Esse último post da discografia DIO trará os álbuns ao vivo gravados em sua fase BLACK SABBATH/HEAVEN AND HELL. Abordaremos inicialmente o primeiro ao vivo desta fase, que ironicamente foi finalizado quando o nosso baixinho já havia saído da banda. Traremos informações sobre outros “ao vivos” desta fase “sabática” – com o tardio LIVE AT HAMMERSMITH ; já com a banda sendo chamada HEAVEN AND HELL, o excelente RADIO MUSIC CITY HALL e o NEON NIGHTS: 30 YEARS OF HEAVEN & HELL, que é o último registro oficial do baixinho na banda e cronologicamente o último de Ronnie entre as bandas que foram revisitadas nesta série.
ÁLBUM: LIVE EVIL
■ Gravação: 23 e 24 de Abril, 12 e 13 de Maio de 1982 em Seattle, Dallas e San Antonio – EUA.
■ Lançamento: dezembro/1982.
■ Produtores: Geezer Butler e Tony Iommi.
■ O álbum vendeu 107.000 cópias.
■ O álbum atingiu o 13º lugar nas paradas inglesas.
Faixas:
Disco 1:
1- E5150 – 2:21 | 6- Black Sabbath – 8:39 | |
2- Neon Knights – 4:36 | 7 – War Pigs – 9:19 | |
3- N.I.B – 5:09 | 8 – Iron Man – 7:29 | |
4- Children Of The Sea – 6:05 | ||
5- Voodoo – 6:07 | ||
Disco 2:
1- The Mob Rules – 4:10 | 3- The Sign Of The Southern Cross/Heaven And Hell – 7:15 |
2- Heaven And Hell – 12:04 | 4- Paranoid – 3:46 |
5- Children Of The Grave – 5:25 | |
6- Fluff – 0:59 |
LIVE EVIL é o primeiro disco oficial do BLACK SABBATH lançado em dezembro de 1982, motivado entre outros, pela excelência da performance ao vivo da banda na turnê prévia em 1981/1982. É importante ressaltar a influência mútua na formação com Ozzy no lançamento de pelo menos três discos, o extraoficial LIVE AT LAST, o disco ao vivo da carreira solo de Ozzy – SPEAK OF THE DEVIL e o próprio LIVE EVIL.
Resgatando um pouco da história do BLACK SABBATH, a banda havia tentando lançar o seu ao vivo anos antes com a sua primeira formação. Cabe lembrar que no meio dos anos 70, início dos anos 80, discos ao vivo estavam na “moda” e eram sinônimos de boa/ótima vendagem. Exemplos são inúmeros, como os multiplatinados FRAMPTON COMES ALIVE, KISS ALIVE!, THE SONG REMAINS THE SAME, DEEP PURPLE MADE IN JAPAN, entre outros. O que faltava para o BLACK SABBATH lançar o seu? A banda havia tentado lançar o seu ao vivo ainda em 1973, mas considerou o resultado das gravações insatisfatório e engavetou o projeto. No fim de 1978, há o rompimento com o Ozzy Osbourne e posteriormente na nova formação com Dio, o lançamento de HEAVEN AND HELL em abril de 1980.
Em paralelo, há uma briga judicial com o então ex-manager da banda Patrick Meehan, que consegue lançar o projeto engavetado através da gravadora Nems em julho de 1980, sem consentimento da banda. Também já havia sido registrado em VHS um vídeo ao vivo da tour de HEAVEN AND HELL, quando a banda dividia o palco com Blue Öyster Cult e que já mostra a banda revigorada com a entrada dos dois novos membros.
Em consequência deste lançamento à revelia de LIVE AT LAST, a banda decide revigorar o projeto de lançamento de seu ao vivo, já com a nova formação e na turnê do álbum seguinte MOB RULES. LIVE EVIL reúne gravações de Seattle, San Antonio e Dallas na tour de 1982 entre abril e maio daquele ano. Ao se iniciar o processo de mixagem do disco, há a ruptura da dupla Iommi/Butler com Dio/Appice, estes últimos acusados de modificar as mixagens para favorecimento dos vocais e bateria no álbum. Anos depois este rumor foi descartado, quando Tony Iommi admitiu que havia sido influenciado pelo engenheiro de som do álbum, que inventou esse fato. Na verdade, este rumor foi apenas uma gota d’água na então já desgastada relação entre as duplas.
A dupla Iommi/Butler então decide continuar o projeto sem Ronnie e Appice, que iriam formar a banda DIO. Segundo Dio, o álbum levou longos meses para finalizar, já que foi em grande parte refeito nas partes de baixo e guitarra, sendo lançado apenas em dezembro de 1982. Enquanto isso, Ozzy, sabendo do projeto, se indigna por nunca ter sido lançado um material oficialmente seu ao vivo com a banda e, em represália, se antecipa e resolve lançar SPEAK OF THE DEVIL, com músicas somente do seu repertório junto ao BLACK SABBATH. Para situar as datas do lançamento e gravação, SPEAK OF THE DEVIL é gravado em setembro de 1982 e lançado dois meses depois, em novembro de 1982, portanto antes de LIVE EVIL, que leva mais de seis meses para ser lançado.
A capa de LIVE EVIL é literalmente um parágrafo à parte e traz todos os personagens das músicas que o disco contém, a saber:
- Um homem se debatendo em uma camisa de força (“Paranoid”);
- Um sacerdote vodu (“Voodoo”);
- O anjo e o demônio (“Heaven and Hell”);
- Um cavaleiro com a espada reluzente (“Neon Knights”);
- Um homem encapuçado (“Black Sabbath”);
- Um homem com pele metálica e expondo seus músculos (“Iron Man”);
- Um porco vestido de sargento (“War Pigs”);
- Uma cabeça de cabra, desenhada na areia, na direção do porco vestido de sargento (“N.I.B.”);
- Um grupo de crianças dentro do túmulo (“Children Of The Grave”) flutuando na água (“Children Of The Sea”);
- Um homem com um chicote (“The Mob Rules”);
- Um raio na forma da cabeça do demônio (“E5150”);
- (Na contracapa) Um violão lavado pela maré (“Fluff”);
- (Na contracapa) Cruzeiro do Sul no Céu (“The Sign Of The Southern Cross”).
