Dream Theater lança disco homônimo abaixo das expectativas e “pára” no tempo

Dream Theater formation

Passado o frenesi que culminou na saída do seu baterista, idealizador, marqueteiro, letrista, organizador, etc, Mike Portnoy, o mundo do metal progressivo voltou seus olhos e ouvidos para aquele que de fato seria o disco em que Mike Mangini contribuiria de maneira definitiva como um membro do Dream Theater.

O disco homônimo lançado em setembro (29), segundo os próprios membros da banda, tinha duas funções bastante claras: a primeira era fazer um apanhado da história discográfica da banda iniciada em 1989 com When Dream And Day Unite, ainda com Charles Dominici nos vocais e Kevin Moore nos teclados, e revisitá-la no novo disco, com seus elementos já conhecidos. A outra era ‘zerar’ a história. Chamar o disco simplesmente de “Dream Theater” era dizer que “daquele momento em diante as coisas teriam outros ares” e que mesmo após 24 anos da sua estreia, a banda teria muito a oferecer.

Não duvido. Nem um pouco. Reconheço o valor artístico de cada atual integrante e o que se espera da banda é sempre além do que estamos imaginando. No entanto, se a primeira tarefa do parágrafo acima foi cumprida tão à risca, que parece que temos mais um disco de covers do DT, a segunda deixa uma pulga atrás das minhas duas orelhas.

Porque tecnicamente não temos o que desconfiar do grupo de músicos, embora disco a disco, eles tentem provar a si mesmos, que podem fazer mais rápido, mais difícil e às vezes, menos compreensível. Aliás, rotular a banda como progressivo está cada dia mais obsoleto. Está na hora de criarmos um novo gênero (o mercado que me desculpe), porque não é simplesmente criar frases e riffs difíceis: estão compondo suítes intrincadas e fazendo das variações das sete notas um caso para ser estudado não só por músicos mas por aqueles que dominam as leis da física.

Feita a rasgação de seda, eu digo até com temor do que pode vir nos comentários, que eu não curti (e nem compartilhei, rs) quase nada do último disco da banda. A excelência da produção foi tão apurada, os timbres estão tão afinados com as propostas textuais, que em minha opinião a banda esqueceu de fazer uma coisinha básica: boas e simples canções.

E pra não dizer que não falei das flores, meus elogios vão quase todos para James Labrie, que após tantos anos com a banda (após um pequeno início ali com Charlie Dominici), parece ter entendido que mesmo sendo uma banda onde o “barulho” às vezes predomina, é importante uma boa interpretação para que os ouvintes da banda possam sentir saudades do timbre da sua voz nas imensas passagens instrumentais que ela se utiliza.

Uma coisa que me incomoda bastante é: por que temos que ter uma faixa que mereça ser “a melhor faixa já criada pela história do rock” na cabeça dos integrantes da banda? “False Awakening Suite” (dividida em três partes) é tão desnecessária como música de abertura, mas tão desnecessária, que é possível pensar o conceito do disco sem a canção. Poderíamos começar o disco homônimo a partir de “The Enemy Inside”, que é uma faixa correta – com alto teor melódico – como em poucas vezes você poderá ouvir no disco. Redonda, por assim dizer, não há dúvida nenhuma de que o DT quando quer, faz uma faixa acessível para os ouvidos mais puristas e menos preocupados com os malabarismos promovidos especialmente pelo senhor John Petrucci e o mestre e mago Jordan Rudess, realmente mais econômico em firulas neste disco do que em outras produções.

Em seguida temos a segunda melhor faixa pra mim, em um disco com pouquíssimas estrelinhas de destaque, “The Looking Glass” é uma canção que lembra seus melhores momentos em Images and Words (1992) ou mesmo o Awake (1994) onde o arranjo ganhou alguns realces bem interessantes. Bem diferente de “Enigma Machine”, que traz várias frases que lembram alguns trabalhos da banda em outros momentos menos inspirados. E ao contrário do que se esperava, até a audição da faixa 4, não dá para perceber um DNA muito definido do trabalho de MM, que para mim seria muito mais explorado. Pelo contrário. Acredito que temos um músico mais contido do que o normal, fazendo sua cozinha (com valor) mas nada que não se encontre na tão talentoso cenário do rock. A faixa instrumental é mais uma que a partir do que se esperava não nos revelou um DT além daquele que já conhecíamos.

“The Bigger Picture” com sua introdução se encaminhava para ser uma canção ‘normal’. Início doce e suave, uma ponte para uma alta tensão, com guitarra grave e rasgada. Na mixagem final a voz de LaBrie fica um pouco escondida entre as camadas de teclados (uma de strings e outra de piano) e depois temos um solo pouco inspirado (nunca pensei que iria escrever isso sobre Petrucci) e voltamos a um pré-refrão. Será que esta canção passa no teste do tempo? Aquele a qual sempre lembraremos das faixas, assim como lembramos de “The Spirit Carries On”, “Erotomania” e “Pull Me Under”? Para não me deixar muito insatisfeito, o final da canção com suas modulações (no baixo) dá um clima mais satisfatório do que o recheio da canção.

