Cobertura Minuto HM – filme MetallicA Through The Never 3D no cinema – SP – pré-filme e resenha

Desde 2011, estamos acompanhando o desenrolar do que começou como rumor e acabou se tornando uma verdadeira máquina de notícias e divulgação de todas as formas: o primeiro filme 3D do MetallicA, intitulado Through The Never.

A banda, que criou seu próprio festival e tocou nele de surpresa com um codinome relacionado (Dehaan), realmente usou e abusou para promover o filme, cuja produção, segundo divulgado, ficou em torno de US$ 18 milhões, “patrocinados” pelos próprios músicos.

Apesar de ontem algumas (raras) salas pelo Brasil já terem feito a pré-estreia do filme, hoje é a data oficial mundial do lançamento da película 3D, apesar de muitos outros lugares do mundo só receberam o filme daqui alguns dias (e, nos EUA, a data da primeira exibição tenha sido 27/set/2013 em 300 salas, em referência aos 27 anos da morte do genial Cliff Burton, se expandindo hoje). E aqui estou para, depois de muitos e muitos teasers, entrevistas, bastidores, fotos, palheta no Rock in Rio 5 e tudo mais, conferir o filme que promete misturar uma um enredo de um roadie (e que quase foi de ficção pura mesmo) e suas “aventuras” inesperadas para cumprir sua missão com a banda, enquanto o show rola.

Ingresso_filme_Through The Never_MetallicA

O show do filme,  que na verdade foram 2 shows, foram gravados em um palco especial para o filme, no Canadá, em 2012. Este palco conta com diversos efeitos especiais e “stuff” da discografia da banda, como as cruzes aparecendo para Master Of Puppets, a cadeira elétrica de Ride The Lightning, a “Lady Justice” (Doris) do …And Justice For All, o lendário “acidente” em Enter Sandman, além dos caixões do Death Magnetic. O MetallicA já comentou que, no futuro, deverá usar este palco novamente em shows.

MetallicA_Through The Never Movie_Lady Justice_Doris

Os setlists das noites variaram um pouco, da seguinte forma:

Noite 1:

Metallica Setlist Rogers Arena, Vancouver, BC, Canada 2012, The Full Arsenal

Curiosidades deste show:
  • Em Ride The Lightning, um quebra de microfone para o segundo verso – entenderei talvez isso ao ver o filme…;
  • …And Justice For All tem jam com Eye Of The Beholder, música seguinte no mesmo disco de estúdio;
  • Seek & Destroy com finalzinho de The Frayed Of Sanity (como tivemos no Rock in Rio 2013).
Noite 2:

Metallica Setlist Rogers Arena, Vancouver, BC, Canada 2012, The Full Arsenal

Curiosidades deste show:

  • A segunda execução de Creeping Death se deu a partir da segunda parte, especialmente para a gravação do filme;
  • Novamente, Ride The Lightning com o lance do microfone;
  • Sad But True foi executada apenas até a primeira parte;
  • …And Justice For All tem jam com Eye Of The Beholder, e é daqui que sairão os prováveis efeitos 3D para o filme;
  • Master Of Puppets com jam de Fixxxer (!!!), The Call Of Ktulu e Run To The Hills (será que como no Garage Inc.?);
  • O “acidente” em Enter Sandman é desta noite e a música é precedida do solo de Nothing Else Matters (olhem aí um show sem Nothing Else Matters inteira!);
  • Seek & Destroy com final de The Frayed Ends Of Sanity;
  • Fuel, apenas do solo em diante;
  • One também foi novamente executada para o filme e fechou o show.

Destes dois setlists acima, o que ficou para a trilha sonora foi o seguinte (já riscando o que os sites por aí diziam incorretamente):

  • The Ecstasy Of Gold
  • Creeping Death
  • For Whom The Bell Tolls
  • Fuel
  • Ride the Lightning
  • One
  • The Memory Remains
  • Wherever I May Roam (primeira parte)
  • Cyanide
  • Sad But True
  • Welcome Home (Sanitarium)
  • …And Justice For All
  • Fade to Black
  • Master Of Puppets
  • Battery (primeira parte)
  • Nothing Else Matters
  • Enter Sandman
  • Hit the Lights
  • Seek & Destroy
  • Orion (créditos)

Agora é assistir ao filme e ver no que deu isso… sinceramente, as expectativas são mais pelas músicas mesmo e pelo palco, pois o enredo tem tudo para não ser lá essas coisas…

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O FILME (ATENÇÃO: SPOILER ALERT!!!)

