentos de ilustres como Lars Ulrich, Duff McKagan e Mike McCready.

Esta não é a primeira vez que o Alice se apresenta em forma de documentário. Em 1995, à época de seu álbum autointitulado, eles lançaram o The Nona Tapes, que trazia um travestido Jerry Cantrell no papel de Nona Weisbaum, uma jornalista a caça de rock stars de Seattle, a procura de um furo de reportagem. O vídeo, lançado originalmente em VHS e uma raridade de se encontrar por aí hoje em dia, é facilmente localizado no YouTube. Vale a pena dar uma conferida, especialmente para rever o saudoso Layne Staley.

Além de AiC 23, a banda se apresentou no talk show Jimmy Kimmel Live, onde tocou ao vivo duas músicas inéditas, Hollow e Stone, e mais o hit Man In The Box.

Hollow

Stone

Man In The Box

Gostei bastante do peso que as inéditas ganharam ao vivo, especialmente Stone, com um solo bem interessante, mas ao ouvir Man In The Box finalmente percebi o que senti falta nestas duas músicas apresentadas até agora: a voz solo de William DuVall. Tanto Hollow quanto Stone trazem o vocalista em dueto com Jerry Cantrell. Embora as harmonias vocais sejam a marca registrada do Alice In Chains, gostaria de ouvir um pouco mais de DuVall atuando sozinho. Ele não é mais o vocalista novato de Black Gives Way To Blue, que estava sendo colocado à prova pelos fãs, logo, merece um maior destaque, sem o constante suporte de Jerry. Vamos aguardar 28 de maio para ouvir as 9 canções restantes antes de tirarmos qualquer conclusão precipitada.

Abraços,

Su



Categorias:Alice in Chains, Curiosidades, Entrevistas, Instrumentos, Kiss, Músicas

41 respostas

  1. Su, o post é muito legal e documenta por aqui o grande trabalho de divulgação que a banda vem fazendo.

    Desde o começo, estamos vendo que a banda saiu do terreno comum neste trabalho. Como você mesma disse, desde o mais simples detalhe está sendo divulgado de maneira diferente, e usando a tecnologia muitas vezes a favor de todos, aproximando os fãs via internet e antenados com canais de sucesso, caso deste engraçado mockumentary, que é dos caras que estão fazendo muito sucesso lá fora, tipo o Porta dos Fundos por aqui, e que inclusive estão com um vídeo de Steve Jobs, o iSteve, para sair amanhã.

    O vídeo é muito bem feito e o humor é bacana, indiretamente mostrando já ao público um pouco da música, trazendo um trechinho de uma que ainda não ouvimos por completo e de quebra trazendo bons nomes, como os amigos Duff, Lars, Rob, entre outros. E o “viking” foi o que eu mais ri, muito legal a sacada… “we vomit”, hehehe.

    Quanto às músicas, tinha ouvido Hollow lá no outro post e nunca mais tinha ouvido-a novamente. Agora que novamente dei play, instantaneamente a música grudou na cabeça, o que é um ótimo sinal, dado seu riff pegajoso e a harmonia tão característica. Stone é outra ótima pedida, talvez tenha inclusive tendo gostado mais desta agora.

    Você sacou bem o lance do vocal do William não estar ainda isolado, realmente fica esta curiosidade que só será sanada, se for, a partir de 28/maio/2013. Ao-vivo, vimos que ele não faz nada feio, então não há razão para pensar que não será muito bom.

    É bom já irmos curtindo este material, já que deveremos ver alguns destes sons já em setembro. O que antes estava tão distante, agora está ficando perto: só mais 5 meses…

    Por fim, um parabéns novamente para você pela ótima síntese do mundo AiC e também para a banda, que vem realmente fazendo ótimo uso de recursos. E que chegue logo o dia de vermos os dinossauros do coisa-ruim, do tranca-rua…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Du, é muito legal poder acompanhar todo esse processo de divulgação de um novo disco de uma banda que você goste bastante. Curto muito todos esses momentos, lançamentos de singles, capa do disco, clipes até o grande dia do lançamento. Imagina que legal, por exemplo, como deve ter sido legal acompanhar esse processo todo de um Powerslave?
      E o Alice tem feito isso tudo de maneira muito legal, utilizando todos os canais de divulgação mais usados pelos fãs hoje em dia: redes sociais e You Tube. Eu gostei bastante do documentário. Acho que é engraçado até para quem não é fã da banda. Demorei alguns instantes a perceber que os caras eram os próprios integrantes. So saquei quando apareceu o DuVall jamaicano que, aliás, é meu personagem favorito. E o vídeo tem um detalhe bem legal que não vou entregar por agora… vamos ver se os gêmeos aparecem por aqui e sacam o que é…