Chegamos à “Behind The Veil” que tem aquele xamanismo musical de Jordan, lembrando a suíte “Octavarium” de disco do mesmo nome. Não ficamos por aí. A quietude é tomada por uma melodia quase falada que não seduzem e não cativam nem após 30 audições (creiam: escutei e enquanto escrevo escuto mais uma vez). Parece que a banda ficou no meio do caminho de como tornar o seu trabalho muito mais popular (em alguns aspectos da canção) e manter a pegada “quanto mais difícil melhor” de várias das suas composições. Não há nada que provoque tesão em “Behind The Veil”. Pausa para falar sobre John Myung, que voltou a estar escondido por trás da parede de frases e riffs de guitarra e teclado onde só pode ser percebido quando está ele e a batera. Lamentável. Existe uma outra opção. Aumentar o CD e colocá-lo no talo e assim se dar conta de quem ele está presente.

“Surrender To Reason” tem uma estética sonora que o DT adotou nos últimos discos: são faixas que começam matadoras ou com muitos e muitos canais de guitarra/teclado e depois vai para uma sonoridade acústica. Nesta, o recurso é utilizado logo no começo, mas pra mim o pecado fica sempre numa “preguiça” (se me permitem a expressão) de construírem uma canção com melodia menos repetitiva. “Surrender To Reason” lembra MUITO várias canções do DT que fica até difícil enumerar. E, sem querer fazer mimimi, mas como se sente falta da personalidade sonora de Mike Portnoy, que teria deixado a faixa menos sinfônica e mais metal, se é que você me entende. Os cortes feitos pelo outro Mike (o Mangini), são tão precisos que parecem ter sidos feitos por um sampler e sinceramente, por mais interessante que seja uma canção, quando ouço uma música quero perceber o que de mais visceral existe nela. Talvez seja uma das piores faixas do CD. Pode ser que você esteja lendo isto e pensando: “este cara é maluco. Como assim, estamos falando de Dream Theater!”. Pois é, amigo. A questão é esta mesmo. Estamos falando de uma banda cujo o MAIS sempre é INSUFICIENTE para o que estamos esperando e toda nossa frustração vem desta canção que esperamos nos arrebatar e não vem. Ou mesmo de um momento que digamos: “foi aqui que eles me derrubaram, que canção!”. Até esta faixa não é o que acontece.

“Along For The Ride” é o Dream Theater até simples demais, no entanto, não dá para deixar de admirar aqui esta capacidade que a banda tem (e eu invoquei nos últimos parágrafos) sobre como soar menos competidora consigo mesmo. Entre pentatônicas e quebradas magistrais, uma melodia se expõe para “todo mundo cantar junto”. Um sensível James Labrie conduz a música sem querer ser maior do que ela já é. Rudess faz as coberturas que dele se espera. And Petrucci smashes!!! Aqui sim o virtuose a serviço da canção e não o contrário. Até o solo de “flauta boliviana” (apenas uma brincadeira minha) cabe no contexto. Mesmo o baixo no talo do Myung tá pleno durante toda a canção. Temos aqui um belo exemplo quando unimos os esforços técnicos aliados uma pungente melodia assoviável. Why not?

E aí, para concluir o disco como um filme (pelo menos foi o que declarou inúmeras vezes John Petrucci), a suíte “Ilumination Theory” que, de fato, é um grande momento não apenas do disco, mas do Dream Theater. Aqui as cordas (violinos, violas e celos) são substituídos por uma base bastante grave das guitarras de Petrucci, emoldurando as cordas sintetizadas de Jordan Rudess, em Paradoxe de La Lumiére Noire. O que se houve daí em diante é uma mistura do que faz (ou fazia) Liquid Tensioin Experiment com os “best times” do DT em toda a sua discografia. A sinergia dos membros da banda tem um regente bastante afinado: Mike Mangini está iluminado em tantos contra-tempos e ritmos que impõe às nuances musicais construídas pela banda. Uma letra bem piegas (“Live, Die, Kill”), mesmo com título parecido com filmes do 007, o DT vive seu melhor momento no disco justamente quando está aprontando suas malas para terminar sua viagem.

Eis que uma das mais belas partes de um arranjo musical se constrói em “The Embrancing Circle”, que é o meu tema favorito e talvez um dos top 5 em tudo que o quinteto fez nestes mais de 20 anos de carreira. Um belíssimo ensaio que brinca de maneira muito sentimental com notas ora no campo maior, ora no campo menor. Uma ótima inserção de sensibilidade interrompida pelo baixo de Myung e bateria de Mangini em “The Pursuit of Truth”, onde o DT quer soar mais pesado de um jeito que não me agrada muito. Quase forçando a barra. Vale pelo exercício de piano e bateria, numa sincronia absurda de técnica e virtuose. Aqui Mangini está mais “agressivo”, agressividade esta que fiquei esperando durante todo o desenvolvimento do CD. A obra fica muito interessante perto do seu fim.

Tive muita dificuldade em terminar esta resenha por querer passar meus sentimentos sobre DT, o disco, sem que a minha admiração fosse maculada. Não, considero ainda uma das minhas bandas preferidas. No entanto, não só o álbum, mas também o DVD/Blu-Ray, não foi só uma decepção pra mim como recebeu uma “sonora” indiferença de fãs menos ortodoxos. O “Live At Luna Park” é um infeliz registro de uma ótima banda, de longe, é a pior gravação ao vivo do Dream Theater, seja pela mixagem, que simplesmente não confere com nível que o grupo alcançou, como a total falta de pegada de Mike Mangini ao vivo, fazendo com que os fãs de Portnoy sentissem saudades suas. Nada contra os hermanos. Os argentinos deram show mas (a gravação) fica longe do apuro técnico de “Live At Budokan” pertencente à turnê do pesadíssimo Train of Thought.

