Cobertura Minuto HM – Marillion no RJ (10/05/2014) – resenha

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Que o Brasil virou rota internacional de shows, todo mundo já sabe. Mas até uma banda como o Marillion parece ter entendido isso, afinal não faz sequer 2 anos desde que o grupo aqui esteve. Em outubro de 2012, promovendo o seu último álbum , o grupo fez shows em Porto Alegre, Rio e evidentemente São Paulo. Bem, eles voltaram para novos shows em Belo Horizonte, São Paulo, fechando a turnê no país no Rio de Janeiro. A nova tour foi intitulada ou conhecida de duas maneiras: Best Sounds Tour Latin America 2014 ou então, como está estampada nas camisas oficiais desta turnê, a Greatest Hits Tour. Assim, se esperava uma sequência de músicas mais conhecidas do grupo para os shows brasileiros. E essa foi a minha expectativa ao chegar no Vivo Rio, nesta noite de sábado, dia 10/05/2014.

ingresso

O show, marcado para as 22hs, tem um ligeiro atraso de 13 míseros minutos, para começar com a faixa Gaza, que é também a abertura de seu último álbum, Sounds That Can’t Be Made. A plateia carioca até surpreende pelo número, a pista VIP está com boa presença de público, embora cumpra seu papel de dar conforto e boa visão aos presentes. A pista comum tem cerca de metade de seu espaço preenchido, o que também é até de se comemorar, pois o público carioca não tem lá uma grande fatia de fãs de rock progressivo. O Marillion é hoje, talvez, a maior expressão entre as bandas que lançam de forma periódica álbuns do gênero. A faixa de idade no show é dos 30 para cima, não há praticamente ninguém abaixo disso.

A forte faixa Gaza, no entanto, nem é tão bem recebida pelo público carioca, que esboça uma reação mais morna. No meu entendimento, a música, que é uma boa canção, deveria estar no meio do setlist. A coisa começa a esquentar quando a banda inicia a primeira balada da noite, Easter, do álbum Seasons End. Na hora lembro do primeiro show da banda no Brasil, na tour de estreia do atual vocalista, Steve Hogarth. Lá se vão 24 anos dos shows do antigo Hollywood Rock, que teve no Rio de Janeiro um grande show do grupo, abrindo então para o Bon Jovi, na Apoteose. A música desperta a platéia, que acompanha Hogarth com a letra.

O grupo emenda outra balada, Beautiful,  que fez um relativo sucesso radiofônico em nosso país, sendo tema de novela global em meados da década de 90. O Marillion é uma das poucas bandas que pouco mudou sua formação, os quatros demais integrantes estão juntos desde 1982. E Steve Rothery usa a mesma guitarra que usava na da década de 90 na canção, uma Steinberg double-neck.

Vale aqui um questionamento acerca do uso da guitarra de dois braços na música, uma vez que Rothery não usa o braço inferior, equipado com alavanca Floyd Rose. Aliás, a música nem solo de guitarra tem. Steve se mantém na parte de cima do instrumento, com afinação modificada por um capotraste, peça que o músico usa e abusa durante todo o show em diversas afinações diferentes.

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O show segue com poucas mudanças em relação ao repertório de Belo Horizonte (08/05) e São Paulo (09/05), mas eles dão uma parada nas músicas mais conhecidas para tocar Power, também do álbum novo e Ocean Cloud, belíssima faixa de maior duração do álbum Marbles. Apesar de bem recebidas, a plateia carioca fica um pouco mais quieta, facilitando o trabalho deste fotógrafo para lá de amador.

 

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O grupo retoma então os singles que se tornaram conhecidos na época dos videoclips da MTV Brasileira, também na década de 90: seguem então as acessíveis No One Can, Cover My Eyes e Hooks In You, esta também tocada aqui no memorável show de 1990. Entre No One Can e Cover My Eyes, no entanto, o grupo traz uma dobradinha do maravilhoso último álbum da banda com o antigo vocal, Fish (Clutching At Straws, de 1987).