Depois de LIVE EVIL, a banda iria se reunir com Dio mais duas vezes, uma para a criação de DEHUMANIZER (1992), quando não há nenhum lançamento oficial ao vivo da turnê, e depois já com a formação chamada de HEAVEN & HELL, quando há o lançamento de dois discos ao vivo (LIVE FROM THE RADIO CITY MUSIC HALL e NEON NIGHTS: 30 YEARS OF HEAVEN & HELL) e um terceiro ao vivo em edição limitada com o resgate de shows da mesma formação em 1981/1982 (LIVE AT HAMMERSMITH ODEON), ainda sob o nome de BLACK SABBATH.
LIVE AT HAMMERSMITH ODEON é lançado em formato cd numerado pela gravadora RHINO Records em edição limitada de 5.000 cópias em 01/05/2007, trazendo os shows capturados da tour de MOB RULES das datas de 31/12/1981 , 01 e 02/01/1982.
CD :
1- E5150 – 8:30 | 7- War Pigs – 9:06 | ||
2- Neon Nights – 4:04 | 8 – Slipping Away – 7:42 | ||
3- N.I.B. – 6:52 | 9 – Iron Man –11:40 | ||
4- Children Of The Sea – 5:20 | 10 – The Mob Rules –11:40 | ||
5- Country Girl– 6:27 | 11 – Heaven And Hell –11:40 | ||
6- Black Sabbath – 6:27 | 12 – Paranoid –11:40 | ||
13 – Voodoo –11:40 | |||
As faixas 6,8,10,12 e 14 são dos shows de 31/12/1981.
As faixas 3,4,5,7,9 e 11 são dos shows de 01/01/1982.
As faixas 1,2 e 13 são dos shows de 02/01/1982.
O resgate dos shows da tour de MOB RULES traz as então inéditas ao vivo Country Girl, Slipping Away (trecho) e uma coletânea de registros ao vivo de shows bem próximos, em uma mixagem que priorizou a manutenção do som original da banda. Posteriormente, o cd seria incluído como bônus na edição deluxe de MOB RULES.
LIVE FROM THE RADIO CITY MUSIC HALL é gravado quando a banda acabara de lançar a coletânea DIO YEARS e entrara em turnê, sendo capturado do 12º show da banda após o retorno e o 1º show nos EUA (em 30/03/2007). O lançamento se dá em 28/08/2007.
Disco 1 :
1- E5150/After All (The Dead) – 8:30 | 6- The Sign of The Southern Cross – 9:06 | |
2- The Mob Rules – 4:04 | 7 – Voodoo – 7:42 | |
3- Children Of The Sea – 6:52 | 8 – The Devil Cried –11:40 | |
4- Lady Evil – 5:20 | ||
5- I– 6:27 | ||
Disco 2:
1- Computer God – 6:41 | 5- Heaven And Hell – 15:15 |
2- Falling Off The Edge Of The World-05:45 | 6- Lonely Is The Word – 6:48 |
3- Shadow Of The Wind – 6:05 | 7- Neon Knights – 7:58 |
4 – Die Young – 7:44 |
Com a formação HEAVEN & HELL, a novidade passa a ser que os shows são constituídos apenas do material dos discos da trinca Iommi/Butler/Dio e, portanto, há mais espaço para músicas nunca registradas ao vivo, tais como After All (The Dead), Lady Evil, I, Falling Off The Edge Of The World, Lonely Is The World, Die Young e as recém-lançadas Shadow Of The Wind e The Devil Cried. O local escolhido para a gravação do disco é o clássico Radio City Music Hall, em Nova York, onde o show na íntegra é capturado em CD, que acompanha também o DVD da filmagem do show.
Por fim, NEON KNIGHTS: 30 YEARS OF HEAVEN & HELL (também chamado de LIVE IN EUROPE nos E.U.A. e LIVE AT WACKEN na Europa) é o último registro oficial ao vivo da banda e é gravado quando a banda participou do festival Wacken Open Air na Alemanha em 30/07/2009, já na tour de THE DEVIL YOU KNOW. O lançamento se dá já postumamente em novembro de 2010 e posteriormente também em LP em 2011.
O álbum foi lançado em formato de CD, LP e DVD (que inclui entrevistas sobre o aniversário de 30 anos do álbum HEAVEN AND HELL) e contém o show na íntegra (O CD e LP omitem duas faixas devido a limitação do tamanho) e traz como novidades as inéditas desta formação em registro ao vivo, Time Machine e as recém lançadas de THE DEVIL YOU KNOW, Bible Black, Fear e Follow The Tears.
CD:
1- Mob Rules – 4:04 | 7- Falling Off The Edge Of The World- 5:39 | ||
2- Children Of The Sea – 5:20 | 8 – Follow The Tears – 6:11 | ||
3 – I – 6:16 | 9 – Die Young –6:41 | ||
4- Bible Black – 6:27 | 10 – Heaven And Hell –17:48 | ||
5- Time Machine – 6:27 | 11 – Neon Knights –5:45 | ||
6 – Fear – 4:36 | |||
O DVD inclui a faixa E5150 no início do programa e também Country Girl antes de Neon Knights.
Depoimentos de 30 anos de HEAVEN AND HELL:
Mensagem dos membros da Banda a Dio:
* Post atualizado com inclusão de fotos do Vinil de Live at Radio City Music Hall
N.R. 1:
Este é um “N.R.” um pouco mais passional (se é que possível), pedimos desculpas a todos do blog. Será uma justa homenagem apaixonada ao baixinho realmente – assim esperamos. Vai trazer divergências, polêmicas, mas a opinião emocional não tem justificativas, se baseia em gosto, não precisamos nem discutir.