Sinceramente? Estou esperando o próximo, que deve sair lá por 2016.

dreamtheater_dreamtheater2013

1 – False Awakening Suite
2 – The Enemy Inside
3 – The Looking Glass
4 – Enigma Machine
5 – The Bigger Picture
6 – Behind The Veil
7 – Surrender to Reason
8 – Along for the Ride
9 – Illumination Theory



Categorias:Discografias, Dream Theater, Entrevistas, Resenhas

39 respostas

  1. Daniel, há um comentário do Luiz feito no Facebook, que traz uma opinião diferente, e que trago por aqui: https://www.facebook.com/MinutoHM/posts/10201871934853307?stream_ref=5

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Daniel, como você e a galera em geral sabem, não escuto muito Dream Theater – basicamente pelo vocais, que não são da minha maior apreciação – mas gosto, respeito e até idolatro individualmente todos os membros da banda pela qualidade indiscutível, tanto que já os vi algumas vezes ao vivo (com e sem Portnoy) e sempre foram excelentes shows.

    Não vou falar do disco novo pois não o ouvi, então não me cabe. Sobre o show lançado na Argentina, que a propósito, teve vários problemas com adiamentos em termos de datas, eu vi alguma coisa e pelo que vi, não sei se achei a mixagem assim tão ruim e talvez eu tenha aqui que discordar quanto à energia de Mangini… querer olhar ali em ver Portnoy pode ser uma tentação… achei Mangini muito bem na noite e no show que vi em SP, que está aqui no blog… sobre como o som é privilegiado para cada músico na gravação, são outros quinhentos…

    Mas minha opinião aqui é longe de ser a melhor, ainda mais para um grande conhecedor da banda como você… vamos ver o que a galera vai comentar e fico de camarote vendo e aprendendo, como em mais este ótimo texto seu.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Oi,

      adquiri o vídeo e achei o show muito abaixo da sinergia que a banda tinha. Ao vivo, lá como você teve o privilégio de assistir (e eu também no ano passado na turne do ADToE), a percepção é outra. Fato.

      No dvd/blu-ray a qualidade está muito baixa. Parece um baterista de um outro estilo tocando numa banda de metal. E isso fica mais latente nas canções que o Portina levava.

      Pra mim há um estranhamento no som da banda e na forma como Mangini vem cobrindo os intervalos musicais. Pode até ser preciosismo mas pra mim mudou o som da banda. Sabia que o texto daria “pano pra manga” e vamos aguardar outros amigos comentando.

      Valeu,

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  3. Daniel,

    Bela resenha sobre a Banda que mais gosto de ouvir a tempos, mas voce tocou em um ponto chave: Portnoy. A saída dele realmente mudou a banda, a falta dele é evidente não só pela batera, mas por toda a banda. Tudo mudou, desde a postura dos integrantes até a energia que a banda conseguia passar. Não gostei do Luna Park justamente por pensar que tinha uma bateria eletrônica tocando e isso na minha opinião, matou o DT. Perdi o tesão de ver um show por exemplo por causa do Manginni mesmo sabendo que é um excelente batera, mas o Portina faz muita falta a eles e tenho certeza que voltará, isso é tudo jogada de Marketing.

    Aliás, o Manginni usar o som da bateria do Images and Words foi de lascar…

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  4. Olha, o texto está ótimo e parece alinhado com o meu desinteresse atual na banda. A verdade é que meu interesse já havia diminuido antes da saida de Portnoy. Eu considero Train of Thought o ultimo grande petardo do DT. Dali para trás gosto de tudo, com restrições apenas a tentativa da banda com Charles Dominici na sua estreia A partir da entrada de Labrie e as mudanças de formação apenas no teclado, são discos que não me cansei de ouvir e até hoje.
    Acho que estou errado daí para frente – Octavarium é cultuado pelos fãs, Systematic Chaos e Black Clouds também são elogiados, um pouco mais aqui ou menos ali. O frescor de novidade, porém (para mim) já havia ido embora, mas aceitava os discos, assim como que me deixar tolerar pela genialidade prévia dos outros. O ultimo show que vi foi no RJ na turnê de Black Clouds, foi um bom show, musicas muito interessanes – e ouvi este disco muito bem, me preparando para o evento. Como disse, já não é um disco que admiro.
    Daí para frente o meu interesse descambou. O Episódio Portnoy foi ponto chave. Apesar do excelente Mangini e sua técnica, falta coisa para o grupo. Falta rebeldia, falta a reinvenção e falta meu interesse tb. Ouvi pouco o primeiro e até agora não ouvi nada do 2o. Meu irmão não entende o porque, nem eu entendo, mas não tenho motivação para tentar entender os malabarismos técnicos e vocês também ajudam: Se o primeiro não parece nada demais (opinião geral dos conhecedores), este segundo já foi criticado (e muito) por pessoas que sabem do traçado. Ver o comentário do Bruno, junto com o Daniel, me desmotiva a tentar entender a atual fase da banda. Precisamos de um grande disco, que inevitavelmente me faça sair do marasmo com o DT – talvez só em 2016 ou com a volta de Portnoy.
    P.S – ainda vou tentar ouvir melhor os dois…

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    • Oi Remote,

      como conversamos em algumas ocasiões, este disco não é nem melhor que o ADToE no quesito “melodia” e me deixou com a impressão que uma “parte 2” deve vir por aí, como se fosse um disco inacabado. Falo isso com uma certa tristeza.

