Black Sabbath “13”: is this the end of the beginning… ou “the end of the end” mesmo?

Dois avisos antes deste rápido post:

1) SPOILER! caso você ainda não tenha ouvido o disco, não continue a leitura até ouvi-lo…

2) a intenção aqui é registrar uma opinião PESSOAL apenas sobre algo muito pontual, porém que considero importante. Não há qualquer fonte, “conspiração”, nada de nada por trás dela.

Estamos acompanhando o retorno do Black Sabbathquase por inteiro – desde o anúncio em 11/novembro/2011, no Whisky A Go Go. Acho extremamente cedo arriscar falar algo do disco ainda com mais propriedade – ele ainda mal foi lançado, apesar de ter sido temporariamente disponibilizado (streaming) na íntegra, de maneira oficial, no iTunes.

Confesso que já ouvi o disco por inteiro algumas vezes durante os últimos dias de uma forma que não fazia com um álbum há tempos, e ele cresce e muito a cada audição (99,9% pelo seu instrumental e deixando de lado os “all right”, “come on now” e “okays” de um Ozzy meio “computadorizado”). Mas creio que é melhor esperar mais para podermos resenhar por aqui, se for o caso, de maneira mais “madura”.

Tudo que eu queria registrar é que, para mim, ficou claro que, se o dinheiro não falar mais alto, a banda encerrou oficialmente seus trabalhos em estúdio com relação a material inédito. O final de Dear Father, ou seja, do álbum, é a razão para tal afirmação (não estou falando isso pela doença de Iommi ou problemas com substâncias do Ozzy, apesar de poderem estarem relacionados, claro). Conclui isso imediatamente na primeira audição completa do álbum, via iTunes, esta semana. O Sabbath deixou mais do que claro (sempre em minha opinião) que o ciclo ficou agora completo – a emenda para a sexta-feira 13 (!) de fevereiro de 1970.

Aceito comentários sobre o tema e tenho certeza que há muita coisa que vocês podem acrescentar sobre.

Creation of Black Sabbath's 13 cover

“Is this the end of the beginning… or the beginning of the end?”

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Alice in Chains, Black Sabbath, Curiosidades, Discografias, Entrevistas, Músicas, Rumores

65 respostas

  1. Pessoalmente, não me empolguei muito com o disco. A respeito o post, Eduardo, não entendi bem por que, para você, o ciclo da banda está completo. Quer dizer, você não gostou do álbum ou conclui isso com base em outra coisa? A chuva no início de Black Sabbath e fim de Dear Father não me parece suficiente para tal conclusão. O próprio Ozzy e o Geezer não desmentiram a possibilidade de um novo disco, conforme li numa entrevista recente. De qualquer forma, é uma grande possibilidade que este seja o canto de cisne dos caras. Enfim, aguardando aqui a resenha — comparações com o The Devil You Know seriam muito bem vindas!

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    • Olá Rafael, bem-vindo ao Minuto HM e obrigado pelo comentário. Vamos por partes:

      – ainda não estamos discutindo a qualidade geral do disco, tecnicamente, emotivamente, nada. Assim, eu conclui realmente baseado no fato deles terem usado a mesma chuva que começaram em 1970. Me parece uma forma de indicar encerramento de ciclo as fãs. A recuperação de Iommi é uma incógnita e são poucas as notícias quanto ao assunto. Ozzy também tem outros problemas, os de sempre – continua oscilando na vida pessoal e, ao-vivo, basta ir a um show e ver a condição que está.

      – sobre a entrevista mencionada por você, eu fiz o post sem ler. Agora pouco dei uma passada de olhos e me pareceu um posicionamento estritamente neutro, claro, até porque qualquer comentário pode afetar a relação comercial do 13. E falando nisso, foi como disse no post: a não ser por uma questão mais comercial, e sabemos como isso acontece com a dupla Sharon/Ozzy, acho difícil sair algo mais dali. Essa é a opinião baseada sim neste 13… a chuva mal encaixa com o final da Dear Father, realmente não foi a toa que foi adicionada…