Não vamos fazer comparações com as outras fases desta banda: Ozzy, Gillan, Hughes, Ray Gillen, Tony Martin, todos tem grande importância, mas aqui se presta homenagem ao baixinho mesmo, vamos defender isso até que se quebrem todos os nossos dentes…
Falar sobre o Dio no Sabbath é uma nossa predileção de anos a fio. Uma carreira imaculada, discos perfeitos, shows irretocáveis. Estivemos em alguns deles e escrevemos uma história em nossas vidas, de emoção em todos. Vamos começar, no entanto, antes dos shows vistos, sejam ao vivo ou por vídeo em mídia.
LIVE EVIL é a primeira coisa que ouvimos do BLACK SABBATH. A fita K7 que um amigo gravou para mim (Flávio Remote) traria efeitos irreversíveis… Black Sabbath, Iron Man, War Pigs, NIB, Paranoid e Mob Rules ali estavam. O impacto do disco em nossas vidas é permanente até hoje, e provavelmente até o fim de nossas vidas. É aquela faísca, aquele estalo, é uma mudança de paradigma, é uma mudança de sentimentos: é o verdadeiro surgimento do Heavy Metal em nós e graças a esses quatro cavaleiros do apocalipse, estamos embebidos neste mundo até hoje e somos eternamente agradecidos.
O som de LIVE EVIL é incomparável, alguns detestam – soa artificial, é muito grave? A banda não era assim ao vivo? Ora bolas, o que vocês querem? Tony Iommi regravou as guitarras no disco, Dio foi expulso por ter mudado a mixagem? Não interessa, seja como for o resultado compensa – é o que importa. Aqui nos desculpem novamente, mas as versões das citadas acima foram por anos a fio (algumas ainda são) as melhores versões dessas músicas (sei que seremos crucificados, é o tal gosto…).
A mesma fita traria Sabbath Bloody Sabbath (estúdio) e Heaven and Hell (estúdio). Apesar de gostar muito da primeira, nos apaixonamos pelas citadas faixas ao vivo e pela faixa título do primeiro álbum. Estávamos conquistados e não há reversão até hoje.
Ficamos com a fita por anos, tentando encontrar um senão, uma diminuição na paixão, e nada ocorria, só gostávamos cada vez mais e o passo óbvio foi comprar o disco que temos até hoje. Vieram as versões que não estavam na fita editada – Voodoo, o que é aquele final de Geezer Butler? Sensacional, o solo de Iommi – alguns acham chato, vamos discordar, Sign Of The Southern Cross, aqui podia ser melhor – a música não vai até o fim, emenda com Heaven And Hell, o que não deixa de ser ótimo também, sabe-se lá…
Children Of The Grave em sua pesadíssima versão desta fase – é outra dádiva. E a capa é sensacional com os personagens das músicas, o disco duplo em capa dupla, com as fotos dos integrantes na parte interna – e um baixo que eu, Flávio, sempre quis ter, outra característica de Geezer é o jeito como toca, que sempre conquista também…
É o melhor ao vivo de todos os tempos! É o melhor ao vivo do Black Sabbath! É o melhor… uma pausa nos elogios para LIVE EVIL… vamos nos transportar no tempo…
Passam-se os anos – vem a mudança do formato na música, que agora é digital, e compramos o LIVE EVIL em cd – claro, compramos todos do Dio no SABBATH – claro, mas, peraí, há uma versão simples e remasterizada em cd do LIVE EVIL, que é a primeira que compramos e esta tem edições – os caras reduziram segundos para dar nos 80 minutos de um cd simples – que lástima, que pecado – mas peraí, aí os fãs reclamam (é claro), procura-se a versão completa – então temos os dois – óbvio. Não dá para ficar sem alguns segundos do LIVE EVIL – não dá mesmo. A versão original, dupla, é melhor, deixemos a tecnologia e suas compactações de lado agora…
Continuamos a nossa viagem… 2007 – já são mais de 20 anos do primeiro momento descrito acima – muitas coisas mudam em nossas vidas, os vídeos da banda aparecem, disponíveis em VHS, DVD, internet – em 1992 vemos a banda pela primeira vez ao vivo no Canecão (RJ), nós já estamos casados e os caras resolver fazer o inimaginável: se reunir de novo e de bônus resgatar um ao vivo da tour de MOB RULES (mesma do LIVE EVIL) – e aí não tem erro – a emoção dos caras voltando e um disco inédito de tour de MOB RULES – em cd, edição limitada (5.000 cópias) – seria bom? Seria tão bom como LIVE EVIL?
Eu, Flávio, não hesito – entro em uma internet bem mequetrefe (??!!) e no site da Rhino Records e tento comprar o cd no primeiro dia de pré venda e praticamente estreando meu cartão internacional – o cartão dá pau, tento umas dez vezes – não confirma – o que fazer? Não posso perder o cd – são cinco mil cópias apenas – devem ter mais de cinco mil malucos como nós (no mundo). Passa-se um dia, tento de novo – nada, erro outra vez. Mando um email para a Rhino, que não consegue resolver o problema e indica tentar comprar por telefone. Resolvo usar o velho/novo mundo e ligo para a Rhino (via Skype) e arrisco um inglês com a vendedora, indicando a falha no cartão, ela tenta por lá e finalmente confirma a compra. O cd vai ser entregue no Maranhão, os correios brasileiros vão entregar no Maranhão? Hoje vejo que é muito risco, já deixei de receber muitas coisas compradas no exterior – mas incrivelmente nesta vez funciona… chega o cd e traz de volta a emoção acima – mais de vinte anos, o estalo de volta. O registro é da tour do MOB RULES, aí não tem erro mesmo, e dessa vez não tem The Sign Of The Southern Cross, nem aquele iniciozinho, mas tem Heaven And Hell completa, Country Girl, tem um pedaço de Slipping Away. O som está menos pesado, mais próximo do que era feito ao vivo e fica dificil escolher o melhor – não vamos então escolher – já foi muito sofrimento escolher a melhor em estúdio – vocês querem escolher ao vivo?