      De qq forma, sugiro sim que você ouça os dois discos e debata aqui com a gente, o que a banda vem fazendo com seu som.

      Abraço,

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  5. Daniel, parabéns pelo excelente texto, no qual deixou claro sua admiração pelos músicos e da própria banda em contraposição às considerações do rumo tomado no último trabalho de estúdio.

    Antes de entrar no CD em questão, apenas queria fazer algumas considerações sobre o Live at Luna Park e a própria entrada de Mangini na banda.

    Traçando um paralelo, Portnoy era, assim como é Neil Peart no Rush, além de um exímio baterista, o principal letrista da banda e também o responsável pela concepção das artes gráficas (capa, etc.). Portanto, a saída dele deixou a banda desfalcada de muitos aspectos importantes, e dentre deles, talvez o mais importante, a presença de palco.

    Assisti ao DT em Curitiba na última tour com o Portnoy, e o cara simplesmente domina o palco, enquanto Labrie mal ficava no palco, entrando apenas para cantar suas partes, e o Petrucci e Myung ficavam praticamente o tempo todo estáticos concentrados em suas intermináveis e complexas frases em seus respectivos instrumentos. Então a saída de Portnoy realmente machucou a banda violentamente.

    Temos então que levar em consideração o “problema”que Mangini comprou ao entrar na banda e ter que executar as faixas já eternizadas por Portnoy, sem contar que por trás do que o músico faz no palco, há todo um planejamento por parte da produção, ou seja, talvez Mangini TEVE que tocar assim…

    Quanto ao som, gravações ao vivo são sempre complicadas, e eu mesmo tenho grandes restrições às mais recentes gravações do Rush ao vivo, sempre bastante emboladas entrarei nisso quando for a hora na discografia), mas nem por isso deixo de relevar isso e curtir o trabalho sendo feito pelos músicos em seus instrumentos.

    Mais uma vez traçando um paralelo com o Rush, e se hipoteticamente Neil Peart desistisse da banda e Portnoy (exímio baterista e letrista como já disse acima) o substituisse, qual seria o resultado? Realmente não dá pra saber, pois cada configuração de músicos resulta em um produto final diferente… o que importa também é que, bem ou mal, a banda continuou sem Portnoy…

    Quanto ao CD novo, gosto muito do trabalho de Petrucci em especial, e meu entendimento sobre o mesmo vai em linha com o seguinte review, principalmente no último parágrafo: http://www.metalinjection.net/reviews/album-review-dream-theater-dream-theater

    keep writin’

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    • Oi Abílio,

      Mais do que o desempenho, a minha principal questão em relação ao “Live At Luna Park” é o som (e concordo desde já com relação ao que tudo disseste com o som do Rush, que sim, está bem embolado e distante de alguns dvds como “Snakes and Arrows Live” ou mesmo o “R30 Live Album). Acho que a gravação de bateria ficou muito abaixo do setup que a música do DT exige.

      No disco, o “second Mike” faz coisas incríveis e que demonstram o entendimento matemático dos arranjos mas ao vivo muitos buracos… Não gostei e para que você tenha uma ideia, desde que adquiri vi apenas uma vez…

      Quanto a resenha do Metal Injection, o cara realmente está empolgado com o trabalho da banda neste disco! E muito longe do que eu penso, principalmente quando ele diz:

      “Dream Theater might be his best performance to date.” Será?

      Abraço,

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  6. Oi Daniel, Abilio e Remote!

    Num post do DT eu não poderia deixar de dar o meu pitaco!!

    Eu sou muito fã da banda e o último trabalho, realmente, me deixou um pouco desanimado. O álbum “Dream Theater” tem a qualidade de som que estamos acostumados, com todas as complexidades e virtuosidades que também estamos acostumados … mas senti a falta de “alma”, ou energia, ou como quer que queiram chamar … é um álbum que escutei algumas vezes e não me empolgou … em muitas músicas e trechos, lembram e muito outros trabalhos já feitos, como “Images and Words” ou outros …

    Não sei se a idéia era dar uma repassada por toda a trajetória da banda e, por este motivo, as melodias lembram outros álbuns … mas toda a espera criada por este trabalho, talvez o primeiro com liberdade para Mangini poder contribuir com a banda (digo talvez, pois se a idéia era repassar a trajetória, pode ser que ele tenha sido contido em suas contribuições), não surtiu o resultado que esperávamos.

    Eu gostei muito dos álbuns até o Black Clouds and Silver Linings … o ADToE eu aprendi a gostar … mas este, tento, escuto novamente … e não consigo me deixar levar pelo som … Não é ruim … mas não é nada novo …

    Não sou expert em música, notas musicais, etc … como outros que deixam seus comentários por aqui, como o Remote, e portanto não consigo comentar a parte musical mais técnica, mas quando falamos de gostar ou não do álbum … posso dizer que prefiro escutar outros …

    Quanto ao show Live at Luna Park, ainda não assisti … estava muito ansioso pelo lançamento, mas acabei não comprando, ainda … o Show que assisti em São Paulo, junto com o Eduardo, foi muito bom e Mangini já parecia estar bem entrosado com o restante da banda. O Show, com review aqui no minutohm, foi ótimo … Assim que eu assistir ao Live at Luna Park comentarei aqui.