Dirigido pelo húngaro Nimród Antal (Predators, entre outros)  e contando com Dane DeHaan (Lincoln, seriados True Blood e Law & Order, entre outros) como protagonista ao lado de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Rob Trujillo), o filme atinge, em sua trama / enredo, um ponto que parece ser ponto comum inclusive na discografia da banda: dividir opiniões.

É assim que ouvi comentários na saída da sala, que estava com movimento baixo para o filme mesmo sendo uma sexta-feira a noite: muita gente saiu sem entender muita coisa, outros curtiram a parte do show, outros curtiram os efeitos e alguns poucos, talvez, curtiram “o todo”.

E olhem que curioso: em minha opinião, os que não conhecem profundamente a banda verão um filme abstrato e ruim de trama. Os que conhecem, bom, também – em alguns casos. Mas aqui dá para fazer uma nova divisão: os que conseguem (ou querem) fazer uma “viagem” tentando ver os elementos apresentados no filme x as letras da banda x acontecimentos relevantes com a história do próprio MetallicA e aqueles que ou não querem, ou terão interpretações diferentes. A verdade é que não há verdade – quando se propõe algo mais abstrato, este é mesmo o resultado.

Assim, há várias formas que este texto abaixo poderia ser feito, inclusive com focos diferentes. O que procurarei fazer é trazer a visão mesmo do todo e algumas observações comparativas com o legado da banda. Claro que, por ter visto o filme apenas nesta noite, talvez no futuro eu ganhe mais capacidade / nova visão, mas até a discografia daqui chegar lá, tem bastante tempo para isso :-). E mais: pode ser que meu relato abaixo não esteja PRECISAMENTE sincronizado com as músicas, mas vamos lá…

Para começar, eu fui com a expectativa muito baixa com relação à trama e querendo me divertir mesmo com o show mesmo, que conta com um espetacular setlist. Mas o que eu realmente queria ver, após tantos teasers e making offs que vimos neste post e nos comentários dele, era a performance da banda em um palco com um arsenal de efeitos e pirotecnia que não deve para nenhum show dos famosos nomes do pop, ou mesmo de grandes estúdios. E, já falando disso, o objetivo, considerando que estamos falando de um show de música, atendeu minhas expectativas plenamente. Trata-se do palco centralizado, mas desta vez com o piso cheio de monitores extendidos que são plenamente usados para as animações do show e do filme, além de esconder, por exemplo, as cruzes que aparecem em Master Of Puppets.

Trip é um roadie / “faz tudo” da banda. E lá está ele chegando para mais um show da banda, de skate. Ao entrar na garagem do lindo ginásio, ele observa o movimento – Hetfield chegando em um dos seus carros esportivos, cuspindo fogo do escapamento e com cara de mau (alusão total a maior paixão do Het – seus carros). Kirk está conversando e é ele que comenta que Trip a entrar nos bastidores do show. Rob está tocando baixo em um cubículo, fazendo tudo tremer com suas distorções. E Lars? Cadê o Lars? Lars é o último a chegar. Mas chega. O filme também mostra neste início o primeiro fã que chega – um típico metaleiro americano, meio bêbado, que começa a gritar de emoção por estar ali, querendo subir no seu próprio carro para tal. E aí a trama começa a se misturar com o show…

O interessante é que o ator não tem UMA fala no filme. Isso mesmo: não dá nem para saber como é a voz dele. Entretanto, o contexto que ele está inserido e as também quase inexistentes falas que existem principalmente no início do filme direcionam suas emoções faciais. Parece aquela última história do gibi, sem falas, mas que a gente entende claramente o situação – só que isso feito em um longa metragem.

The Ecstasy Of Gold começa e o ginásio está lotado. Aqui o 3D começa a fazer efeito e há um comentário importante: o 3D do IMAX parece mesmo ser mais evoluído que os outros. Eu, que sinto tontura com 3D, já vi outros filmes do IMAX sem qualquer problema e este foi mais um caso – e o 3D é mesmo muito da graça do filme. É muito legal ver os membros da banda praticamente “encostando” em você no filme – realmente, hats off para a qualidade de imagem do filme.