O disco é sensacional, é outro clássico – é imperdível e realmente nos leva de volta para 1984, para o LIVE EVIL, que banda! Que formação! Ao mesmo tempo mostra que os caras estão de volta… podemos arriscar e dizer que a melhor versão de War Pigs está aqui nesse Hammersmith (lá vem o crucifixo). Tem muitos fãs que consideram o verdadeiro ao vivo do BLACK SABBATH (agora seremos mutilados…).
A internet ajuda muito mesmo e além dos rumores nunca confirmados dos vídeos de LIVE EVIL, tem um vídeo dessa tour – uma câmera pirata de lado – vale tudo para ver os caras nessa fase.
Os caras estão em turnê e sai o RADIO CITY MUSIC HALL – em DVD – e é impressionante, músicas do DEHUMANIZER e do DIO YEARS , músicas nunca tocadas – After All abrindo – o que é isso? Lady Evil, Lonely Is The World, o baixinho sempre nos brindava com novidades, com resgates, com pérolas que só os verdadeiros fãs entendem. Mas nada de vir ao Brasil até que, na 2a perna da tour, vem a confirmação da vinda – já na tour de THE DEVIL YOU KNOW.
Eu, Flávio, me despenco de Imperatriz (MA), e junto com meus irmãos (Alexandre, Bruno, Rolf, Rino, Marcos) e vou ao show no Metropolitan (Citibank, Claro – sei lá o que!) – tá aqui no MHM, outro daqueles dias…
Depois disso tudo, vamos acompanhando a banda, vendo os vídeos da internet, pensando até quando essa formação duraria, a melhor formação, que por tão pouco tempo ficara junto, curtos períodos interrompidos por motivos frívolos, mas aí vem a notícia da doença que venceria o nosso mestre.
Depois da tristeza profunda daquele dia, resta continuar por aqui, celebrando o grande baixinho – assim criamos o podcast a partir disso, criamos os posts, criamos as doídos pools , estamos ajudando a dignificar o baixinho, pelo menos estamos tentando.
As novidades não param por aí. Agora em 2013 foi finalmente comprado este último ao vivo – póstumo, gravado meses antes da sua morte, o último registro oficial ao vivo que se conhece do grande Ronnie – o cd já está conosco. É mais um impecável testemunho da força dessa banda ao vivo. Dio sempre quis ter uma banda onde todos contribuissem. Se no Rainbow, Blackmore mandava e desmandava, e na sua banda (DIO) a responsabilidade ficava muito com o próprio, a junção com Butler, Iommi e Appice sempre foi de mútua contribuição. Fica claro que a banda predileta do baixinho sempre foi essa, e os resultados são sempre excelentes. Ouvir Mob Rules nesta versão do Wacken é de chorar, é de pensar que o nosso herói se foi ainda cantando como poucos. Atrevemos a dizer: como ninguém. Uma versão de Heaven and Hell com quase 18 minutos, e o mestre Iommi ali está, presente como esteve há pouco tempo atrás na Apoteose. Esperamos que o tempo seja muito generoso com este outro grande mestre. Butler está improvisando brilhantemente ao fim da versão, Appice é o baterista desta melhor fase do SABBATH (aí vem as cruzes de novo). É, tem uns backings pré-gravados, dá pra ouvir em Heaven and Hell e Die Young. Não importa, Dio é Dio com ou sem a ajuda da tecnologia. A conclusão que chegamos é que todos os registros ao vivo de Dio no Sabbath são impecáveis e obrigatórios.
Eu, Flávio, resolvo resgatar os vinis – e procuro o LIVE AT HAMMERSMITH – tem gente que vende – o preço é nada acessível e compro lá fora – passam-se mais de três meses e nada de chegar, fica a dúvida, aquela super confiança nos Correios e alfândega brasileiros e resolvo aproveitar a ida de uma tia à Espanha e faço a loucura de comprar outro (mais caro ainda). Chega o primeiro e botando a bolacha para tocar – lembro-me novamente de 1984, da primeira fita, do primeiro estalo com LIVE EVIL. Meses depois chega a minha tia com o 2o Hammersmith em LP – este está lacrado – deixo com vocês a decisão de abrir ou não..