    Espero que não haja uma parte 2 do álbum DT e que a Banda reencontre a inspiração e o caminho para surpreender seus fãs, no bom sentido, é claro! Não sei se teremos a volta de Portnoy ou o que isso causaria na banda, mas talvez a saída dele tenha mexido muito com todos e eles ainda não superaram isso. Talvez a lacuna deixada não tenha sido coberta à altura … vamos ver os próximos capítulos desta novela!

    Tentei ler o review no metalinjection.com, mas o site está fora do ar!

    Um grande abraço a todos!!!

    Chris DT.

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    • Olá Chris,

      eu fico muito satisfeito com o fato de não ser uma voz “solitária” na crítica… Parece que muita gente teve a mesma percepção.

      Você como grande fã, quando tiver oportunidade de assistir ao “Live At Luna Park”, perceberá uma enorme diferença da banda em outros shows que receberam registro oficial, tenho quase certeza disso.

      Só discordo de você quanto à lacuna não preenchida: acho que a banda já fez um amigo (MM) mas musicalmente eu não tô curtindo como a banda está soando. Ao mesmo tempo em que percebi que o som ficou menos sujo, não me encanta, não me seduz e como dizemos no nosso podcast, raramente vou até ele para curtir. Infelizmente isto é um mal sinal.

      Abraço,

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      • Oi Daniel … Quando eu disse sobre a lacuna, quis dizer sobre todas as atividades antes tocadas por Portnoy … Ele produzia o álbum, ele fazia composições, cantava, etc … Isso o Mangini ainda não faz … Quanto à qualidade de MM, ele também é um baterista impressionante … Excelente!!!

        Acho que agora, no seu comentário, encontrei a palavra que estava faltando … Realmente o novo álbum não me seduziu …

        Infelizmente …

        Abs

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    • Chris,
      A sua crítica, junto com o Ale, Daniel e Bruno é muito considerada por mim, és um dicionário ambulante de DT. E acho que o mais importante num lançamento nunca será a parte técnica da execução do disco, mixagens com extremos recursos, ou grandes e intruncadas sequencias de músicos virtuosos. Acho que são recursos que podem agregar a ótimas canções. O disco deve ter grandes canções que dependem exclusivamente do nosso gosto. Nessa linha gosto mais do primeiro do Black Sabbath do que o Systematic Chaos.
      Dito isso, vejo que és mais um (daqueles que realmente têm a especializada palavra) que desgosta do novo álbum – que é um motivador de grande desespero para mim, cada vez me afasta mais da banda.
      Vou avaliar melhor – devo isso a mim mesmo.
      Seja como for esperemos um próximo melhor.
      Abraços
      Flavio

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      • Remote … Realmente o álbum novo, como respondi ao Daniel, não me seduziu … Não me levou a querer ouví-lo incessantemente … E, inclusive, isso de me levar a relembrar outros álbuns, não me agradou … Se é para lembrar de outro álbum, eu vou e escuto o outro álbum e não este …

        Não se afaste da banda … Sempre teremos aquelas músicas que tanto gostamos dos outros álbuns … Hehehehe

        Realmente ficaremos na espera por um próximo, melhor!!!

        Só não sei o que farei quando a turnê vier a São Paulo …

        Abs

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        • Primeiro, é preciso ter coragem para mexer num ” vespeiro ” desses. O Dream Theater hoje é uma das bandas mais admiradas do planeta , então colocar pimenta na opinião mais pública do segmento é normalmente se preparar para uma saraivada de retornos não muito educados . Vai aqui um sincero sentimento de admiração por publicar o texto acima, Daniel.

          Mas é importante ouvir a opinião de todos e neste ponto é legal ter aqui no blog a opinião do Renan abaixo, que gostou bastante do álbum. Fez de forma educada, deixou claro sua admiração.

          Eu infelizmente não gostei. Assim como o Daniel, mas também como o Chris, que é um expert em conhecimento da banda. E digo infelizmente por que eles apostaram alto neste álbum,pois tudo que se falava era que este seria o verdadeiro reinício da banda, que o álbum anterior ( A dramatic turn of events ) era apenas um justificável warm-up para início, visto que Mangini mal tinha entrada na banda e que suas partes talvez tivessem sido eleboradas digitalmente por Petrucci usando os cada vez mais modernos recursos tecnológicos.

          Eu também vinha percebendo uma certa acomodação da banda desde que eles trocaram de gravadora (no Systematic Chaos). A coisa ainda piorou um pouco com o Black Clouds and Silver Linnings. A parte final da ” saga da cachaça “, The Shattered Fortress, é uma sombra das partes anteriores , do frescor de The root of all evil e The Glass Prison, para exemplificar o que tenho tentado expor. O próprio Portnoy parecia estar desconfortável com a situação ( sempre na minha opinião, vejam bem ) de que “já ganhamos o jogo, vamos tocar a bola”.

