Resultados Polls # 81 e 82: Black Sabbath “13” e “Live… Gathered in Their Masses”, os melhores de 2013

Creation of Black Sabbath's 13 cover

Não importa: vai ano, vem ano, e aqui estamos nós falando praticamente das mesmas coisas de sempre. Por mais que eu possa falar qualquer coisa abaixo, tudo vai se resumir a isso: 2013 foi o ano do Black Sabbath!

Pois é… (ótimas) opções não faltaram e a única real disputa que tivemos nas duas pesquisas abertas no início de dezembro após as indicações de todos foi outra banda da velha-guarda, com um relançamento de um conhecido show dos anos 80 – o honroso segundo lugar do Iron Maiden na pesquisa # 82, como veremos mais abaixo.

A primeira pesquisa, # 81, trazia os álbuns com material inédito. Foram 16 álbuns no bolo, de estilos bem distintos. Foi legal listar os discos para vermos de forma consolidada as bandas que optaram em lançar discos homônimos este ano.

Quanto ao resultado final, bom, eu confesso que já esperava por isso antes mesmo das votações começarem. Assim, para tentarmos entendê-lo, vou arriscar separar a análise em duas:

“13” (Black Sabbath):

O “13”, do Sabbath, que foi sorteado pelo blog, engoliu seus adversários e dominou de ponta a ponta a votação, conseguindo praticamente metade dos votos para ele (40 de 88).

Outros álbuns:

Observa-se um intenso equilíbrio com os outros candidatos que, apenas pelos números, já mostra que o ano foi interessante. Tivemos o já apelidado “Dino” do Alice In Chains vencendo outros grandes álbuns, inclusive o muito repercutido Infestissuman, do Ghost B.C.. Deve-se destacar aqui a performance do álbum homônimo do The Winery Dogs e o retorno dos londrinos do Carcass, com um disco que também vem repercutindo bem na cena.

Há dois álbuns que eu esperava “desempenhos” melhores:

  • o aclamado Hail To The King (talvez por não termos, de uma maneira geral, grandes fãs da banda aqui no blog – o Minuto HM possui um “core” mais tradicional, apesar de abrir espaço para todos os estilos – talvez isso fosse diferente após nossa lição de casa para o próximo podcast, que inclui o álbum para audição) e
  • o Fortress, que foi muito bem recebido pelo mundo e é um petardo do ano – talvez se não tivéssemos um “13” da vida “puxando” os votos,ele ganhasse um “share” maior na pesquisa.

Alguns discos receberam 1 voto, provavelmente das pessoas que os indicaram – tenho certeza de um, que é o homônimo do Queensrÿche :-).

Por fim, um disco de uma grande banda acabou não recebendo nenhum voto: o “Now What?!”, do Deep Purple, acabou apenas com a honrosa indicação para a lista de álbuns.

Vamos então aos resultados / comentários feitos durante a votação:

Já a pesquisa # 82 trazia os álbuns ao vivo, compilações, relançamentos, etc., ou seja, todo o material lançado em 2013 mas que não era inédito em estúdio.

Como já comentado no início deste post, a disputa pela vitória ficou concentrada entre os gigantes do heavy metal, Black Sabbath e Iron Maiden. Curiosamente, ambas as bandas trouxeram os shows no segundo semestre do ano para o país, sendo o Sabbath trazendo a tour do “13” que culminou no lançamento do “Live… Gathered in Their Masses”. Já o Maiden relançou o clássico Maiden England ’88 no período em que estava excursionando novamente com essa tour, ainda que com alterações no setlist.

Os dois gigantes disputaram voto a voto até praticamente no final da votação, quando o Sabbath abriu 2 votos de diferença e conseguiu manter a vantagem. No final, foram 3 votos que separaram os dois melhores ao vivo do ano que, juntos, abocanharam 62% dos 53 votos.

Foi interessante ainda notar que nenhuma indicação ficou “zerada”. O Rush trouxe 2 representantes para a mesa, sendo que o “Clockwork Angels Tour”, recém-lançado, conseguiu um honroso e merecido terceiro lugar (e é uma recomendação fortíssima aos que ainda não puderam curtir, traz uma carga emotiva muito grande, ainda que a voz de Geddy mostre claramente os sinais do tempo).

A surpresa fica com a performance da representante brasileira. O Angra e sua tour comemorativa aos 20 anos do Angels Cry superou nomes os fortes nomes do Dream Theater com seu show argentino e DIO com o (re)lançamento do show de 1986.

