Cobertura Minuto HM – Rock in Rio 2013: impressões do primeiro dia + fotos

Introdução por Eduardo.

Assim como na edição anterior, nosso “Rolfístico Personagem” prestigiou o dia de abertura do maior festival do país, ainda que mais como “acompanhante”, pois para todos nós, os VERDADEIROS shows começarão apenas na próxima quinta.

De qualquer forma, ele gentilmente enviou algumas fotos e um pequeno vídeo já para dar um “gostinho” lá da Cidade do Rock em sua quinta encarnação. Vamos lá:

Já há relatos de assaltos de ingressos, infelizmente. Mas falando de música, o grande destaque do dia de hoje para este blog tocou no Palco Sunset: o Living Colour que, pelo menos pela TV, fez seu show comemorando os 25 anos do “Vivid”, mas teve sua performance  comprometida quando da entrada da convidada Angelique Kidjo – e, além disso, sofreu com certos problemas de som.

Living Colour Setlist Rock In Rio 5 2013

Vamos ver se o Rolf volta por aqui depois para comentar sobre o que achou deste primeiro dia, principalmente quanto à organização geral.

[ ] ‘ s,

Eduardo.

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ATUALIZAÇÃO EM 14/setembro/2013: o Rolf enviou o seguinte texto sobre o dia:

No primeiro dia de Rock in Rio, foi possível perceber algumas, digamos assim, “pequenas melhorias”, mas que fizeram uma sensível diferença. A primeira foi a melhor organização no processo de embarque dos ônibus da RioCard. Instalaram um posto com dois funcionários autenticando os cartões dos clientes e orientando como seria o embarque, com ônibus saindo e chegando a cada 10 min. Isso ocorreu em Botafogo. Muito bom.

Até chegar a Cidade do Rock, foram 3 horas de puro engarrafamento. Não havia nenhum esquema diferenciado pela CET-RJ para, ao menos, tentar mitigar os impactos no grande fluxo de veículos se locomovendo. O resultado é aquele: tudo parado. Isso me custou o show do Living Colour. Saí de Botafogo às 16:00 e cheguei na Cidade do Rock às 19:20. Realmente muito complicado.

Ao desembarcar do ônibus, vi uma extensa quantidade de policiais militares e muitos policiais civis. Me senti bastante seguro no perímetro que o ônibus opera. O clima era de bastante tranquilidade. Tudo melhor “gradeado”, digamos assim, muita gente trabalhando na organização. Achei bem iluminado, com banheiros químicos e até um lugar para comprar snacks. Foi pequena, mas visível a melhoria.

Ao entrar, a qualidade de som do palco mundo é extraordinária, como sempre. O som é impecável. A Rock Street também bem organizada com mais opções de alimentação. A maior provedor de alimentação do festival se estruturou melhor e reduziu os problemas da edição anterior, separando suas filas e colocando mais pessoas para atendimento.

 Com um público bastante tranaquilo, os shows rolaram normalmente. Tirei uma foto em homenagem ao B-side no nome do Queensrÿche (vide acima) em um mural que tem todos os artistas que se apresentaram no festival ao longo das décadas.

Passei pelo Roberto Medina que estava com uma comitiva de seguranças e prováveis pessoas de gerenciamento do evento. Ao me “assustar” em vê-lo, soltei “filha, olha ai o Roberto Medina” e como fui o único ao meu redor a reconhecê-lo. Ele me cumprimentou e me desejou de forma muito simpática “um bom Rock in Rio para você”. Muito legal! Outro que vi passando acelerado foi Nelson Motta.

Dos shows, apenas posso comentar da homenagem que fizeram ao Cazuza. Como sou um grande fã de Barão Vermelho, eu me esbaldei ao ouvir, por exemplo, músicas como “Por que que a Gente é Assim” e “Blues da Piedade”. Essa última foi executada com maestria pela banda + Frejat + Ney Matogrosso. Infelizmente ela não faz parte de mais nenhum setlist de nenhum artista e acredito que com isso essa ocasião tenha cumprido um momento muito especial com esse repertório que vivi ali. Frejat fez menção à Ezequiel Neves e todos os artistas envolvidos cumpriram muito bem suas respectivas homenagens.

No mais, os demais shows foram muito bem produzidos e ocorreram sem maiores contra-tempos. Em tempos em que tudo não passa de uma foto em uma rede social, para dizer aos demais de que são “felizes” instantaneamente, os artistas que se seguiram foram bastante competentes em suas performances. Eu jamais pagaria pra ver um show dos artistas que assisti se não fosse por estar com uma filha vivendo esse momento de união, então me valeu muito para reafirmar que o Heavy Metal é, foi e sempre será a minha eterna religião.

Saudações! Peace, Love and Magica.



Categorias:Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Jimi Hendrix, Living Colour, Motörhead, Queensrÿche, Sepultura, Setlists, Whitesnake

9 respostas

  1. É amigos do MHM,

    Ser pai é padecer no Rock Street, no show da Beyoncé, no trânsito de 3 horas…

    Valeu por mais uma vez cumprir a missão: observar o território de “guerra” e preparar o espírito da família do heavy metal que se encontrará (100% deles?) na quinta-feira, na noite de maior ansiedade para todos os leitores e team.

    Com relação aos pequenos crimes estou “mega” preocupado com os gadgets que TODOS (exceção os excluídos digitais) levaremos. Por isso estou pensando em um armamento mais emergencial e de menor prejuízo.

    Parabéns mais uma vez, Rolf, pela objetividade e também pelas homenagens.

    P.S: Filho é assim. Começa vendo a Ivete e “termina” amando o Judas Priest (um dia).

    Abraço,

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    • Daniel, concordo com tudo… e sobre o lance dos furtos, e longe de mim querer “defender” este assunto, eu apenas acrescentaria que a galera em geral dá muito mole… é necessário, mesmo nestes momentos de descontração total, ficar ligado sempre. Esta é a melhor dica que pode ser dada, pois eventos deste porte atraem de tudo mesmo.

      E me junto a você agradecendo o Rolf que, mesmo com a filha, se colocou a disposição por livre e espontânea vontade para nos trazer as primeiras impressões desta quinta edição do maior festival deste país.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Boa Rolf, o que vale é a felicidade dos filhos !!! hehe Eu ainda tenho que esperar uns 14 anos até conseguir levar o Felipe em algum show, e infelizmente quando ele tiver na idade muitas bandas que curto não irão existir mais !!!

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  3. pessoal, muito bom ver os comentários de vocês por aqui
    Márcio e Daniel, é isso ai! tem que participar de tudo.
    Eduardo, obrigado por sempre fazer de todos os textos, algo possível de ler

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  4. Li o texto, sempre muito bem escrito e com detalhes que podem fazer a diferença para nós que ainda estaremos na cidade do Rock, aliás, falta pouquinho…..
    Por fim, não posso deixar de colocar como fiquei honrado de ter sido lembrado pelo ROlf, ao apontar pelo QR na foto das bandas que já fizeram parte do cast do festival..
    Aliás, honrado não, fiquei mesmo foi emocionado….
    Obrigado, amigo…

    Alexandre Bside

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