O famigerado post dos vinis

Atendendo a um pedido do nosso mentor criador do blog, estarei aqui descrevendo a experiência de aquisição de vinis que passei nos últimos anos. O verdadeiro início desta aventura se deu quando recebi como indenização em um processo judicial um valor pequeno, compatível com a causa. No incidente com uma certa locadora de automóveis, houve outras pessoas envolvidas e eu quis que o montante recebido fosse dividido por elas todas, e orientei para que usassem para uma pequena extravagância, um alento pelo problema que fora causado anteriormente. Desta forma o que sobrou para cada um foi pouco, mas para mim o suficiente para iniciar esta “brincadeira”. Logo, o que sobrou para mim seria gastado de uma forma impensável, que me desse uma alegria, um prazer, mas onde normalmente não seria utilizado. Desta forma e fuçando na internet vi dois vinis que justificavam o uso. Kiss Alive III e Kiss MTV Unplugged. Duas edições muito interessantes, compras em site fora do Brasil. Resolvi arriscar. Após uma relativa espera, os vinis chegaram. Eu tinha uma pick up que me fora doada pelo meu irmão e vários vinis da época em que colecionávamos (antes da chegada dos cds) lá nos anos 90. Ao botar as bolachas para tocar, que decepção! A agulha não seguia os sulcos, o áudio pulava e com discos novos. Resolvi ouvir outros discos da coleção e o fato se repetia. Como a “vitrola” era muito simples e não tinha regulagem do contrapeso, atribuí a este fato o problema que causava os “pulos”. Ter uma razoável coleção de bolachas e principalmente os novos e não poder ouvir era decepcionante e procurei resolver o problema. Resolvi comprar um toca discos. Após pesquisas, comprei um toca discos com baixo custo, mas com alguns recursos básicos (regulagem de peso e “anti-skating”) também pela internet e ao chegar resolvi testar os vinis novos comprados. Funcionaram perfeitamente e o problema estava resolvido, e então aquela faísca, aquele prazer de ouvir os bolachões, perdido deste da década de 90, voltara. Resolvi ouvir um disco da coleção e estava tudo como antigamente, o som gostoso, e com aqueles os chiados típicos, o manuseio da capa, as informações dos discos, um prazer físico de apreciar novamente a música. Em paralelo com esta minha estranha motivação, percebo sei lá por quê, que o vinil entra em “moda”, o que é um facilitador para comprar os faltantes, já que o mercado fica aquecido. Aqui vou abrir um parêntese: não considero que o vinil tenha som melhor que o cd, não tenho conhecimento e percepção suficiente para poder definir que as “ondas sonoras” do vinil são mais completas ou não. O vinil traz chiados decorrentes do manuseio, do desgaste natural, da prensagem e outros fatores, que muito dificilmente não aparecem na execução, principalmente nos trechos mais baixos das músicas. Além disso, se não for muito bem cuidado, arranha mesmo, vai pular e para mim isso é o ponto final e definitivo para identificar que um vinil não presta. Se pula em qualquer trecho, não presta e ponto. Em compensação não preciso aqui ficar defendendo o formato no que tange a sua capa, encarte, e muito menos explicando motivos saudosistas ou não. Mas enfim o vinil é quase que totalmente inadequado para nossa época. É impensável para quem nasceu pós anos 80 e corriqueiramente substituído pelas mídias digitais mesmo para os que nasceram antes. Independentemente do parágrafo anterior, não dá para se questionar o prazer meu em voltar a ouvir as bolachas, é um fato: reaver a coleção era uma tarefa prazerosa. Resolvi aqui e ali voltar a ouvir os velhos vinis e percebi “buracos” na nossa (eu e Bside) coleção. Buracos totalmente justificáveis, porém naquele momento inadmissíveis. Vou explicar e exemplificar um dos “absurdos”. Tínhamos os seguintes discos do Rush: Rush (primeiro), 2112 e Exit Stage Left. Não são discos ruins – gosto de todos, porém cadê o clássico Moving Pictures? E os fantásticos Hemispheres, Permanent Waves ou mesmo um Fly By Night, um A Farewell To Kings? Dava para entender que quando começamos uma coleção de rock em vinis dois fatos haviam acontecido: o primeiro: não conhecíamos bem as bandas e com a falta de informação sobre os lançamentos, comprávamos o que achávamos mais adequado, e com isso vários “erros” de avaliação existiam. O segundo: não tínhamos dinheiro para comprar uma grande quantidade de discos, a tal coleção desejada. A Era da informação se aproximava e nos anos 90/2000 os dois erros foram sendo corrigidos a partir da internet e disseminação do conhecimento das bandas e também com o advento dos cds. Eles eram mais acessíveis e nosso momento financeiro era melhor. Conseguimos montar uma boa coleção de cds, porém a dos vinis ficou parada em 1992 e com vários “buracos”. A coleção de cds já continha todos os mencionados do Rush e assim por diante com as bandas que gostávamos. Não resisti e resolvi procurar os vinis que faltavam. Naquele momento não tinha consciência do trabalho que isso iria me dar, nem sabia o que iria comprar. Começando timidamente resolvi “resolver” o “problema Rush” comprando todos os discos de 1975 até 1981, a fase que consideramos impecável da banda e compatibilizando com os cds que tínhamos. Precisaria comprar sete discos e dentre eles um seria de difícil aquisição: o duplo All The World’s A Stage fora lançado por um período curto no Brasil e não havia oferta que pudesse visualizar nos sebos ou no Mercado Livre, enfim, naquela época não conseguia comprar no Brasil. Resolvi apelar para o ebay, e qual a minha surpresa: com preço bem acessível e muito bom estado depois de cerca de 1 mês e meio chegou à minha casa um exemplar do disco. O caminho estava aberto. Podendo acessar o mercado externo de vinis, compatibilizar com a coleção de cds era possível. Resolvi verificar o estado da minha coleção anterior de vinis e portanto ouvir todos os discos e ao mesmo tempo ia identificando os tais “buracos”. Desta forma, ao mesmo tempo que iria completar as “falhas”, iria verificar se havia algum defeituoso, afinal eram mais de 7 anos e duas mudanças de apartamento, como estariam os vinis que tínhamos? Haviam muitos buracos: Whitesnake, Van Halen, Scorpions, Iron Maiden, Metallica, Judas Priest, Kiss, Black Sabbath – o trabalho iria ser grande. De imediato, usando basicamente o ebay comecei a preencher os buracos; havia outro motivo para compra no mercado exterior: a qualidade dos discos era superior e o preço inferior – era muito atrativo e bastava esperar 1 a 2 meses e eles apareciam aqui em casa. Ouvindo a discografia existente, encontrei alguns arranhados, alguns que eu já esperava e outros que não imaginava. Descobri também que não entendia nada de vinis. Não entendia a influência de um disco sujo e principalmente não sabia como limpá-los. Não adiantava ouvir a coleção, pois a grande maioria estava bem suja e desconfiei firmemente que os discos podiam estar bons, bastava limpá-los. Resolvi pesquisar como se limpava os vinis. A internet é uma beleza, como sabemos temos todo o tipo de informação: a ruim e a boa. Como discernir? Resolvi ler vários sites e blogs e até que me convenci de um método: está aqui, completíssimo, com todos os motivos para se lavar o disco usando algodão hidrófilo com uma solução de água com detergente neutro e em água corrente. O blog é bem legal, pois explica o efeito da poeira e outros tipos de sujeira no vinil e todo o mecanismo para lavagem, inclusive um aparato que tive que montar como suporte, para que eu pudesse sustentar o vinil e também não molhar o selo do disco – um fato importante destacado no blog, evitando assim a criação de mofo. Para secar basta deixar ao ar livre suspenso. Outros meios utilizando os mais variados tipos de produtos trazem problema e são inclusive justificados no blog. Por experiência própria, eu recomendo o método 100% e abaixo temos dois vídeos demonstrando o processo de lavagem e depois o disco pronto para uso: Parte 1: a lavagem

Parte 2: lavado e pronto para uso
Com isso eu deveria lavar todos os discos, mas o tempo seria aumentado consideravelmente e então resolvi lavar os que visivelmente estavam sujos ou os que tinham muitos ruídos ou pulavam. O critério se aplicou também nos vinis que eram comprados. Poderia explicar como comprei toda a coleção na sequência em que foi acontecendo, mas acho que um dos objetivos aqui é sugerir como se devem ou não comprar os vinis e fui paulatinamente aprendendo muito como comprar os ditos e digo que hoje a possibilidade de acertar na compra aumentou consideravelmente. Nem tudo era encontrado no ebay e durante o período de compras comecei a ter problemas para comprar. Antes de explicar os diferentes métodos que utilizei para comprar, vou explicar qual era a minha intenção na “equalização” da coleção. O critério era comprar vinis para “tampar” os buracos da coleção, porém a partir de 92/93/94 alguns vinis simplesmente pararam ser produzidos. Vou exemplificar: não é possível ou praticamente impossível comprar um disco regular da discografia do Whitesnake de 1997 (Restless Heart) ou Black Sabbath de 1995 (Forbidden) – eles simplesmente não foram lançados neste formato. Desta forma meu ano de corte seria 1992, e em alguns casos 1993 ou 1994. Em resumo, com pequenas exceções, compraria meus discos equalizando com a coleção de cd até o ano de 1992, além de recuperar os que estavam danificados. Vou descrever abaixo os métodos que usei para comprar e completar a coleção e as vantagens e desvantagens de cada um. 1) Mercado Livre – foi uma surra no começo e aqui o problema basicamente é a desonestidade. Num geral os discos tem qualidade inferior ao comprado lá fora, mas há coisas boas. Deixo claro que não pretendia ter uma coleção de discos importados e então este fato não era tão determinante. O problema maior era ler uma descrição de estado perfeito e o disco chegar todo sujo e/ou pulando. Observo que muitas das vezes o vendedor nem se preocupava em verificar o estado do disco para vender. A dica maior é comprar com Mercado Pago. O pagamento no mercado pago só é liberado depois de o comprador qualifica positivamente a venda. Se o produto vier com defeito basta avisar o vendedor e tentar a devolução (com frete de retorno pago pelo vendedor). Se o vendedor não aceitar a devolução, fica sem o dinheiro e a negociação vai para disputa (nunca cheguei neste ponto). A outra dica é procurar uma excelente (tem que ser excelente) reputação do vendedor e perguntar o estado do disco antes de comprar. No meu caso a pergunta era se o disco tinha muitos chiados, arranhados ou se pulava. Um chiado aqui ou ali faz parte do tipo de mídia, mas aquele chiado constante, devido a arranhados ou afins, e/ou o disco pular invalida a seleção. Depois que segui essas dicas muitas vezes recebi o dinheiro de volta, algumas vezes sem devolução do produto e algumas vezes devolvi o disco, com frete pago pelo vendedor. A grande vantagem no Mercado Livre e a velocidade do recebimento do disco em comparação a se comprar no exterior. Os preços são razoáveis – existem alternativas mais baratas. Não usei nenhum outro site brasileiro para compra de discos. 2) Comprar em sebos físicos no Brasil. Aqui no Distrito Federal encontrei quatro lojas com venda de discos usados, sendo uma especializada em rock. Nas três não especializadas (eram sebos mesmo) não encontrei muita coisa interessante, mas o que comprei quase sempre funcionou bem e foi barato. A outra loja foi um bom achado, pois aceitou trocas inclusive naqueles que tinham muitos chiados para mim, que podem ser aceitos por outra pessoa. Esta loja também tinha discos novos importados e cheguei a comprar alguns, mas são caros. Usei muito o sistema de troca, porque muitas negociações no Mercado Livre e mesmo em outros lugares me deixaram com discos duplicados ou mesmo que não me agradavam. Outra vantagem de comprar-se em loja é que a devolução em caso de defeito é mais fácil. 3) Comprar discos novos em lojas físicas ou virtuais no Brasil – Foram pouquíssimos os casos, pois não havia muitos discos novos que comprei, pois fugiam a minha regra e meu desejo já descrito acima. O preço não é dos mais atraentes, mas a vantagem é que normalmente irão funcionar bem e chegam rápidos. Devo ter comprados uns 2 ou 3 discos apenas. 4) Comprar em sites do exterior. Usei dois: ebay e Discogs. Vi outras opções como o Amazon (www.amazon.com ou www.amazon.co.uk), mas o custo de entrega é muito alto. Os dois citados no início têm suas vantagens e desvantagens. O ebay tem um bom sistema de proteção ao comprador, basta abrir uma reclamação dentro do tempo esperado para a avaliação da negociação (o “feedback”). Alguns discos não chegaram e na grande maioria recebi o dinheiro de volta. O preço do produto (mesmo com a entrega) é normalmente melhor do que no Mercado Livre e o disco (como já dito) normalmente tem padrão superior de qualidade. No Discogs, a vantagem é ser um site exclusivo de vendas de cds, K-7s, vinis e etc… o acervo é muito interessante e o preço é muito bom, em grande parte melhor que o ebay. O sistema de proteção ao consumidor é fraco, para não dizer que não existe. A dica para os dois sites é a mesma do Mercado Livre – procurar boa reputação e entrar em contato com o vendedor antes solicitando detalhes do disco. Os vendedores são bem mais confiáveis que no Mercado Livre. Agora a grande desvantagem de comprar nestes dois sites: a entrega, ou melhor: a alfândega brasileira. Posso dizer que 90% dos problemas (atrasos ou sumiços) decorre da alfândega brasileira, que não tem a menor consideração no que chega do exterior. O risco é bem razoável e piorou com o tempo. Em 2011/12 chegavam com mais facilidade e em menor tempo, no ano passado e neste ano está demorando de três a quatro meses para serem entregues e as vezes não são entregues. O ideal é ter sempre o código de rastreio, o que não garante nada, mas às vezes o custo com rastreio fica inviável. A coisa está tão feia que resolvi apelar para a última alternativa. 5) Usar uma “ponte” para trazer do exterior. Durante todo este período, a tia de minha esposa foi para a Espanha duas vezes e me fez o favor de trazer uns 10 vinis. Na pratica eu comprei com rastreio no ebay ou Discogs e pedi para entregar na Espanha. Foi barato e funcionou sem problemas, entregue rápido e no prazo – tudo 100%. Ela trouxe quando voltou para o Brasil. Com os artifícios acima, finalizei neste mês a discografia desejada e vou tentar resgatar alguns números: 1)      Discos Originais: 140. Discos Atuais: 292. Portanto, a discografia foi mais do que duplicada. 2)      Discos Originais arranhados: 7 discos. 3)      Discos novos que tive que comprar mais de uma vez: aproximadamente 25 discos. 4)      Discos novos que tive que comprar mais de duas vezes: aproximadamente 5 discos. 5)      Discos que nunca foram entregues: aproximadamente 5 discos. 6)      Tempo Gasto: aproximadamente 3 anos. 7)      Valor Gasto – não tenho a mínima ideia. 8)      Discos que considero especiais neste processo e seus motivos (clique para ampliar as fotos): Black Sabbath – Born Again – Um dos originais arranhados e na última música. Já havíamos tentado comprar mais um ou dois nacionais (lá nos anos 80) e todos pulavam no mesmo lugar. Resolvi comprar importado – a edição é japonesa, com capa bem dura, encarte e perfeita execução. O som continua bem grave, afinal a mixagem do disco é assim mesmo… IMG_6295   Black Sabbath – Cross Purposes – Dificilmente se encontra este disco. Encontrei na Rússia, Grécia e no Brasil no Mercado Livre em Brasília. Foi caro pacas, mas considero um dos melhores do Sabbath com Tony Martin, abri uma exceção na regra (é de 1994) e resolvi comprar assim mesmo. IMG_6296 Black Sabbath – Live at Hammersmith Odeon – Esse é uma edição especial, numerada e foi lançado em 2007 de um show de 1981 da Mob Rules Tour. O Mob Rules é o meu disco predileto do Sabbath. Tive que comprar dois, pois o primeiro que havia comprado há meses para entrega aqui não chegava e tal tia estava retornando da Espanha, poderia perder a oportunidade. Comprei outro e mandei entregar lá. Ela trouxe e o outro chegou – tenho dois. Um estava lacrado até 20/06/2014, quando aberto juntamente com o Eduardo para uma merecida audição. É triplo, maravilhoso. IMG_6292 Genesis – Seconds Out – Esse foi muito barato e veio numa compra de vários no ebay. Pelo preço e o estado perfeito é quase inacreditável. Um disco importado com som excelente, quando botei para tocar fiquei em êxtase total. IMG_6291 Heaven and Hell – Live From Radio City Music Hall ; Heaven and Hell – The Devil You Know e Heaven and Hell – Neon Nights: 30 Years of Heaven & Hell Live At Wacken: os três do Heaven and Hell fogem da regra (até 1992/3/4), o primeiro acima tem uma grande falha pois não é completo, mas numa bonita edição. Os outros dois são impecáveis – Dio é Dio – não tem regras que se aplicam, são discos novos e todos lançados recentemente.