Creeping Death é a primeira música e Trip está ali neste início de show, em pé e na escada, cantando a música até sua metade, mais ou menos. Ele é chamado por um outro membro da crew e mostra toda sua irritação. E é neste momento que ele recebe sua missão: com um galão de gasolina, ele deve levá-lo para um caminhão da banda que está parado e é fundamental (???) para o show.

Ele sai e a cidade está totalmente vazia. Enquanto isso, o show continua e começa a permear a trama. Ele tem que correr (“time marches on” – For Whom The Bell Tolls) e Fuel não está ali por acaso, claro – totalmente em linha neste momento. Ele está distraído dirigindo e não vê o semáforo fechar. Breca brutalmente e, aliviado, olha para a direita e vê uma mão com sangue em uma placa imobiliária. Mas um outro carro vem da esquerda e uma forte colisão ocorre (“flash before my eyes, now it’s time do die ” – Ride The Lightning). O show conta com uma cadeira elétrica que é “ligada”, em um dos melhores efeitos de todo o show! E One, que vem na sequência, tem os efeitos explorados como nunca. Ahhhh… o negócio do microfone é uma provável simulação de um microfone que não está funcionando e que irrita profundamente o Hetfield, que derruba tudo no chão. O vídeo abaixo mostra bem isso, e dá para ver as diversas telas que são estrategicamente posicionadas tanto para os efeitos, quanto para imagens e vídeos para o público (e que podem ser usadas em ambos os lados):

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The Memory Remains – Trip, com seu bonequinho do carro batido, começa a ver uma verdadeira guerra na cidade acontecer, inclusive com um cavaleiro (do apocalypse? Entendo aqui uma referência a The Four Horsemen, mas ela não aparece no setlist dos shows – bom, o MetallicA é assim conhecido também – The Four Horsemen) matando todos que ficarem em seu caminho e pendurando / enforcando nos postes da cidade. Ele então tenta prosseguir, mesmo com todas as atrocidades, sua missão (“while the Hollywood sun sets behind your back, and can’t the band play on? Just listen, they play my song… ash to ash, dust to dust, fade to black”).

Por mais que ele tente seguir ignorando os fatos que aconteciam, ele se vê realmente no meio do conflito, quando a polícia vai enfrentar os manifestantes. Ao som do início de Wherever I May Roam, um dos momentos mais encaixados entre música e trama, ele deve seguir o seu caminho. Mas ao ver o cavaleiro enforcando mais um manifestante, ele se revolta e taca uma pedra na cabeça do tal cavaleiro. Ele praticamente pede para morrer ao fazer isso (Cyanide – “suicide, I’ve already died, you’re just the funeral I’ve been waiting for”). E aqui começa uma enorme perseguição – e ele com o galão ainda para ser entregue.

Com  tudo sendo destruído, vem para mim também o apice do show com …And Justice For All (“nothing can save you… justice is lost, justice is raped, justice is gone… pulling your strings, justice is done… seeking no truth, winning is all, find it so grim, so true, so real… Lady justice has been raped, truth assassin…”). Do lado do show “real”, uma enorme Doris (Lady Justice) é montada enquanto a banda entrega um ótima performance, como vimos recentemente no Rock in Rio 5 e, claro, ela balança e é destruída. No filme, não dá para perceber que ela é ainda roda 360º…

Um pouco de melancolia é bom e recordar é viver…

Ainda com os restos de Doris no palco, vem Master Of Puppets e novamente o palco é a grande atração, com as cruzes aparecendo (4m40s):

A trama do nosso amigo Trip vai ficando cada vez menos importante, mas ele finalmente se aproxima do caminhão. Entretanto, encontra o motorista em choque e enquanto ele mesmo vai para o tanque, o tal cavaleiro chega e ele é cercado por manifestantes.

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É hora de “viajar na maionese” agora: ele resolve jogar o combustível nele mesmo, atitude que intimida os manifestantes. E quando ele pega o isqueiro e bota fogo nele mesmo, ele vai para cima de todos – uma cena inicialmente bastante alinhada com Battery (“lashing out the action, returning the reaction, weak are ripped and torn away… hypnotizing power, crushing all that cower… battery is here to stay… smashing through the boundaries, lunacy has found me… cannot stop the battery… pounding out aggression, turns into obsession, cannot kill the battery (…) crushing all deceivers, mashing non-believers, never ending potency… hungry violence seeker, feeding off the weaker, breeding on insanity (…) circle of destruction, hammer comes crushing, powerhouse of energy, whipping up a fury, dominating flurry… we create the battery”). Mas ele acaba apanhando e seu corpo fica boiando em uma água (????).