      Fiquei sabendo deste iSteve e estou bem curiosa de assistir. Verei assim que tiver um tempinho até porque este tem uma duração bem maior que o AiC 23. Mas isto nem é papo para cá hehehe

      Vamos torcer mesmo para Duvall ter um espaço maior no álbum mas eu não estou muito otimista…

      Eu acho que estamos aqui em um momento muito bom com relação as bandas que estão lançando disco agora e se apresentarão no Brasil no segundo semestre como Alice e o Ghost e até mesmo o Sabbath. Até o show já teremos tido tempo suficiente para apreciar seus novos trabalhos e suas musicas novas não nos causarão estranhamento nenhum.

      Abraços,

      Su

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  2. Suellen,

    Legal ver o AiC se movendo. Tenho algumas opiniões sobre o “novo” AiC, aí vai!

    – Acho que a nova fase da banda – pós-Layne – se parece muito mais com os trabalhos solos do Jerry do que o velho AiC. Talvez isso se deva a morte da outra força criativa do AiC.

    – Até hoje não entendi o porquê da contratação de Duvall. Não que ele seja ruim, mas o Jerry canta bem e ele não faz grandes malabarismos na guitarra que o impeçam de cantar bem. Até hoje para mim fica estranho ver Duvall cantando antigas músicas.

    – Vendo o AiC e a qualidade das novas músicas do grupo, percebo o abismo de criatividade de bandas da década de 80/90 das atuais! Neste próximo RiR, são poucas (ou nenhuma, não sei) bandas novas que serão headliners. São obrigados a chamar Metallica, Iron e Bon Jovi para chamar público…

    Abraços e o grande dia já está chegando mesmo,

    Glaysson

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    • Glaysson, concordo com alguns pontos do que você disse.

      – Também acho que o Alice pós-Layne se assemelha muito ao trabalho solo de Jerry e acho que esse força maior do Jerry sobre a banda vem desde o Grind, até mesmo pelo estado que Layne se encontrava naquela época. Mas agora como Duvall não é mais o cara novo da banda, talvez ele tenha mais espaço no disco, assim espero. Cheguei a ouvir Phantom Limb, que foi composta por Duvall antes de ela ser removida do You Tube e para mim é a melhor do disco, até agora.

      – Eu acho que Duvall é essencial para nova fase até pelo fato de que somente com Jerry o Alice perderia uma de suas principais características que são as harmonias vocais. E Jerry também não daria conta de cantar as músicas antigas como Rain When I Die, We Die Young e Man In The Box, por exemplo, coisa que William faz muito bem. Seu estranhamento é normal, a voz de Layne era muito marcante e falo isso como uma grande fã! Mas depois que você conferir Duvall ao vivo você perceberá que ele ta preenchendo seu papel de maneira excelente.

      – É difícil mesmo bandas novas que cativam tanto como as antigas. Hoje em dia, pelo menos não conheço, nenhuma dessas novas que possam durar 20, 30 anos e virem a ocupar o lugar dessas que tanto gostamos.

      Abraços,

      Su

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      • Tenho muitos bootlegs do Alice antigos, da época de Layne. O que estou fazendo, e para me acostumar para o RiR, é ver shows mais novos. Acho o andamento mais diferente, meio óbvio pela diferença de datas.
        Algumas músicas antigas com Duvall eu achei fracas. Uma versão de “I stay away” nem consegui ouvir toda. Outras ficaram boas, como “Down in a hole” .

        Das bandas mais novas a única que me traz curiosidade é o Mastodon, pelo som diferente e serem inventivos. O resto é meio brabo de terem músicas que sejam duradouras, longevas.