Kiss – O Rock de Kiss – Esse é uma coletânea brasileira que o Rolf tinha (tem?) e nunca tivemos. Quando vi vendendo na loja em Brasilia, comprei na hora com preço bem em conta. Chegando a casa o estado estava bem razoável, no limite do aceitável. Depois vi vendendo no ML num preço absurdo – impensável. Mais à frente vi um lote de discos do Kiss à venda no ML. Perguntei o preço deste, um valor irrisório e o disco num ótimo estado. Comprei novamente e descartei o primeiro. Vale uma grana… IMG_6287 Kiss – Alive III, MTV Unplugged – São edições especiais e foram os grandes disparadores da saga.

Kiss – Kiss My Ass, Sonic Boom, Psycho Circus – Bem caros em edições especiais. O Psycho Circus possui uma sobreposição em imagem holográfica, muito bonito.

Kiss – Carnival Of Souls (Picture Disc) – Esse é uma edição não oficial e o único Picture que tenho. Não sou fã dos pictures e recentemente li que a qualidade do áudio pode ficar comprometida neste formato. Bom, a banda não iria lançar o Carnival nem em cd, quanto mais em vinil. Entretanto, acabou de lançar no ano de 2014 toda a coleção em formato 180g e o oficial também já foi adquirido, estando em processo de entrega. IMG_6276 Kiss – Monster – Outra exceção à regra, faz parte da moda dos vinis e foi lançado no Brasil, por um preço razoável. Comprei e completei a coleção do Kiss em vinil. IMG_6275 Marillion – Brief Encounter (EP) – um dos últimos a chegar para a coleção. Muito difícil de achar aqui no Brasil, resolvi apelar para a “ponte espanhola”. Depois vi no Mercado Livre num preço absurdo. IMG_6274 Metallica – Kill ‘Em All – era o único que faltava da primeira fase da banda e que insistentemente foi solicitado pelo Eduardo para aquisição. Como a compra não aconteceu, ele pessoalmente me trouxe um vinil importado e acabou com o buraco de uma vez. Em paralelo, o cd do álbum foi parar via Correios no Rio de Janeiro para meu irmão. IMG_6272 Metallica – Master of Puppets – Esse eu comprei duas vezes. O primeiro era uma edição bem ruinzinha brasileira – desmerecendo o valor do disco. Resolvi trocar. Este é duplo em 45 rpm e da época, além de importado. IMG_6273 Ozzy Osbourne – The Ultimate Sin – Como o Born Again, tínhamos um pulando na última faixa, e já havia tentado comprar outro nacional, sem sucesso. Comprei um importado que está em excelente estado e resolveu o problema. IMG_6271 Pearl Jam – Ten – Existe uma nova edição em 180g, mas descaracterizou o original – a capa é cinza, o original é rosa. Depois de procurar bastante achei um rosa original de 1991. IMG_6270 Pink Floyd – The Wall – Da mesma forma acima, eu valorizo os discos originais de época e tive que comprar três vezes para achar um bom disco, e como o The Wall é branco é muito difícil achar um com capa sem estar amarelada. Foi bem difícil encontrar este. IMG_6269 Temple Of The Dog – Temple Of The Dog – Este também não é oficial. Comprei lá fora, é colorido (vermelho) e tem ótimo som. Um detalhe: nos selos, está escrito “side 2” em ambos lados, mas as faixas estão todas lá, corretamente. IMG_6268 Heavy Metal – Soundtrack From The Motion Picture – Descobri quando fiz o post do Mob Rules (já dito acima – meu predileto do Sabbath) que havia uma versão da música Mob Rules que havia sido gravada e lançada como single antes do disco, sendo diferente. Só havia duas maneiras de ter esta versão: comprando o single (compacto) ou comprando a trilha sonora do filme Heavy Metal. Foi mais barato e fácil comprar a trilha. Se me perguntarem qual é a melhor versão da música, não sei – esta é maravilhosa também. IMG_6267 Whitesnake – Slide it In (USA) – este aqui, quando fiz o post do Slide it In, já ficou mostrado. Foram lançadas duas versões diferentes do mesmo disco, inclusive com músicos diferentes. Não foi muito fácil achar a americana, mas está aqui junto com a brasileira. IMG_6266 Por fim, considero que a missão foi cumprida e a defasagem foi tirada. Estou terminando de ouvir a coleção pela 2ª vez e com grande prazer. Os discos estão em muito bom estado, e nem precisam de regulagem de peso da agulha, e se por acaso e surpreendentemente derem aquela puladinha, basta lavar e botar para tocar de novo. Não considero, porém, a coleção terminada, se a de cds nunca termina, esta também não finalizou. Sempre há algum disco interessante para comprar, uma nova velha banda para se conhecer e gostar. Flavio Remote. Contribuiu: Eduardo.

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Atualização em 24/junho/2014: vinis do Rolf – o “sagrado” Dehumanizer devidamente emoldurado com o ingresso do histórico show no Canecão e: Alive II, o Picture Disc do Somewhere Back in Time, Van Halen II, tudo acompanhado por uma moldura com foto autografada do Dio.

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Atualização em 30/julho/2015: Ao fechar o post eu indicava que a coleção estava fechada.  Agora indico novamente, vocês acreditam?  nem eu…

Vou listar algumas novas aquisições interessantes – servem como dicas aos que retornaram a brincar de vinis..

Black Sabbath – Sabbath Bloody Sabbath, Sabotage e Forbidden. Os discos do Sabbath com Ozzy foram comprados nesta nova fase já com acesso facilitado aos importados. Os dois melhores para mim eram daquele primeiro momento (anos 80) em que o acesso as boas edições era complicado. Não fazia sentido ter os que prefiro em edições
brasileiras gastas e até com muito chiado. Resolvi trocar e caprichei: os dois são importados, em ótimo estado e o Sabotage é uma edição em capa dupla (maravilhoso).  O Forbidden apareceu vendendo no ML e nem era tão caro, resolvi comprar e completei todos em estúdio.

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Dream Theater: Descobri que ainda havia um “gap” na coleção, já que tinhamos o primeiro Cd da banda. Resolvi comprar, mas ficou o gosto de quero mais, então o primeiro When Day And Dream Unite foi comprado, sendo versão da época, mas os dois seguintes foram comprados com os (até que enfim) lançamentos em vinis da banda,
sendo que as duas versões são boas e em 180g. Considero o Awake (1994) o melhor e agora tenho em vinil.

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Jimi Hendrix: Lembrar de Hendrix, para mim, é lembrar de Woodstock. De todos os concertos que vi o guitarrista em ação, é o meu preferido. Resolvi verificar se havia uma edição em vinil, e para minha surpresa em 1999 foi lançada uma edição tripla, com encarte em booklet. O disco é perfeito (praticamente todo o concerto) e a
edição maravilhosa.

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Judas Priest: Live In The East. A primeira fase da banda se encerra com o primeiro ao vivo, considerado por muitos com ums dos melhores de todos os tempos. Polêmicas à parte sobre a regravação em estúdio, o disco tem uma edição japonesa com 4 faixas a mais, num compacto que representa os lados 3 e 4. Depois de muito namoro,
comprei.

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Megadeth: Havia comprado a edição picture do Youthanasia, já que o vinil “preto básico” com capa tradicional era muito difícil. Até hoje o Megadeth não relançou, mesmo com o aninversario de 20 anos do lançamento original (1994). Depois de muita procura encontrei uma versão em leilão e como era cliente do fornecedor, ganhei o
frete o que diminui o gasto. A bolacha, porém é azul – linda!

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Queen: Live Killers: O primeiro ao vivo é um clássico definitivo que faltava à coleção e foi comprado importado em ótimo estado.

IMG_4953Queen Live Killers Interno

Rainbow: Outro dia verificando a discografia oficial, verifiquei que haviam lançado o DVD Live Munich 1977, em cd e vinil. Não há como resistir a fase com a banda em

1977, com Dio, Powel, Blackmore, acompanhada de Bob Daisley e David Stone. O Disco rivaliza com On Stage e tem, inclusive, mais musicas (Do you close your eyes e Long
Live Rock n Roll). A escolha das versões definitivas é pareo a páreo com On Stage, fazendo o Live Munich também imprescindível.