Assim, os resultados / comentários feitos durante a votação são os seguintes:

Como pudemos notar, o ano de 2013 foi excelente em termos de lançamentos, inéditos / estúdio, ao vivo, etc. Também foi interessante que a maioria absoluta destas bandas passou pelo país em 2013, trazendo seus discos, e que o Minuto HM marcou presença nos shows. Falando no blog, além de trazermos nossas coberturas dos shows, ainda falamos muito dos álbuns destas votações aqui no blog, tanto nos posts / comentários como em nossos podcasts.

Comentamos no post das indicações dos discos de 2013 que faríamos resenhas, caso não existissem, dos álbuns vencedores. Com base nas vitórias do Black Sabbath, chego a conclusão que com os posts que o blog possui e nos podcasts feitos este ano, vejo que seria até repetitivo “resenhar” sobre os discos vencedores (e, dado o histórico do blog, acabaremos falando ainda mais dos discos nos comentários deste próprio post). O “13” foi trazido em forma de uma curiosidade mas, para variar, acabamos falando muito do disco nos comentários do post :-).

Já o ao vivo vencedor foi trazido nas nossas coberturas de shows no Brasil, sendo exatamente o mesmo show, e a performance da banda no álbum é bastante similar às que tivemos o privilégio de conferir em nossas terras este ano, tanto em São Paulo, quanto no Rio (este resenha carioca é especial).

Desta forma, convido a todos a apreciarem estes materiais publicados, caso ainda não o tenham feito – bem como nossos “pequeninos” podcasts.

E, claro, os 23 álbuns de 2013 listados nestas duas pesquisas merecem audições. Obrigado a todos que fizeram as indicações e votaram por aqui!

_________________________________________

ATUALIZAÇÃO EM 17/JAN/2014

Produzido inteiramente pelo Abilio Abreu, abaixo um vídeo-tributo especial do Minuto HM ao Black Sabbath, eleita a grande banda do ano de 2013.

Esta homenagem audiovisual traz em seus 2:13 (até esta duração é algo especial – 2 discos + 13) uma compilação perfeitamente sincronizada com imagens dos álbuns vencedores da pesquisa, bem como dos shows no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro) que tiveram Cobertura Minuto HM, um pequeno solo de guitarra pelo próprio autor vestindo a camiseta do blog e culminando inclusive no que foi discutido sobre aquela dúvida lançada: “is this the end of the beginning… ou “the end of the end” mesmo?“.

Ao Abilio, parabéns pelo excepcional trabalho. E Long Live a ele, ao Black Sabbath e ao Minuto HM!

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Alice in Chains, Artistas, Avenged Sevenfold, Black Sabbath, Cada show é um show..., Deep Purple, DIO, Dream Theater, Ghost, Iron Maiden, Músicas, Pesquisas, Queensrÿche, Resenhas, Rush, The Winery Dogs

25 respostas

  1. Olá,

    realmente nada foi melhor que o “13” este ano ou como você sintetizou, Dudu, nada foi melhor que o Sabbath. Embora como conversamos em algumas ocasiões, não é um disco que não saia do player, ao menos do meu.

    Se me permitem, quero fazer algumas observações não sobre o vencedor, mas sobre os “perdedores”.

    – O AiC lançou talvez o melhor disco da sua carreira. E em Seattle, junto ao Pearl Jam (embora Lightning Bolt seja “so, so”) mantem as honras da cidade cultuada nos anos 90;

    – Os “velhinhos” do Purple mereciam melhor sorte com “Now What?!”. É um bom disco, de verdade. Honesto. Som redondo. No entanto com pouquíssima publicidade e consequente divulgação. Acho que o disco não foi “ouvido”;

    – Todos os amigos sabem das minhas restrições sobre o Ghost e acho que o primeiro é ‘bem’ melhor que Infestissuman. E, se a banda não lançar um terceiro disco melhor que este será julgada como a maior pegadinha do novo século. Obs: o EP produzido por Dave Grohl (“If You Have Ghost”), sugiro a audição;

    – Sou preconceituoso com o Avenged Sevenfold mas tenho que ser sincero: as opiniões sobre o disco são positivas. Está na homework, ainda dependendo de audição com acuidade. Obs2: Este disco está na lista de melhores do ano de várias revistas;

    – Minha ENORME decepção com o trabalho do Dream Theater. Seja o homônimo disco de estúdio e o retarded alive. O primeiro não consegue ser melhor que o anterior (ADToE), sofre de overdose de informação musical, indistinto e poucas músicas boas. O segundo tem sérios problemas de mixagem. Para que se tenha uma ideia a bateria do Mangini está completamente sem pegada, fazendo os fãs (ou ao menos eu) sentirem saudade do “outro”;

    – Com relação ao Fortress do Alter Bridge sou suspeitíssimo. Na América não surgiu, ao menos pra mim, uma banda com uma identidade tão forte e um vocalista tão bom. DNA preciso, som forte, impactante, agressivo. Merece o respeito e a admiração que conquistou.