Mas quem esperava pelas mais conhecidas Sugar Mice ou Incomunnicado, se surpreendeu com as músicas Warm Wet Circle e That Time Of The Night, que foram muito bem interpretadas por Hogarth. Este foi o ponto alto do show, para mim, já que sou um grande fã deste último álbum da banda com Fish. As viradas do discretíssimo e para lá de competente Ian Mosley em That Time Of The Night soam como ouvir o álbum em estúdio e  os solos de Hogarth na transição entre as faixas são de uma beleza singular. Aliás, o guitarrista é também um “reloginho” ao vivo, preciso como poucos , no seu estilo bem melódico. É preciso igualmente destacar os solos de Mark Kelly em That Time Of The Night. É interessante notar que, independente de sua inquestionável qualidade, o tecladista faz um papel bastante discreto na banda, bem diferente dos tecladistas mais conhecidos do gênero mais progressivo.

As músicas mais conhecidas da década de 90 fazem sucesso com a plateia carioca, mas outras faixas que tiveram boa repercussão entre os videoclips daquela década poderiam ser tocadas, mas foram deixadas fora do setlist. Tanto Dryland quanto Sympathy (uma cover da banda Rare Bird, que está presente em uma coletânea da banda) talvez pudessem ter sido lembradas, considerando a ideia de um Greatest Hits como foco principal da tour.

O show termina, após cerca de 1 hora e meia de duração, com a faixa Man Of A Thousand Faces, do álbum Strange Engine, mas é evidente que o público sabe que a banda não vai deixar a casa de espetáculos sem tocar o maior de seus sucessos, Kayleigh.

Assim, a volta da banda ao palco do Vivo Rio traz um medley das faixas mais conhecidas do platinado álbum Misplaced Childhood, de 1985, cantadas à pleno pulmão pela plateia. O som do footpedal de Pete Trewavas, baixista sensacional que hoje se divide entre sua banda principal e o projeto Transatlantic, fazendo a ” cozinha” com Mike Portnoy, chama a minha atenção, já que estava muito perto e pude acompanhar os malabarismos do músico dividindo-se entre os dois instrumentos, em especial em Kaileigh. Hogarth praticamente não canta Lavender, deixando quase tudo a cargo dos espectadores e ganha o restante do público ao se enrolar com a bandeira do Brasil. Em Heart Of Lothian, o vocalista faz um cachecol da bandeira em torno de Trewavas.

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O show ainda traz um último bis, com a faixa longa metragem Neverland, que agrada um público bastante conhecedor da banda.

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O conjunto soube dosar faixas mais progressivas com um flerte inegável com o pop que se intensificou com a entrada de Hogarth e entregou no Vivo Rio um show muito competente, talvez o melhor setlist entre os shows no Brasil. Que o público carioca continue prestigiando shows de qualidade como este, assim eu espero.

Por fim, como nem tudo são flores, vou ter novamente de criticar os serviços que cercam um espetáculo onde o espectador não paga barato e deseja um mínimo de conforto. O local do show não permite um acesso fácil via transportes públicos e cobra, nos estacionamentos oficiais, R$ 30,00 antecipados, e o local em si nem coberto é. Mas o cúmulo mesmo é verificar na saída do show (algo em torno de 00:30 do domingo, dia 11/05) que não havia ninguém na cabine do local do estacionamento, ou seja, os carros ali estacionados não tinham sequer uma pessoa para garantir sua integridade e que os mesmos não fossem alvo de furto. Será que é pedir muito que o serviço regiamente cobrado seja cumprido até o final do show? Até quando teremos de achar que isso é normal em nosso país?