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Atualização em 15/novembro/2016:
Depois de muito usar o discogs, verifiquei que talvez o melhor do site eu não usava: Catalogar a sua coleção. Da para exportar inclusive, e você deve escolher a versão correta do lançamento de cada item que você tem, e daí automaticamente vêm todos os detalhes de cada versão, muito legal.
Então, estou colocando lá a minha coleção e vocês podem acessar.
Ainda estou na letra B… Até o fim do ano devo terminar.
https://www.discogs.com/user/flaviotp2010/collection



Categorias:AC/DC, Artistas, Black Sabbath, Curiosidades, DIO, Iron Maiden, Judas Priest, Kiss, Marillion, MetallicA, Off-topic / Misc, Pearl Jam, Pink Floyd, Rush, Scorpions, Uriah Heep, Van Halen, Whitesnake

113 respostas

  1. Eduardo e galera, olha isso!!!!

    http://www.becododisco.com.br/cat/75/vinil
    Ainda não comprei com eles, mas pretendo, pois aqui em BH temos a feira do vinil todo mês e algumas boas lojas e sebos, mas algumas raridades mesmo só pela internet.

    Assino embaixo tudo que vc escreveu. Como estou no serviço, não posso digitar muito, mas assim que puder postarei minhas experiências com vinil, compra, venda, troca e manuseio dos mesmos, assim como a minha coleção.

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    • Legal Franco e obrigado pela dica. Acredito já ter pesquisado neste site tb, mas não tinham vinis do meu interesse.
      Aguardo ansioso pelo seus registros das compras e experiências nos vinis
      Abraços
      Remote

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    • Franco, como disse o Remote, traga sim suas experiências. Aqui em SP também há vários eventos como estes, mas realmente a internet é o que acaba salvando, principalmente para se obter a qualidade dos importados – não só para vinil, mas meio que para quase tudo, não é mesmo?

      Valeu por comentar!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Um post excelente e de utilidade pública, eu diria. Eu volto para comentar não só o post, mas os vídeos e fotos dos vinis, além do link vergonhoso da empresa de Correios em breve, pois o tempo neste momento não me favorece.

    Cabe aqui apenas um merecidíssimo parabéns!!

    Alexandre

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    • Antes de comentar por aqui, quero deixar o tal link mencionado pelo B-Side e que é excelente – o post é excelente, a notícia, não deveria surpreender a ninguém – afinal, sempre há espaço para os aproveitadores do Brasil morderem mais um (monte) pouco da última camada da cadeia, ou seja, o povo.

      Leiam: http://bjc.uol.com.br/2014/05/30/inacreditavel-correios-cobrara-taxa-adicional-para-encomendas-internacionais-tributadas/

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Mais um exemplo de como fica parado o processo:

        05/06/2014 20:05 SAO PAULO / SP
        Objeto encaminhado de Unidade de Tratamento em SAO PAULO / SP para Unidade de Tratamento em CURITIBA / PR
        05/06/2014 17:15 SAO PAULO / SP
        Objeto recebido pelos Correios do Brasil
        01/06/2014 06:35 JAPAO /
        Objeto encaminhado de País em JAPAO / para País em BRASIL /
        01/06/2014 06:29 JAPAO
        Objeto recebido na unidade de exportação
        31/05/2014 19:23 JAPAO
        Objeto postado

        Portanto, chegou em 5 dias do Japão no Brasil (31 a 05/06).
        No dia 05/06 saiu de SP para Curitiba e daí nada mais aconteceu – são 19 dias indo de SP para Curitiba e o destino final é o DF….

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        • Este país é uma vergonha…

          Alexandre

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        • Chegou a encomenda – 20 dias apos chegar no Brasil, mas o rastreio foi esquisito, vou colocar aqui como terminou o acompanhamento, já que o post é de utilidade publica.

          25/06/2014 17:46
          BRASILIA / DF Objeto entregue ao destinatário
          25/06/2014 13:53
          BRASILIA / DF Objeto saiu para entrega ao destinatário
          05/06/2014 20:05 SAO PAULO / SP
          Objeto encaminhado de Unidade de Tratamento em SAO PAULO / SP para Unidade de Tratamento em CURITIBA / PR
          05/06/2014 17:15 SAO PAULO / SP
          Objeto recebido pelos Correios do Brasil
          01/06/2014 06:35 JAPAO /
          Objeto encaminhado de País em JAPAO / para País em BRASIL /
          01/06/2014 06:29 JAPAO
          Objeto recebido na unidade de exportação
          31/05/2014 19:23 JAPAO
          Objeto postado

          Neste caso tive sorte e ficou apenas 20 dias perambulando. Diria até que estamos num momento bom e da para comprar fora. Mas como explicar a ida de SP para Curitiba e sem mais nenhum detalhamento aparecer por aqui?
          Ta meio amassado, mas como a embalagem é forte – ta tudo bem.
          Abraços
          Flavio

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          • Infelizmente temos de nos contentar com o negócio chegando, pois sabemos que muitas vezes nem receber, recebemos. Esse é o nível das coisas… parece que estamos recebendo um favor de alguém, sabe? “Puxa, que bom que chegou”…

            A encomenda simplesmente atravessou o mundo para cá. Quantas vezes dava para ela voltar para a origem e para cá no período depois de ter chegado pela primeira vez? Pois é…

            [ ] ‘ s,

            Eduardo.

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        • É lamentável, logisticamente injustificável, enrolado, burocrático, incompetente e finalmente (pleonasmo agora) cheio de desperdícios.

          Será que os Correios já fizeram algum curso “Lean”?

          [ ] ‘ s,

          Eduardo.

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  3. O post veio em boa hora. Eu estou querendo importar um pack de 3 CDs, 2 EPs e 1 Single (pois é, não é vinil!) do A Sound of Thunder, lá dos EUA. Com frete, dá 48 dólares – uns 110 reais, uma penchincha. Claro que a banda resolveu me sacanear e decidiu que vai lançar mais DOIS discos esse ano, sem data definida ainda, mas isso é outra história.

    O problema é que eu não entendo bulhufas de importação. Se não me engano, abaixo de 50 dólares não tem risco de ser taxado, né pessoal? Qual é a manha aí pra que eu não pague mico e gaste dinheiro à toa?

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    • Pelo que conheco ate 50 dolares está isento, mas é importante ter o código de rastreio ou de alguma forma poder acompanhar os passes da entrega
      Como escrito ai acima o rolo 90% das vezes e na alfandega. Nesse momento tenho uma entrega presa na alfandega desde o dia 5…
      obrigado pelos elogios
      abraços
      Remote

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    • Ulisses, é exatamente o que o Flavio comentou acima. Até USD 50,00, é considerado “gift” e, portanto, não há cobrança de impostos. Exceção à regra do valor limite estão itens como livros, que são considerados “incentivo à cultura” – é o mínimo…

      O que não entendo é como itens como música também não podem ser considerados “cultura”. Para mim, um disco dos Beatles vale muito mais culturalmente que muitos livros. Mas, claro, essa discussão é sem fim…

      O que pode acontecer no seu caso é um erro operacional, e acredite: eles acontecem – ou seja, seu produto ser taxado, sim. Fica um aviso “conservador”, apenas…

      Obs.: para que se possa “molhar mais um pouco o bico”, em breve teremos MAIS UMA TAXA para importação. Este excelente artigo explica bem: http://bjc.uol.com.br/2014/05/30/inacreditavel-correios-cobrara-taxa-adicional-para-encomendas-internacionais-tributadas/

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. Olá,

    talvez um dos melhores posts recentes do MinutoHM. Onde isso aqui vai parar, diria Rolf.

    Texto com selo de qualidade MHM. Mesmo não sendo adepto (e o Flávio deixa isso bem claro no texto) foi legal acompanhar a aventura para adquirir os álbuns e o ‘serviço de utilidade pública’, dando as dicas para compra e conservação.

    Muito, muito e muito legal.

    Observação: pensava que só eu tinha o Temple of Dog, disco que tem uma história bem legal entre Soundgarden e Pearl Jam.

    Mais uma vez parabéns,

    Daniel

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    • É Daniel, foi (está sendo) uma aventura daquelas, uma verdadeira jornada, mas com boas e prazeirosas recompensas.
      O objetivo do post ė, sem dúvidas, ajudar, seja nos próprios vinis, seja na compra dos ebays, amazons ou mercado livres da vida.
      Tenho muito para agradecer tb ao blog que explica a lavagem dos vinis, que me salvou por varias vezes e que recomendo a leitura.
      Sobre o temple of the dog, eu acho, junto com o Ten a melhor coisa que o Eddie Vedder fez, e conheco outras pessoas que compartilham dessa opinião, portanto não somos os únicos.
      Abraços e obrigado pelos comentários elogiosos.
      Remote

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    • Daniel, também deixo um agradecimento pelo comentário, o Remote montou com muito carinho o texto e para mim foi uma honra poder participar da parte gráfica – fotos e filmagem dos vídeos – e montagem final do post.

      Sem dúvidas, um post de utilidade pública mesmo, e ainda com o essencial bônus das raridades dos vinis…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  5. eu concordo com o Daniel que esse aqui é sem dúvida um dos melhores posts ja publicados aqui.
    Depois de ver o Flávio fazer jus ao seu nome Remote Engineer criando algo para apoiar na lavagem das bolachas, eis que eu comecei a chorar e nao parei ao ver vinis do Black Sabbath, Heaven&Hell e Kiss. cara, foi de chorar.
    Sobre o rock de Kiss eu nao o tenho mais. A empresa de mudanças perdeu metade dos vinis quando meu irmao se mudou pra Brasilia e só fui descobrir isso tempos depois.
    Flávio, qual vinil esta faltando pra essa coleção? Diga ai. Eu quero contribuir. Eu comprei o vinil duplo do Somehwere back in time que tem dois pictures e coloquei na minha sala arriscando minha esposa retirá-los em seguida, mas ela me deu a mior força e eles foram mantidos ao lado de uma foto autografada pelo Dio e sua banda. Ja o vinil do Dehumanizer – algo sagrado pra mim – eu emoldurei com o ingresso e os títulos do Dio no Sabbath.
    Esse do Born Again eu vou arrumar um jeito de comprar
    mandei as fotos pro presidente
    tenho alguns vinis aqui comigo
    me diga ai algum que valha a pena ai meu irmão
    aonde isso aqui vai parar?

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    • Rolf, meu caríssimo Rolfístico Personagem… Tá tudo certo aqui com os vinis, o Eduardo que esteve aqui pediu vários para tocar – acho que botei os que ele pediu para ouvirmos e ainda ouvimos uns bem legais que sugeri. O momento antológico foi com o Hammersmith, ficará para sempre registrado em minha memória.
      Os vinis mantem aquele chiado que desagrada ao Daniel, mas vocês precisam vir aqui – Rolf, Marcus, Daniel, JP, Schimitt – o convite está aberto, mas venham preparados para as limitações…
      É uma pena o Rock de Kiss ter sido perdido em uma das suas mudanças – hoje vale uma grana – muito dificil de achar e nesse caso eu tive bastante sorte – comprei perdido num lote – é apenas o valor sentimental mesmo, disco esta em bom estado e é uma coletânea bizarra com as Charismas, She´s so european e o Cidinho Cambalhota – mas estou guardando para ouvirmos aqui.
      Sobre o que esta faltando – cara não sei… Nosso gosto é uma metamorfose ambulante e a qualquer momento vem uma vontade de ter o disco X ou Z, Tem três chegando de fora, o Carnival saiu agora oficial, o Escape do Journey (uma nova aquisição, que passei a querer depois de começar a ouvir os albuns de 81 para a “batalha” da Consultoria do Rock) e um The Elder na ordem correta.
      Num geral a coleção está pronta – a tal defasagem acabou – daqui para frente serão os novos descobrimentos.
      Os seus discos são maravilhosos, eu os vi quando estive na sua casa – os registros precisam vir para este blog – o Eduardo vai colocar com certeza. E o Born Again – vou procurar um bom para te dar.
      Me dê seu endereço.
      Abraços
      Remote.

