Cobertura Minuto HM – Dio Disciples em SP – parte 2: Meet & Greet pós-show

Já abordamos como foi o pré-show e o show do Dio Disciples por aqui, então é hora de vermos um pouco do esperado M&G (Meet & Greet). Na verdade, a proposta desta cobertura era ter este post publicado anteriormente à resenha…

Mas vamos falar um pouco de como finalmente rolou o M&G. Ao término do show, a “instrução” que nos foi passada era aguardar por cerca de 30 minutos em um canto da casa. A preocupação era novamente clara, pois havia um evento de pagode (!!!) na sequência e o movimento da casa mudaria em questão de minutos (não-HM, diga-se de passagem).

Ficamos vendo o palco ser desmontado e atrapalhando um pouco o pessoal da limpeza, brincando que estavam desinfetando o metal do chão e do ar para o pagodinho rolar. Algumas pessoas entraram na casa e ficaram ao fundo, e novamente brincamos que elas estavam ali pelo M&G com a turma do pagode, hehehe. Estava tudo à postos: canetas, máquinas, celulares…

Enfim, fomos chamados! Comentários do Rolf: “o produtor que acompanhava a banda teve um protagonismo muito grande para que as coisas acontecessem para nós, pobres fãs que estávamos só esperando que o combinado fosse cumprido. Ele, que se identificou como Leo, fez cumprir o encontro que se deu em um clima de muita descontração e boa atmosfera. Tivemos um bom tempo para conversar com os músicos que foram, todos, sem exceção, muito solícitos e nos brindaram com fotos, autógrafos e conversa rápida sobre possíveis projetos futuros. Ganhamos a camisa da banda e saímos todos satisfeitos com a experiência. A única ressalva é o “backstage” do Carioca Club que é, em minha humilde opinião, muito pequeno, sujo e desqualificado para qualquer artista se acomodar ali, mas como eu disse, talvez isso seja um praxe no show business e sou eu que estou fazendo mau juízo das coisas…assim espero”.

E assim foi. O acesso aos “camarins” foi feito atravessando o palco. Ao chegarmos, os músicos, todos eles muito bem humorados, estavam todos por ali e foram entrando pouco a pouco. Como o Rolf comentou, estávamos ali em uma sala pequena e abafada, mas os músicos foram muito bacanas e não mostraram qualquer pressa, mesmo quase sem espaço para movimentação. Eu, Eduardo, consegui bater um papo com todos, informal, e nós aproveitamos para agradecer a todos por estarem homenageando Ronnie James Dio.

Comentei com Simon Wright que estava tentando aprender bateria, e tive a honra de vê-lo brincando de tocar no meu pad de estudo, que levei para apoio e autógrafos. Scott se mostrou outra pessoa em relação à imagem que vi à tarde: simpático, também pudemos falar um pouco do relacionamento dele com Dio, que era ótimo, e fiz os merecidos elogios ao seu trabalho.

Depois foi a vez de Craig, mais “caladão”, mas também simpático. Comentei com ele rapidamente que os melhores trabalhos de Dio, em minha opinião, eram sempre os que ele estava acompanhado de um grande guitarrista como ele. Ele se mostrou muito feliz com o comentário e me agradeceu por isso e pela presença.

Mas foi com Tim “Ripper” Owens mesmo o grande momento. Fui um dos últimos a chegar nele, quase que perdi a chance de falar. Tinha a ideia de pedir a ele para saludar o Minuto HM e, ao explicar a ideia, ele estava falando com o Ricardo que também aproveitou para pedir a Ripper para ele falar o nome dele (Ricardo). Na pequena “confusão”, Ripper, muito bem humorado, topou a minha ideia e acabou me chamando de Ricardo. Ao me questionar e eu dizer meu nome, ele foi “habilidoso” na brincadeira, dizendo que agora meu nome é Ricardo e que “qualquer coisa que Ripper diz (quer), é o que acontece (vira)”. Assim, fiquem com este histórico momento para nós, do Minuto HM, na voz deste grande vocalista:

Na saída, o Rolf e eu ainda conseguimos mais um tempo com ele, Ripper, que comentou conosco que está com ideia de voltar ao Brasil no final deste ano ainda, provavelmente em dezembro, pois está com a agenda livre. Não soube informar com qual projeto, mas manifestou um sério interesse. Produtores, a dica está dada :-).

Bjorn, o baixista, estava já do lado de fora, enquanto eu lutava para conseguir a camiseta oficial da tour, pois era o único que não tinha ganhado ainda. Falei rapidamente com ele que eu tinha sido o cara que tinha perguntado via Twitter se o show estava cancelado. Ele se lembrou, olhou para a camiseta e disse um sonoro “oohhh yeah, I remember that!”, me cumprimentando “à la soquinho Cliff Burton”. Depois ele ficou tentando a sorte com 2 mulheres que estavam por ali e mal falavam inglês – a coisa foi meio estranha, para ser discreto aqui, mas deixa isso para lá…

Por fim, Oni Logan foi o último, já no corredor da saída, mas com ele tive apenas um cumprimento mais rápido, pois já estávamos sendo educadamente expulsos do local…

Meet & Greet – clique para ampliar e navegar pelas fotos:

Autógrafos e a camiseta oficial do Dio Disciples:

[ ] ‘ s,

Eduardo.