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N.R. 2: excepcionalmente, teremos mais uma nota abaixo, do Eduardo, que foi feita originalmente por comentário neste post e agora trazida para o post:
“Comentar em e-mails antigamente – hoje posts – dos gêmeos nunca foi tarefa fácil. Na discografia Kiss, piorou. Na discografia-homenagem em questão a RJD, a coisa se complicou de vez. Pensando neste último post, pior ainda. E depois de LER este conteúdo, caramba… Tom Cruise não entende nada de Missão Impossível…
Não sei nem por onde começar direito – é sério! Vou falar o que vier à cabeça sem qualquer filtro… além de tudo, falar da época “final” e dos shows de 2009 remetem inclusive ao nascimento do blog. Os shows foram em maio e o blog é de final de março! Foram, inclusive, os primeiros artigos que o Remote e B-Side se aventuraram a escrever por aqui – a categoria “Black Sabbath” logo se destacou na “nuvem” do blog, para nunca mais sair. Era aquela expectativa pelos shows, minha de ver Dio novamente e de ver, pelo primeira vez, Iommi, Butler e o Vinny. Foi quando vi o Rolf chorar em um show durante Heaven And Hell, quieto. Foi quando ele me abraçou e agradeceu por eu estar ali com ele, no primeiro show de SP, naquela pista VIP que nos deixava tão perto do – concordo (mas todos já sabem) – melhor quarteto que o Sabbath já teve. E pensar que era ali a chance de ouvir músicas dos 3 primeiros álbuns e do então novo The Devil You Know, que escutei à exaustão antes dos shows…
Ontem, motivado pelo post, aproveitei o caótico trânsito de sexta-feira em SP para, no ônibus, rever boa parte do show em NY (Music Hall). É brincadeira. Parece um sonho – e é. O setlist é daqueles que, anos antes, seria uma mera gozação dos fãs, daquelas que não teria mais chance de acontecer. Aquilo é uma coletânea, é uma obra-prima. É a perfeição. O retorno se dá no sorriso de Iommi que pode ser visto várias vezes durante as filmagens, a plena satisfação de Butler, com um Vinny mais econômico em kit e viradas, é verdade, mas com aquela pegada clássica e com um Dio que, como falado no post, está do lado de sua melhor banda (talvez um degrau acima daquela também fantástica quando da sua primeira saída do próprio Sabbath). Dio está cantando bem em 2007, um errinho aqui e ali, como em “I”, que ele troca “number” por “power” logo no início, mas mostra todo o seu poder… as músicas novas, ótimas, mostravam que esta formação ainda poderia realmente oferecer muito ao heavy metal – a escola, o livro, é a aula que estes senhores sempre deram nas tão breves reuniões… e eu, logo na terceira música, com um iPad na mão, me peguei chorando ali, sozinho no ônibus, depois de me segurar no começo… em Children Of The Sea, cedi para a emoção… como explicar isso? Não dá para explicar. Mas sei que vocês entendem como ninguém… e como não se emocionar ainda mais agora com a forma que Dio introduz Die Young?
O Live Evil, não me atrevo aqui. A emoção é aquela que eu tenho com o Live Shit do MetallicA e o Live After Death, do Iron Maiden. Talvez itens como mixagem, bla-bla-bla não sejam os melhores, mas o que se captura e o resultado são os que emocionam. Vou eu aqui, justo eu, falar de emoção, ainda mais com as autoridades? B-Side, como você pode ver, não estou ainda maluco… o Live Evil é sim um registro definitivo, traz versões jamais repetidas, e mesmo as músicas do Ozzy (me junto às pedradas) são, tecnicamente, muito superiores. Pode ficar estranho para alguns, e fica mesmo, mas fazer o que? O que é melhor, é melhor…
O disco na Alemanha é outro que ouvi bastante, inclusive com o Renato, que é outro sumido do blog. Um espetáculo.
Tenho muita vontade de ver este Hammersmith. O sacrifício exposto pelo Remote mostra a paixão insubstituível que se há por um ídolo. Sobre abrir o lacrado, eu acho que você deveria sim abri-lo – afinal, há alguma chance de acontecer algo com ele? Curta também. É igual? Não é igual! Que tal um quadro na parede, que você possa tirá-lo de lá sempre que quiser para limpeza e conservação? E talvez ele devesse ficar no Rio, já que, assim, você teria uma cópia em cada cidade? O B-Side agradeceria, imagino…
Votar pelo melhor ao vivo? Acho desnecessário pelo próprio motivo exposto: são todos obrigatórios, são fases e anos muito distintos, são tracklistings complementares muitas vezes. Tem que é ter tudo. O melhor, sem querer parecer bobo, é o que estiver nos ouvidos no momento.
Chego a engasgar neste final de comentário aqui. É triste demais refletir como teríamos tido maios coisas se, no passado, as tais picuinhas não tivessem atrapalhado e os separado tanto. A banda parecia feliz neste último retorno… foi incrível e emocionante ver o Sabbath novamente este ano, talvez o show mais marcante mesmo de 2013, mas a força de Heaven And Hell, Mob Rules, Dehumanizer, as 3 do Dio Years e The Devil You Know sempre terão um lugar de destaque bem separado de tudo, não tem jeito.
Eu que agradeço a vocês, e sempre ao Rolf, por tudo relacionado ao Dio. São vocês os maiores responsáveis pelo meu verdadeiro descobrimento ao baixinho, ainda que antes eu já o admirasse, a coisa mudou muito depois que trocamos tantas informações. Sou grato por isso. O tal “estalo” é enorme até hoje, é verdadeiro, acontece sempre, me faz repetir as músicas, me faz descobrir novas versões, me faz fazer coletâneas entre os 3 primeiros discos e ficar brincando disso infinitamente…
A discografia-homenagem é um luxo que não se encontra na internet, pois traz este amor único de vocês em textos que superam qualquer coisa que se pode ver por aí, agregando material próprio, vídeos desvendados, curiosidades mil e a velha conhecida capacidade de síntese sem perder qualquer informação primordial. Só posso agradecer…
(…)
“The ending is just a beginner
The closer you get to the meaning
The sooner you’ll know that you’re dreaming
So it’s on and on and on, oh it’s on and on and on
It goes on and on and on, Heaven and Hell”…”
______________________
Estamos no final deste post, mas antes gostaríamos de fazer o nosso sincero agradecimento a todos que estiveram juntos nesta incrível jornada de tantas resenhas e que tem agora o momento final registrado. Queremos agradecer também ao Eduardo por se unir e abrilhantar este caminho com um trabalho perfeito de pesquisas e análises. Parabéns a Stargazer, a grande vencedora. Parabéns a Heaven and Hell, parabéns a Holy Diver. Os parabéns podem ser estendidos a tantas e tantas faixas da carreira deste músico sensacional, que há pouco mais de três anos virou uma verdadeira lenda e que, esperamos, continue a inspirar e emocionar pessoas de todo o mundo com seu dom tão majestoso!
O post termina aqui, nossa história não… O LP LIVE AT WACKEN está a caminho…
Flávio Remote e Alexandre Bside.