Como “Nothing Else Matters” (sem efeitos no show) agora, “do nada” ele aparece em um telhado (????) e até mesmo seu bonequinho ganha vida neste local, pegando uma corda para dar para o cavaleiro que reaparece para enforcar Trip.

Por aí no filme, chegamos em Enter Sandman que novamente simula o famoso “acidente” que foi criado (e que, na época, realmente assustou muita gente) no show de 1997 no Texas e que saiu no vídeo Cunning Stunts, de 1998. E assim o MetallicA reproduziu o que tinha feito 15 anos antes… enquanto no filme um poste de luz estoura, é isso que conecta a cena ao show, onde acontece a mesma coisa, com tudo “desmoronando”, as cruz do Master Of Puppets aparecendo, os lasers totalmente descontrolados… dessa vez, os efeitos ficaram mais reais ainda…

A partir de 26m47s:

E como recordar é viver:

Tudo isso é a “deixa” para a banda tocar, como no Cunning Stunts, como se estivesse na sua velha garagem, na época do Kill ‘Em All.

Enquanto isso, Trip consegue dar três marretas no chão e destruir todo o mundo (foi na primeira que o palco do show começa a se destruir), momentos antes de quase ser novamente pego pelo cavaleiro. Com o mundo destruído (assim como o palco), ele retorna, com uma misteriosa mala pega no caminhão, ao ginásio do show, chegando já com o ginásio vazio. A banda então toca do Kill ‘Em All, Hit The Lights (propícia para as luzes amarelas da “garagem” e com algumas partes do filme e da destruição – “we are gonna kick some *ss tonight… we got the metal madness, when our fans start screaming, it’s right well alright… when we start to rock ,we never want to stop again (…) you know our fans are insane, we are gonna blow this place away with volume higher (…)”. Estranhamente, Seek & Destroy não é aproveitada para o filme. Trip entra no ginário, sobe no palco e deixa a misteriosa mala lá… e é isso… o que é / tem na mala? Se alguém souber, basta comentar…

O filme acaba e, nos créditos, a banda está no palco novamente, sozinha, como se estivesse em uma passagem de som, e Orion é executada, em uma clara homenagem a Cliff Burton. Trip chega no meio da música e finalmente tem seu momento com a banda!

O saldo é bem positivo, para mim. Fãs que são fãs deverão gostam, especialmente do show, com tantos elementos que agregam tanto na já intensa experiência de um show do MetallicA. E, como em todos os filmes do tipo, ele é melhor degustado por fãs mesmo. Para quem não for tããão fã assim, é pelo menos algo não usual para ser apreciado.

[ ] ‘ s,

Eduardo.



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33 respostas

  1. Caraca, Eduardo, você precisa dormir…..Realmente a maratona já se tornou praticamente um triathlon, eu posso dizer.
    Os detalhes pré -exibição são bastante interessantes, em especial a mudança das músicas e uma ou outra música raramente tocada estar por aqui ( FIxxxer, eu gosto da música, uma das que mais gosto do Reload – você acredita nisso ?).
    Enfim, estou aguardando com ansiedade a análise sempre precisa na segunda parte desse trecho do triathlon…..Que pelo jeito nem é o final, pois daqui há menos de uma semana o exercício físico continua…

    Alexandre Bside

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    • Cara, e não para… outubro ainda tem mais os shows… dormir está virando artigo de luxo mesmo…

      Não teve Fixxxer nos set do filme, pelo menos eu não a ouvi em nenhum momento, mas não me surpreendo – aqui o apelido “b-side” mostra toda a sua força. Eu, particularmente, a considero no máximo uma faixa mediana, mas com tanta coisa que acho ruim do Reload, ela realmente se posiciona do meio para o top…

      A segunda parte, peço considerações… vai sair, assim como as partes que faltam da maratona iniciada em 19/set/2013…