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      • Também estou por esta linha da Su, mesmo não sendo fã como vocês 2 são…

        Apenas 1 no vocal faria o AiC perder aquela identidade das harmonias vocais e talvez traria uma situação de até desconforto para Jerry no material antigo, mesmo… e concordo ainda que, ao-vivo, fica justificada a presença do DuVall, que se saiu muito bem no (extinto) último SWU…

        Sobre novas bandas, jamais preencherão o que temos, mas isso é normal… as vezes quem é beatlemaníaco só fica no mundo Beatles, por exemplo… isso tem a ver com coisas subjetivas e muito pessoais, também…

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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  3. Bem, quem sou eu para comentar algo num nível de vocês , que são os verdadeiros especialistas . Mas antes de tudo, vamos chover no molhado, o post é nível Minuto HM, como tudo que eu leio da Suellen!
    Mas vamos lá, correndo todos os riscos :
    Eu gostei de ouvir as novas canções, bem arrastadas e no estilo que eu conheço de várias da canções do Alice. Acredito que o novo álbum vai seguir a linha do estilo da banda, o que é muito legal, já que considero essa a melhor banda das propaladas bandas que surgiram em Seattle , quase todas num período próximo de tempo. Assim, deixo no meu conceito próprio, o Alice acima das outras três mais conhecidas : Pearl Jam, Soundgarden e Nirvana.
    Mas gostei mais foi de ouvir a velhinha e batida Man in the box, concordo com o Eduardo e a Suellen, acho que o DuVall não está fazendo nem um pouco feio na música. Tentar igualar ou superar o eterno Laney é muito difícil, mas acho que a banda está fazendo muito bem o papel de mesclar as novas e as antigas . É evidente que algumas canções poderão não ficar como as antigas versões, isso já deve ter ficado latente na tour anterior.
    Pro fã, ver a banda viva é o que vale, e acho que ficaria complicado fazer as duas linhas vocais sem alguém , e nesse ponto, estou satisfeito, mesmo não tendo nem de perto o nível de conhecimento de vocês, com William nesse papel.
    O álbum promete e o show no RiR mais ainda…
    E a respeito do vídeo, gostei , achei muito interessante e engraçado, e me colocou um pulga atrás da orelha o nome do pretenso fã ( que nem de perto é ) que usa do contato com o tal Alan Poole McLard para divulgar seu blog, e o lance envolvendo as bikes e calças, pois Stanley Eisen é o nome verdadeiro do Paul Stanley do KISS . Será que houve aqui alguma coincidência ?

    Alexandre Bside

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    • Bside, obrigada pelos elogios. Vindo de você, que traz sempre posts incríveis aqui, me sinto muito lisonjeada.

      Sua observação sobre a banda estar viva é o que vale, é perfeito. E mais do que isso: a banda está viva e bem! Acho que no atual momento, com a boa aceitação do disco anterior, passagem do Alice pelo Brasil e expectativa para o novo álbum, não há mais dúvida disso. Sobre o show do RiR, tentarei fugir dos spoilers o máximo que eu puder, daqui até lá hehehe. O mesmo vale para o Iron.

      Eu sabia que você ia sacar a referência a Paul Stanley hehehe. Não é a primeira vez que o Alice faz uma referência ao Kiss aos seus vídeos. Na época do lançamento de Black Gives Way to Blue eles deram uma entrevista de divulgação do disco, maquiados como os caras.

      Lendo os comentários no You Tube, citaram também uma referência ao Def Leppard, mas esta eu não consegui sacar…

      abraços,

      Su

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  4. Clipe de Stone

    Fotografia bem bonita e uma agoniazinha de ver a galera empurrando pedra, a pele rachando, rs

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  5. Um desavisado pode até pensar que é o clipe da banda “Jerry & Friends” ! A guitarra dele aparece mais que os outros 3 integrantes somados haha!

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  6. Li tudo aqui e num geral estou bem esperançoso com o novo disco e principalmente no show do RiR. As novas são boas músicas, mas prefiro ouvi-las no contexto do album, aliás sempre preferi o trabalho inteiro aos singles ou lançamentos. A performance ao vivo está mostrando a banda inteira funcionando pefeitamente e Man in the box é uma música onde um vocal precisa corresponder – acho que o William não decepciona, apesar do esforço que faz para atingir os tons, funciona bem.
    O teaser bem humorado, me fez rir bastante aqui, e a referencia ao Kiss é sensacional. Em pensar que a referencia musical trocou de lado no Carnival of Souls do Kiss, acaba sendo justo – não vejo o som do Kiss no AIC, mas vejo a reverencia do AIC com a banda, é sempre legal a homenagem.
    E concordo com o Ale, talvez seja o melhor da safra Seatlle, já que o PJ,para mim só um disco (excelente, por sinal) e o Soundgardem tem bons momentos, mas é inconsistente.
    E Su, os seus posts são sempre excelentes, e como sempre em materia de AIC, não tem para ninguém….