    – Minha sugestão certamente só recebeu meu voto (“Unfold” – Almah”) mas convido a todos uma ouvida no talo. É um disco MUITO bom e foge da mesmice power da maioria das bandas nacionais. Aliás, não é um disco de power. É um bom disco de metal. O melhor dos três da banda. Quem quiser saber mais um pouco sobre ele: http://pipocatv.com.br/musica/review-almah-unfold-2013-leia-nossa-critica/ . Estamos tentando agendar uma entrevista com o senhor Edu Falaschi, que certamente será publicada/repercutida aqui na casa.

    Graça e Paz,

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    • Também achei esse do Ghost muito inferior ao primeiro, mas ainda tem músicas boas. Agora, quanto 13, era óbvio que ia ganhar. É um put* disco. Mas pra mim o impacto maior foi o disco do The Winery Dogs. Como toca esse Richie Kotzen, pqp! E, claro, o Time’s Arrow do A Sound of Thunder, que só eu votei, hehe, e eu recomendo pra todos, já que eu agora venero os caras por causa desse disco.

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    • Daniel, baita comentário, excelente seu resumo dos álbuns. Sobre o AiC lançar o melhor disco da CARREIRA, bom, para mim o Dirt é inigualável, um best of mesmo, e o “Dino” não chega perto do disco de 1992, apesar de ser realmente um ótimo disco e merecer a classificação boa que teve aqui, na votação.

      Concordo que o disco do Purple teve baixíssima divulgação, tanto que nem figurou, diferente do A7X, por exemplo, mas listas dos melhores do ano.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. A vitória dupla é merecida, embora óbvia.
    O Sabbath foi o nome do ano, fez uma tour em nossas terras onde quase ninguém esperava perfomances tão próximas da perfeição (em especial de Ozzy), e já traz no mesmo ano dois novos registros , os vencedores da enquete. Na parte de não inéditas, sou contrário a maior parte da corrente que ficou entre o Iron e o Sabbath e talvez por ter feito um dever de casa maior pelos posts do Dio considerei este resgate do material todo da tour do Sacred heart do baixinho lançado este ano como o que mais me agradou.
    Eu considero que outros ótimos álbuns foram lançados este ano, como o novo Aic, o recente Fortress, um consistente álbum do Avenged Sevenfold, a excelente volta às origens do QR (sim, este o meu álbum favorito), uma ótima estréia de músicos veteranos juntos no primeiro do Winery Dogs e uma excelente rendição dos mestres do Deep Purple (em especial ressalto o trabalho em forma de resgate e homenagem de Don Airey ao lembrar o saudoso Jon Lord).
    Vou também de encontro ao Daniel ao entender que o novo DT não fez justiça à aposta da banda e também considero-o inferior ao seu antecessor.
    Eu queria também agradecer a participação de todos em especial ao indicarem tantos lançamentos, ouvi boa parte deles e alguns deixaram a vontade de novas audições.

    Que 2014 traga outros ótimos álbuns para todos nós!

    Alexandre

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    • B-Side, quando da sua sugestão para fazermos a pesquisa (que acabou virando pesquisas), já havia comentado contigo que “13” levaria fácil. Mas foi interessante vermos a disputa que aconteceu abaixo dele, o que mostra que 2013 foi um ano forte, com bons lançamentos nas discografias das bandas.

      Ao vivo, a emoção contou forte… talvez por eu já ter visto os melhores shows da Maiden England nova nos EUA em 2012 (apesar da perfeição do show paulista em 2013), este ano a emoção do Sabbath bateu ainda mais forte, principalmente estar com vocês no Rio.

      O blu-ray do Dio é minha próxima compra, estou apenas refletindo ONDE vou comprá-lo.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  3. Fiquei muito feliz com o resultado final da pesquisa, pois os verdadeiros pais do Heavy Metal merecem este prêmio ao mostrarem ao mundo novamente como se faz o verdadeiro e original Heavy Metal!

    Meu voto de inéditas foi para o “13”, e obviamente escolhi o Rush Clockwork Angels Tour na outra pesquisa.

