Ao longo destes 5 anos (e tanto) de blog, vimos os materiais publicados neste espaço ficarem mais complexos, mais analíticos, e os comentários caminharem da mesma forma… e QUE BOM que isso vem acontecendo, tornando este espaço realmente único.
De qualquer forma, há alguns posts aqui que são verdadeiras “iscas” para fomentarem ótimas discussões nos comentários, e é o que eu tentarei fazer neste caso.
Volta e meia, quando estamos no meio de algum papo envolvendo especialmente riffs, comentamos das tais “mãos direitas pesadas”. E minha proposta aqui é justamente abordar este aspecto, mas da seguinte forma: não necessariamente a tal “mão direita” é o “melhor” guitarrista, ou faz “as melhores músicas”, ou ainda as músicas com mais peso mesmo.
Eu explico: nosso mestre absoluto Alexandre B-Side Tony Iommi (ok, ele é obviamente canhoto, mas vocês entenderam a proposta) não é dono da mais pesada mão dos captores, mas o SOM que é emitido tem aquele peso único que tanto gostamos. Iommi pode e deve obviamente ser citado em qualquer coisa quando se fala de guitarra no mundo da música que apreciamos, mas não é este necessariamente o ponto – nem solo, a não ser que o solo se destaque também por isso – aqui o negócio é peso, e palhetadas!
O thrash metal será provavelmente o estilo que mais abordaremos no post (é o mais fácil / óbvio também), então vou logo mencionar os meus exemplos, ficando “apenas” com 2 imediatos exemplos do chamado Big Four (dando espaço para outras tantas mãos no gênero específico e também para os outros estilos).
Começando com o dono da foto do post com sua monstruosa e elefantística mão direita, James Hetfield, com Disposable Heroes:
Vamos agora para o Megadeth com outro expoente absoluto do tema do post – Dave Mustaine, com a “one and only” Train Of Consequence:
Se gostarem da ideia, é possível, obviamente, prolongarmos o papo para mãos no baixo – quem sabe em um próximo post?
Enquanto isso, vamos aos comentários das mais pesadas mãos… e que fique absolutamente claro: eu falo mão direita, mas os canhotos são bem-vindos… tragam seus exemplos…
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Eduardo.
Categorias:Anthrax, Artistas, Black Sabbath, Deep Purple, Exodus, Instrumentos, Músicas, Megadeth, MetallicA, Motörhead, Slayer, Testament
Eu vou estrear aqui e nesse momento concordar com o Eduardo.
Acho que em termos de mão pesada (canhota no caso) não encontro comparativos com o mestre Iommi. Pensando na falta de recursos nessa área no final dos anos 60, inicio dos anos 70 e a evolução do peso do timbre da guitarra, é incomparável.
Vou deixar um trecho do Live Evil e mais a frente trago outros. Não sei se encontrarei outro guitarrista para trazer também como um complemento ao Mestre Iommi. Vamos deixar as sugestões aparecerem.
Remote
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Remote, o vídeo é tão curto quanto excelente e vai em linha com o que falei do grande pai de tudo.
Agora, queria ver outros exemplos da galera… cadê as frenéticas mãos sendo citadas?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Mas Eduardo, gostaria de abordar mais especificamente um aspecto: o quanto a tecnologia ajuda a dar aquele famoso pesinho extra? E é por isso que eu valorizei o mestre porteiro. Mesmo la atras qdo tinhamos poucos recursos o timbre ja era pesadão. Eu lembro de ouvir o pantera pela primeira vez e achar um peso incomparável, mas devemos considerar que a tecnologia no inicio dos anos 90 já era outra…
Entao podemos considerar outra māo direita a relacionar como neste caso, o do Dimebag Darell mas devemos salientar para a evoluçao do timbre criado pelo equipamento, ou não?
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Remote, o foco não é tecnologia, e sim MÃO DIREITA PESADA. Talvez o post não tenha ficado claro, então vale reforçar.
O ponto é justamente este: há guitarristas por aí com um peso absurdo mas que são ajudados pelas pedaleiras e tecnologia em geral. Eu mesmo se pegar uma guitarra (e olha que minha intimidade com ela é negativa) e um Boss “amarelinho”, consigo dar um peso absurdo sem tocar absolutamente nada.