      – comparações com o The Devil You Know: cara, logo teremos a resenha deste álbum por aqui, em uma das grandes coincidências do mundo, já que iniciamos o trabalho de pesquisas e resenhas em homenagem a Dio há mais de 2 anos agora, antes de qualquer sinal que o Sabbath voltaria, gravaria um disco, faria tour, etc. A resenha não abordará, neste momento, qualquer comparação efetiva com o 13, até porque gostamos aqui de “dar um tempo” a cada novo álbum, fazer várias audições, para a opinião ganhar uma relevância maior. Mas no futuro, é uma boa pedida, e fique a vontade para sempre comentar.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Parece estranho mas não tenho vontade de ouvir, a verdade é que a maioria das bandas chegam a ponto de suas carreiras que passam a enganar o seus fãs, chega a ser desonesto com eles por exemplo o valor dos ingressos que serão cobrados no Brasil, li no Globo e lá tinha um link para o youtube de um show recente deles e vi o Ozzy fazendo o que o Zeca Pagodinho disse que fez quando estava chapadão, pedia para os outros cantarem… Logo deveriam pagar para o público ir para cantar para eles.

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    • Wellington, isso é uma verdade, infelizmente quando o dinheiro vem à frente da música, como em muitas bandas, a coisa fica totalmente comprometida. E como disse acima ao Rafael, a relação Ozzy x Iommi neste ponto tem faíscas, começando pelo nome da banda – e Ozzy tem Sharon ao lado também.

      Os valores dos ingressos no país também já são tópicos que costumamos falar muito por aqui e mais uma vez, concordo com você. Eles refletem a situação mais privilegiada do Brasil e o espaço que se tem por aqui para inventar “pista golden”, taxa de conveniência sem regulamentação / auditoria, pagamento de taxa até para retirada em bilheteria (!!!) e mais algumas coisas copiadas do exterior, como seguro-ingresso, etc. Chegamos ao ponto onde se usa internamente no país o lance do “país dos impostos” para a própria população, ou seja, se alega que são os impostos os principais vilãos mas vemos como a margem de lucro é mais do que interessante do outro lado. No final, como são com os impostos, quem paga o pato é sempre o último nó da cadeia, neste caso, os fãs.

      Por fim, o Ozzy, ao-vivo, está realmente em uma situação irreversível. Para mim, o que vale do novo disco é ver o instrumental, que está excelente nas ouvidas iniciais, e o Ozzy que canta por ali não é totalmente humano, e não atrapalha / compromete. Então, há de se separar muito bem agora este tema estúdio x ao-vivo quanto ao vocal.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  3. Estou também ouvindo o álbum aos poucos e tentando entendê-lo, mas parece ser um disco que vai descer relativamente fácil.
    Deixando apenas isso como análise, e voltando ao tema do post, concordo com o Eduardo, parece ser um fechamento de ciclo mesmo.
    Muito bem observado, Mestre!

    Alexandre Bside

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  4. Oi. Peguei o disco mas quero ouvir o original e emular uma situação que ocorria quando ainda comprava discos. Portanto não posso opinar sobre ele (em si), mas mesmo sem ouvir, acho que a idade de cada um deles (queiram ou não) ‘empurram’ a banda para o fim de carreira ou a consolidação de um final digno, uma vez que não faria sentido (pelo menos emocionalmente falando) criar uma outra banda, com um outro vocalista das várias formações do BS. A não ser que Bill Ward (re)aprenda a tocar, acredito que este é sim o último disco da banda inglesa.

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    • Daniel, muito interessante essa questão de emular a situação envolvendo o ritual de se ouvir um álbum, certamente passando pela parte gráfica e tudo mais que o envolve. Infelizmente meu tempo está curtíssimo, gostaria muito de fazer como você pretende. Talvez no início da outra semana, quem sabe…
      Em relação ao Ward, acho que a questão não envolve a destreza ou não do músico em si. O que me parece ter havido é a maldita divergência financeira.
      E fechamos também com a questão de ser este o último álbum da banda. A não ser que, como já citado pelo Eduardo no conteúdo do post, alguém apareça com um caminhão de dinheiro que os faça mudar de idéia. Álbuns ao vivo, Dvds, nisso eu acredito, mas outro de estúdio é muito pouco provável. E aí realmente é uma pena que o fechar do ciclo não traga por motivos não tão honrosos todos os integrantes originais.