          Também não quero ser viúva de ninguém, mas acho que o baterista original queria sempre mais para a banda em suas atitudes e nas partes que não trazem relação direta com o instrumento em si que tocava na banda, a lacuna parece sim ter ficada sem preenchimento, pois Mangini é muito, mas muito bom em tocar bateria. Não é pouco( de jeito nenhum!!!) , mas é só, considerando o que o Mike original fazia. Mas o próprio Portnoy ainda não encontrou um lugar para botar para fora os seus desconfortos, ainda que tenha feito projetos até interessantes e alguns inquestionáveis do ponto de vista musical.

          Eu achei o A dramatic turn of events melhor que os dois anteriores, mas ali já vinha um sinal de ” vamos revisitar o Images and Words”, em especial na ótima faixa Breaking all Ilusions. E dei esse tempo para a tal nova banda que viria novamente sacudir as estruturas do gênero. Nesse novo álbum, até pelo título, era isso no que eu apostava. É um título até pretensioso, poderia soar até desrespeitoso com o Mike original. Que tivéssemos um grande álbum, ou no mínimo algo inovador. No meu entender eles apostaram no citado acima ” o jogo está ganho, vamos tocar a bola”, e insistiram no Images and Words. O que é perfeitamente lógico, esse segundo álbum da banda é aquele mais conceituado pela maior parte dos conhecedores da banda. Eu prefiro quando eles resolvem mudar. Prefiro o Awake, muito mais pesado que o anterior tão glorificado. Prefiro o Falling into Infinity ( aí eu que mexi no vespeiro), que é mais diverso e completamente diferente do anterior e do mini álbum A Change of Seasons, feito no meio desses. Ainda que seja pressionado pela gravadora e traga exemplos comerciais nunca vistos na banda. Prefiro a audácia de fazer um álbum duplo com dois álbuns diferentes dentro dele ( ainda que eu tenha gostado muito mais do primeiro cd do 6doit). E também do inconformismo da banda em não querer continuar pelo caminho indicado pela gravadora no Falling ao migrar para o disco conceito Scenes from a Memory.

          Vejam , eu já escrevi para caramba, e nem falei do álbum novo. Eu não tenho tanta coisa pra dizer dele, e já ouvi bastante . Eles sim não precisam mais provar nada pra ninguém, mas optaram por navegar em águas calmas ( em manter o mesmo set list toda a noite) e ” vamos ganhando nosso dinheirinho” ( que não deve ser pouco) pois a imagem está consolidada. A banda não arrisca mais e em compensação não surpreende também . O som da bateria nova é ” clonada” do Images and Words, o Bruno acima foi perfeito na definição. Gosto de algumas faixas, outras são médias, poucas são ruins, mas eu ( que já ouvi o álbum muitas vezes) não tenho tanta vontade de ouvir o álbum de novo. Pra constar, The Bigger Picture me agradou, Behind the Veil é a minha preferida ( aliás, totalmente contrário ao que o Daniel escreveu) e a última faixa é quase inquestionável ,embora a parte da orquestra seja o grande destaque da mesma. Eu preferiria que o destaque fosse para os que os músicos da banda fizeram. Quando comparo com o anterior, ele perde, e perde feio . Mesmo com todo o talento de Petrucci , Rudess, Myung e Mangini. E mesmo eu continuando achando que não há vocalista melhor para a banda que LaBrie.

          Pra mim colocar o nome de Dream Theater no álbum é decepcionante e cheira à estratégia de marketing. Eles não precisavam disso, já não precisam mais provar nada pra ninguém. Foi o que menos gostei num álbum, cujo cd que comprei está guardado e pelo jeito vai demorar um tempo pra sair de sua posição no meu armário.Mas sim temos sempre a esperança de que um próximo trabalho seja mais inspirado e inovador, que foi o que me cativou na banda em 1995 quando eu já não tinha mais tanta esperança de conhecer bandas como as antigas. Vou continuar torcendo..

          Saudações,

          Alexandre

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          • Olá BSide,

            se boa parte de nós comenta que o disco faz alusões aos seus clássicos, (blindemo-os) preferidos discos de uma maioria, justifica o meu título quanto a este “estacionamento” histórico que a banda se propôs, o que é uma pena…

            Não consigo ver uma influência tecnocrata da gravadora no som da banda como você insinua, mas uma vontade “enorme” de se fazer popular em um momento de caos no rock americano, absolutamente em conflito com sua identidade e sem maior renovação. Talvez o grande dilema tenha sido a partir daquele momento: “ou fazemos um disco em que pessoas ‘normais’ possam admirar ou sempre seremos lembrados como grandes músicos mas não por nossa música’.

            Canções como “The Enemy Inside” não estariam em discos mais antigos da banda porque não possuem uma conexão direta com disco, característica de quase todas as canções até ToT. Hoje a banda faz canções “soltas”, baladas radiofônicas, um caminho talvez não desejado pelo ex-baterista e que agora fica + claro, dois discos após sua ausência.

            Por outro lado a banda declara ter o fôlego renovado para prosseguir com sua carreira, onde, sejamos francos, já construiu sua base de fãs e repertório. Não podemos deixar de observar que em bandas de maior longevidade é normal que alguns discos não sejam tão apreciados quanto outros, até por uma questão matemática: quem vai fazer 15 discos “perfeitos”?

            É uma pena que tanta gente “concorde” comigo quanto ao resultado final e convido você a dar uma procurada pelo “Live At Luna Park”. Minha decepção aumentou com o novo setup de som da banda.