Contribuiu: Eduardo.
Categorias:Black Sabbath, Bootlegs, Cada show é um show..., Curiosidades, DIO, Discografias, Minuto HM, Pink Floyd, Rainbow, Resenhas
Sem queres competir com os níveis do amigo Flávio, este post é muito emotivo para mim também.
Live evil para mim também, foi o meu primeiro contato com Black Sabbath, primeiro contato com genial Butler, com o mestre Tonny Iommi e com o Gigante baixinho da voz, Ronni James Dio. lembro como se fosse hoje, em visita a casa de uns tios meus, quando dei de frente com um bolachão, com a capa já meio degastada, e com esta capa tão curiosa e instigante. Botei e bolacha no prato e à partir daquele dia meu mundo musical, minha vida mesmo, nunca mais foi a mesma.
É difícil para mim dizer isso agora, poucos meses depois deste show pra lá de marcante que assistimos da formação (quase) original do Sabbath, mas junto a minha cara a tapa para dizer que Dio é o melhor vocal do Sabbath. E digo até mais, está no mesmo nível do Ozzy em termos de carisma e presença de palco.
Talvez já tenha contado aqui, mas vale a pena repetir, quando assisti o show do Heaven And Hell na capital Argentina em 2009, a impressão do show foi tão forte que dispensei a procura a um táxi e optei por voltar ao meu hotel a pé mesmo, caminhando, trotando, saltitando e cantarolando as músicas que acabara de ouvir, num estado de êxtase que poucas vezes se viu repetida na minha vida.
Mais adiante tecerei outros comentários.
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Excelente – a volta a pé denota o impacto do show – é realmente impressionante. E sim estamos aguardando o complemento do seu comentário.
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Schmitt, fantástico comentário! É incrível como cada um tem um lado emotivo e como Dio “provocava” isso, no melhor sentido da palavra!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Falta o seu….e cade o Rolf aqui? Live Evil Rolf – algo mais afim?
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Easy… easy… você sabe que eu chego – estou colocando várias coisas do blog em dia, inclusive na agenda de shows… vários comentários espalhados na discografia, inclusive. Estes 2 últimos posts precisam de comentários especiais!
O Rolf? Vou tentar na força… não sei se conseguirei, mas lá vou eu…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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(O comentário abaixo foi “promovido” ao post no dia 15/dez/2013 como “N.R. 2″ após um pedido do Flavio Remote, ao qual me deixou extremamente feliz!):
Comentar em e-mails antigamente – hoje posts – dos gêmeos nunca foi tarefa fácil. Na discografia Kiss, piorou. Na discografia-homenagem em questão a RJD, a coisa se complicou de vez. Pensando neste último post, pior ainda. E depois de LER este conteúdo, caramba… Tom Cruise não entende nada de Missão Impossível…
Não sei nem por onde começar direito – é sério! Vou falar o que vier à cabeça sem qualquer filtro… além de tudo, falar da época “final” e dos shows de 2009 remetem inclusive ao nascimento do blog. Os shows foram em maio e o blog é de final de março! Foram, inclusive, os primeiros artigos que o Remote e B-Side se aventuraram a escrever por aqui – a categoria “Black Sabbath” logo se destacou na “nuvem” do blog, para nunca mais sair. Era aquela expectativa pelos shows, minha de ver Dio novamente e de ver, pelo primeira vez, Iommi, Butler e o Vinny. Foi quando vi o Rolf chorar em um show durante Heaven And Hell, quieto. Foi quando ele me abraçou e agradeceu por eu estar ali com ele, no primeiro show de SP, naquela pista VIP que nos deixava tão perto do – concordo (mas todos já sabem) – melhor quarteto que o Sabbath já teve. E pensar que era ali a chance de ouvir músicas dos 3 primeiros álbuns e do então novo The Devil You Know, que escutei à exaustão antes dos shows…
Ontem, motivado pelo post, aproveitei o caótico trânsito de sexta-feira em SP para, no ônibus, rever boa parte do show em NY (Music Hall). É brincadeira. Parece um sonho – e é. O setlist é daqueles que, anos antes, seria uma mera gozação dos fãs, daquelas que não teria mais chance de acontecer. Aquilo é uma coletânea, é uma obra-prima. É a perfeição. O retorno se dá no sorriso de Iommi que pode ser visto várias vezes durante as filmagens, a plena satisfação de Butler, com um Vinny mais econômico em kit e viradas, é verdade, mas com aquela pegada clássica e com um Dio que, como falado no post, está do lado de sua melhor banda (talvez um degrau acima daquela também fantástica quando da sua primeira saída do próprio Sabbath). Dio está cantando bem em 2007, um errinho aqui e ali, como em “I”, que ele troca “number” por “power” logo no início, mas mostra todo o seu poder… as músicas novas, ótimas, mostravam que esta formação ainda poderia realmente oferecer muito ao heavy metal – a escola, o livro, é a aula que estes senhores sempre deram nas tão breves reuniões… e eu, logo na terceira música, com um iPad na mão, me peguei chorando ali, sozinho no ônibus, depois de me segurar no começo… em Children Of The Sea, cedi para a emoção… como explicar isso? Não dá para explicar. Mas sei que vocês entendem como ninguém… e como não se emocionar ainda mais agora com a forma que Dio introduz Die Young?
O Live Evil, não me atrevo aqui. A emoção é aquela que eu tenho com o Live Shit do MetallicA e o Live After Death, do Iron Maiden. Talvez itens como mixagem, bla-bla-bla não sejam os melhores, mas o que se captura e o resultado são os que emocionam. Vou eu aqui, justo eu, falar de emoção, ainda mais com as autoridades? B-Side, como você pode ver, não estou ainda maluco… o Live Evil é sim um registro definitivo, traz versões jamais repetidas, e mesmo as músicas do Ozzy (me junto às pedradas) são, tecnicamente, muito superiores. Pode ficar estranho para alguns, e fica mesmo, mas fazer o que? O que é melhor, é melhor…
O disco na Alemanha é outro que ouvi bastante, inclusive com o Renato, que é outro sumido do blog. Um espetáculo.