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    • Daniel, concordo que, dado o retorno, não teria como não ser com Ozzy, claro. Aliás, gostar de Dio (gostar apenas, sem qualquer comparação com Ozzy) que é exceção, perante o grande público.

      E legal sua ideia de fazer a coisa no old school way. A ideia do post não era mesmo fazer qualquer avaliação do disco, e sim comentar pontualmente do final dele. Mais para frente, todos nós teremos nossa opinião mais fundamentada, sem dúvidas.

      Já no caso Bill Ward, continuo acreditando no fator financeiro, como no próprio texto “linko” o assunto para outro post do Minuto HM mesmo.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  5. Eduardo,
    Sobre o disco, preciso mais audições – não me empolguei no início – ouvi umas duas vezes, mas acredito que pode crescer, estou ouvindo o Alice também, e não me está brotando aquela vontade de ouvir este 13. Sobre o que você aborda especificamente neste post – fica claro a intenção de fechar o ciclo com a ultima música, os sinos, trovoadas e chuva.
    Mas acho que no fim, pensando em Ozzy/Sharon e sua junção com a dupla Butler/Iommi, o dindim pode falar mais alto e mudar a idéia ou suposta idéia.
    Flavio

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    • Remote, o disco cresce, desde que alguns fatores sejam relevados – e nós já estamos carecas de saber quais são.

      Já sobre o ponto do post, é isso: só o dinheiro mudaria algo – e, sendo realista, eles também deverão ter condições de saúde para fazerem algo depois (Iommi e Ozzy)…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  6. Realmente o final do disco deixa esta impressão de fim de ciclo e se este for realmente o fim, a obra está finalizada de maneira digna à importância do Black Sabbath para a história da música. O álbum tem várias referências à carreira da banda como uma lembrança de Black Sabbath na primeira faixa e Planet Caravan em Zeitgest mas o receio que eu tinha antes de ouvir o álbum inteiro, de a banda soar como um clone de si mesma, foi superado porque o disco como um todo tem muita qualidade, especialmente a segunda metade do disco, a partir de Age Of Reason, com destaque para Damaged Soul, minha preferida.

    Abraços,

    Su

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    • É, acho que a minha linha de pensamento também está neste caminho. Sobre as músicas, Age Of Reason e esta Damaged Soul são minhas favoritas, até o momento, mas o álbum realmente fica melhor a partir da primeira que cito, a quinta do disco.

      Falta ouvir melhor as 4 extras (3 estão na versão Deluxe e uma apenas disponível na versão da loja Best Buy).

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  7. Há uma publicação no Whiplash, de um texto gringo traduzido, que conta uma história bem curiosa: em um dos momentos de pré-produção do álbum, ainda contando com a colaboração de Bill Ward, Ozzy testemunhou o kit de bateria de seu companheiro de banda repleto de post-it. Segundo Ward, essa era a forma com que ele poderia se lembrar de seus arranjos e concepção rítmica…

    Através desta declaração forte, que não acredito que seja inverdade, não posso acreditar que o motivo de afastamento do músico fundador não tenha sido outro que não técnico. A proposta contratual feita a Bill talvez estivesse sendo proporcional a sua condição de se apresentar ao lado da banda. Em minha concepção, Bill se sentiu ultrajado e não concordou com os termos.

    Algo como: “você aparece na capa, dá as entrevistas, mas não sai em turnê e nem grava o disco. Bill você não tem mais condições técnicas de estar em estúdio e em todas as exigências de uma gravação.”

    Peter Criss aceitaria (como aceitou em Psycho Circus)… Mas Bill achou que aquela proposta feriu sua ligação com a banda.

    Outra coisa que me faz discordar do ponto de vista de vocês é que, ele está inativo faz muitos anos e negociar valores, por mais baixos que fossem propostos, seria lucro. Viajar, voltar ao centro do mundo, falar do passado, tem valor imensurável. Bill não trocaria reviver esse status se não fosse por algo muito mais grave: sua reputação como músico.