      Adiantando algo aqui para todos: não deixem de ir ao cinema. A dica é: vá sem compromisso e para curtir o show, e os objetivos serão mais que atingidos. Vale a pena, eu recomendo.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Olha , Eduardo, dei uma olhada rápida nos tracks do Reload e Fixxxer se situa fácil entre as 3 primeiras. Ou ainda mais…Mas vamos deixar o resto desta história para o capítulo da discografia, quando ela vier…Pelo jeito,em 2018 ou 2019 ahahahaha…

        Alexandre Bside

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        • B-Side, aqui seu apelido fala um pouco mais alto talvez, hehehe…

          Eu a colocaria esta que é a maior música do disco em termos de duração em uma honrosa quinta posição, após exatamente as 4 primeiras do disco. Mas isso é porque foi assim que eu aprendi a ouvir o disco, as quatro primeiras muito mais fortes, então entenda que há um lado sentimental atrelado, com certeza…

          Na época que existia a Rádio 89 FM, parece que The Unforgiven II tocava uma sim, uma não, aqui em São Paulo… as vezes “não” era Fuel, hahaha. Brincadeiras a parte, parece que The Unforgiven II foi a música mais tocada da história da rádio antes dela acabar (e o tempo passa, a rádio voltou até).

          Enfim, quinta posição para mim… mas é como eu disse: como falar com um “b-sider”? Sem chance, hehehe.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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    • B-Side e galera, segunda parte já neste post… mas aviso: SPOILER total…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Fale, Eduardo!

    Spoiler no comentário!!!

    Filme maneiro, o espectador se sente dentro do show, quase tocando com a banda!

    Eu acredito que terá uma segunda parte, ou algo parecido. Por que o efeito de “Metal Up Your Ass” não apareceu? Aquele efeito da privada…

    E o que tem naquela bolsa??? Será um clone de Cliff ainda criança haha?

    Abraços!!

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    • Glaysson, também achei. Os efeitos 3D do IMAX são mesmo diferenciados, ao que parece.

      Pode ser sim que tenhamos uma segunda parte – mas desde que haja o payback deste primeiro que, como coloquei aqui, ainda está longe. Não sei sobre o efeito, será que deu algum problema?

      Sobre a bolsa, acho que sua hipótese é extremamente viajante, hahahaha… mais até que o próprio filme!!! 🙂

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  3. aonde isso aqui vai parar?
    eu não consegui acompanhar os comentários acima e pediria humildemente para o nosso presidente me explicar

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  4. Na minha opinião, o garoto morreu após atear fogo no próprio corpo e ser espancado pelos manifestantes.

    Algumas evidências de que isso aconteceu:

    1 – Ele tava na rua, deitado no chão (aparentemente desmaiado/morto), sendo espancado e com o corpo em chamas. Depois ele apere em outro lugar, EM CIMA DE UM PRÉDIO, como isso é possível? Não existe possibilidade dele ter ido até lá naquele estado.
    2 – O boneco do garoto ganha vida e começa a se movimentar o/
    3 – Um cavalo (do cavaleiro) aparece EM CIMA DO PRÉDIO!!! Como ele subiu? Pelas escadas ou pelo elevador? rs
    4 – A marreta se transforma no martelo de Thor e ele consegue destruir a cidade inteira batendo com ele no chão kkkkk
    5 – Ao chegar no ginásio, a banda ainda estava tocando para o público! Como pode o ginásio estar vazio quando ele entra? As pessoas evaporaram? Pra mim, é como se ele estivesse em outra “dimensão” (morto)

    Bom, pra mim ficou claro que o garoto morreu, e a parte da água é apenas uma metáfora 😉

    Eu gostei muito do filme, exceto por não terem deixado Seek & Destroy rolar no final, depois dos créditos, seria muito épico!

    A única coisa que ainda não ficou clara pra mim foi o conteúdo da maleta… quem sabe se pensarmos um poucos mais conseguimos construir uma boa teoria.