Tenho muita vontade de ver este Hammersmith. O sacrifício exposto pelo Remote mostra a paixão insubstituível que se há por um ídolo. Sobre abrir o lacrado, eu acho que você deveria sim abri-lo – afinal, há alguma chance de acontecer algo com ele? Curta também. É igual? Não é igual! Que tal um quadro na parede, que você possa tirá-lo de lá sempre que quiser para limpeza e conservação? E talvez ele devesse ficar no Rio, já que, assim, você teria uma cópia em cada cidade? O B-Side agradeceria, imagino… 🙂
Votar pelo melhor ao vivo? Acho desnecessário pelo próprio motivo exposto: são todos obrigatórios, são fases e anos muito distintos, são tracklistings complementares muitas vezes. Tem que é ter tudo. O melhor, sem querer parecer bobo, é o que estiver nos ouvidos no momento.
Chego a engasgar neste final de comentário aqui. É triste demais refletir como teríamos tido maios coisas se, no passado, as tais picuinhas não tivessem atrapalhado e os separado tanto. A banda parecia feliz neste último retorno… foi incrível e emocionante ver o Sabbath novamente este ano, talvez o show mais marcante mesmo de 2013, mas a força de Heaven And Hell, Mob Rules, Dehumanizer, as 3 do Dio Years e The Devil You Know sempre terão um lugar de destaque bem separado de tudo, não tem jeito.
Eu que agradeço a vocês, e sempre ao Rolf, por tudo relacionado ao Dio. São vocês os maiores responsáveis pelo meu verdadeiro descobrimento ao baixinho, ainda que antes eu já o admirasse, a coisa mudou muito depois que trocamos tantas informações. Sou grato por isso. O tal “estalo” é enorme até hoje, é verdadeiro, acontece sempre, me faz repetir as músicas, me faz descobrir novas versões, me faz fazer coletâneas entre os 3 primeiros discos e ficar brincando disso infinitamente…
A discografia-homenagem é um luxo que não se encontra na internet, pois traz este amor único de vocês em textos que superam qualquer coisa que se pode ver por aí, agregando material próprio, vídeos desvendados, curiosidades mil e a velha conhecida capacidade de síntese sem perder qualquer informação primordial. Só posso agradecer…
(…)
“The ending is just a beginner
The closer you get to the meaning
The sooner you’ll know that you’re dreaming
So it’s on and on and on, oh it’s on and on and on
It goes on and on and on, Heaven and Hell”…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Já tenho data para “deslacrar” o LP – será ouvido quando um de vocês aparecerem por aqui – e quando digo um de vocês, leia-se Eduardo, Ale, Rofl, Edu Schimit, Claudio, Daniel, Fernando, JP, Marcus, Renato – qq um que curte e pertence a familia do blog. Podem marcar aí – quem chegar primeiro leva -> abrimos um vinho, um chopp, uma pinga seja o que for e comemoremos o Hammersmith – vai valer a pena.
O Disco está a disposição.
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Caso eu seja este privilegiado, a bebida será um vinho tinto ou whisky – e precisamos pensar em algo que mantenha a qualidade do disco… bom, se for eu, é por minha conta… e se tiver aberto, bom, também! 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Aí sim vi uma intimação. Quem sabe um retorno a terrinha. A propósito, muito legais as informações colocadas aqui sobre os shows e tudo mais que envolveu a carreira do Dio. Comecei a gostar do BS com a voz do Dio já que a primeira audição com Ozzy teve uma certa resistência. Minha primeira audição do baixinho foi em 84 com Holy Diver (se não me falha a memória. Mas foi na casa dos gemios que escutei o Heaven and Hello e o Raimbow – On Stage. Em fim, muito bom post.
Valeu!
Claudio
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Pelo que vejo já temos uma data para o “deslacramento” do mesmo pois acredito que estarei recebendo um membro muito especial da famila em breve. Ainda há tempo, e você pode se antecipar, convite é o que não falta.
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Remote e B-Side, post publicado no Whiplash: http://whiplash.net/materias/news_820/194216-dio.html
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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é muita coisa aqui. muita emoção ler tudo isso aqui. reli isso aqui umas 10 vezes. é incrivel, e por mais que a gente pense que alguns posts são insuperáveis, a gente se depara com algo assim: completo em todos os sentidos, com uma propriedade inalcansável, detalhes, opiniões e um texto irreparável. Ai vem os comentários do Rolim e de todos que abrilhantam o blog. Na boa! isso aqui é extraordinario. eu tenho pouco tempo. já já algo me tira daqui da frente do micro e lá vou eu perder a oportunidade de agradecer por poder algo desse nível. muito obrigado por trazerem posts desse nível. sei lá! o sentimento é de gratidão! é o que eu sinto.
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A gratidão é nossa, Rolf, afinal nosso grupo (incluindo você, é claro) sempre defendeu com unhas e dentes o nosso baixinho da grande voz.
Esse post, a emoção sentida transcrita poderia ter sido escrita por você, não seria muito diferente, funcionaria do mesmo jeito ou até melhor
Abraços
Flavio
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Rolf, da minha parte, eu que tenho que lhe agradecer por tudo. Sempre vou ter a associação Rolf-Dio – é até seu ID no Minuto HM. E ter o seu reconhecimento é uma honra sem tamanho, afinal, você é a grande autoridade sobre Dio aqui no blog ao lado dos gêmeos, formando a grande trinca.
Muito obrigado.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Ontem eu me deliciei com a audição mais atenta deste Hammersmith e entendo perfeitamente os autores do texto quando dizem que, por exemplo, War Pigs está aqui imortalizada como a melhor versão de todos os tempos.