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Saudações,

Alexandre Bside



Categorias:Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Instrumentos, Marillion, Músicas, Resenhas, Setlists

21 respostas

  1. aonde a gente encontra uma resenha com essa qualidade sobre o Marillion? aonde isso aqui vai parar!
    o som parecia muito bom mesm

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    • Rolf, você fez um comentário relâmpago aqui, quase ao mesmo tempo que publiquei a resenha, valeu mesmo!
      Sobre qualidade, aqui no blog mesmo teríamos o Abílio, o Flávio , o JP , não é essa ” cereja do bolo” toda não. Mas que bom que você gostou , o objetivo foi traçar um panorama do show mesmo.
      O som, depois dos ajustes iniciais, ficou excelente, padrão Hollywood Rock de 1990. Nós estávamos juntos lá e um ponto comum no comentário de todos é que o som da banda foi o ponto alto da noite, acho que você se lembra disso.

      Valeu!

      Alexandre

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      • Muito bom o post Alex. Deu até vontade de dar uma chance a banda sem Fish.
        Realmente o blog é uma enciclopédia viva do rock. E para manter o assunto aqui fiz uma busca para colocar um ponto em discussão aproveitando o tema, é claro. Em 89 saí do Rio para Brasília e lá me interessei em conhecer todo o trabalho da banda. Mas então, eis que tenho a oportunidade de acompanhar um lançamento do Marillion, porém sem Fish. Confesso que odiei tudo. Muito pop. Desde então não fiz questão nenhuma de ouvir outros álbuns. Mas como sempre existe uma esperança… O que vale a pena conferir?

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        • O seasons end vale a ouvida, apesar de ser também bem diferente da fase fish,principalmente por uninvited guest e hooks in you. As outras são boas e eu recomendo a faixa titulo , easter e the space.
          Já pra frente não arrisco, talvez seja bom chamar o Abílio…

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  2. B-side,

    O meu comentário sobre o texto é o mesmo de sempre, mas preciso registrar: magistral!

    Sem saber que você iria neste show, tenho há dias acompanhado os posts do Marillion fã-club Brasil no Facebook, que cobriu todos os shows desta pernada Brasileira da corrente turnê da banda.

    De cara já achei o set-list publicado muito irregular, sem mesmo ter me atido ao detalhe de que esta seria uma “greatest hits tour”. Tendo em vista os setlists maravilhosos e extensos dos últimos “Marillion Weekends”, realmente achei este setlist muito curto e, como você colocou bem, carente de canções mais relevantes de diversas fases da banda. Mas de toda forma, Marillion é Marillion, e toda e qualquer nota tocada pelos caras merece respeito.

    Enalteço sua atenção àqueles detalhes que também muito me interessam: o footpedal Moog Taurus de Trewawas, a discrição do tecladista Mark Kelly, os vocais impecáveis de um Hogart que j[á não é mais o jovem do Hollywood Rock 91, e mais importante, o capotraste de Steve Rothery… Se alguém pretende tocar algo do Marillion de forma correta na guitarra, pode comprar um “capo” e se divertir em aprender as intrincadas frases e arpeggios deste verdadeiro mestre das 6 cordas (que por sinal, é “overlooked” por publicações como a Guitar World e Guitar Player há décadas…). Acredito que ele use a parte de cima da sua guitarra de 2 braços em primeiro lugar por causa do timbre “original”, e também porque originalmente após estas músicas, eram tocadas as outras da sequencia do disco aonde ele usava a parte de baixo também.

    E o que mais gostei, é que o tranquilo e competente baterista Ian Mosley está de volta à ativa realmente, após ter tido complicações de saúde que o impediram de participar do “Cruise to the Edge” do Yes no mês de Abril.