    Vou aqui colar o que já escrevi com relação a minha lista de melhores músicos no post da pesquisa, uma vez que representa meu insight sobre alguns dos álbuns concorrentes desse ano:

    “Guitarrista: Tony Iommi do Black Sabbath – enfrentando um problema muito sério de saúde (ou até mesmo por causa deste problema) teve forças pra fazer o excelente “13″ e a turnê que foi registrada em “Live: Gathered in their Masses”, que alguns dos nossos mestres do blog tiveram a chance de ver de perto e confirmaram que ele estava mesmo “on top of the game”. Os riffs e solos do disco novo são excelentes e o “amputado mais bem sucedido do mundo” (depois do Roberto Carlos, né Rolf?) é o meu favorito do ano – overall;

    Baixista: Billy Sheehan, por seus trabalhos no Winery Dogs e no novo projeto Portnoy, Sheehan, MacAlpine, Sherinian;

    Baterista: apesar do ótimo trabalho de Mike Mangini o novo Dream Theatre, meu prêmio vai para Neil “The Professor” Peart do Rush – provou no novo “Clockwork Angels Tour” que mesmo com 61 anos é capaz de tocar um setlist animal contendo três (?!?!?) solos de bateria sem deixar cair a peteca.

    Tecladista: Don Airey do Deep Purple – após segurar a bola quando Jon Lord se aposentou, entrou na banda com tudo e seu recente trabalho em “Now What?!” é simplesmente sensacional, ao meu ver ele é o “dono” do disco e, ao lado de Steve Morse, mantém o DP vivo e atuante.

    Vocalista: Todd La Torre do Queensrÿche – além de ressucitar uma das minhas bandas favoritas, adicionando muito na composição das músicas do novo álbum, ele se mostrou extremamente competente no vocal, tanto no estúdio como ao vivo.”

    Por fim, agradeço também todas as dicas (infelizmente ainda não consegui ouvir todos), com destaque para Alter Bridge, Almah e Five Finger Death Punch, bandas que felizmente vim a conhecer por causa suas indicações!

    keep rockin into 2014!

    Up the Minutos!

    Abilio Abreu

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  4. Eu votei no Sabbath duas vezes , não podia ir contra a minha emoção do show da apoteose. Tenho algumas pequenas restrições nos dois materiais, mas o show me toma conta e cravei sem titubear.
    Bons albuns, alguns resgates, o bom rock and roll continua bem ativo, com novos e velhos exemplos.
    Ano que vem espero ficar em dúvida com outros grandes lançamentos.

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  5. Valeu Eduardo por postar aqui meu novo video-tributo ao Black Sabbath!

    A música que compus (que se chama simplesmente “13”) é um “spin-off” do tema do Minuto HM – “Mad Hatter’s Punch”, a qual rearranjei para uma “estética Black Sabbath”, pois eu já estava há algum tempo pensando em dar continuidade a este trabalho “conceitual” aqui no blog, mas ainda não sabia o que faria…

    Como as resenhas sobre os melhores do ano acabaram não rolando pelos motivos explicados por você acima, achei legal comemorar esta dominância Sabática com algo diferente, partindo da idéia acima, mas também com a adição de imagens.

    Mandei o embrião da idéia por email, e começamos a trocar mensagens, a coisa foi amadurecendo, mas mesmo depois de tudo pronto, nem você nem eu mesmo sabíamos 100% qual era a finalidade do video, até ver ele ali materializado no youtube do Minuto HM.

    Aí me toquei que, na verdade, havia acabado de criar o primeiro “Post Audiovisual” do Minuto HM (e talvez da história da internet).

    Utilizando minha segunda (ou primeira, quem sabe…) linguagem, ou seja, esta produção multimídia (por sinal, totalmente caseira e de baixíssimo custo) que desenvolvi naturalmente ao longo da vida (composição da música, gravação, produção, mixagem, coleta/gravação de imagens, concepção e edição do video), compus este Post Audiovisual”, um verdadeiro tributo ao Black Sabbath, e, porque não, ao Minuto HM ao mesmo tempo!

    Para não perder a viagem, aproveito para postar o video aqui novamente:

    keep watching’

    Abilio

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    • Abilio, novamente, parabéns é pouco pela sua dedicação e busca pelo perfeccionismo. Obrigado pela homenagem – literalmente – e é muito bom ver as fotos que estou com Rolf, Remote e B-Side – priceless!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Abílio, excelente. É interessante e principalmente impressionante a capacidade que você tem de se transportar para diversos universos específicos, como é este do Black Sabbath. O vídeo ficou perfeito e uma adequada homenagem a um ano espetacular para em especial Iommi, mas também Butler e o todo clima sabático.

        Parabéns!

        Alexandre

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  6. O Black Sabbath acaba de vencer também no Grammy # 56 na categoria “Best Hard Rock/Metal Performance” com God Is Dead?

    http://www.blabbermouth.net/news/black-sabbath-wins-best-hard-rockmetal-performance-grammy-award/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blabbermouth+%28Blabbermouth.net%27s+Daily+Headlines%29

    É, não tem para ninguém: 2013, o ano do Black Sabbath!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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