            Abraço,

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            • Daniel, eu não tive intenção de insinuar a respeito da troca de gravadora e a coincidente queda de qualidade dos álbuns do DT. Não acho que a gravadora tem alguma relação com isso, a banda parece ter atingido sim um status de ” carta branca ” e o próprio Portnoy já tinha batido o pé em relação a pessoas de fora dando pitaco na banda na época do Falling into Infinity. Acho sim que foi uma coincidência e tem relação direta com a tal questão matemática que você trouxe , de que nenhuma banda consegue fôlego para mais de uma dezena ou uma quinzena de álbuns irretocáveis.
              O problema é que eu sempre esperei bem mais do DT do que das outras bandas que gosto,talvez por que a grande maioria dessas já tenha mais tempo de estrada e tenha entrado na tal zona de conforto. Eu hoje acho que o DT se juntou a este time , o citado time dos ” já ganhamos o jogo,vamos tocar a bola” .
              Mas ainda acho que a opinião mais recorrente aqui no blog ( sua, minha e outros conhecedores) ainda é de uma minoria. E assim a banda pode continuar navegando nestas águas mais tranquilas. E deixar de nos surpreender, como fizeram até pelo menos o ToT.

              Saudações

              Alexandre

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              • BSide,

                parece que não estamos tão solitários assim. Pensei que no Whiplash a recepção ao texto fosse digna de pedras. Tirando um idiota ou outro, que sequer tem coragem de botar o próprio sobrenome, numa clara dimensão da sua personalidade, muita gente não gostou tanto do CD ou do registro ao vivo.

                Há um inconsciente coletivo que tem um temor de querer falar “mal” do produto da banda como se ela não fosse capaz de fazer qualquer bobagem discográfica. Na cabeça de todo mundo fica assim: “Como eu posso falar mal destes monstros”? Pois é, mas pode… rsrsrs

                Agora nada impede da gente querer tirar a prova dos 9 à vera. Aguardamos o anúncio da vinda ao Brasil pra gente ver se as impressões que se deram via vídeo são as mesmas lá no meio do público, onde nossos sentimentos estão menos desligados de qualquer crítica e envolvidos sentimentalmente com o momento.

                Vamos aguardar,

                Abraço,

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  7. Bem, em primeiro lugar, é uma nova banda sem Portnoy. Definitivamente. Acredito que Mangini foi a melhor escolha, mas é claro que nunca vai substituir ou chegar perto do que Portnoy fez para e pelo Dream Theater.

    Quanto ao disco em questão, achei realmente ótimo. Vejo uma banda com mais liberdade para fazer o que realmente quer, colocar o peso que quer e viajar nos solos.

    Achei curioso você dizer que “não nos revelou um DT além daquele que já conhecíamos”. Oras, como assim? Após quase trinta anos de carreira, DT não precisa mais provar nada a ninguém. Hoje eles fazem o que querem, e com competência, acho maravilhoso.

    Quanto à introdução, que você achou “desnecessária”, eu já achei importante para o conceito do álbum. É uma canção mais conceitual do que musical, serve para quebrar expectativas e preparar os ouvidos para o clima do disco. DT sempre fez faixas que não são ouvidas sempre, mas que fazem todo sentido para o álbum.

    “The Enemy Inside” é um dos grandes singles do Dream Theater de todos os tempos, enquanto “The Bigger Picture” certamente entra no ranking das melhores músicas da banda, assim como “Illumination Theory”.

    Vejo um Dream Theater mais preocupado com a própria liberdade do que com fazer discos históricos, como SFAM ou Images and Words. São outros tempos, e os fãs de verdade entenderam isso e seguem acompanhando a banda.

    Eu sou um desses “xiitas”, e estou contando os dias para que confirmem um show no Brasil. Mais um, onde eu certamente vou estar.

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    • Olá Renan,

      como você disse que você é “um desses xiitas”, a única coisa que posso dizer é: obrigado por visitar o MHM… Não há argumento suficiente para lhe explicar que este é um disco decepcionante pra mim, por mais que eu ache que o texto é suficiente.

      No entanto, para não ficar muito “vazio” vou comentar este parágrafo que você escreveu (aspas minhas)

      “Achei curioso você dizer que “não nos revelou um DT além daquele que já conhecíamos”. Oras, como assim? Após quase trinta anos de carreira, DT não precisa mais provar nada a ninguém. Hoje eles fazem o que querem, e com competência, acho maravilhoso.”

      Pois é, Renan. REVELAR é diferente de PROVAR e se você leu “direitinho” a minha crítica ao disco, percebeu que ele é uma negativa ao álbum e não à banda. Um artista precisa se re-inventar a cada trabalho (seja qual for a manifestação artística). Imagine um diretor de cinema que só faz comédias ou um pintor que só pinta casas e jardins. Não interessa o quanto de valor subjetivo aquele artista possua, ele precisa dar demonstrações a si mesmo que é capaz de ir à lugares diferentes. Bandas geniais fizeram isso, podem ter sofrido críticas massacrantes, mas saíram do lugar comum em busca do novo.

      Me perdoe a franqueza, mas o ruim do fã xiita é que ele coloca o artista em um lugar confortável onde qualquer coisa que ele (artista) faça receberá superlativos elogios sem que ele (artista) se preste a qualquer tipo de desafio. Meu conforto é que a banda, por mais que tenha derrapado neste álbum, tem TODAS as condições de fazer um próximo disco muito melhor do que este.