    Eis o link:
    http://whiplash.net/materias/news_827/178872-blacksabbath.html

    Em relação a audição do disco, Submarino está nos prazos mas não entregou a versão deluxe que comprei (me nego a ouvir via Itunes, o encanto é outro), mas ouvi uma canção ou outra, até o momento ele me soou extremamente Black Sabbath e ao mesmo tempo, muito comum. Com uma malzibier, amigos e som no talo, vamos ver como perceberei.

    See u,

    Daniel Junior

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    • Tem até vidente aqui…
      O Ozzy é 171 e não é só aqui que quem tem dinheiro…
      Quem fez as letras deste álbum???

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      • Normalmente, Wellington, quem faz as letras do Black Sabbath, é Geezer Butler. Por que?

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      • Wellington, não entendi a relação do Ozzy com a questão das letras mas, como disse o Daniel, normalmente é o Geezer e neste caso, foi ele novamente.

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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        • Quem escrevia em um periodo para o Ozzy, o Ozzy comprava de quem as letras?
          CRAZY TRAIN

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          • Wellington, não entendi a relação novamente disso com o 13 ou qualquer coisa que está neste post.

            Crazy Train é o primeiro single de Ozzy quando da sua saída do Black Sabbath. A letra retrata a Guerra Fria e é de Ozzy Osbourne, Randy Rhoads e Bob Daisley, sendo este último realmente o principal por muitas das letras na época.

            [ ] ‘ s,

            Eduardo.

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            • Mais polêmica? Vejam o final desta parte de entrevista com DIO – falando sobre o que acha sobre os dois albuns refeitos, o que Bob falou com ele, sem os devidos créditos aos que participaram nas composições (reais autores das letras/musicas) (BOB DAISLEY).

              “The world is full of kings and queens who blind your eyes and steal your dreams”

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              • Remote, excelente. Para mim, tantos anos depois, não há polêmica alguma aqui. Os fatos estão aí. Melhor que o vídeo, é o trecho perfeito da Heaven and Hell. E como o mundo está cheio disso…

                [ ] ‘ s,

                Eduardo.

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              • Sim,a letra de Heaven and Hell está muito bem aplicada ao caso em si. No meu ponto de vista, Bob Daisley ajudou em muito a carreira de Ozzy no início e até fez boa parte do papel que Geezer fazia quando Ozzy estava no Sabbath. Não somente linhas excelentes de baixo ,quanto a maior parte das letras. Os riffs, sabemos muito bem,vieram no início do saudoso e fantástico Randy. Depois vimos Jake E. Lee na função e de forma mais constante, Zakk.
                Há vários vídeos no youtube que comprovam que existe, principalmente depois da carreira solo de Ozzy decolar do jeito que decolou, um staff muito competente ‘a sua disposição, para elaborar letras e certas músicas também,como Mark Hudson e JIm Vallance fizeram no ótimo Ozzmosis.
                Não há nada de errado nisso, existem cantores sensacionais que nunca compuseram uma linha ou nota musical de suas canções.
                Eu não conheço nenhuma música ou letra composta por Elis Regina, sei que não é exatamente um exemplo do gênero mais comum aqui no Minuto HM,mas gostaria de saber se alguém aqui discorda da competência dela como uma das maiores cantoras da MPB.
                E sabemos que Ozzy acabou compondo algumas nas duas bandas, mas não era exatamente um prodígio neste aspecto. Não era sua especialidade, só isso, era mais comum ele urinar no Álamo ou morder o morcego no press-release de sua gravadora.
                Vejam bem,eu não estou aqui para criticar o vocalista, apenas acho que ele vai muito bem em outras funções atinentes a um lead-singer:
                Õtima presença de palco, inimitável, muito competente vocalista de estúdio, um carisma como pouquísssimos no gênero, que deixou e deixa até hoje sua marca tanto na carreira-solo quanto na fundação do Sabbath.
                Mas vamos separar os ” alhos dos bugalhos”, por que assim eu entendo ser mais fácil de admirar as inestimáveis contribuições que o Madman nos deixou até hoje.