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  5. Olá Boa noite, primeiramente Parabéns pelo post referente ao filme Eduardo, muito claro e objetivo.
    Assisti o filme Ontem e pra mim e pra qualquer fã do Metallica, assim como eu, se sente dentro do show, as vezes, graças a tecnologia IMAX 3D, em cima do palco, admito que as vezes até fiz alguns rifes na minha guitarra imaginária, rsrsr, pois realmente é empolgante ver a atuação da banda, o James consegue realmente envolver o publico, de um jeito que todos ficam hipnotizados com suas músicas e seguem com gritos de euforia!!!
    Referente ao final do filme, quando o Trip larga a mala e sai do palco, a intenção da banda e da direção do filme é que você, com suas expectativas, duvidas, conclusões, tente encaixar as peças, e como cada um pensa de uma forma, mesmo sendo frustante, não saber o que realmente tem na mala, é muito legal a forma em que eles deixam em aberto essa duvida, para que cada um tire suas conclusões.
    E eu tirei as minhas…
    1. Continuação do filme??!!! Essa foi a primeira hipótese que venho em minha mente… pois geralmente quando os filmes acabam com seus mistérios mal resolvidos eles fazem uma continuação, mas será que realmente terá um “Through the never 2”?
    2. Que todo esse mistério de o que tem dentro da mala acabará no próximo lançamento do Metallica seu novo cd de estúdio que vai ser ???? ouvi rumores que vai ser lançado em 2015, por isso a jogada de que ele bateu o carro, morreu, e não descansou, não se foi deste mundo, porque todos nós temos nossa missão aqui nessa vida, e ele não descansou até levar a misteriosa mala para a Banda, ou seja completar sua missão, infelizmente não chegou a tempo, é claro afinal estava morto, para que no final do show o Metallica mostrasse finalmente seu novo projeto, seu novo cd. Só que teremos que esperar… talvez eles lancem um tease explicando esse final… e encaixando as peças até chegar que todo o mistério é o seu novo projeto??????
    3. Que tudo isso sobre morte e vida realmente é um assunto que não tem explicação, pra onde vamos depois da morte??? Será que morremos e vamos para o céu, ou para o inferno,ou para cima de prédios??rsrs, foi por isso que o trip passou, viajando dentro do tunel da morte= Aquelas partes que ele aparecia dentro da água, depois naqueles manifestos distúrbios e caçado pelo cavaleiro= Purgatório, depois ficou em chamas= passando pelo inferno, e com a marreta destruindo o mundo entre”aspas”= Destruindo o inferno para que possa fugir, e por fim sentando bem ali e vendo o Metallica em ação= no Céu ao lado do Cliff representado pela música Orion.

    É isso, essas foram as conclusões que eu tirei sobre o fime, quem é realmente fã da banda tem que assistir o filme, e quem não é, será depois de assistir ou até mesmo depois de ir em um show deles .. agora é esperar e ver… Boa Noite #metallicaforever

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    • Cara, essa explicação final é bem interessante.

      O próprio Metallica um dia desses colocou no facebook uma pergunta “What is in the bag?”. Deve ocorrer algo proximamente…

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    • Junior, muito obrigado pelo comentário e elogios e lhe dou as boas-vindas ao Minuto HM!

      Concordo com você quanto à empolgação no cinema para um verdadeiro fã, realmente não é possível ficar totalmente parado. Eu também bati meu pé e fiz alguns riffs e viradas de bateria imaginárias…

      Sua análise é realmente interessante e quanto à mala, ainda mais com Lars falando que a banda anunciará mais uma grande novidade até o final deste ano, tem tudo a ver mesmo. Creio que a tal mala possa ser usada para o vindouro anúncio! Sobre seus pontos:

      1) Pois é, boa pergunta. Não acho que faria muito sentido e parece que financeiramente falando, pode não ser algo bom para eles. Eu não aposto, mas realmente é a primeira coisa que vem à mente.
      2) É mesmo uma ótimo hipótese. Fica difícil não associar a mala a alguma novidade futura da banda.
      3) Nossa, cara, aqui você trouxe uma análise bem interessante mesmo… muito legal suas interpretações, de verdade… tudo está bem encaixado e faz todo sentido, parabéns.

      Continue conosco, participando.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Bom Tarde Minuto HM! Obrigado pelas boas vindas Eduardo!!! Demorei a responder e acessar o site novamente pois meu note estava na manutenção, mas de resto ta tudo bem, rssrsrsrs. Valeu pela a avaliação do meu post, fico feliz por terem lindo e respondido. Deixo claro que gostei muito do site Minuto HM, pois é muito informativo, interessante, e principalmente porque trata se do estilo musical que mais curto.
        Só fiquei com uma dúvida referente ao site, no ingresso do filme do Metallica que foi postado acima, está marcado “Santa Cruz”, o site é de qual estado?? Se não for ser inconveniente, é que eu moro em SP mas nasci em PE. Valew msm Minuto HM, Valeu Eduardo, até mais!!!