      Abraço,

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  8. Então o Album Saira no Final de 2015 novembro ou Outrubro , Esse Album do DT Foi Legal , Musicas Como , The Enemy Inside , The Looking Glass ,The Bigger Picture , Illumination Theory

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  9. Olá, gostei bastante do seu texto. Já havia o visto no whiplash, mas não comentei por lá. Eu também não me agradei com esse álbum recente, não sei explicar o porquê, mas sinto que está faltando algo na sonoridade, ou no ritmo, ou na pegada, ou nos solos, ou sei lá, não sei explicar bem… só sei que falta algo.

    Achei o ADToE melhor que esse último, por que pelo menos aquele é sonoro.. Esse ultimo, tirando a segunda e a ultima faixa, todo o restante é meio descartável para mim, encher linguiça, mais do mesmo, coisas desse tipo.

    Espero que o próximo álbum seja algo totalmente diferente. Que eles tenham a atitude de fazer algo novo, como fizeram em Falling into infinity e em Train of throught. Pois o que é diferente, depois se torna único e fica na marcado.

    abraços

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    • Ola Ramon, seja bem-vindo ao Minuto HM e obrigado por postar sua opinião por aqui.

      Continue participando do espaço.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • Oi,

      Ramon,

      você já foi bem recepcionado pelo Eduardo mas te agradeço a atenção em ter lido o texto.

      Há um consenso entre os que curtem o som da banda que este álbum deixou a desejar em vários as aspectos.

      Também torço para que o próximo seja o disco que verdadeiramente nos arrebate; há de se perceber que a banda está caindo disco após disco.

      Um grande abraço pra você,

      Daniel

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    • Excelente o comentário, Ramon.
      Eu também achei que as músicas vão ficar para trás, e você citou álbuns cujas faixas eu posso elencar aqui, sem pensar muito. Por que elas ficaram , tornaram os álbuns únicos, como você mesmo colocou.As músicas deste novo álbum me soaram sem a menor criatividade, mais do mesmo, usando suas palavras.

      Alexandre

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  10. As pessoas, não querem ver que o DT está em uma outra fase, em um outro nível…Nível de emoção, composição, e de membros…Mike Portnoy nunca levaria o Dream Theater no nível musical que estar agora. Desculpe-me pela sinceridade! Mas, basta escutas as músicas da era Portnoy. O Mike Portnoy, era progressivo, ma levara a banda em um estilo um pouco mais comercial. A banda estar indo muito bem!
    É melhor a banda lançar 1 cd e dvd a cada ano, do que não lançar nenhum! Quantas bandas existem há anos?! E a quantos anos elas não lançam nada?! Isso é fazer arte, é ter amor pela música! Agora o Dream Theater está voando em novos ventos, Mike Mangini é um excelente baterista! Tem muita competência para caminhar com a banda nessa nova aventura. Eu também gosto da era Portnoy, mas acabou…
    O DT renasceu… Mike Portnoy, não é mais baterista do Dream Theater!

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    • Olha ,
      Acho ótimo que a banda vem mantendo o ritmo, embora não lance material inédito a cada ano, vem mantendo os dois, três anos para cada lançamento,, como já era no ritmo Portnoy.
      Mas hoje ouvi varios classicos (por mim considerados) do DT, como Awake, Images & Words, Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory, Train Of Thought… gosto cada um tem um, mas os ultimos insonsos lançamentos não me convencem e isso é de antes do Portnoy sair. Já não gosto muito desde o Octavarium.
      Quem foi ao show viu o entusiasmo com as homenagens ao Awake e ao Scenes, foram o ponto alto do show, e sem conteste, era uma questão de ouvir junto o publico cantando.

      https://minutohm.com/2014/10/09/dream-theater-show-vivo-rio-rj-05102014/

      Quanto ao Magini, como acima descrito no show, é um excelente baterista, talvez hoje o melhor de todos, mas que falta personalidade, ah falta..
      E por falar em falta – que falta faz o Portnoy…Mas é uma questão de opinião, cada um tem a sua mesmo.
      Desejo otimos albuns para a banda e a manutenção do gosto de fã, que vejo no seu comentário.
      No meu caso, espero que melhorem.
      Continue contribuindo com os ótimos comentários
      Abraços

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  11. na verdade esse album do dream theater só é um bom album e nada demais.
    ele segue a linha de que a banda só tem de a funcionar ou seja,fazer boas músicas que se equilibram umas nas outras.e também nota-se mais entrosamento do mangini.
    entendam uma coisa o dream theater após a saida do portnoy é um novo dream theater.
    vale lembrar também que o portnoy quis sair do dream theater ninguém chutou ele.

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    • Saulo Netto, obrigado em nome blog e do Daniel, por participar.
      No meu entendimento você tem razão em tudo acima. O que é triste, pois essa era a banda que eu esperava um algo a mais a cada lançamento.
      Pelo jeito, esse tempo se foi…

      Alexandre

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  12. Nova esperança para os fãs – ou mais bla-bla-bla, vamos ver…

    Dream Theater’s Jordan Rudess: “In our new album, we’ll go back to the roots and the core sound of the band”: https://lotsofmuzic.weebly.com/home/dream-theaters-jordan-rudess-in-our-new-album-well-go-back-to-the-roots-and-the-core-sound-of-the-band

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