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    • Além do valor do próprio post, ver que ele proporciona esta emoção tão legal e traz à tona essas lembranças sensacionais de vocês é realmente a cereja do bolo de tudo – e o que justifica este blog existir, como sempre comento com vocês!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  6. Muito legal essa saga do vinil.
    Tive um master of puppets idêntico. Saudade do vinil. Não tenho mais nada infelizmente.
    Parei de comprar vinil em 1990. Aqui em Curitiba tinha muito sebo legal.
    Cheguei aos duzentos e pouquinho.
    Um dia vou te visitar e conferir essa coleção. Já compramos algumas bolachas juntos.
    Abraço

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    • É verdade Claudio,
      Compramos alguns desse juntos lá nos anos 80 e alguma coisa
      QUando comprei o Master lembrei do seu – sei que era duplo, mas não lembrava se era 45 rpm ou do selo Music For Nations. Este seu Master foi a referência de boa qualidade para a minha compra. O anterior brasileiro era muito ruinzinho…
      Sim, venha ouvir os discos aqui, tem boas coisas para explorar..
      Flavio

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  7. Bem, isto é incrível, mas este é o post que me fez mais demorar a comentar, simplesmente por que qualquer coisa que eu escreva aqui não vai ser comparável a história por trás destes discos ( eu não me acostumo com a palavra vinil ) que eu vivi intensamente a partir do início dos anos 80. Pra começar a história, como eu não tenho pick-up aqui em casa, tive de apelar para a tecnologia e escrevo estas palavras ouvindo o álbum Animalize, do KISS, em vinil via youtube. Não é nem de perto a mesma coisa , mas é que o dá pra fazer . O por quê do álbum em si ? Por que esse álbum eu esperei por quase uma hora para ser colocado à venda no dia em que chegou no Rio de Janeiro e assim poder comprá-lo.
    A história, na verdade, é bem anterior, pois ainda antes de formarmos ( eu e o Flávio) um gosto musical mais voltado ao rock em suas várias vertentes e mais especialmente no hard rock e heavy metal, já tinhamos lá na década de 70 alguns discos , muitos deles coletâneas ou trilhas sonoras de novelas da época. Era o que se ouvia e muita coisa daquilo ainda me simpatiza bastante, ainda que aqueles sei lá quantos discos tenham sido deixados na história ( eu não faço a mínima idéia de onde eles foram parar).
    Assim, os tais 140 discos da fase dos anos 80 fizeram e ainda fazem parte do meu crescimento musical , e fica muito difícil não me emocionar escrevendo isso por aqui. Eu sou muito grato que as circunstâncias envolvendo a correta decisão da guarda dos mesmos ainda sem haver possibilidade de ouví-los tenha sido cogitada pelo meu irmão e mais ainda agradecido por ele estar guardando a tal quase centena e meia de discos de forma tão cuidadosa. É evidente que cada vez que eu tenho a oportunidade de rever algum desses álbuns, fica a lembrança de como eles foram comprados, e alguns tem uma história tão repleta de lembranças bonitas que as palavras serão menos e menos fiéis para por aqui descrever. Eu nem me atrevo, não conseguiria jamais….
    A segunda parte desta jornada pelos atuais vinis, tem uma origem improvável, mas uma ao mesmo tempo um caminhada que faz justiça aos álbuns comprados na década de 80 e inicio de 90. O que se formou foi uma bela coleção, com alguns álbuns que são verdadeiras relíquias e que com certeza deram muito trabalho para tê-los , mas ao mesmo tempo muita satisfação pela suas chegadas.
    Eu olho com admiração pelos álbuns Born Again e Ultimate Sin ali em cima e agradeço pela globalização ter ajudado a resolver a questão de problemas de prensagem que nós , brasileiros, volta e meia sofríamos nos primeiros tempos dos discos. O Born Again, eu acho que tivemos uns três, e que dificuldade para ouvir a faixa Keep it Warm…Aliás, é uma das minhas preferidas do álbum, diga-se de passagem.
    Ouvir um disco é uma experiência totalmente diferente da que envolve ouvir um cd ou mais recentemente uma das formas digitais que a tecnologia disponibilizou . Ouvir um disco é um ritual inimaginável para a atual geração, que não consegue fazer uma coisa de cada vez. Isso pode ser um atestado de velhice que estou assinando, mas fazer o quê, quem já passou pela chance de pegar o álbum, percorrer os detalhes da capa, acompanhar as letras do encarte, até o cheiro do disco vai acabar ficando na memória .
    Hoje, os cds estão em extinção, provavelmente vão ficar na poeira . Aqui em casa tem uns quinhentos, mas eles não valem como os antigos Lps. O mercado fonográfico se ajustou, nunca mais vai se recuperar, mas abriu esta fatia para colecionadores terem novamente a oportunidade de resgatar e preservar essa experiência . As novas edições são mais caprichadas por que entenderam qual o público que as procura. E fica aqui uma sensação de felicidade ao ver que a morte tão anunciada dos lps ficou para trás e que a tradição permanece.
    Eu já brinquei muito com a verdadeira obsessão que fez o Flávio buscar com tanta vontade por conseguir completar estes álbuns que faltavam a ele . Cheguei a dar um pitaco ou outro, mas o mérito é todo dele , pois a tarefa muitas das vezes acabou por decepcioná-lo ao receber um álbum ou outro numa condição que não era a descrita ou algum dissabor que a ” majestosa” via crucis que é receber uma encomenda de fora do país acaba proporcionando a consumidores honestos como muitos de nós .
    Bem, o disco Animalize via youtube já está na faixa final, Murders in high heels, e o que fica claro como água é que essa jornada não acabou, com certeza. Que ela continue trazendo muita felicidade e entusiasmo que é um merecimento ao autor deste post.
    Rolf, deixo claro para você, ninguém, nem o Remoto Engenheiro detentor destes quases 300 discos sabe ” aonde isso aqui vai parar ” .

    Alexandre

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    • Um comentário irretocável, emocionante sem dúvidas.
      Destaco que lá no meio/fim dos anos 90 e depois quando me mudei para o Maranhão em 2004, e depois para Brasilia, a idéia de manter os Lps/Eps/Compactos não tinha nenhum sentido, não era uma visão futurística da tal moda revigorada nos anos 2010…
      Ressalto também que era impensável vender ou jogar fora os tais 140 discos, só se fosse por necessidade extrema.
      E rever um comentário desses me mostra como acertada foi a decisão e também como novamente acertada foi a decisão de reativá-la, tarefa (como dito) árdua mas compensadora.
      E este Animalize que o Ale esperou a tal hora em 1984, continua aqui funcionando como tal há 30 anos, recentemente foi ouvido e trouxe as tais memórias do quarto em Vila Isabel…
      Por fim queria apenas “retocar” o final do comentário:
      …”Rolf, deixo claro para você, ninguém, nem o Remoto Engenheiro detentor destes quases 300 discos sabe ” aonde isso aqui vai parar ”.
      Vamos corrigir:
      …”Rolf, deixo claro para você, ninguém, nem EU (B-SIDE) e nem o Remoto Engenheiro, detentorEs destes quases 300 discos sabeM ” aonde isso aqui vai parar ”.

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  8. Basta dar play:

    Fonte: http://www.digitalmusicnews.com/permalink/2014/08/15/30-years-music-industry-change-30-seconds-less

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  9. Olha, ler este magnífico post sobre vinis (ou simplesmente discos como eu chamava na época), me fez fazer uma legítima viagem pela “memory road”. Então vamos lá:
    Posso dizer que meu interesse musical voluntário começou a tomar forma nos idos de 1982, quando houvi uma fita cassete chamada: “Flipper Hits – 1”

    Tracklist:

    01 – Don’t You Want Me – The Human League
    02 – I Read The News – Peter Frampton
    03 – Only Time I Will Tell – Asia
    04 – Vacation – Go-Go’s
    05 – Don’t Stop Believin’ – Journey
    06 – Melô do Da Da Da – Duo
    07 – Eye Of The Tiger – Survivor
    08 – Change – Barry White
    09 – Do You Wanna Touch Me (Oh Yeah) – Joan Jett & The Blackhearts
    10 – Play The Game Tonight – Kansas
    11 – Froggy’s Lament – Buckner & Garcia
    12 – Gloria – Umberto Tozzi

    Dentre várias músicas interessantes, a que mais me chamou atenção foi Eye Of the Tiger. Que som de guitarra era aquele. Consultando amigos, colegas e parentes cheguei ao rock e, mais distorção ainda, ao rock pesado. A partir deste momento, com meu irmão ao meu lado, começamos a destrinchar as empoeiradas prateleiras de vinis de meus tios e avós.
    O que mostrarei abaixo são alguns achados que descobrimos, esquecidos nas casas alheias, e que adicionamos a nossa, à época, incipiente coleção. Naturalmente ela foi aumentada com aquisições tradiciocinais, mas destaco os itens abaixo (as imagens serão upadas pelo presidente em seguida):

    1- Black Sabbath – Live Evil: este disco achei na casa de um primo meu que nunca ouviu um acorde pesado em sua vida. Foi minha entrada no mundo de Ronnie James Dio.

    2 – Ozzy Osbourne – Bark At The Moon: Foi um dos primeiros discos descobertos por mim. Aquela época nem sabia da carreira solo de Ozzy. A partir daí fui atrás de toda sua discografia solo.

    3 – Uriah Heep – Very umble, Very eavy: Quando descobrimos este LP na casa do meu avô (e não me pergunte como foi parar lá) não conhecia o Uriah Heep. Mas como não se apaixonar por uma banda com um capa destas. Pelo susto (e excitação) que levei quando me deparei com esta capa, ela sempre entrará na minha lista das capas mais impressionantes do rock.

    4 – Estúpido Cupido – trilha sonora: Este disco, meio inocente, também descoberto na casa de um familiar (já não lembro mais quem), me levou a Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richards e Jerry Lee Lewis entre outros. Ou seja, as maravilhas dos primórdios do rock ‘n roll.

    5 – Single promocional da Pepsi Cola Michael Jackson: Beat It / Billie Jean: nem só de descobertas familiares vive minha discografia. Encontre este “disquinho” na casa de uma das minhas namoradinhas na época. Ao ouvir o solo (que tempos depois descobri que era de Eddie Van Halen) meu interesse naquela tarde mudou de foco, em detrimento da simpática moça. Alguns dias mais tarde, muito generosa, a jovem me presenteou com o vinil, o que pode ter garantido àquele rápido affair, mais alguns dias de sobrevida, hehehe.

    6 – Câmbio Negro – Hard Rock: Uma das primeiras bandas gaúchas de rock pesado que acompanhei, este disco é um clássico desconhecido de Hard Rock. Vale à pena, e muito conhecer. (esta citação é pra deixar o pessoal curioso).

    7 – Ac-Dc – Back In Black: Comprei este álbum num sebo que havia no famoso brique da redenção aqui em Porto Alegre. A curiosidade deste álbum é que dentro dele havia uma papelucho que avisava dos perigos do Heavy Metal, contando que o vocalista desta infernal banda que brincava com os sinos do inferno, havia morrido como resultados de seus pecados como vocalista de heavy metal. Muito tarde, já havia sido fisgado inapelavelmento pelas garras do metal pesado.

    8 – Iron Maiden – Live After Death: Pra terminar, o começo da coleção. Este foi o primeiro álbum que eu e meu irmão adquirimos. Em poucos dias sabíamos cantar linha a linha cada música e intervenção de Bruce Dickinson. Tem um lugar especial na minha memória sentimental.

    Depois disso, cheguei a acumular um volume de 80 Lps que ainda estão comigo. Na verdade, era especialista na arte de gravação de fias cassete. Pegava discos emprestado e gravava-os em fitas. Depois, com o aparecimento de cds fui associado de várias lojas que viviam de empréstimos de cds (lembram disto). Cheguei a acumular mais de 550 fitas cassete. Na minha roda de amigos era sabido: a cada viagem ao Paraguai era preciso trazer uma caixa ou duas de fitas TDK para o Eduardo, hehehe. Os tempos mudam, mas talvez, nem tanto. Mas esta é outra história.

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    • Xará, foi um prazer poder ajudar com este comentário fantástico. Parabéns pelo relato, as lembranças são sensacionais!!!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • Caramba…
      Antológico isso aqui em cima. Se eu soubesse que iria aparecer um comentário desses por aqui, eu tinha feito o post antes. Eu tenho varios desses, o que mostra nossa sintonia Eduardo. Toda coleção do Ozzy – sim eu tenho até o Ozzmosys (só em cd) e o ACDC Back in Black é figurinha garantida, assim como os do Iron – o Live After Death é lindo, duplo com as fotos, mas a edição nacional é aquilo, o importado vinha com um “book” maravilhoso (esse não tenho) e o nacional da SubSom (Lembra Rolf?) trazia uma fotocópia das letras do encarte – isso era o diferencial para comprar na SubSom. Além disso o maravilhoso Live Evil (que estréia com o Baixinho, HEIN?) – eu recomendo também o Hammersmith, vou falar até o fim dos tempos. Os outros não tenho, mas o estupido cupido tive por muito tempo e lembro bem da trilha, aliás tive o internacional (vermelho e preto) também. Esse do Uriah Heep me deu vontade de apreciar, e o Michael com a dupla Beat It/Billie Jean – fantástico você ter isso até hoje.
      Ah e o tal Cambio Negro – mp3riza isso e me manda (já que meu toca fitas não existe mais…)
      Fita K7 eu tive uma também nessa linha que gastei até cansar:
      Hit Parade 3
      http://som13.com.br/hit-parade/albums/hit-parade-3
      Da uma checada tinha Genesis e Phil Collins…
      Abraços
      Remote

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    • Excelente post sobre vinis, assunto com o qual me envolvi nos últimos meses após conhecer o dono de uma loja especializada no centro de Porto Alegre. Lá ouvi muita coisa boa, e tudo em vinil, mídia que eu não ouvia há talvez 20 anos. Parabéns ao Remote.

      Quanto ao comentário ilustrado do Schmitt, meu irmão e iniciador nas artes metálicas. Emocionantes memórias. Ver de novo esses LPs foi de dar nó na garganta, e os relatos da história de cada disco me trouxe uma série de lembranças, que passo a relatar.