                Alexandre Bside

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                • Bom aqui Geezer deixa claro que era o maior responsável pelas letras do Sabbath na fase Ozzy (a partir de 2:10). Aliás ficou aliviado pela chegada de Dio, ja que não precisava fazer mais isso.

                  Sobre a Elis, ela é considerada como uma grande intérprete da MPB, tinha voz sensacional – potência, timbre, e não lembro de ver nenhuma performance desafinada. Acho que não tem nada a ver com o Ozzy então…. Ah tem sim… Ela usava drogas…

                  No mais, continuo gostando da fase Ozzy no sabbath (pelo menos da fase 70´s) e dos primeiros da fase solo de Ozzy – onde de solo não tinha nada – é como o B-side falou – O grupo compunha e executava muito bem e o Ozzy gravava o vocal – que concordo ficava bom – pelo menos em estúdio.

                  Flavio

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                  • Flávio, no livro do Nelson Motta ( que inclusive teve um caso com a Elis Regina) ele afirma que a relaçáo da Elis com as drogas era meramente casual, uma vez que ela tinha muita preocupação com o seu estado vocal e qualquer substancia que se relacionasse com fumaça ( cigarro,maconha,por exemplo) certamente prejudicaria seus dotes vocais. Assim, o fato de ela morrer de overdose provocada por mistura de whisky e cocaine deve-se ao fato dela ter misturado os dois e bebido. A cocaine, se inalada, também traria à mesma prejuízo vocal ,pelo seu fluxo via respiratória.
                    No entendimento do Nelson Motta, Elis morreu justamente porque não sabia lidar bem com as consequencias da ingestão conjunta de bebida alcoólica e cocaina( ao que parece, é absorvida muito mais rapidamente e torna-se letal, se não efetuada em dosagem adequada).
                    Nesse ponto, eu suponho que Ozzy ou teve mais sorte que ela ou sabe melhor como balancear o uso das tais substâncias ilícitas. Assim, baseado no livro supra mencionado, entendo que a questão não é um lugar comum entre os dois vocalistas.
                    O carisma é um ponto comum! Ambos são e foram muito carismáticos durante suas carreiras!
                    Quanto ao vocal, eu tenho de concordar com você, principalmente ao vivo…

                    Alexandre Bside

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                    • A gente só aprende aqui – achava que a Elis usava mais das tais ilícitas – realmente neste caso – ponto para o Ozzy que usou e abusou e ainda está vivo ou semi….

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                    • B-Side, muito obrigado pela explicação – como disse seu irmão, pela aula… eu acho que há também uma questão que nem a ciência consegue explicar – afinal, quantos e quantos casos por aí que a gente não vê e que médico algum explica?

                      Ozzy é um caso desses, sem dúvidas. Tenho certeza que se pegássemos qualquer ser humano nas condições de abuso que ele fez com seu corpo, qualquer um diria que, após mais de 40 anos exposto, tal pessoa estaria morta há pelo menos o quê? Vinte anos?

                      A verdade é que jamais entenderemos ao certo como o Madman resistiu e resiste e, dado tudo que fez e olhando por este ângulo, ele está é ótimo…

                      [ ] ‘s,

                      Eduardo.

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                    • A mudança de rumo foi interessante, apesar de levar ao Black antigo não deixa de englobar as fases anteriores com Dio e Tony, interessante que parece que a entrada de Dio na banda fez situar ela de forma definitiva em seu verdadeiro local, pois quando Ozzy saiu a banda estava em baixa e fazendo um som digamos estranho, este acaba sendo uma tentativa aos 48 do segundo tempo de fazer um com Ozzy com temática Dio já que ele Ozzy e Butler nunca foram de forma contínua muito radicais.
                      Ozzy sempre tentou bloquear a banda e a sua volta mostra que era mesmo recalque mas acaba com aquela curiosidade de como seria…

