Rush anuncia turnê de vitoriosa carreira de 40 anos

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Da esq. para direita: Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart

Um dos dinossauros do rock mais representativos das últimas décadas. Assim podemos rotular adjetivamente uma das mais bem sucedidas carreiras do show business do rock and roll. Os canadenses do Rush comemoram este ano 40 anos do lançamento do seu primeiro disco de título homônimo e que fora lançado em março de 1974 ainda sob a desconfiança do mercado da época.

Para uma data tão marcante o grupo anunciou parte da turnê mundial começando – obviamente – pela América do Norte. Esta perna da tour se inicia no dia 8 de maio na cidade de Tulsa e se encerra no dia 1 de agosto ainda em terras norte-americanas desta vez na cidade de Los Angeles.

Há quem diga que um passeio desta proporção não irá mais acontecer, portanto se você tiver oportunidade de ver a banda passando por sua cidade/país, eis talvez a última chance. Segundo o site oficial, os canadenses disseram que querem celebrar a longa e bem-sucedida carreira com “os fãs mais fiéis do mundo”, tocando material composto ao longo de quatro décadas. Será que teremos a presença do trio em terra brasilis no próximo verão? Hora de torcer.

O último disco de estúdio da banda chama-se Clockwork Angels e foi lançado em 2010. Por falar nisso, temos em nossas páginas uma bem cuidada (em construção) discografia da banda. Confira-a e saiba tudo sobre os discos complexos e sofisticados sob a batuta de Neil Peart*, Geddy Lee e Alex Lifeson.

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* O primeiro disco da banda conta ainda com o músico John Rutsey nas baquetas. O baterista faleceu em maio de 2008.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Cada show é um show..., Instrumentos, Kiss, Músicas, Resenhas, Rush, Setlists

26 respostas

  1. Uma tour histórica, sem dúvidas, e que para a sorte dos brasileiros, deverá sim passar por aqui no segundo semestre ou ainda mais provavelmente 2016.

    Vamos torcer para que isso se concretize e que todos nós possamos presenciar mais uma vez este trio alienígena da música.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Que venham os três gigantes, com uma merecida comemoração histórica pelos 40 anos de excelência.

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  3. Vale alguem trazer por aqui ( não serei eu) as fotos da incrível bateria que Peart vai trazer para esta tour. Eu fico muito curioso pelo set list comemorativo e tomara que os caras venham dar as caras em nosso país. Enquanto isso , vamos pensando em uma resenha internacional,direto de Calgary.

    Alexandre

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  4. Caraca. Outro dia rolou o R30!!!

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  5. Assisti estes caras na Alemanha em 2013 e valeu cada centavo que gastei. Showzaço, sem tirar nem por. Torcerei para eles virem para o Brasil, onde, certamente irei assisti-los “alive”. Dedos cruzados a partir de agora.

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  6. Minute-men,

    Excelente notícia trazida ao blog pelo Daniel, que certamente nos alegrou muito nessa expectativa de revê-los em terras brasileiras. De acordo com o fã club Rush Brasil no facebook há a possibilidade deles tocarem em mais capitais do que das outras duas vezes que aqui estiveram, ou seja, talvez possamos assistir aqui em Curitiba.

    Quanto às fotos da bateria a ser usada por Neil Peart requisitadas por Bside, eu iria até postá-las, mas felizmente acabei encontrando no youtube dois videos, um do kit R40 sendo exposto na famosa feira Winter NAMM 2015, e outro do próprio mestre falando sobre a caixa, produzido pelos fabricantes do ki, a DW:

    keep rushin’ (in Rio and elsewhere!)

    Abilio Abreu

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  7. A banda tocou Losing it , pela primeira vez na vida , em Toronto, nesta tour. A versão, pra quem gosta da música, na minha opinião, é emocionante,trazendo o violinista original da gravação da canção.

    Vamos dar os devidos créditos à informação:

    http://ultimateclassicrock.com/rush-losing-it-live/

    Mas quem preferir ,pode conferir pelo youtube, segue um dos incontáveis vídeos desta autêntica raridade :

    Alexandre

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  8. Minuteiros,

    Agora que a tour está em pleno vapor, já posso tecer alguns comentários:

    Obviamente a tour R40 é para mim um momento de muita felicidade e ao mesmo tempo tristeza…

    Felicidade pelo fato da banda ter resolvido comemorar os seus 40 anos de atividade como já haviam feito na tour de 30 anos, a R30.

    Tristeza pelo anúncio que esta será a última grande tour da banda, pois devido a problemas pessoais (Alex Lifeson sofre a 10 anos de uma artrite em seus pés e mãos, que agravou-se recentemente; Neil Peart, após superar a morte da esposa e filha no final dos 90, casou-se novamente e tem uma filha pequena, com a qual pretende passar mais tempo junto, além de também sofrer de uma tendinite crônica no seu cotovelo) eles entendem que não podem mais se aventurar mundo afora durante meses a fio. A banda diz que não irá acabar, continuará compondo e gravando em estúdio e provavelmente farão pequenas turnês, algo como uma semana em NY, uma em Toronto, em pequenos locais para um público seleto. Nada mais justo, não? Se alguém trabalhou feito cavalo no mundo do Rock, esse alguém é o Rush. Mas pensar que talvez nunca mais virão ao Brasil, isso dói, ainda que seja algo plenamente egoísta da minha parte (toquem até sangrar!!! – assim pensam os fãs…).