      O Estúpido Cupido parece ter sido da nossa prima Patrícia, já que o nome dela está escrito na capa… Já da casa de origem dos discos Live Evil e Bark at the Moon também veio o lendário Tokio Tapes, do Scorpions. Este LP duplo teve um triste acidente com luz solar direta, seguido de uma desesperada tentativa de conserto dentro do forno.

      Como o Edu mencionou, nosso disco lapidar foi o Live After Death. Compramos depois os quatro primeiro do Maiden, e em 1986 foi lançado Somewhare in Time, disco que foi minha primeira aquisição, e também o primeiro disco da banda que compramos no lançamento. Tivemos ainda um único EP deles, o Aces High.

      Nosso avô Percy comprou dezenas de discos por catálogo (Borges & Damasceno), especialmente música erudita, os quais herdei. Mas certo dia nos deparamos com uma coletânea chamada Rock’n’Roll of the 50’s, com músicas daquele período, tais como Rock Around The Clock, Long Tall Sally, Peggy Sue, Be-Bop-A-Lula, Shake, Rattle And Roll. Achei um post interessante sobre ele em http://copycatcovers.blogspot.com.br/2013/01/chart-busters-box-set-surfaces-in-brazil.html.

      Cabe também uma menção aos discos herdados de nossa mãe, os primeiros a que tivemos acesso, como o primeiro dos Secos e Molhados (em péssimo estado de capa e mídia) e a trilha sonora de Butch Cassidy e Sundance Kid, de Burt Bacharach, Clara Nunes, Benito de Paula…

      Dentre os cassetes, destaco uma fita que continha o primeiro show do Camisa de Vênus em Porto Alegre, transmitido ao vivo pela rádio Ipanema e gravado não sei por quem. Havia também o álbum de estreia da Blitz, com duas das músicas com som distorcido por terem sido censuradas após a prensagem. Menciono também a prática emergencial de reutilizar antigos K7s de estúdio para gravar novos e melhores materiais. Casos típicos de originais sacrificados são fitas do Roberto Carlos ou A Turma do Balão Mágico, gostos deixados no passado. Em nossos primórdios copiávamos os discos para cassetes usando uma rudimentar gambiarra, consistindo de um gravador portátil deitado sobre uma caixa de som.

      Desculpem se me desviei um pouco do assunto, mas as memórias foram vindo, e se eu não escrevo esse último parágrafo não paro mais.

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      • Que legal a participação de mais um Schimitt, e temos mais agradáveis coincidências, tenho o Tokyo Tapes (uns dos prediletos dos alemães), o Somewhere junto com todos os outros Lps do Iron até a despedida do Bruce, e tive o Aces High (não sei porque foi vendido/dado?) E o mais incrivel é o Secos & Molhados, que conheci com meu primo (um pouco mais velho que eu). Aliás os Secos & Molhados venderam a rodo em 1973 e acaba sendo normal que ele estivesse “em torno” de vocês.
        Para matar a dívida acabei de comprar o tal Secos & Molhados, acreditem ou não – é um relançamento bem fiel ao original e agora em 180g pela Polysom – eu recomendo comprar um desses ao invés de procurar um usado.
        Eu tinha o K-7 da blitz e lembro das musicas censuradas – foi praticamente o último resquício da censura brasileira – isso foi em 1982.
        E por mim o comentário poderia ter prosseguido – aliás as memórias – as boas, sempre valem a pena e quantos mais palavras melhor…
        Abraços
        Remote

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      • Muito legal o depoimento, Fernando, um irmão ilustre do sul. No início da adolescência e fim de infãncia me deparei com muita coisa da música popular brasileira, Roberto Carlos , Chico Buarque, Pixinguinha, Dorival Caymmi, Lupiscínio Rodrigues e também os chamados tropicalistas, Caetano e Gil. Depois fui sedimentando um gosto mais voltado para o rock, mas reconheço a qualidade de muita coisa disso aí. Ouvia também muita trilha sonora de novela, interacional e nacional, trilhas de filmes , várias canções do Burt Bacharach e a minha mãe tinha um disco do Benito de Paula também, que também acabava ouvindo sem qualquer problema. E Carpenters, como ouvi a Karen nesta época.
        Esse disco da Blitz eu tive em fita K7, e era impossível ouvir as últimas duas faixas, coisas da censura da época.
        Também ouvi demais o Secos e Molhados, hoje tenho o cd aqui, o Flávio tem o álbum por lá em Brasília.
        Suas lembranças são tão sensacionais quanto as do seu irmão,e as coincidências são incríveis , como acabamos ouvindo muitas coisas que batiam na época.
        Valeu mesmo ter aparecido por aqui,excelente comentário!

        Alexandre

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      • Fernando, creio que o Alexandre e o Flavio já fizeram isso melhor que tudo, mas só gostaria de também registrar, ainda que mais tardiamente, um grande “bem-vindo” oficial para você por aqui. Nada como ter mais um Schmitt contribuindo neste espaço, com tanta qualidade…

        Veja mais abaixo no meu comentário de hoje que temos algumas coincidências de discos em nossas histórias de vida, e não poderia ser diferente, afinal, os anos 80 proporcionavam (e nos limitavam) a certos itens…

        Continue sempre participando por aqui e um agradecimento também ao xará por trazer o “blood brother” para cá!

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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  10. Schmitt, que legal isso aí em cima !!! Não só o testemunho textual, mas visual também.
    E as fitinhas cassetes foi ficadas pra trás, a verdade é que elas sofriam mesmo com o desgate magnético e o som , se não conservássemos as mesmas com muito cuidado, ia perdendo espaço para o chiado e ” morrendo” .
    Tive muitas fitas cassetes, inclusive algumas da época de que alugava os cds nas lojas ( como se alugava um filme em vhs ou dvd) e gravava o que mais interessava em fita . Desta época, já no início dos anos 90 ficaram alguns bons exemplos de bandas que acabei buscando os originais em cd, como o Badlands e o Kingdom Come, além do Dream Theater.
    Parabéns pelo comentário e resgate destas relíquias

    Alexandre

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  11. Amigos do Minuto HM, estou em divida com todos você, infelizmente a falta de tempo me impede de poder participar como gostaria, afinal de contas tenho tanto que comentar que fica ate difícil escolher em qual post escrever primeiro.
    Bem, decidi registrar minha opinião primeiramente neste “ famigerado post dos vinis” por vários motivos… poderia ate tentar enumera-los todos aqui, mas creio que acabaria estendendo demais este comentário. Porem não posso deixar de expressar o meu sentimento ao ler (mais de uma vez) esta brilhante matéria!! Penso que certos textos que lemos nos marcam, algumas vezes nem tanto pelas palavras contidas nele, mas sim porque de alguma forma nos fizeram mudar de opinião ou ate atitudes. E esse famigerado post acabou me fazendo mudar minha maneira de pensar. Explico melhor:
    Particularmente sempre tive bastante receio de comprar vinis via internet de sites do exterior, afinal de contas muita coisa poderia dar errado, mas então depois deste post pensei: “porque não me arriscar pelo menos uma vez… afinal o Flavio nos da uma aula de como proceder”. Segui sua indicação e fiz alguns pedidos através do DISCOGS. Site que eu não conhecia ate então.
    Existem discos que procuro ha anos e não consigo encontrar aqui no Brasil, um deles e’ o White Tiger, nem tanto pelo estilo ou qualidade do material, nem mesmo por conter em suas fileiras o ex-gitarrista do Kiss Mark St. John, mas principalmente por ser o único registro que tenho noticia do vocalista David Donato. Cantor que substituiu ninguém menos que Ian Gillan no Black Sabbath e acabou gravando algum material que posteriormente seria usado no Seventh Star e Eternal Idol.
    O preço não estava tão caro assim, $25.00… para aproveitar o frete adquiri mais alguns LPs que estavam uma verdadeira pechincha :
    Rhett Forrester (ex-vocal do Riot e Jack Starr) por $5.00
    O Alaska do Bernie Marsden por $1.00
    Thunder in the east do Loudness por $2.00
    Night Ranger também por apenas $1.00
    Tudo chegou em 15 dias sem problema algum, e’ logico LPs usados são LPs usados, mas confesso que não sou tão exigente quanto o autor da matéria.
    Caro Flavio esse “famigerado post” fez com que muitos de nos voltássemos no tempo e nos deixando ainda mais saudosistas, vide todos os comentários acima. Creio que todos somos, de alguma forma, colecionadores em potencial e esse texto acaba sendo um presente!!! Inclusive acho que seria uma boa ideia se o assunto vinil acabasse se tornando um post permanente aqui no Minuto HM, assim como são as discografias, por exemplo, pois ainda há muito a ser escrito. O que acha Eduardo?

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    • J.P, muito legal seu retorno por aqui, trazendo outro comentário sensacional.
      Vi que sua aventura ao buscar os Lps está dando certo, muito legal.
      Em relação ao White Tiger, eu tenho aqui em casa um cdr dele, o FLávio tem o Lp.
      Fã é fã, a questão de ter este álbum remete ao sensacional guitarrista Mark St John, infelizmente falecido.
      Agora o disco é ruim, desculpe a sinceridade.
      É o tipico caso de gente boa que precisa de bons compositores em seu lado.
      Não dá pra digerir isso não, considero um dos piores que tenho aqui.
      Mas vale pelo menos a sincronicidade , são pelo menos 2 Lps no Brasil do White Tiger, ambos de frequentadores do Minuto HM.
      Viva a sincronicidade, para citar aqui o Abílio, que sempre traz isso à tona!

      Alexandre

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    • Excelente JP que bom ter ajudado em algo – o discogs traz realmente bons preços, mas se você tiver problema não é tão seguro quanto o ebay e pode ficar descoberto. Que bom que tudo funcionou bem e chegou bem rapido. O White Tiger eu tenho – acho que comprei no discogs mesmo e mandei entregar na Espanha. Eu tenho por causa do Mark…
      Convido-o para colocar umas fotos dos vinis que mais considera, fiquei curioso a conhecer mais da sua coleção.
      Abraços
      Remote.

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    • J.P., primeiramente desculpe pela demora em responder. Começando pelo fim: eu acho a ideia ótima, é algo que vejo que os gêmeos sempre tiveram preocupação por aqui, afinal, eles fizeram as discografias sempre usando, dentro do possível, materiais próprios, principalmente os vinis.

      Eu realmente acho excelente e sim, há muito a ser escrito, conversando, apresentado, relembrado e aprendido por aqui sobre o tema. Eu mais que incentivo isso!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  12. Concordo plenamente com você Alexandre, o disco não e’ lá grande coisa, mas como disse acima, que eu saiba esse e’ o único registro do David Donato, que tem um vocal bastante poderoso, apesar de o material ser bastante fraco.
    Mas fico mesmo impressionado com a coincidência, nunca conversamos sobre o White Tiger e não e’ que o Flavio também tem este LP… Um grande abraço!

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  13. Flavio, mais uma vez obrigado por todas as dicas, com toda certeza elas são sempre importantíssimas!!!

    Uma das coisas chatas em ser um colecionador e’ que precisamos armazenar nossos discos em algum lugar… e aos poucos nossas coleções vão crescendo e isso acaba nos trazendo certo problema, pois invariavelmente falta lugar para guardarmos adequadamente nossos discos.

    Quanto aos meus Lps, com o tempo vamos acumulando bastante material e também muitas lembranças, ficando ate difícil escolhermos apenas determinados discos, então fotografei alguns que me vem a mente, não apenas por estarem ligados a mim pelo lado sentimental, mas sim por conterem algumas curiosidades:

    Dust: um dia li em uma Rock Brigade antiga, acho que por volta de 87/88, que esse era um disco bastante raro já na época, coincidentemente o encontrei algum tempo depois em excelente estado de conservação. Não sou muito chegado no Ramones, mas o baterista que gravou esse disco, Marc Bell que depois entraria na banda punk como Marky Ramone. Já o baixista Kenny Aaronson entraria no Blue Oyster Cult, HSAS, Bob Dylan, etc e o guitarrista Richie Wise iria produzir o Kiss.

    O Johnny the fox do thin lizzy que tinha a contracapa coberta por uma espécie cera marrom, por bobeira acabei retirando a mesma com agua, isso acabou revelando o nome das musicas. Hoje penso que não deveria tê-la retirado, talvez devesse ter provado para tentar descobrir se era mesmo cera.

    Por falar em capas, há o Fugazi do Marillion duplo como os outros lançamentos da banda. O The wall sem nada escrito e o primeiro do Gamma Ray que tinha estampado na capa apenas o nome do Kai Hansen.

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    • J.P., sobre as fotos, eu ajudo. Me envie por e-mail identificadas / numeradas que quando você colocar o comentário, eu edito e adiciono no lugar que você identificar, ok?