Contribuiu: Rolf.



Categorias:AC/DC, Artistas, Backstage, Black Sabbath, Cada show é um show..., Curiosidades, DIO, Judas Priest, Minuto HM, Rainbow, Resenhas

31 respostas

  1. Fantástico, Dudu! Muito feliz por vocês e pela honra de estarem com alguns personagens importantes do HM. Você sabe minha aguda admiração pelo TRO nos discos do Judas e fico honrado de ser amigo do cara que é amigo do cara!!! 🙂

    Agora, vendo o Rolf ali, confesso à ele (e à você) que já encarava o nobre conterrâneo como se fosse o falecido (God bless you) Lombardi. Uma vez que raramente o vi, só conhecendo pela sua voz e estórias.

    Maravilha, felizaço com a oportunidade, como se fosse comigo.

    P.S: Minuto HM tem se tornado um portfolio de fetiche de muito headbanger. Não fiquem tristinhos. A nossa alegria não é causar outro sentimento se não SOLIDARIEDADE!!!!

    See U

    Daniel Junior

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    • Valeu, Daniel. Foi um grande momento mesmo e é como você disse: a ideia aqui é apenas compartilhar com a família do metal um pouco deste contato que, como gosto de dizer, “não é coisa de todo dia”. Afinal, não é toda hora que podemos ter Ripper tão por perto e “disponível”…

      Sobre o Rolf, cara, é uma honra tê-lo mesmo por perto. O “Lombardi” (excelente essa, hahaha) existe e digamos que é muito mais que apenas a voz do blog… sem o Rolf, primeiramente, este blog M&G não teria rolado e mais: sem ele, mal teríamos o blog… mas cara, procure aí nos posts antigos, como do That Metal Show, e outros shows antigos, e você verá o “Lombardi” mais algumas boas vezes, hahahha…

      Fico feliz que tenha gostado. O vídeo foi um grande momento para mim e para o blog – tinha aquilo planejado há muito tempo na cabeça. Nem parece verdade agora que ele é real…

      R.i.P., Lombardi :-).

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Excelente o evento e principalmente o M&G, com os músicos da banda. Legal que todos os músicos foram solícitos e simpaticos com o MHM. Com um set list desses não tem erro, e apesar de não ser fã do TRO, as interpretações estão bem legais e principalmente a homenagem, a referência.
    A cobertura também impecável, já é marca carimbada do MHM, ainda mais com a presença dos Mestres Eduardo e Rolf
    Abraços
    Flavio

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  3. Rolf e Eduardo, aqui a idéia é apenas dizer que vocês realmente merecem ter tido esse encontro e que bom que ele tenha sido de forma agradável, ainda que a casa e a programação pessimamente estruturada nada tenha ajudado.

    As fotos estão excelentes, e ficam para a posteridade!!

    Alexandre Bside

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  4. Sensacional! O Eduardo prometeu e cumpriu! Quem quiser ouvir a promessa, é só ouvir o último podcast a partir do momento 4h57s 🙂 Tudo bem que sempre tem alguém pra querer estragar a brincadeira (como no Caso do Daniel com o peruano e o Adrenaline Mob) mas no fim das contas “Minuto HM IN YOUR FACE!” hahahaha

    Que bom que, apesar da atrapalhada produção, tudo terminou bem, novamente graças à simpatia e paciência dos músicos. As fotos estão ótimas e aquela camisa do Dio, cheia de autógrafos, é pra guardar pra sempre sem lavar. Linda demais!!!

    Parabéns pessoal! Minuto HM colecionando amigos famosos.

    Abraços,

    Su

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    • Já me surpreendi, no meio de mais de 8 horas e meia de papo, com a sua lembrança desta parte que comentei que tentaria conseguir Tim Ripper falar o nome do blog. Agora, você colocar EXATAMENTE ONDE está isso (e é isso mesmo, eu ouvi por aqui), já é demais… aos corajosos, é o podcast de maio/2013…

      Foi sensacional que ele topou a ideia e soltou este inesperado “Minuto Heavy Metal in your face!”. Realmente foi divertido e mais um grande momento para este blog.

      Todos os músicos foram mesmo bastante solícitos e os registros fotográficos também estão eternizados. A camiseta “RiP” vai, efetivamente, “descansar em paz” agora com os autógrafos… aliás, preciso de outra igual para usar, hehehe.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  5. Mais um momento memorável do MHM. Agora, chama a atenção o despreparo da produção do show e do backstage da casa. Será que isto é regra ou exceção?

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  6. Eu arrisco a dizer que em São Paulo é menos frequente. Não quero ser preconceituoso, pois adoro o lugar em que moro, mas se fosse no Rio eu definitivamente não me surpreenderia…

    Alexandre

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  7. Fizeram caca ai em SP e vem falar do Rio ???