Misturando músicas clássicas como esta da fase Ozzy e tendo como alvo a tour do meu predileto de todos os tempos da banda – Mob Rules – e contanto com a mágica formação, o que há para não gostar?
A resposta: ter demorado a sair, apenas. Isso é um néctar dos deuses, o setlist é excepcional e o mais importante que tudo, a performance traz um resultado final estupendo…
A força de Neon Knights, o “chamado” que parece tão perto com a poderosa voz de Dio em N.I.B., a minha predileta do primeiro com esta formação (Children Of The Sea), enfim, cada versão aqui é de concorrer e arriscar ganhar com facilidade de qualquer outro álbum ou fase de toda a história da banda.
Por mais que eu ache que as músicas com cada vocalista da banda tenham sido “costuradas” para as respectivas características (leques e limites), realmente aqui Dio mostra toda sua versatilidade, canta alternando suavidade e agressividade como ninguém (inclusive de uma frase para outra. é incrível)…
Um merecido registro deste grande Mob Rules.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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É Eduardo, e o Disco LP triplo lacrado ainda está aqui aguardando o tal vinho, whiskey seja o que for. Por mais que goste de Dio em todas as fases é aqui em 81 que identifico um auge dificil de ser batido e o Hammersmith é o registro mais fiel da época. Então como venho ganhando também em apreço e entrosamento com o mesmo, o patamar mais alto de Live Evil já está dividido com este e corre serios riscos de descer para um 2o posto. War Pigs aqui é realmente impressionante.
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Remote, a bebida é secundária, pois o que dará para ficar bêbado de emoção será com a abertura do plástico desta raridade – não sei nem se estou à altura disso tudo…
E a dica precisa ser reforçada com todos: quem ainda nunca escutou este Hammersmith, parem tudo e corram para ele, pois é, como disse no comentário e com os devidos detalhes em mais este maravilhoso post, um néctar…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Muito boa a matéria, escuto BS toda semana e também tenho minha posições sobre Dio no Sabbath que falarei em outra oportunidade.
Abaixo, segue o [EDITADO] Heaven & Hell project, feito em Atlantic City.
Heaven & Hell 2009-08-29 Atlantic City, NJ FLAC/AUD (Dio’s last show)
SETLIST:
01. E5150
02. The Mob Rules
03. Children of the Sea
04. I
05. Bible Black
06. Time Machine
07. Drum solo
08. Fear
09. Falling Off the Edge of the World
10. Follow the Tears
11. Die Young
12. Heaven and Hell
13. Crowd
14. Country Girl -> Neon Knights
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Olá Julio, primeiramente seja bem-vindo ao Minuto HM! Valeu pelo comentário.
Parte do comentário foi editado / removido pois aqui a gente não coloca links para downloads, ok? Uma questão de regra / proteção do blog. Links para streaming oficiais ou YouTube / Vimeo são mais que bem-vindos. Obrigado, de qualquer maneira.
Continue participando realmente por aqui, tenho certeza que agregará muito.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Vou apontar um link aqui que é uma ótima analise do vocal magistral do baixinho.
PS. Recomendo o canal do Marcio Guerra – tem para todos os estilos e performances (excelentes e péssimas…)
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Acabei de ver e gostei bastante, Remote. Não tenho hábito de ver vídeos no YouTube, confesso, mas gostei bastante do esquema.
Tem gente que usa este tipo de coisa como auto promoção, o que identifico rápido e não gosto. Quando é assim, de forma mais informal mas sem foco na tal promoção (mesmo que indiretamente acabe tendo), eu prefiro.
Os comentários dele bem legais também. Ótima dica. Hora de colocar o link da discografia daqui lá!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Ontem, 6 anos sem A Voz do Metal!!!!
Todos do Rainbow.
1º 22/01/1978
2º 24/06/1978
3º 03/02/1978 apenas a música Catch the Rainbow
Não sei quanto a vocês, mas eu só escuto Rainbow com Dio. Os outros cantando as músicas dele não chega nem perto.
Abraços.
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Eu ouço alguma coisa dos outros, mas a defasagem é abismal…
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Outros? Que outros? O abismo não deixa eu enxergar – ou querer enxergar…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Realmente é quase outra banda…..
Alexandre
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Julio, obrigado pelo comentário e continue participando por aqui!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Seria algo realmente espetacular !
Mas eu acho que já era pra ter saído , se não saiu até agora, por que ainda sairia ?
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Por que, gêmeos??
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo, eu não sou o especialista em vinil aqui. Aliás, quem é está em outro momento, então resposta, se tivermos, ela é meio ” arrancada ” … O que eu consegui arrancar é que esse vinil é uma decepção do ponto de vista de concepção ( não da perfomance, deixemos claro). É confuso, fica aquém do track list lançado em cd, ou seja, pra ter sido lançado em vinil, parece que faltou um carinho.
Se o seu vinil tem After All ( The Dead), dê graças a Deus ( ou ao patrão).. O normal é não ter , pelo menos o que vi no Discogs. Agora, se outras versões podem ou não ter ( não chequei na outra “fonte” que conheço) sabe-se lá.. Ou seja, isso é ” apenas ” mais um dado nessa confusão, onde o material do álbum é excelente, já o ” estagário ” que organizou a versão de vinil tem lá suas falhas…
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Tive a resposta do especialista, B-Side, e é exatamente isso: uma grande bagunça, um som horrível, um prensagem igualmente horrível, pensei até que minha agulha tinha ido para o saco.
E os cortes das músicas? Tem as intro das próximas no final, que não estão. Parece que copiaram a fórmula do CD remaster do Powerslave que tem a intro dessa na faixa anterior – com a diferença que, pelo menos, tem a música na sequência.
Totalmente inexplicável isso, nota zero para um show fantástico da melhor formação da banda…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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