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                    • Wellington, eu acho que o álbum tem muito a cara do Sabbath antigo,mas preciso ouvir melhor para tentar entender a relação com as outras fases da banda, que você nos traz no comentário. Sem dúvida, se pensarmos na atualização tecnológica na captação de som, sem dúvida já seria uma referência por si só.
                      E sem dúvida quando Ozzy saiu da banda, o som era bem diferente do que se entendia como o Sabbath clássico, em especial o lado B do Never Say Die,muito estranho mesmo. Eu concordo com você nesse aspecto.
                      Vou aproveitar esse comentário e fazer uma pequena retificação em relação aos incidentes que provocaram a morte de Elis Regina.
                      Eu escrevi o comentário baseado no que lembrava do livro do Nelson Motta, mas pegando o mesmo para ler , ressalto dois pontos:
                      -Um,em relação ao fato de Elis não ser realmente uma consumidora assídua de drogas . O livro diz o seguinte : ” Para mim era novidade até que Elis estivesse cheirando pesado nos últimos meses,não fazia o seu estilo. Elis nunca foi drogada ou dependente de nada..”
                      -O outro, onde errei, já que felizmente não entendo profundamente de drogas, cita o motivo real da morte: Pelo fato dela misturar cocaína e alcool e beber, a mistura vai para o estômago e não para a corrente sanguínea e assim demora mais a ser assimilada, dificultando a avaliação do controle das quantidades. Ou seja, ao ir bebendo mais sem entender que já se havia passado da quantidade tolerada, Elis exagerou na dose ( até por não ser dependente contumaz) e isso acabou gerando a overdose que a matou.
                      Segue o trecho : ” Sempre preocupada com a voz, a garganta, seus maiores bens, estava evitando inalar cocaína, preferindo misturá-la com uísque: desta forma a droga vai para o estômago e demora mais a entrar na corrente sanguínea, tornando muito difícil controlar as quantidades. Foi o que matou Elis.”

                      Me senti obrigado a esclarecer e retificar o pequeno engano que cometi. Assim, esclarecida a questão técnica envolvendo a overdose de Elis Regina, voltemos então ao nosso gênero de predileção.

                      Saudações

                      Alexandre Bside

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                    • B-Side, excelente. Só você mesmo, cara…

                      [ ] ‘ s,

                      Eduardo.

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                    • Querem saber como chegamos… Provocação e acho que foi muito legal pois assim apendemos cada dia +++, só vejo um problema em ouvir um disco várias vezes, além de entendermos e conhecer melhor nos acostumamos com ele. Um detalhe que é minha opinião que qualquer vocal médio com o Black se da bem pela qualidade dos músicos de retaguarda, agora não acho que Geeze tenha composto todas as letras mas isso não vou levar em conta e gostaria da opinião de vocês sobre a qualidade das letras em relação a parte instrumental em si.

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                    • Wellington, realmente Geezer não escreveu todas as letras, principalmente na fase Ozzy, conforme meu comentário anterior. Este já foi assunto (na verdade, é até algo recorrente) nos nossos podcasts.

                      Em geral, todos nós gostamos tanto da qualidade das letras quanto dos vocalistas da história do Sabbath, sendo, claro, guardadas as devidas proporções e ressalvas. Até Tony Martin é bem visto no blog, com seu fã por aqui.

                      É difícil falar de mais de 40 anos de carreira assim, mas em geral, nos agrada, assim como a banda – afinal, não estaríamos com um blog de heavy metal por aqui sem o Sabbath, hehehehe.

                      [ ] ‘ s,

                      Eduardo.

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                  • Remote, creio que assim fechamos a questão – na verdade, para ser honesto, eu não entendi direito como viemos parar aqui, hehehe. Butler comenta ainda, a partir do terceiro minuto e pouco, da questão dos fãs que pudessem sentir falta de Ozzy… a resposta, na época, é verdadeira. Como será que seria hoje, se ele pudesse responder com toda a sinceridade do mundo?

                    [ ] ‘ s,

                    Eduardo

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                • B-Side, comentário fantástico! Mais um exemplo de comentário que poderia até ser um post – e seria em qualquer outro lugar, sem dúvidas…

                  [ ] ‘ s,

                  Eduardo.

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    • Daniel, excelente contribuição!

      Realmente é interessante olhar por este aspecto, mas sabe como teríamos CERTEZA? Só VENDO! Só tendo a oportunidade deles se reunirem e tocarem nem que fosse 3, 5 músicas. Aí saberíamos a “verdade verdadeira”.