    Valeu pela resenha!

    keep proggin’

    Abilio Abreu

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    • Abílio:

      Obrigado por comentar e é uma honra ler tamanho gesto de apreciação de alguém que entende tanto quanto você sobre a banda.
      Acerca dos detalhes que você trouxe acima, eu poderia acrescentar que o footpedal de Trewavas não deve ser mais o Moog Taurus. Me pareceu um emulador plugado em alguma interface midi. Inclusive o modelo é baixinho é de formato anatômico, com luzes que facilitam a identificação das teclas sustenido. Tinha visto um parecido quando o Winery Dogs esteve aqui, este a cargo do monstruoso Sheeham.
      Vale um trabalho de pesquisa para entender o que ambos os baixistas estão usando, mas o fato é que sobra categoria nos dois , e desta vez foi a vez de Trewavas passar novamente com sobras no crivo de avaliação da platéia. Aliás, outra coincidência entre os dois é que ambos vem desenvolvendo projetos com o Portnoy, veja só. Que sorte a do batera,não ?
      Quanto ao Mosley, ele me pareceu muito bem e como sempre , muito tranquilo e esbanjando competência. Aquilo parece fácil, mas definitivamente não é mesmo. Um espétáculo de condução cirúrgica.
      Mark Kelly é aquilo mesmo, discreto na maior parte, perfeito quando precisa aparecer. Os timbres são lindos, uma das grandes marcas do Marillion.
      Vamos aos Steves : Cara,o Hogarth é sem qualquer dúvida muito melhor vocalista que o Fish ( agora vão me matar por aqui…) . Eu não estou falando de perfomance, letras , composições ou mesmo carisma, estou falando de voz. Mas ainda assim, a idade vem sim chegando e eu ouvi um ou outro momento menos feliz do cantor, especialmente em Hooks in You, música de alcance vocal um pouco mais agudo que o que normalmente Hogarth desenvolve. Ainda assim, é a figura certa para estar no Marillion já há tanto tempo e que bom que a banda acertou em uma opção tão difícil quanto é substituir o carismático Fish, Em relação ao Rothery, deve ser a opção timbre sim para a escolha da doubleneck da Steinberg em Beautiful. Ele provavelmente não teve vontade de buscar alguma guitarra ” single ” para trazer o mesmo timbre , mas é estranho ter um ” 2 em 1′” no palco e não usar de todas as possibilidades do instrumento e logo depois da canção , trocar novamente de guitarra. Agora, quando o assunto é sonoridade, Rothery é perfeito, preciso e além da categoria na escolhas das diversas casas do uso de um capotraste, ainda nos brindou com momentos usando um slide com tanta ou mais categoria que o outro apetrecho. Em suma, fecho contigo na sacanagem que não é ver este guitarrista ter o reconhecimento que sempre mereceu.

      Saudações

      Alexandre

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  3. Olá!

    O meu comentário do texto é (ainda não li tudo):

    – Por que morando no mesmo Estado, cidade e região, você não me chamou?

    Depois comento,

    Graça e Paz,

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  4. Daniel, desculpe-me então por esta lamentável falha, sem dúvida sua companhia seria pra lá de bem vinda!

    Alexandre

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  5. Marillion Weekend 2015 na Holanda, Reino Unido e Canadá:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  6. B-Side, o post, para variar, é superior a resenhas de publicações “profissionais”, superiores as resenhas que normalmente lemos em qualquer lugar, na verdade. E, desta vez, até as fotos são de ótima qualidade, ainda mais se tratando de fotos “amadoras”.

    Exceções aos medalhões, pouco conheço da banda, apesar da insistência (correta) de vocês comigo para explorar mais. Quem sabe algo para o próximo podcast, hein?

    Me senti parte do show lendo e apreciando os detalhes técnicos que só caras como vocês aqui do blog conseguem trazer. Legal ver que o público presente estava REALMENTE ali para ver o show – o comentário, apesar de estranho, é motivado pelos atuais shows que normalmente envolvem questões de moda e outras que tanto discutimos, então é muito legal ver um show “direcionado”.