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        • Junior, é um prazer para nós termos visitantes – ainda mais os que participam ativamente dos papos. Obrigado por tecer mais elogios ainda para o blog, valeu mesmo!

          A sua dúvida é fácil: o blog é de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, entre outras cidades! Explico: há amizades de mais de 30 anos reunidas por aqui – e outras de uns 10 anos – de amigos dos amigos – entre outras pessoas que foram chegando, gostando do espaço e participando. Assim, você verá por aqui coisas publicadas de vários locais. Eu, Eduardo, sou de São Paulo mesmo. Se quiser ver (ou melhor, ouvir) isso mais claramente, recomendo baixar nossos podcasts – lá os sotaques se mostrarão com toda a clareza :-).

          Continue conosco.

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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  6. Ótimo post!
    Eu gostei muito do filme, foi como estar no palco junto com a banda 😀
    Quanto à “viagem” de Trip, acredito que tenha sido efeito daquela pílula que ele tomou. Só uma pequena correção, ao contrário do que vc disse, o motorista do caminhão estava acordado, porém em choque.
    Quanto ao conteúdo da mala, provavelmente saberemos daqui um tempo… assim espero rss

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  7. Hoje, escutando Orion do CD do filme (aliás, como esses caras conseguem tirar um som primoroso desses tranquilamente sentados em suas cadeiras ??) me veio a seguinte ideia sobre a mala:

    1 – O filme foi lançado no aniversário de morte de Cliff;

    2 – O filme termina com Orion, altamente ligada ao eterno baixista;

    3 – Mais essa notícia recente : http://metaldailha.blogspot.com.br/2013/04/lars-ulrich-fala-sobre-o-seguimento-de.html . Com o seguinte trecho abaixo:

    The National: O Metallica lançou seu próprio rótulo, a Blackened Recordings, no ano passado. Há planos para relançar alguns dos álbuns anteriores?

    Ulrich: Agora que nós possuímos nossa própria gravadora e temos o nosso próprio selo, provavelmente iremos remasterizar cada álbum e favorecê-los com a tecnologia mais recente e encontrar albuns outtakes interessantes e coisas adicionais para deixar com um toque especial. Se você quer se beneficiar, então vale a pena colocar fazer algo especial para os fãs.

    Finalmente: será que na mala há gravações nunca antes lançadas com Burton? Não que há músicas inéditas, mas demos, riffs, ensaios, etc. Será?

    Abraços!!!

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    • Glaysson, boas observações. Sem dúvida, a mala ali não foi à toa. Com a banda prometendo mais uma grande novidade ainda para este ano, não vejo como a mala não reaparecer para isso.

      Dá para antecipar aqui, apenas, que é uma bela forma de criar “burburinho” e chamar a atenção para o filme e para a banda…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  8. A banda usou a hastag #WhatsInTheBag no Twitter para anunciar o lançamento do filme em vários formatos para janeiro/2014 – mais informações neste comentário: https://minutohm.com/2012/01/06/metallica-confirma-producao-de-filme-em-3d-para-2013/#comment-24983

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  9. Uma premiação para o filme: “Best 3D Documentary” no “International 3D & Advanced Imaging Society’s” – http://www.blabbermouth.net/news/metallicas-through-the-never-named-best-3d-documentary-at-creative-arts-awards/#XCZtDswZRIXjMtBK.99

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  10. Bom, primeiro, muito massa todas essas observaçoes.

    Tenho uma consideraçao (nao sei se ainda foi comentado aqui). Pra mim, tudo o que acontece, desde que ele ligou a van pra ir levar a gasolina, è efeito daquele comprimido que ele tomou, antes de ligar a van. Nao faz sentido a cena, dele tomando esse comprimido, ser em vao(desculpe a falta de acentuaçao). As musicas escolhidas pro filme enfatizam muito a questao do sonhos, memorias, medo etc.Por isso, acho que tudo o que ele viveu, inclusive “entregando a mala”, foi uma alucinaçao pesada. Pensando assim, serà que realmente era uma mala que o cara pediu pra ele pegar? Algo que o Metallica usaria naquela noite e, que atè o momento, nao estava la?