      Do contrário, a moeda tem a cara e a coroa, e só nos restará especular. Mas em um mundo focado em dinheiro, não em música, a moeda tem apenas um lado neste caso, para mim.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  8. Daniel, seu ponto de vista é muito interessante, e sobretudo, bastante coerente. Só há um detalhe acerca da comparação com Peter Criss: Ele praticamente não gravou o Psycho CIrcus, mas esteve em tour ( ainda que longe de alguma forma que entendêssemos como ideal para o músico).
    Será que , no caso da hipótese coerente que você nos trouxe acima, Ward não iria em tour ? Seria realmente uma questão apenas de “maquiar’ sua aparição como membro integrante da banda? Apenas para posar nas fotografias ?
    Acredito sim que essa hipótese é plausível, pois se ele pudesse seguir em tour certamente seria substituído em estúdio para que todos não sofressem com seu possível estado técnico eque inviabilizaria a participação no álbum.
    A questão, muito bem levantada, teria coerência pelo fato dele não estar em tour. Em estúdio a coisa se ajeitaria…..

    Acho que o ponto X da questão é o problema de seguir em tour. E aí faz todo o sentido o seu comentário,ainda que na reunion tour ele tenha sido substituído por Vinnie Appice em vários concertos. A coisa deve então estar em um nível muito além do que já vimos antes. Afinal, a outra tour foi em 1997. Já se passou uma década e meia e lá já não se via condições de Ward tocar. Aliás, em 1994 no Monsters de São Paulo, o músico já se encontrava numa forma parecida com a de Peter no últimos anos de KISS.

    Alexandre Bside

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  9. Opa!

    Não li os comentários acima, lerei depois! Mas achei o 13 muito bom, levando-se em consideração o estado de saúde (e a velhice rs) dos componentes. Eu esperava algo muito pior, me surpreendeu mesmo. O Tommy é um monstro!

    Aliás, arrisco a dizer que é o melhor lançamento das chamadas “grandes bandas” superando o Alice in Chains e Megadeth.

    Aliás, não teremos um post sobre o controverso álbum do dinossauro do AiC? Suellen, manda aí hahaha!

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    • Glaysson, o post era para tratar pontualmente mesmo do ponto do final da música, que termina como tudo começa, mas sim, concordo com você, o disco é facilmente a melhor coisa do ano.

      Sobre o álbum do AiC, ele é um dos que está na lista do próximo podcast, em agosto. Logo agendaremos uma data e você está mais que convidado, novamente…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • Glaysson, sobre o Alice, falando brevemente aqui, eu não achei controverso não. Gostei bastante. Tem um pouco o clima do disco do cachorro. Só achei um pouco grande demais, o que torna a audição um pouco difícil, e senti falta de mais destaque ao Willian Duvall como lead vocal.

      Abraços,

      Su

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      • Disse controverso porque ouvi muita discordância em sites especializados. Particularmente achei pior que o último. Coloquei pra ouvir na sequencia no Iphone e quase deixei de lado lá no meio, porque parecia a mesma música e muito arrastado! Já quando ouvi algumas músicas “soltas” ele me pareceu melhor. Gostei de Stone e Hung on a Hook.

        Não gosto de analisar álbuns porque acho que eles merecem um distanciamento temporal para dizer se são realmente bons,mas hoje é o que senti do dinossauro.

        Abraços!

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        • No meio ele da uma embolada mesmo mas se você ouve as músicas isoladamente, elas tem qualidade, mesmo essas da metade do disco. Mas minhas preferidas estão no final: a dobradinha Phantom Limb e Hung on a Hook.
          Quanto mais fui ouvindo, mais fui gostando do álbum. No momento eu diria que gosto mais até do que do anterior mas so o tempo pode confirmar isso mesmo.