      Podemos seguir o modelo acima do meu xará.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • Sensacional, há coisas bem raras aqui – Esta capa do The Wall vale uma grana – eu nunca tinha visto.
      E esse lance da cera, isso é quase inacreditável, é por isso que os vinis tem realmente seu charme. Fiquei com vontade de ouvri um TL.
      JP – show de bola – seus discos merecem ser muito bem apreciados e é claro, inevitavelmente irão trazer as tais lembranças
      Eu continuo enrolados com os tais bolachoes até hoje – aliás estou ouvindo um “novo” para minha coleção agora – Time´s Up Living Colour.
      Abraços

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    • J.P., apesar da minha ajuda com o comentário (apenas para as fotos), não posso deixar de comentar que ele é fantástico e que esta capa do The Wall me deixou com água na boca… e como disse o Remote, que conhece como poucos sobre, realmente deve valer uma bufunfa relevante!

      Valeu pela contribuição por aqui e pelas raridades… e haja espaço…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    • JP , demorei um pouco a ler e mais ainda para responder sobre este incrível material. É muito legal ver o ” de trás” das fotos dos álbuns que você pinçou. Há uma penca de outros discos ali, que coisa linda!!
      Sobre os que você trouxe, todos muito peculiares e raros. Eu nem sabia dessa história do Dust e o Richie Wise, que produziu o primeiro do KISS, pra mim o cara era só produtor, nunca tinha sido guitarrista e não tinha estado em alguma banda. Sobre o The Wall e o Kai Hansen, ambos devem valer uma senhora grana, guarde-os com cuidado, pois isso é um investimento..
      E muito legal a história da cera, mais uma inovação neste mundo tão criativo dos vinis.
      Parabéns pelo acervo, cara !

      Alexandre

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      • Obrigado pelo comentário Alexandre, realmente durante esse longo tempo colecionando material acabamos acumulando muitos discos e entre eles algumas coisas bastante curiosas.
        Quanto aos vinis que você viu atrás das fotos, particularmente comecei a colecionar discos a pouco mais de 30 anos a trás, desde então nunca mais parei de adquirir e acumula-los. Comecei a trabalhar muito cedo e me lembro que quase a totalidade do meu salario acabou se transformando em boa parte dos velhos LP’s que possuo ate hoje. Já na época, minha mãe vendo a minha necessidade de armazenamento dos mesmos, mandou fazer um belo armário para que eu pudesse guarda-los adequadamente.
        O tempo passou, me casei e sai da casa dos meus pais, mas infelizmente não pude levar junto com a minha coleção de discos o dito cujo armário, pois ele era embutido na parede e também não achei certo levar junto comigo parte dos moveis da casa dos meus pais. Então tive que fazer um armário na minha casa nos moldes daquele, porem ele tem algumas desvantagens, já que e’ menor e bem menos bonito, mas por outro lado tem algumas melhorias, como as gavetas que armazenam os CD’s, com trilhos de metal para suportarem melhor o peso e assim correrem mais suavemente na hora de abrir, também aumentei a profundidade das mesmas, pois dessa forma posso colocar os CD’s em pé com os nomes para cima, ficando assim mais fácil organiza-los e encontra-los.
        Em relação à quantidade, parei de catalogar e consequentemente contar meus discos em 1999, então não sei dizer exatamente qual o tamanho da minha coleção, apenas posso dizer que devo ter pouco mais de 1000 Lp’s, talvez o dobro de Cd’s, algumas centenas de K7’s e MD’s… Assim que o Eduardo voltar da Espanha, para poder me ajudar a postar, posso tirar mais algumas fotos, talvez possa ser útil para alguém que esta pensando em fazer algo para guardar seus discos…
        Um abraço.

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  14. Aproveitando o ótimo tema, algum corajoso, por favor, justifique esse valor na Livraria Cultura de uma edição de luxo do Nevermind (1991)

    http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=29000150&ranking=2&p=Nirvana&typeclick=3&ac_pos=header&origem=ac

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  15. Da minha parte, sobre vinis…

    Bom, eu, Eduardo, nunca comprei vinis. Não deu tempo para minha geração fazer isso direito. Isso não quer dizer que nunca TIVE, sendo que tive alguns, uns por tabela devido ao meu pai, outros pedidos e por fim alguns presentes (alguns desejados, outros nem tanto)…

    Sempre estive envolvido com vinis na infância e, assim como os k7s e fitas VHS / beta e afins, fizeram parte mais que relevante da minha vida. Os LPs dos Beatles são obviamente os que mais tive contato, pelo meu pai. Ele tinha (tem) todos os principais (discografia básica) e mais um ou outro. Creio que são todos nacionais, talvez algum importado, teria que checar. Ele chegou a ter uma coleção de vinis, basicamente de rock internacional (Stones, Creedence, álbuns solos do Macca – com os Wings – e Lennon, especialmente), e muita coisa nacional. Do lado da minha mãe, era Jovem Guarda e o Rei Roberto Carlos da onde vem as lembranças mais marcantes, e menos “queridas” do ponto de vista musical.

    Da minha parte, bom, tive praticamente tudo dos heróis infantis dos anos 80: Xuxa, Fofão, Balão Mágico, tudo isso aí. O da Xuxa, o clássico Ilariê, ficou no sol e ganhou um “galo”, como eu costumava chamar quando pequeno. Eu gostava de por no tocador só para ver a agulha passando na “lombada”, e claro que dava risada. Meu pai, entretanto, não gostava muito disso, hehehe… tive também da fase dos heróis japoneses, os inesquecíveis Juspion (Jaspion) e Sekai Ninja Sen… Jiraiyaaaaaaa!!!

    Eu gostava mais de ver o tocador em ação mesmo, minha veia de tecnologia “saltava” desde então. Ele tinha aquele braço para fazer a troca sozinha, era fantástico ver aquilo funcionando ligado no receiver valvulado quadrifônico da Greynolds…

    Hoje, não tenho nada. Minto, tenho um LP, que ganhei do meu pai, um tal de The Number Of The Beast. É nacional, é usado, não veio em tão bom estado, tem marcas e não sei nem como ele toca, se é que toca, pois nunca tive a chance de tentar ouvi-lo – em resumo, não tem nada de valor de mercado, até. O valor sentimental, entretanto, é bem diferente disso, e está exposto no quarto do meu apartamento ao lado de uma bandeira do Reino Unido e de outros “acessórios” como o action figure do The Trooper, uma cerveja Trooper, o boneco do Dio, os 4 do Kiss, entre outros itens.

    Faltava registrar um pouco disso por aqui mesmo, que complementa até o “about” (https://minutohm.com/about/) do blog…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Legal Eduardo esse seu the number ė antologico e arrumei uma the trooper para mim tb e esta exposta, faltando-me coragem ou momento correto para apreciar, como na sua vinda e a degustaçāo do sabbath hammersmith.
      Traga o the number e botamos para tocar, abrindo a the trooper!

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  16. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  17. Bom… depois de ter ganho O vinil (Kiss – Double Platinum) semana passada de presente não podia deixar de passar por aqui e deixar minhas impressões mais recentes e algumas lembranças interessantes.

    O vinil na minha vida.

    Assim como o Eduardo comentou acima tive meu primeiro contato de forma semelhante. Na coleção dos meus pais tinha as duas coletâneas dos Beatles da sacada capa azul e vermelha, um compacto dos Stones com Satisfaction, isso nos anos 70. Como era criança algumas musicas chamavam mais a atenção como
    Ob-La-Di, Ob-La-Da e Yellow Submarine. Mas também tive que aturar a velha guarda. Tive a sorte de ter um tio que curtia rock e primos mais velhos que ouviam algumas coisas de rock também e eu ia (separando o joio do trigo). Na sequência veio o contato com Pink Floyd (The Wall e Dark Side…), Supertramp (In Paris) e Peter Frampton com a famosa Breaking All The Rules (Hollywood o Sucesso!!!kkkk) que foi a gota d’água que bastou para eu pedir o meu primeiro disco de vinil com o mesmo título em 1981. Em seguida veio o golpe que definiria para sempre o meu futuro (kkkkkk). Numa visita a casa de um desses primos, o cara me mostra o albúm Killers do Kiss e o pôster/revista da época. Aí o mundo parou! – Quero um igual também!!!

    Foi então que me mudei de Brasilia para o Rio de Janeiro 82/83 e os mascarados apareceram lá. Infelizmente com 10 anos de idade não houve ninguém sensível ao meu apelo para me levar ao show. Então veio meu terceiro vinil – Creatures of the Night. No colégio (5a série) tive colegas que também gostavam do Kiss. Naquela época todo mundo conhecia o Kiss, o que facilitou minhas audições. Na 6a série (1984) comecei a conhecer novas bandas inclusive uma que chamava-se DIO e o Holy Diver entrou na minha vida. Daí veio Iron Maiden e a primeira aquisição Maiden Japan.
    Lembro de ter comprado o Ozzy Speak of the Devil nessa época por causa da capa. Nisso os discos do Kiss iam se multiplicando na minha coleção.

    As informações mais focadas nas bandas só começaram a aparecer e nos dar um norte com o lançamento da revista Metal. Foi quando conheci o Metallica e o novo estilo que estava nascendo o Thrash Metal. Passei na frente de uma loja e lá estava o Ride The Lightning pirata me esperando.

    Em 85 mudei de colégio e o destino me apresentou aos gêmeos Flavio (Remote) e Alexandre (B-side).
    Passamos muito tempo curtindo o bom vinil juntos.

    Algumas histórias interessantes com o vinil e a dupla…

    Tive um vinil que pulava mas não devido a risco mas por que o sulco estava fechado. Assim me foi explicado pela dupla e levei o mesmo para ser consertado por eles com um peso de moeda sobre o braço do toca discos.

    Num período em que nosso amigo Alexandre ficou doente de cama fui prestar minha solidariedade fazendo visitas diárias. A cada dia levava um algum álbum do Judas Priest que comprava para ouvirmos. Tenho certeza que 50% do tratamento foi satisfatório devido a terapia vinifica. kkkkkk

    Numa outra ocasião Mr. B-side me acompanhou para comprar o tão aguardado lançamento “Master of Puppets”. Foi uma viagem de ônibus da zona norte a zona sul até a loja que eu havia encomendado o álbum.

    Concluo… O vinil fez parte da minha vida. Me proporcionou momentos ímpares e aqui estou novamente com um na mão. Porém, diferente do Flávio não tenho a menor chance de recuperar a coleção de duzentos e poucos albuns, mas com certeza novos vinis virão.

    Long Live ao vinil e ao Rock and Roll!!!!!!!!!

    Claudio

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    • Claudio,
      Vou dizer o que? São ótimas lembranças de um tempo mágico em nossas vidas. A descoberta de uma paixão – Rock n Roll, em que cada um tem momentos inesquecíveis. Em pensar que são 30 anos que conheci “o cabeludo que gostava de Kiss” no colégio da minha namorada da época. Lembro dela falando de você, que gostava de rock e etc… Eu com aquela minha desconfiança,
      não esperava que fossemos ficar tão próximos tão amigos e como gostávamos de curtir os tais vinis.
      Esses momentos também contribuem pela manutenção da nossa coleção. Aliás manutenção, não, ampliação interminável…
      Lembro claramente da fase “doentia” do Judas – são os melhores da banda os tais dos anos 70 – são ótimos discos e lembro do Master, que custei a entender.
      Sobre o Double Platinum – que legal ele ter voltado – era um dos seus almejados – espero que se acostume com os chiados, e se quiser lavar – ta tudo ai em cima.
      Sobre comprar alguns, tenho boas e más notícias.
      As boas são que o prazer é indefinível, mas nas más notícias, diria que o vício é “viciante” hehehehe, e os vinis estão muito mais caros que quando comecei – acho que acabei tendo sorte.
      Na minha lista interminável, ainda estão faltando dois – que estão vindo, ah estão…
      Abraços e bem vindo ao (difícil e estranho) clube.
      Flávio

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      • Realmente…
        Andei nuns sebos hoje e os preços estão fora da realidade. Achei o Creatures nacional por 80,00 e outros títulos igualmente caros. Mas achei coisas mais em conta (40,00). Não comprei nada, apenas sondando. Até porque já investi na vitrolinha.
        Quanto às demoras na suas entregas… O frete não pode ser feito via DHL, Fedex, UPS ou algo parecido?
        Ano passado mandei uma camiseta para Alemanha e em uma semana estava na mão do destinatário. Em contra partida a que veio de lá pra cá levou 3 meses. Absurdo total.
        Agora estou esperando minha vitrolinha chegar para poder escutar meu vinil.
        O Master duplo que tive era exatamente igual, mesmo selo e veio com um pôster.
        Será que existe chance de lançamentos ou reimpressões de vinil de rock por aqui? Sertanejo eu já ví.
        Os preços não estão muito animadores. Você fez as compras na hora certa. Os vinis são memórias vivas.
        Abraço

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        • Claudio,
          Vamos as considerações:
          1) Cuidado com as transações no ML. Somente compre com Mercado Pago. No mínimo 50% do que se anuncia não corresponde ao anuncio. Eu sempre pergunto se a condição do disco é realmente muito boa, se não tem chiados, estalos, ruidos, arranhados, empenados, etc.. Se chegar, e tiver algum dos problemas eu reclamo com o vendedor por email e espero o prazo para abrir reclamação no ML. Reclamando no ML e cobrando o frete gasto – fica tudo certo. Você não sai no prejuizo. Ultimamente tenho comprado 2 ou 3 para vir um que gosto, sendo que os primeiros acabam sendo devolvidos, sem prejuizo para mim.
          2) DHL, Fedex – acho que pode tudo, mas o problema é a alfândega (eu tenho usado USPS), que tem segurado por mais de um mês – principalmente quando vai para a sua cidade (Curitiba). Se tiver um jeito de facilitar este pedaço da coisa, vá por ele. E sempre compre com tracking – sem tracking os discos podem não chegar. Os dois discos que estão chegando – um vem da Espanha (a tal ponte) e deve chegar semana que vem. O outro esta parado na alfandega há 45 dias. O Ebay tem a proteção ao comprador que também funciona, se vc cumprir os prazos. O Discogs é o mais barato mas não tem proteção.
          3) Reimpressões – A Polysom faz um ótimo trabalho, as reimpressões são fieis aos originais e os discos são ótimos, mas não deve ter nada do repertório que vc quer. Lá fora tá saindo muita coisa, inclusive o Kiss e o Sabbath lançaram toda a coleção – é caro pacas, mas muito bem feito. São os tais 180g. O Dream Theater relançou grande parte – o Awake quase não existia e foi lançado recentemente. Tudo isso aí sai não sai por menos de 75/80 cada. Alguns passam de 130 reais.. Isso sem o aumento do dolar.