    Acho que SE ele nao tivesse tomado o comprimido e SE nao rolasse o acidente (o que deixou a coisa mais confusa na cabeça dele), ele realmente iria levar a gasolina e a van, com algo pro metallica chegaria. Algo concreto, sim (ou talvez). Isso nunca existiu, claro. Assim sendo e voltando pra mala, acho que ela è algo bem simbòlico do que a banda que pra “vida” dela. Imagino que ainda farào muitos cds e dvds e acho que o que ta ali na mala e que eles precisam para o show (pra todos) è a energia da galera, è toda a empolgaçao, semelhante a daquele doidinho la que sobe em cima do carro e grita METALLICAAAAAA! Simbolicamente, acho que isso que eles querem em todos os shows.

    Muita viagem pra dois paràgrafos sò.

    Atè mais!!

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    • Ah, esqueci de comentar outro detalhe que me faz pensar que è uma alucinaçao o que rola com o cara…..uns segundinhos antes do carro bater na van dele, o boneco, pendurado, vira o olho em direçao a porta onde, milèsimos de segundos depois, ocorre a colisao. O boneco virar o olho antes dele sofrer o acidente? Como assim? Se nessa altura do campeonato o boneco jà virou o olho, nao duvido que aquela mancha de “mao de sangue”, seja parte dessa “viagem” que ta acontecendo com ele.

      Ou coisa…..antes do carinha entrar no corredo escuro, que direciona pra arquibancada vazia, algo explode, numa espècie de mal contato, ai o pessoal da produçao parece se preocupar etc e ele continua em direçao ao local do show. Isso teria relaçao com o que tava na van? No sentido de ter dado problema em algo e alguem ter ido buscar. Mas, algo tao tecnico, q faz parte da estrutura do loca nao poderia ser “algo que o metallica vai precisar essa noite”.

      rsrsrs

      Enfim, muita coisa no ar…..

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  11. GLAYSSON Muller, por favor vc pode enviar o link da pergunta que o próprio Metallica fez no Facebook deles sobre “What’s in the bag?”
    Eu sei o que tinha na mala e gostaria de responder lá no Facebook deles, mas Procurei e não achei.
    Vc pode me Ajudar?
    Bjs
    Marta Ayora

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    • Olá, Marta!

      Bem-vinda ao MinutoHM! Tudo bem?

      Não posso acessaro link de onde estou, mas consegui ver no celular e posso te dar o caminho das pedras: Vá até a página do filme do Metallica, “Metallica Through The Never” e vá a uma postagem do dia 25 de OUtubro. Lá há uma foto de uma mala, com a pergunta.

      Mas, por favor, nos conte antes o que há nessa mala, estamos há meses tentando adivinhar essa loucura haha!

      Também não deixe de acessar os links dos shows da banda aqui no BR, estão sendo finalizados.

      Beijos e volte sempre.

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    • Marta, como disse o Glaysson, seja bem-vinda ao blog e se você sabe mesmo o que tem na mala, por favor, conte mesmo por aqui também, não só no link do Facebook… estamos todos curiosos…

      E se possível, por favor, conte da onde vem a informação que você sabe, se é de uma fonte de leitura ou uma interpretação sua / de outra pessoa.

      Continue participando do blog, há muita coisa que deve lhe interessar por aqui, do MetallicA e de muitas outras bandas.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  12. e aquele boneco que o garoto carrega consigo?
    primeiro o moleque perde ele no meio da confusao entre manifestantes e policia
    depois o boneco reaparece com ele
    wtf???
    que boneco era aquele? qual significado? qual relacao com o garoto ou com a banda?? nome?
    abraçoss

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    • Olá Eric, primeiramente seja bem-vindo ao Minuto HM.

      Olha, são todas ótimas perguntas, e não tenho a resposta para nenhuma delas… vai ver a tal mala tem alguma magia dentro, hahaha… eu particularmente acho que fizeram certos detalhes justamente para ajudar com o que estamos fazendo agora: falar do filme, ou seja, deixá-lo sempre na mente das pessoas para despertar justamente a curiosidade e fazer mais e mais gente assistir, como se fossem charadas mesmo a serem descobertas, e isso se tornar algo viral. É uma estratégia…

      Será que a banda também pensou em deixar algo pronto para ter alguma continuidade?

      Continue participando.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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