    Mas agora falando da turnê, nada melhor que começarmos com um link do show realizado dia 12 de Maio de 2015 em St. Paul/USA, assim poderão ver para crer.

    Em resumo, nota-se que a banda optou por setlists que trazem músicas de (quase) todos os CDs de estúdio da banda (sem motivo declarado, não foram inclusas faixas do “Power Windows”, “Hold Your Fire”, “Presto” – que foram bastante explorados nas últimas tours da banda, e, sem motivo declarado do “Test for Echo”; acredito eu fortemente que Peart tem um certo trauma deste Cd pois foi o que antecedeu a sua tragédia pessoal), tocadas em ordem decrescente.

    O mais legal é que os elementos que compõe palco vão sendo constantemente trocados, isto é, a banda começa com o design da tour do “Clockwork Angels” de 2013, e aos poucos os roadies vão removendo e adicionando antigos elementos, como por exemplo as máquinas de lavar roupa da “Vapor Trails” tour de 2002/2003, até que, no final do primeiro set, a bateria está ladeada de paredes de Marshalls atrás de Lifeson e Ampegs atrás de Lee. Além disso, um verdadeiro desfile de baixos e guitarras é apresentado, principalmente os baixos, que da maioria não faço idéia a marca ou o modelo.

    Quando inicia-se o segundo set, vemos que o kit R40 preto não está mais no palco, e Peart está sentado em uma réplica de sua Slingerland cromada, com direito a todos os tipos de percussão que ele usava na “era dourada” da banda. E aí sim o bicho pega, quando tocam as músicas do “Moving Pictures” até “2112”. Felizes inclusões como “Xanadu” (com Lee e Lifeson empunhando suas imprescindíveis”Double-necks”) e “Jacob’s Ladder” levam a galera à loucura, e não poderia ser diferente, clássicos desses realmente abalam os fãs de forma inexplicável.

    Após o final do segundo set, um divertido video anuncia uma “quase” banda nova (pois, como eram criticados no início, o apresentador ressalta que três caras apenas não podem fazer Rock’n Roll), que já abriu para o Kiss… Hilário! E aí é recriado no palco o clima das primeiras apresentações da banda, inicialmente com um pano de teatro vermelho ao fundo, que se transforma em uma quadra de basquete com direito a globo e tudo, momento em que Lifeson e Lee tem apenas um amplificador cada colocados em uma cadeira, e o set de percussões é removido da bateria para ambientar o Rush em seus tempos de banda de apoio, bem no inicio da carreira.

    Em termos de performance, obviamente a banda está impecável no quesito instrumental, e considerando a idade e desgaste, Lee ainda manda muito bem no vocal, adaptando aqui e ali algumas frases para conseguir cantar as músicas mais antigas de forma muito competente.

    Bem, esperamos o lançamento oficial do DVD/Bluray/CD desta tour, para que eu possa, lá no futuro (em 2112 provavelmente), destrinchá-los na discografia aqui no blog.

    keep R40in’

    Abilio Abreu

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    • Só neste blog que temos um comentário deste quilate, que seria um post-destaque em QUALQUER outro meio digital – QUALQUER!

      A tour está a todo o vapor (trails?), ontem tocaram no Madison Square Garden (ai, ai, ai)…

      Segue o setlist deste show “resenhado” pelo Abilio – um verdadeiro presente aos fãs:

      Rush Setlist Xcel Energy Center, St. Paul, MN, USA 2015, R40 Live: 40th Anniversary Tour

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtido por 1 pessoa

    • Abílio, legal você trazer não só atualizações sobre os motivos pelos quais a banda vai, no mínimo, reduzir bastante suas atividades nos palcos, mas também nos detalhes desta nova tour.
      Havia percebido uma mudança constante no palco, mas não tive aquele olhar atento para entender a brincadeira.Me chamou a atenção de cara as constantes mudanças de baixo por Geddy, já que ele não costuma trocar quase de baixo, exceto por uma ou outra faixa que precisasse de um instrumento específico ( ou com afinação mais baixa, como era o caso da 2112)
      Por fim, já analisando também o set list trazido aqui pelo Eduardo, o que mais me chama a atenção é que a banda não entrou no modo automático , como tantas outras ( O KISS talvez seja o maior exemplo), demonstra cuidado e carinho com o que vai oferecer na tour,assim percebe-se que eles estão aqui pela vontade de tocar e não apenas pela grana. E estão passando para essa nova fase menos próxima dos spots de uma forma digna. Muito digna. Que várias outras bandas façam o mesmo, eis um grande exemplo!

      Alexandre

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  9. Excelente, excelente e excelente.

    A responsabilidade só cresce para que no próximo dia 15 tenhamos aqui um parecer bastante particular do que representará esta APOTEOSE para o povo canadense, especificamente na cidade de Calgary.

    Encontro marcado, ansiedade também.

    Abraço,

    Daniel

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