          Se vai começar esta loucura mesmo, prepare o bolso e aconselho montar o dispositivo para lavar.
          Se quiser mais dicas me avise.

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  18. O vídeo é muito bom e elucidativo. O aparato é simples e bem eficiente. Coisa de engenheiro!!! Assim como a iluminação do toca discos.
    Acredito que a volta do vinil seria uma boa saída para a volta as vendas, ja que lojas de CDs são raras hoje em dia.
    Vi pela internet que aqui tem muitas lojas de discos usados. Claro que quanto mais especializada a loja, mais caro fica. Mas vamos lá…
    Valeu pelas dicas de compras e de manutenção do vinil. Estou ansioso para a vitrolinha chegar e poder ouvir o Double Platinum que agora fica do lado do computador para admitirá-lo.
    Abraço.

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  19. Alo Galera do HM, lá venho eu pegando carona no post e já vou sentando na janelinha. Em relação aos vinis, eu fiz há alguns anos uma jornada de volta. Na dácada de 80 eu comprava os LPs nas edições nacionais e diminuí o consumo depois que entrei na Faculdade. Na década de 90, jáo começava a despontar o CD e me desfiz de toda a minha coleção, da qual não me arrependo, pois as edições nacionais não era lá essas coisas. Recomprei tudo o que tinha em LP em CD, só que agora importado e lá na Galeria do Rock (Die Hard, Zeitgeist e outros). Quando achei que tinha comprado tudo e o MP3, Napster invadiram parei de consumir, assim como escutar. Bom daí um amigo meu do trabalho me apresentou um cara que vendia equipamento hi-end. Acabei comprando um Amplificador Integrado com entrada phono e resolvi arriscar num toca discos de entrada da marca Thorens. Depois que vi que tinha feito cagad*, resolvo vender em compro um Thorens Vintage modelo TD-125. Daí fui aos poucos investindo mais no equipamento, como um Amplificador e Pre Amplicador, Pre de Phono dedicado, etc. O que posso dizer é que a tribo do Hi-End é um povinho bem chatinho e complicado. Tem que tomar cuidado caso contrário acaba se tornando uma obsessão ficar fazendo upgrades. Outra tribo derivada do Hi-End é da busca da Melhor Prensagem. Daí o cara compra cinquenta versões do The Dark Side of The Moon e tem aquela que é a tal etc. Mas confesso que tem coisas que tenho duplicadas, como as prensagens do Kiss, que tenho algumas japonesas e as reedições de 2015, que ficarm fantásticas do ponto de vista de qualidade sonora. As capas achei bem ruins já que feitas de um papel bem mole e me parecem um pouco embaçadas. Estas reedições vieram com todos os extras que eram colocadas nas primeiras prensagens, como a arma do Love Gun.
    O que quero fazer de contraponto refere-se a lavagem de vinis. Eu também li vários foruns nacionais e internacionais e minha percepção é diferente do exposto aqui no HM. No Brasil, um dos foruns mais famosos de Hi-End é o http://www.htforum.com/forum/ e lá fora tem o http://www.htforum.com/forum/. Em minha opinião, a melhor opção para lavagem de vinis é a maquina nacional PHK (http://maquinaphk.xpg.uol.com.br/inicio.html), cuja discussão completa para aprofundamento está neste link http://www.htforum.com/forum/threads/clube-da-maquina-de-lavar-lps.78102/.
    Em suma, a máquina PHK deve ser utilizada com soluções químicas para retirada da sujeira, cuja etapa final é realizada através de acoplamento com aspirador de pó, aspirando assim a sujeira. Ou seja, a aspiração é o método final para arrancar a sujeira. Caso contrário, a passagem de tecido irá somente deslocar a sujeira de um lado para outro ou mesmo, depositar mais sujeira.
    Ma suma coisa que aprendi lendo e constatei na prática foi: ninguém toma banho e usa a mesma cueca velha. Logo tem que trocar os plásticos internos, que normalmente tem muitos resíduos e daí começam a frescuras que cedi, como os plásticos internos da Nagaoka ou Mofi. Outra coisa que aprendi é que os vinis novos também tem que ser lavados, já que algumas substâncias como desmoldantes acabam impregnando no vinil e devem ser retirados.
    Mas todo este cuidado só tem sentido caso o vinil mereça e para isto, entendo que para o vinil mostrar ao que veio, a aparelhagem tem que ter um certo nível. Em minha opinião, caso até o momento não tenha tido a oportunidade de sentir a diferença entre vinil e CD é por que a aparelhagem não foi a mais adequada. Talvez o que valha a pena é levar um LP e sua respectiva versão em CD que conheça e toque num sistema Hi-end. Entendo que o melhor julgamento são os próprios ouvidos e não ficar preso em tabelas e números. Entendo que para o CD tocar bem é necessário um esforço e $$ bem menor que para o Toca Discos, já que a possibilidade de combinação são muito grandes, já que tem a questão das cápsulas, cabos, braço, etc. Tudo muito chato para quem não tem paciência. Ouvir um vinil é um ritual, que começa ao tirar o LP do plasticozinho. Eu ainda coloco os meus LP num plástico externo japonês auto-selável, que protege e embeleza o produto.
    Só que como eu fui expulso da sala recentemente, já que a filharada quer usar o Home Theater para ver Discovery Kids, jogar Video Game eu abandonei o Hi-End e instalei o Toca Discos e o Pre-Phono num sytem compacto acoplado ao Computador através de uma Interface, que utilizo com Guitarra e Baixo. Achei mesmo assim o resultado muito bom comparando com o CD. Daí criei um vício de ripar os vinis e digitalizar no Garageband/Mac, criando uma cópia do vinil em arquivo digital, que agora é considerado crime no Reino Unido.
    Ufa é isto, caramba, ficou extenso!

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    • Cara, isso´e um mundo no qual eu nem me atrevo a comentar, discordar, concordar , etc..
      Aqui em casa ainda reina o o cd, mais de quinhentos. O vinis que conheço e tanto admiro estão em Brasília.
      Achei sensacional ler tanta informação neste comentário, pura e simplesmente. Não tenho o menor expertise para avaliar, no entanto adorei cada linha.
      Só posso comentar uma, que é perfeita:

      “Entendo que o melhor julgamento são os próprios ouvidos e não ficar preso em tabelas e números.”

      Parabéns

      Alexandre

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    • Marcelo,
      Num geral gostei da historia do seu envolvimento com os vinis e concordo com os plasticos internos que devem ser trocados, num geral troquei quase todos já. Acho também que o plastico externo ajuda e muito na proteção do disco, todos os meus tem o plástico, conheço o auto selável, que fecha quase completamente para a entrada de poeira e etc, mas acabo preferindo o tradicional, não me adaptei naquele lance de abrir aquela “lingueta colada” com muito cuidado. Eu coloco o plástico invertido, o que dá uma ajudada também.
      Concordo também sobre a necessidade de lavar até um vinil novo.
      Quanto a máquina, eu concordo que deve fazer uma boa limpeza e o custo é baixo, gostei da dica e vou pesquisar um pouco mais. FIquei com duvidas sobre as escovas e principalmente os líquidos – já ouvi falar de soluções mágicas que acabam piorando a situação. Gostei também de saber que após a lavagem o disco fica imediatamente pronto para usar, é um bom ganho. Enfim, como disse acima, vou pesquisar.
      Quanto ao metodo ilustrado, não concordo que apenas transfere sujeira de um lado para o outro, basicamente porque já vi funcionar. Já comprei um disco que estava pulando muito devido a deposito de sujeira.. Usei o metodo acima que resolveu o problema. Então funciona pelo menos em boa parte dos casos.
      Sobre as edições dos discos do Kiss. Eu comprei o The Elder e o Carnival novos 180g – edições 2014. Gostei das edições, mas no caso do The Elder (apesar de ser o unico meu que tem todas as musicas e na ordem original), o som e também a capa do japonês (que está na ordem, mas não tem Escape From The Island) são superiores, apesar do disco ser usado (acho que da época). Num geral eu tento comprar os proximos a época e não os relançamentos recentes, que como disse acima, são bons.
      Sobre o papelão vagabundo das edições nacionais e a falta total de padrão, eu ilustrei no seu ótimo post duas versões do Love Gun, não sei se viu:
      https://minutohm.com/2015/07/19/kiss-e-o-brasil-na-decada-de-1980/#comment-43722
      Abraços
      Remote

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  20. Remote, comentário feito no vídeo parte 1 no YouTube:

    ————————

    Hudson Hudson

    Quem não tem cão caça com gato. A Ideia é muito boa,usei muito esse método também, só que no lugar de algodão usava veludo sintético. Mais minha vida em relação as lavagem de minha coleção mudou no momento em que comprei uma máquina de lavagem por sucção,não vou fazer propaganda de nenhuma mais aqui mesmo no Brasil tem uma opção bem simples e prática de uma máquina de lavar discos,é só pesquisar. Tenho que confessar que depois que adquiri uma descobri que os outros método de lavagem na verdade não limpa os sulcos dos discos,muito pelo contrário apenas transporta a sujeira de um lugar para o outro. Depois de água,detergente e algodão o disco aparentemente pode parecer limpo,mais isso não quer dizer que ele esteja,ou seja,o disco mesmo parecendo limpo ainda microscopicamente continua contendo sujeiras no fundo se suas ranhuras prejudicando assim a audição e reduzindo a vida de seus vinis e agulha. Bem diferente do método por sucção que suga a sujeira e deixa o disco 100% limpo.
    Mais vale muito as dicas do vídeo ela quebra um grande galho.
    Parabéns pela iniciativa

    ————————

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  21. Vou ler esse tópico com a devida calma e atenção que ele merece.
    Tenho LPs de várias garimpagens, mas a cereja do bolo é um LP PIRATA do Metallica. O picture disc do Iron é o xodó.

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  22. Muito boa a coleção e a postagem! Também estou dedicando uma página para minhas bolachas em http://colecaodelps.blogspot.com.br

    Acho que minha maior raridade de música pesada é um pirata do Iron Maiden chamado We Shall Never Surrender. Aqueles especiais dão muto orgulho! 🙂

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  23. Desde que voltei a ouvir discos de vinil, há uns quatro anos, após novo diagnóstico de câncer (hoje estou curado, graças a Deus, a Odin e oas deuses do rock!), comprei uma vitrola nova e aumentei a minha coleção. Além de vários discos do Deep Purple, Whitesnake, quase completos, tenha apenas 2 do KISS e toda a coleção do MAIDEN do primeiro até o ao vivo A REAL DEAD ONE de 1993, inclusive o single ACES HIGH e o EP MAIDEN JAPAN. Não vendo, nem troco por nada no mundo! Todo mundo que vê a coleção baba, pega nos discos e perguntam se ainda tocam!!!! hahahaha!!!! Estão em estado de novo, com plásticos novos! Inclusive, tenho 2 THE NUMBER, porque meu irmão caçula, ainda de fraldas, arranhou o lado a todinho em 1983!!!! kkkkkk.
    Ainda estou aumentando a minha coleção. Mas não faço loucuras. Continuo comprando cd original nas lojas e na internet.
    UP THE IRONS!