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  10. Para quem for viajar, está aí uma coisa a ser feita: “Black Sabbath: 13 3D” no Universal Studios Hollywood’s – Halloween Horror Nights, a partir de 20/set/2013:

    Mais informações: http://www.blabbermouth.net/news/black-sabbath-behind-the-screams-footage-from-13-3d-maze/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blabbermouth+%28Blabbermouth.net%27s+Daily+Headlines%29

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  11. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. Muito legal!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  13. Tony e Geezer sobre o caso do Ozzy ter voltado a beber e sobre um possível sucessor de “13” – Geezer comenta algo bem em linha com o que acredito e com o motivo deste post ter sido feito: http://www.blabbermouth.net/news/black-sabbaths-geezer-butler-if-we-did-another-album-it-just-wouldnt-have-the-same-vibe

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  14. Demorei bastante pra ouvir este disco após o lançamento, mas me identifiquei imediatamente com o álbum como um todo desde a primeira audição completa.

    Gosto muito dos riffs, das letras (não pode faltar um “solution” ou “system” clássicos, né?) e principalmente dos solos de Tony Iommi, e vejo que a escolha do baterista foi perfeita, pois manteve a “marca” Sabbath intocada.

    Tanto que elegi o disco como um dos melhores do ano de 2013 na recente votação aqui no blog.

    Confesso que meu conhecimento em Sabbath é irrisório, apesar de ter ouvido bastante esparsamente e até tocado muitas músicas nas bandas que já fiz parte, e realmente aprendo muito lendo as informações e discussões travadas aqui no blog.

    Digo isso, pois no meu padrão, “conhecer uma banda” é ter ouvido/visto toda a discografia/videografia de forma linear e constante, conhecer detalhes de capas, formações, etc., coisa que fiz e faço ainda com bandas como o Rush, Pink Floyd, Genesis e Yes, por exemplo.

    Apesar disso, noto que muito do que fiz e faço em minhas composições tem uma enorme influência do Sabbath – gosto daquele meio-tom inesperado em um riff que quebra o ouvinte e torna a coisa bizarra e incomum (algo que se ouve bastante no Rush, ou Primus, por exemplo).

    O próprio riff do tema do blog “Mad Hatter’s Punch” é um exemplo disso – uma constante busca pelo não-convencional, utilizando modificações nas escalas, colocando um “tempero diferente” que o faz original e interessante.

    Portanto, estou dando uma opinião completamente despida de “análise de fases”, ou se a letra é de um ou outro componente, ou se já fizeram isso antes 5 ou 10 vezes, pois isso na verdade não importa nada no caso em questão.

    O que importa é que o maior dinossauro do Heavy Metal saiu da hibernação, estava com muita fome e saiu quebrando tudo!

    Pra mim, o disco é extremamente cativante, com uma ótima sonoridade (como é bom ouvir um Sabbath gravado hoje em dia, aonde a tecnologia atual permite que o baixo tenha seu devido destaque) e a lição dada por eles é “vamos mostrar pra essa garotada como se faz um bom e puro (purinho como diz Bside) Heavy Metal!”

    E imediatamente quando ouvi a chuva e sino, também fiz referência ao “opening” do primeiro disco (ou seja, a primeira coisa que se ouviu de Sabbath na história) mas não havia me tocado que poderia ser a indicação do “closing” da banda em si. Excelente observação do dutecnic!

    E com relação à matéria do último cometário do Eduardo, notamos que, apesar dos 50 anos de relação, existe a dificuldade de comunicação com o Bill Ward, e Ozzy escondendo o jogo da bebida, o que demonstra que sempre há muito coisa estranha rolando nos backstanges da vida do que se imagina…

    E o Ozzy no final põe realmente um ponto final ao dizer que: “We’ll see what happens. We made promises about another album 15 or 20 years ago and it took this long for it to happen. I don’t think you’ll see another one in 20 years, put it that way.”

    De qualquer forma, este novo disco (e o ao vivo que seguiu ainda este ano) serviu pra estimular a vontade de ampliar meu conhecimento da banda, que tenho postergado já há alguns anos. Vou aos poucos ouvir toda a discografia, do começo ao fim, acompanhando os posts dos grandes mestres aqui do blog!

    keep bloggin’

    Abilio

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  15. Novo vídeo do Black Sabbath de um possível documentário da última tour da banda: http://www.wikimetal.com.br/site/black-sabbath-posta-video-misterioso/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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