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  8. Camarada concordo em parte, mas veja que os maiores eventos de Rock são aqui, ai tem mais quantidade de shows…

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    • Wellington, de novo: a discussão não tem a ver com regionalismos, e sim com o que aconteceu, fatos atuais. No show do Dio Disciples, o promotor do Rio simplesmente sumiu. Isso não quer dizer que o Rio é melhor ou pior que outro lugar no Brasil, que SP é melhor ou pior. Em SP, relatamos todos os problemas que aconteceram – e foram muitos (novamente, fatos). Talvez você não tenha lido a parte 1 desta cobertura – se não leu, deve ser por isso.

      A verdade é que não toleramos um serviço de má qualidade por aqui, ainda mais pagando, seja um show pequeno ou um festival de grande porte – seja qualquer lugar, cidade, país ou galáxia que for. Nada mais.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Não to falando que tem, devemos sempre buscar o melhor, aqui estava programado o show deles para ser no RivalBR mas foi cancelado.

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        • Concordo. Não deixe de ver a resenha do show também, na parte 1 da cobertura.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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        • Wellington, desculpe se o teor do que escrevi talvez não tenha tido o entendimento por sua parte que esperava. Nunca será minha idéia falar mal da terra em que moro, que gosto tanto. Mas também não podemos ficar alheios a fatos: No Rio o produtor sumiu, talvez até ( aqui sim uma pura suposição) por falta de público ou perspectiva de perda financeira. Infelizmente acabamos por ver vários problemas envolvendo shows não só aqui mas de uma forma geral no país todo. Acho que em São Paulo ( e veja, não estou aqui para defender uma bandeira de x ou y) pelo fato de haver mais shows e mais público ( normalmente é o lugar do país que os ingressos se esgotam – vide o show de outubro do Black Sabbath que está esgotado), a ocorrência de incidentes lamentáveis como os citados nas duas partes dessa resenha são menores. Mas são lamentáveis, seja lá onde forem;
          Em relação ao RIval BR, tentei no fim de semana obter mais informações sobre o show do The Winery Dogs ( o power trio de Portnoy, Sheehan e Kotzen) . Já é possível comprar ingressos via internet para vários shows previstos para a casa, antes e depois da data prevista para o show de meu interesse, que está marcado (?) para o dia 24.07.
          Sobre o show específico, nada se encontra. Não será possível comprar tal show com antecedência?E por que os demais shows do mês já estão lá, para quem quiser comprar ?
          A gente assim começa a ter dúvidas se o produtor, por exemplo, é o mesmo…..
          E quem perde? Você e eu , sem dúvida!!!
          Assim, vamos ressaltar e utilizar esse espaço que o Minuto HM sempre nos disponibiliza para celebrar os grandes momentos do metal, mas também para dizer quando algo está errado, certo:?

          E sem regionalismo, atendo-se aos fatos, assim deve ser!

          Um grande abraço

          Alexandre

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  9. Vinny Appice substituindo Simon Wright para algumas datas do Dio Disciples – pela primeira vez na última quinta-feira, dia 18/julho/2013, em Toronto, Canadá:

    Don’t Talk To Strangers:

    Catch The Rainbow / Straight Through The Heart:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  10. Salve galera!! Depois de um tempo sumido, e agora postando diretamente do Sul do pais, estou de volta!! Saudades da familia do Metal aqui….. Dos brothers of Metal!!

    Vi o anuncio do show…. E na boa, por**…. Que Zica!! MAIS uma vez nao consegui assisitr os caras! Espero q eles voltem logo… E aqui em Curitiba!!

    Abracao (metalicos) pra todos

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    • Pô, AGORA SIM, eu repito, AGORA SIM eu vi vantagem! Renatinho voltando das trevas profundas e agora diretamente de Curitiba – assim como o Abilio, que também nos deu a honra de retornar. Ou seja, Curitiba em peso por aqui!!

      Cara, fico feliz em ver você de volta por aqui. Sobre o retorno do Ripper, dá uma olhada na agenda de shows do blog que já tem coisa dele de novo no Brasil, no final deste ano mesmo!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  11. Back from Hell!! Hehehe

    Po… Até via que vai ter o show…. Um em SP com o Kreator… E um só dele em uma cidadezinha (não tão longe)

    Quando estiver mais perto da data… Talvez tente o de SC

    Abrsss

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  12. Fazendo uma faxina achei uma Rock Brigade que tem uma reportagem do Dio falando em autobiografia 30% pronta, voces sabem se saiu?

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  13. Para quem tiver coração forte ou não tiver uma opinião controversa quanto ao assunto…

    RONNIE JAMES DIO Reunites With Bandmates Via Hologram At WACKEN OPEN AIR Festival: http://www.blabbermouth.net/news/ronnie-james-dio-reunites-with-bandmates-via-hologram-at-wacken-open-air-festival/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  14. Eu achei estranho, sei lá…..

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    • Acabo de ver o vídeo – uma parte dele – difícil gerar uma opinião final sobre isso… esquisito, sem dúvidas, é… mas sei lá o que dizer…

      Daqui a pouco, os artistas e gerentes pedirão cláusulas de contrato incluindo esse negócio de holografia… se é que já não existe algo…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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