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    • Caro Franco, fico extremamente feliz que você tenha vencido essa dura batalha e esteja curado!!!
      Quanto ao British Thunder, conheço duas versões deste pirata, uma com capa mais caprichada e som um pouquinho melhor e outra bem grosseira, com uma qualidade de som igualmente ruim. Possuo a segunda versão, com capa monocromática e com os rótulos do LP indicando os lados A e B, escritos à mão. Particularmente não recomendo a compra por R$100.00.

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      • Olha e eu fui falar num pirata do Maiden e como vocês são especialistas conhecem a fundo a coisa- é claro, e vão me dar um banho de conhecimento.
        Eu tive esse com os selos escritos a mão com o numero do lado e era bem ruim, mas encontrei um importado por 120 reais, colorido e com selos normais.
        Eu gostava das versões ao vivo do lado B, especialmente Remember Tomorrow. Enfim concordo com o JP que por 100 conto a edição mais fraca não vale.,
        Se a importada for boa, talvez valha os 120..
        Já ao Franco eu tenho que dizer que fico muito feliz com sua cura, e pelo que entendi boas doses do vinis, que se eu fosse você também não venderia nunca, inclusive os dois NUMBERs.
        Alias são poucos que eu tenho duas copias. Eu tenho o Black Sabbbath Live At Hammersmith (1981) porque a alfandega atrasou tanto que comprei outro e depois veio o primeiro. Agora tá meio dificil desfazer de um album triplo numerado da melhor fase da banda….
        O outro duplicado, ou triplicado é o The Elder, mas são edições distintas, ordem das faixas, e até falta um no de melhor som: O japonês de capa duríssima.
        Tem também dois Creatures Of The Night – mas um é brasileiro da época e outro é o importado com mudança na mixagem, sequencia e com o Bruce Kullick na capa.
        Por fim eu tenho dois Awakes (considero o melhor do Dream Theater), mas um será vendido (eu acho) – é mais um daqueles casos em que eu achei que não chegaria e acabei comprando outro.
        Ainda não tive coragem para vender o importado, que está ainda lacrado,,
        JP ou Franco, vocês gostam do Dream Theater?
        Flavio

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    • Franco, queria apenas e rapidamente destacar a parte mais importante do seu comentário: a sua vitória contra o câncer. Que felicidade ler algo assim!

      Sobre o restante do papo, super agradável, guarde mesmo com carinho, pois são itens raros e que merecem tal cuidado – até mesmo o Number todo arranhado, afinal, é história de família :-).

      Up The Irons!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  24. Conheci o Dream Theater quando li uma entrevista do Bruce Dickinson, perguntado qual banda ele estava ouvindo no momento, a resposta foi: Dream Theater e King’s X.
    Resultado sai como louco atrás desses grupos que ate então nem sabia que existissem. Não encontrava em nenhum lugar, nem mesmo quando perguntava para os vendedores da Galeria do Rock, ouvi ate um “não trabalhamos com White Metal”.
    Olhando agora o selo atrás do meu cd do Images and Words, vejo a data de 31/03/93 em um velho selo que diz ter 1 ano de garantia. Um amigo que estava voltando de um intercambio nos E.U.A. na época, caiu na besteira de perguntar se eu queria alguma coisa de lá… Resposta: Qualquer coisa que vc achar do Dream Theater e do King’s X!!!!
    Images and Words por muito tempo não saiu do meu aparelho, aquilo era diferente de tudo que conhecia na época, um liquidificador que misturava muitos estilos e emoções! Depois vieram todos os outro, mas sem o mesmo impacto do primeiro. Particularmente acho o Scenes From A Memory o melhor de todos, talvez entres os melhores de todos os tempos na minha preferencia!!! Com o passar dos anos e lançamentos, acho que a banda, coincidentemente como o King’s X, foi perdendo o seu brilho e se tornou maçante. Detesto o Train of Thought e o Systematic Chaos.
    Apenas para citas o King’s X, o grupo apostava mais na simplicidade, mas era igualmente genial, opostos porem com o mesmo resultado. Quando ouvi o primeiro disco Out of the Silent Planet (será que influenciou Dickinson?), na segunda musica Goldilox, pensei que aquilo era Borderline do Thin Lizzy, talvez esse seja o exemplo mais típico de musica “Rocker dor de cotovelo”, mas simplesmente fantástica!!!

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    • Eu conheci o Dream Theater com o Awake e ao comparar com o Images, sempre achei melhor, mais pesado, mais coeso. Mas o Images é sensacional também. Que saudade desses tempos – hoje tentar aturar um disco lento como o tal The Astonishing – eu nem tenho vontade de ouvir…

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  25. Saudações Remote.
    Nada como ler sobre o que nós gostamos! Ainda mais quando estes textos são bem elaborados. Eu já havia visto o post dos “Famigerados Vinis”, mas só agora pude lê-lo. Cara, é muito interessante a sua saga em busca dessas pérolas arqueológicas. Consigo sentir (só em ler o texto) a emoção que você sentiu ao buscar, encontrar e adquirir estes LPs, pois é igual ao que sinto quando faço esse mesmo tipo de garimpagem. É quase um orgasmo!!! Vivo constantemente fazendo as minha “escavações” musicais. Devido ao meu poder aquisitivo, tenho comprado muito pouco vinis (recentemente financiei minha casa e isso me deixou até com a alma penhorada – quem pagar mais leva”).
    Gosto muito dos Monstros Sagrados do Rock (como vários destes que você mostrou no post), mas me amarro mesmo é em garimpar coisas (bandas ou artistas solos) obscuras. Para me ajudar nessa tarefa tenho como guia a obra ROCK RARO (volumes I e II) do Wagner Xavier.
    Recentemente estava só descobrindo bandas de Hard Rock latinas dos anos 70`s (Uruguai, Paraguai, Chile, México, etc.). Infelizmente estas bandas são muito raras em LP e quando acontece de achá-las nesse formato, os preços são altíssimos, portanto optei por cd mesmo. Para quem não conhece eu recomendo esse filão. Segue algumas dicas:
    – PSYGLO
    – EL RELOJ
    – AGUATURBIA
    – COSA NOSTRA
    – JESUS FIGUEROA
    – GENESIS (esta é uruguaia, mas tem também uma da Colômbia e outra dos EUA).
    Tem várias outras, mas por enquanto basta.
    Remote, só para complementar sua insatisfação com os correios (com minúscula mesmo), eu vivo me desentendendo com essa empresa. Só pra você ter uma ideia, quando eu peguei o primeiro volume do livro ROCK RARO, a ECT entregou a encomenda na casa do próprio remetente (o Wagner Xavier).
    Recentemente duas encomendas minhas saíram de SP e foram para a cidade de Feira de Santana-BA (que é o centro de distribuição aqui do estado). De Feira para Alagoinha (que é a minha cidade), o tempo de percurso é de uma hora, mas o material só chegou depois de 19 dias. E isso só depois do remetente ter aberto uma reclamação (e eu mais duas).
    Essa empresa tem que ter forte concorrência, ser fechada ou privatizada, pois é evidente que está sucateada. Tudo isso sem falar no mal atendimento de alguns funcionários.
    Pagamos muito caro para termos um péssimo atendimento.
    Remote meu Velho, parabéns pelo post e por toda sua atenção.
    Em breve estarei de volta…
    Abraços Frathernos…

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    • Minha coleção deu uma parada, o dolar subiu pacas e também já acredito que está bem consolidada. Desde setembro eu não compro nada, e o ultimo foi o Twisted Sister Stay Hungry, em homenagem ao Dee Snider que tocou com o Angra no Rock In Rio.
      Fiquei com vontade de conhecer algumas das bandas que você cita – não conheço nada disso aí. Vou garimpar.
      Fabricio, você já tentou ouvir algum dos podcasts? Ouvir inteiro é quase uma tortura (ou não, vai saber), mas vale pelo menos dar uma ouvida nos teasers.
      E desde já (ou de antes) está convidado a participar – esse seu conhecimento nessas bandas é muito legal e seria interessante conversarmos.
      Os correios, a alfândega, os desonestos do ML, deixa pra lá;
      Continue trazendo seus otimos comentarios,
      Abçs
      Remote

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  26. Oi Remote
    Brother, sou um ser neanderthal. O meu contato com a net é muito (muitíssimo) pouco. Pra você ter uma idéia, não tenho FACE e nem WHATSAPP (será que escrevi essa palavra corretamente?!).
    O MINUTO HM é o primeiro blog que eu faço parte. Sou ateu, cético, mas posso considerar um milagre o fato de eu ter um e-mail (acho que, a partir disso, devo começar a pensar na possibilidade da existência de Deus).
    Não tenho net em casa, portanto só acesso aqui no trabalho e as vezes fica quase impossível, pois quase sempre estou me ausentando para afazeres externos.
    Valeu pela dica dos podcasts, mas o PC daqui não tem caixas, portanto fica (pelo menos no momento) impossível de ouví-los.
    Se possível, garimpe algumas dessas bandas que indiquei. Vou adora saber o que você achou. Com o tempo, caso você queira, te indico outras, ok?
    Me diga, você conhece uma banda chamada IRON MAIDEN que lançou um único disco chamado MAIDEN VOYAGE em 1969 (é uma banda também inglesa)? E uma outra (também inglesa e dos anos sessenta – psicodélica) chamada NIRVANA?
    Abraços…

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    • Fabricio, preciso aqui necessariamente agradecer por escolher o Minuto HM como sua “casa” em termos de internet e por estar participando de forma tão legal.

      Não sei se possui celular com internet. Caso possua, você pode ouvir pelo próprio celular os podcasts ou pelo menos o que chamamos de “teaser”, que são um “tira-gosto”, um resumo mínimo mesmo de cada edição. Cada teaser é feito com um carinho mais que especial pelo Alexandre B-Side. Se tiver o tal celular, você pode tentar clicar aqui para procurar ouvir: https://itunes.apple.com/us/podcast/minuto-hm/id643385869?mt=2

      De qualquer forma, mesmo que não possua, repito que é um privilégio sua atenção conosco por aqui na discografia Kiss e em posts sensacionais como este dos vinis do Flavio Remote.

      Até a próxima!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  27. E ai Remote, você conhece estas duas bandas que eu citei acima?
    Abraços…

    Curtido por 1 pessoa

  28. Reportagem fraca, mas que vale apenas pela questão quantitativa – Vendas de discos de vinil rendem mais à indústria musical do que o YouTube: http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2016/04/12/vendas-de-discos-em-vinil-rendem-mais-a-industria-musical-do-que-o-youtube.htm

    E isso mais por curiosidade (outra reportagem fraca) – mesmo o “ambiente” não sendo do mais favorável – Beatles e Iron Maiden são mais procurados em estande de vinil no Lolla 2016: http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2016/03/12/beatles-e-iron-maiden-sao-mais-procurados-em-estande-de-vinil-no-lolla-2016.htm

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  29. Vídeo da newsletter do Abbey Road sobre cuidados básicos com um vinil (nenhuma novidade, mas o vídeo é bonito…):

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Lembrando que não vou defender tecnologia A X B, solto (por curiosidade) dois videos:
      1) Um teórico que explica que o Cd é o melhor. É longo e teórico – podia ser mais reduzido e ter uma demonstração.
      2)Um bem prático mostrando ao contrário. É curto e vai direto ao ponto, porém, se o vinil foi digitalizado para demonstrar…

      Os dois abrem bons pontos de discussão – que acho, vai longe.

      1)

      2)

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  30. Atualizei o post acima com a utillização do recurso do Discogs>: https://www.discogs.com
    Depois de muito usar o discogs, verifiquei que talvez o melhor do site eu não usava: Catalogar a sua coleção. Dá para exportar inclusive, e você deve escolher a versão correta do lançamento de cada item que você tem, e daí automaticamente vêm todos os detalhes de cada versão, muito legal.
    Então, estou colocando lá a minha coleção e vocês podem acessar.
    Ainda estou na letra B… Até o fim do ano devo terminar.

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  31. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  32. Na pura falta (absurda, certo, Remote?) de um post sobre K-7s:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Ele tem meu respeito e imenso reconhecimento de ter-nos facilitado uma maneira de ouvir as músicas no carro, num toca fitas pequeno, isso foi o inicio de se poder levar as músicas à tiracolo, de forma compacta.
      As fitas K7 hoje, desculpem-me os puristas, não fazem qualquer sentido. Reviver isso é um contrasenso…

      Enfim….
      Que descanse em paz, missão mais do que cumprida

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  33. Desprezem (se possível) o “estilinho modernoso” da redação e a chamada caça-clique sensacionalista – mas vale o registro no sentido do tema principal.

    Quem diria…

    https://www.uol.com.br/splash/colunas/leonardo-rodrigues/2021/12/02/adele-30-disco-esta-destruindo-a-industria-do-vinil-mas-ela-nao-tem-culpa.htm

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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