    Por fim, o lance do estacionamento é mais que lamentável. Além de normalmente termos problemas de transporte público (coisa que deveríamos ter MUITO MAIS perto de lugares como este, sei que na região ali até tem opção, mas não é TÃO fácil assim), quando pagamos este ABSURDO de valor temos o retorno que você descreveu – um total descaso com o público. Posso responder sua pergunta? Infelizmente, NUNCA aprenderemos, desculpe a sinceridade e desculpe mais ainda aos esperançosos. A estes, minha dica: basta viajar a algum lugar considerado “primeiro mundo”.

    Parabéns pelo texto – vale repetir: sensacional. E que bom que o show, pelo jeito, mais do que valeu a noite.

    Um dia ainda quero escrever assim…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Eduardo, mas uma vez fico grato pela sua apreciação à cobertura. Percebi no show e também acessando o site oficial da banda no Brasil que a relação dos fãs com eles é diferente do que normalmente se vê por aí. Isso explica inclusive o excelente comparecimento do público ( ou dos fãs mais assíduos, imagino) na pista vip, praticamente lotada, diferente da pista comum, com o espaço ocupado parcialmente apenas. Aliás, me deixou também grato a apreciação do fã clube brasileiro a esse post, via facebook. É bem gratificante receber um feedback positivo daqueles que são entendedores do assunto.

      Aliás, a base de fãs do Marillion faz a banda sobreviver no mundo inteiro e já viabilizou financeiramente álbuns e turnês, inclusive fora do território europeu. O público do Vivo Rio em sua grande maioria conhecia as canções , cantava os refrões e boa parte das estrofes. Isso definitivamente não é comum no Rio de Janeiro…

      Em relação às fotos: banda e platéia facilitaram a minha vida, pois as canções não são feitas ” para bater a cabeça” ( não que isso justifique qualquer forma minha de interpretação pejorativa das bandas que tem esta reação de suas platéias, de forma alguma ).Como consequência, os momentos ainda mais calmos me possibilitaram arriscar e errar em 90% do que tentei fotografar, mesmo estando tão perto. Os 10% que sobraram estão no texto acima.

      O show foi feito para os fãs , e eu, como mais um deles ( e não tão assíduo, no entanto), não tenho do que me queixar. Ou melhor, até tenho, mas vamos deixar a questão das faixas favoritas em um set list ideal de lado, agora.

      A minha queixa é mais uma vez na relação preço x serviço, pelo motivo acima já explicado. O que a gente pode fazer é sinalizar. Eu já sinalizei, no fale conosco da casa de espetáculos. Vamos ver no que isso vai dar, eu deixarei todos por aqui cientes, tão logo ( ou não) eu tenha algum retorno…

      Alexandre

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      • B-Side, não precisa de maneira alguma agradecer, quem tem que agradecer é quem está tendo o privilégio de ler algo tão bom como este post… o fã clube foi mesmo legal e gostou do post, aliás, isso não me surpreende…

        E sobre o serviço, excelente isso de você sinalizar, assim como fez na oportunidade da queda da grade do show do Iron Maiden. E sim, coloque o retorno deles por aqui e parabéns por fazer isso, de reportar… tomara que a resposta seja no mínimo algo construtivo… isso é, se tiver alguma resposta, não é mesmo?

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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  7. Minuteiros,

    Vejam o que acabei de receber pelo mailing do Marillion:

    “A Few Words From Steve Rothery

    Mexico & South America

    After getting over the brutal combination of jet lag and adjustment to the high altitude we started the tour with two fantastic shows in Mexico city. The following dates in Brazil, Argentina and Chile confirmed what an amazing audience we have for a our music in Latin America. The travelling takes a toll but it really is a fantastic experience and the audiences are amongst the best in the world.”

    keep comin’ to the third world…

    Abilio Abreu

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  8. Eu também percebi a banda bastante feliz aqui no show do Rio. Isso não parecia forçado, era algo que me soou genuíno.
    Eles devem voltar, se alguém, é claro, quiser continuar a bancar e investir nos shows da banda por aqui. O fã clube no Brasil dá conta da recuperação dos gastos, certamente.
    Eu fiquei bastante impressionado com a reação da platéia , no Rio.