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    • Só como ponto de curiosidade histórica, o último show do Alice in Chains com Layne Staley foi em Kansas-96, abrindo para o Kiss! Tem vários vídeos do show no youtube, inclusive mostrando a péssima forma de Layne.

      Abraços!

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      • Legal, Glaysson. Mais uma relação do AiC com a banda do linguarudo…

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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      • E vamos dar uma conferida – obrigado pela dica.

        Uma câmera – palco reduzido, sem telão, sem efeitos – O Kiss ocupando o palco todo, escondido nos panos pretos – mas o show, mesmo com o Layne fora de sua melhor forma, mostra como a banda era competente.

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        • Facilitar:

          Do Kiss, no mesmo show, achei esse:

          Até!

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          • Impressionante como os posts aqui rendem! Isso não é uma reclamação. Pelo contrário! Foi até mesmo por isso que eu criei este porque o outro sobre o lançamento do novo álbum já estava muito “pesado”. Obrigada pelas contribuições, pessoal.

            É triste mesmo ver a decadência do Layne. No próprio Nona Tapes, que linkei aqui no post, já da pra notar traços do seu estado precário, com os dentes já estragados por conta do abuso das drogas.

            Já tinha visto alguns trechos deste show e gostei muito de ver God Am. Mesmo com Layne no estado em que se encontrava, ainda conseguiu entregar uma boa performance desta música que poucas vezes foi (com Layne) / é (com DuVall) incluída no set da banda.

            Aqui God Am com uma melhor qualidade:

            E o set list deste ultimo show:

            Abraços,

            Su

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            • Muito bom God Am, Suellen! Vendo estes vídeos não há como não pensar: “Por que morreu???”.

              Nestes últimos setlists desta turnê está presente uma música que acho que não será tocada aqui e é uma pena: Sludge Factory. Uma beleza.

              Para quem quiser, pode procurar [EDITADO] este show e um outro próximo a este, em Louisville. Esse encontrei ontem por sorte e a qualidade está “agradável”.

              Valeu!

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              • Pois é… realmente uma pena. E este vídeo é de 96. Ele só veio a morrer 6 anos depois. Imagina o estado em que ele estava… muito triste mesmo.

                Sludge Factory é excelente mesmo, especialmente a versão acústica! Seria ótimo ao vivo mesmo.

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            • Realmente os posts aqui são apenas uma “cenourinha” para olharmos e sairmos discutindo as coisas… é algo único que temos e é como fazíamos nos e-mails antigamente…

              Agora, imaginem discutir tudo isso via e-mail? Imaginem a quantidade de mensagens? Ainda bem que tem o blog, hehehehe. Cada um responde em qualquer hora e a informação não se perde – agora dá para ver claramente o quanto perderíamos – e quem apenas nos lê também perderia.

              [ ] ‘ s,

              Eduardo.

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        • Postei sem ver seu comentário!!! No meu abaixo dá para ver uma música do Kiss!

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  7. Jerry Cantrell falando um pouco sobre suas guitarras e sobre o novo disco

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    • Muito legal o vídeo e as histórias… tenho certeza que o B-Side vai gostar e falar com mais propriedade…

      Ele menciona o show no Rock in Rio com o MetallicA e que talvez arranjem mais datas pela América do Sul… será que teremos mais alguma no país?

      Obs.: pouco depois disso no vídeo, engraçado o som de SMS do iPhone chegando, hehehe.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Sem duvidas que teremos nova datas na América do Sul só nao sei se no Brasil. Parece que agora o RiR está querendo segurar as bandas que ainda permanecem exclusivas. Eu adoraria um show fora do festival. Especialmente se fosse solo e em local fechado.

        Também notei o som do SMS. Até olhei meu celular para ver se nao era aqui. Reflexo hehe

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        • Vi naquele twitter do Flesch que o RiR está barrando novos shows “daquela” banda. Como banda principal que ainda não tem show fora do RiR, juntando o boato do Mineirão, só lembro do Metallica. Perdi um pouco as esperanças.

          Para o AiC (e tb o Metallica) depende muito de datas agora, pq o calendário está meio cheio…

          Com as caracterísiticas do público do RiR (festival, dispersão, falta de conhecimento, etc), um show do AiC fora do festival seria muito melhor e gostaria muito mais.

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        • É, eu estava vendo o vídeo pelo iPhone e estranhei também… hahahaha…

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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