O contrário não é verdade: mãos frenéticas dão o peso sem tecnologia necessariamente envolvida – e é este o propósito.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Bom vou ironizar – brincadeira também vale?
O exemplo abaixo de um boa mao direita base guitarristica, duas guitarras pesadas, se bem que cade a outra guitarra? ah não é uma guitarra, tão pouco é um baixo….
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Tinha que ter, né, Remote? A bola pedindo me chuta, me chuta… e você encheu o pé… está lá, no fundo da rede, hahaha…
Lemmy e sua mão pesada na guitar… baix… guitarra? Baixo? Baixo? Guitarra?
Ele pode, Remote… ele pode… deixe de implicância, hehehe…
Cadê o Manowar?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Acho que o Joey de MAIÔ e seu estranho instrumento também se aplica, mas me recuso a procurar qq coisa no youtube….
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E isso não me surpreende… você pode trazer outros exemplos, deixe as duas bandas quietas… 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo, eu acho que você foi perfeito nos exemplos . Iommi fez Het e Mustaine. E os dois são hoje os que fazem desta trinca algo que é para mim uma unanimidade no assunto.
Eu posso sim juntar alguém que lembrei de imediato agora..Não faria feio em comparação com o mestre e seus valorosos discípulos. E é uma referência quando o assunto é a marca Anthrax.
Sim, podemos juntar aqui Scott Ian
Ótimo post, vamos aguardar as demais contribuições ,não só no Thrash!
Alexandre
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Ahhh sim, B-Side… Scott se junta facilmente ao time, assim como estou aqui me segurando para não colocarmos mais gente do Big 4 (e podemos prolongar este Big 4 para algo como “Big 6”, com o faltante exemplo do Slayer e as sempre importantes Testament e Exodus, não é mesmo)?
Mas vamos também pensar em outros exemplos, inclusive “fora” do estilo mais thrash…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Guitarra base… Ela que me fez gostar do heavy metal. Aliás, a guitarra base de Hetfield me levou ao heavy metal.
Prefiro muito mais a técnica,peso, cadência e melodia da guitarra base do que solos incríveis. Iommi é o criador, então para mim nem entra em comparações!
Não sei nada de instrumentos, mas tirando Iommi, Hetfield é “o” extra-série. Como ele consegue encher o ambiente em que se escuta? É a guitarra , equalização, captador? Me parece um som único.
Um exemplo de uma versão que gosto sempre de ouvir é a demo de “Hero of the Day”, a “Mouldy”. Há uma grande variação de ritmos, tempos, formas de atuar na mesma música. Aí vai:
Não podemos esquecer de Jerry Cantrell e sua guitarra de trovão. Dam That River seria assinada com louvor por Iommy ou James!
Das novas bandas, gosto muito de Bill Kelliher e Brent Hinds, do Mastodon. Grande variedade de som, inventivo e vale a pena dar atenção. Sleeping Giant tem uma das melhores aberturas de música dos últimos tempos. Alguns vídeos:
Abraços!
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Glaysson, valeu pelo ótimo comentário e pelos exemplos…
E galera, ainda estou buscando mais exemplos de pesadas mãos direitas, mandem mais contribuições… e abaixo um exemplo de mão direita alucinante:
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Eduardo.
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Mestre Eduardo,
Muito legal o post!
O que posso dizer preliminarmente é que a arte de tocar peso na guitarra é realmente uma questão de “malandragem pura”… Não há pedal ou amplificador que resolvam, se a palhetada for fraca e sem técnica.
Digo isso porque desde cedo saquei isso e estudei bastante as técnicas de palhetada alternada, downstrokes, upstrokes.
Cito como exemplo a introdução de “Highway Star” do Deep Purple: peso e precisão. E não é da noite pro dia que se pega isso, tem que se dedicar mesmo…
keep pickin’
Abilio Abreu
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Abilio, valeu e este é justamente a ideia do post, não falar da tecnologia, mas sim de quem tem a mão direita mais pesada de verdade…
Sem dúvidas, o exemplo dado se encaixa…
[ ]’ s,
Eduardo.
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Outra nervosa mão direita, recebida via e-mail do Jake:
Slayer – War Ensemble (Ukulele cover w/ solos):
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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