    Alexandre

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  9. Apenas para atualizar a falta de cuidado em ao menos responder o questionamento acerca do estacionamento pela casa Vivo Rio. Passam-se exatos 15 dias (23/05)desde o meu primeiro registro no fale conosco do site do local de espetáculos. Que aliás, tem dois links, sendo que o mais visível não funciona. Reiterei a reclamação em 30/05, nenhuma resposta me foi dada.
    O show foi ótimo, a platéia carioca, em sua maioria conhecedora da banda, me surpreendeu, mas a atenção aos serviços no Rio de Janeiro tem até o momento mais um exemplo desagradável e infelizmente , costumeiro.

    Segue abaixo o meu relato, via fale conosco , em ambas as datas mencionadas acima:

    “Em 23/05/14:

    Srs do Vivo Rio: Estive no dia 10/05/14, eu e minha esposa, com ingressos para pista vip, no show da banda Marillion. Dentro do Vivo Rio, tudo transcorreu de forma satisfatória. Mas peço seu retorno referente ao considerado ” abandono” que percebi no estacionamento situado nas proximidades da via expressa ( Aterro do Flamengo) quando sai do show às 00:30 ( cerca de meia hora após o término do espetáculo). Não havia ninguém na cabine onde o estacionamento é situado, o local não é coberto e o preço cobrado no meu entendimento é absurdo (Rs 30,00). Considerando que o local onde o se situa o Vivo Rio não traz segurança para um acesso via transporte público, entendo que também passa a ser ao menos uma co-responsabilidade de sua gerência verificar o exposto e trazer alguma justificativa para o fato de não haver ninguém responsável pela segurança do meu automóvel (e de alguns outros) em tempo tão curto do término do show. Acho também que o conceito de pista vip deve envolver todos os aspectos que envolvem o show, certamente chegar e sair com conforto e segurança passa a ser um deles.

    No aguardo de suas explicações e/ou providências,

    Em 30.05.14

    Srs do Vivo Rio :
    Enviei mensagem em 23.05.2014 cujo conteúdo trazia um problema envolvendo o estacionamento localizado nas proximidades da sua casa de espetáculos. Até o momento não obtive qualquer retorno do que relatei. Peço informar o prazo estimado de retorno com suas orientações e providências. De qualquer maneira, reenvio abaixo o teor da mensagem supramencionada:
    —————————————————————-

    Srs do Vivo Rio: Estive no dia 10/05/14, eu e minha esposa, com ingressos para pista vip, no show da banda Marillion. Dentro do Vivo Rio, tudo transcorreu de forma satisfatória. Mas peço seu retorno referente ao considerado ” abandono” que percebi no estacionamento situado nas proximidades da via expressa ( Aterro do Flamengo) quando sai do show às 00:30 ( cerca de meia hora após o término do espetáculo). Não havia ninguém na cabine onde o estacionamento é situado, o local não é coberto e o preço cobrado no meu entendimento é absurdo (Rs 30,00). Considerando que o local onde o se situa o Vivo Rio não traz segurança para um acesso via transporte público, entendo que também passa a ser ao menos uma co-responsabilidade de sua gerência verificar o exposto e trazer alguma justificativa para o fato de não haver ninguém responsável pela segurança do meu automóvel (e de alguns outros) em tempo tão curto do término do show. Acho também que o conceito de pista vip deve envolver todos os aspectos que envolvem o show, certamente chegar e sair com conforto e segurança passa a ser um deles.

    No aguardo de suas explicações e/ou providências,

    —————————–

    Desde já agradeço a atenção

    Alexandre T Pontes”

    ————————

    Que isso fique como contribuição àqueles que quiserem utilizar daqueles serviços,

    Saudações,

    Alexandre Bside

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