Sou suspeito para falar do grupo americano formado em 1977 na Califórnia tendo passado por muitas marks, com idas e vindas de integrantes ilustres. Uma banda com quase 40 anos de estrada, com discos excelentes e outros que não devem trazer saudade alguma aos mais fervorosos fãs. Toto é sinônimo de bom gosto musical, talento, categoria técnica e muita história na música pop com qualidade. Ah! Quase sempre com muito peso e delírios harmônicos.
Com uma formação enxuta e que conta com David Paich (vocais e teclados), Steve Lukather (vocais e guitarra), o retorno de Steve Porcaro (vocais e teclados) e de Joseph Williams (assumindo os vocais principais), a banda prepara seu retorno às lojas com o lançamento de “XIV“. Para o novo disco a banda contou com os músicos de estúdio Keith Carlock (bateria) e David Hungate (substituindo Mike Porcaro no baixo, que se encontra há algum tempo doente), além do convidado especial Michael McDonald (Steely Dan/Doobie Brothers).
A julgar pelo vídeo promocional do disco, que chegará ao comércio em março, a empolgação e o bom humor foi o mote dos depoimentos. Perto de completarem quatro décadas, o Toto optou – especialmente nos últimos 20 anos – por discos com sonoridades acessíveis, mas com alto grau de sofisticação na produção, afastando-o do som mainstream produzido especialmente na década de 80.
O disco já se encontra em pré-venda na Amazon nos formatos LP, CD e Edição de Luxo. Para quem deseja esperar, o lançamento mundial acontece nos dias 23 (Europa, Inglaterra e Oceania) e 24 (América do Norte) de março de 2015.
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Daniel, talvez aí uma opção para a lição de casa para o podcast seguinte ao seu lançamento, que será o 20º do blog, provavelmente em maio/2015.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Oi.
Sim, presidente, se é para o bem de todos, eu digo ao podcast que sim: é uma ótima sugestão!
Daniel.
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Conheço um pouco da banda, o suficiente para entender que são grandes músicos que lançam coisas estupendas, mas as vezes se perdem…
Aliás o Lukather é um dos monstros da banda, parece bem estimulado para este novo
E em breve sai um post meu que menciona este craque.
O que vi no vídeo é muito interessante, vale realmente conferir – concordo com a sugestão – vamos levar para o Podcast?
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Remote,
em uma das inúmeras homenagens que Paul McCartney recebeu, em uma delas Lukather estava na guitarra ao lado de um tal de Peter Frampton. Nos vocais Dave Grohl e Jeff Lynne (do Eletric Light Orchestra) tocando uma das músicas que mais gosto dos “besouros”: Hey Bulldog
Aliás, quem está no teclado/piano é um dos músicos que passou também por uma das formações do Toto chama-se Greg Phillinganes, que participou da formação entre 2005 e 2008.
Daniel
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Apenas complementando, isso é relativamente recente (é do ano passado): The Beatles: The Night That Changed America, celebrando o aniversário de 50 (!) anos da performance dos Beatles no Ed Sullivan Show.
Gostei da versão, ainda que ache que o som do baixo não fique perto da versão original da música.
[ ] ‘s,
Eduardo.
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Edu,
aquela linha de baixo é difícil pra carvalho… Ele tentou! rs
Daniel
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Pode crer…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Ver novamente Lukater em ação por si só já é um senhor handicap. Vamos torcer para um belo trabalho e eu vou ficando com a lição de casa ” Toto” ainda maior para terminar.
A idéia do Eduardo é excelente, podemos pensar neste álbum como um dos escolhidos para o podcast.
Alexandre
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Mestre Bside,
conheço um pouquinho a discografia da banda e tenho a presunção de diminuir seu ‘homework’ (são 14 discos de estúdio) e indico a você dois álbuns pra mim bastante representativos. Caso você tenha curiosidade e curta, pode escutar os outros discos lançados pelos caras.
O primeiro é o Toto IV. Ele é cheio de hits, parece até uma coletânea. Aliás, a banda tem vários best of, pode ser uma alternativa pra você.
O outro é o Fahrenheit que tem a famosa balada I´ll Be Over You. São discos ‘datados’ (em termos de mixagem, tipo de timbre bem aberto/agudo para todos os instrumentos) mas eu os escuto até hoje e me sinto em um filme da Sessão da Tarde.
Espero que ajude,
Daniel
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Valeu as dicas, Daniel. Já estou ouvindo o Fahrenheit , by the way. Pop de qualidade, vocal com muito de Michael Jackson, é isso mesmo ?
Alexandre
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Tirando o David Paich (ele canta o clássico “Africa”) , todos os vocalistas que passaram pelas marks do TOTO tem esta característica vocal bastante aguda, trabalhando nesta região, talvez por isso esta sua relação com o rei do Pop, no entanto, não custa lembrar, que o grupo colaborou com Michael em “Human Nature”, já que a música pertencia à banda, só que recebeu um arranjo mais clean do que a original. Mais tarde, o próprio Paich (responsável pela maioria dos teclados na fase áurea) vai assumir os keyboards de vários discos do Michael.
Ótima analogia,
Daniel
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Isso mesmo, Daniel. O vocal me lembrou as linhas suaves de Michael em Human Nature. Seu comentario fechou o circulo.
Valeu
Alexandre
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A propósito, achei a capa do disco interessante, bonita. Começar com uma boa capa é sempre um primeiro passo importante.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Também tenho o Toto na minha relação de “deveres de casa”. No momento estou ouvindo a discografia do Supertramp. Comentários sobre minha audição, somente no podcast.
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Supertramp? O podcast gerou filhotes mesmo….
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Daniel,
Sempre nos atualizando com notícias com a sua destreza usual, gostei de saber deste lançamento, da banda que considero o “Roupa Nova Yankee” (ou melhor, não seria o Roupa Nova o “Toto brazuca”?).
Digo isso porque, assim como na citada banda Brasileira, é inegável a qualidade de todos os seus integrantes, mas por muitas vezes as composições deixam a desejar por enquadrarem-se numa ambientação classificável como “brega”, com todo o perdão da palavra e sem querer desmerecer nenhuma das duas bandas. Na verdade é mais que merecido que músicos desse calibre alcancem seu sucesso financeiro, diferentemente de ícones como o baixista Jaco Pastorius, que acabou sua vida em numa situação deplorável de mendicância e abandono, e foi fatalmente espancado por um segurança de bar após uma discussão idiota.
Voltando ao Toto, lembro que lamentei muito a morte prematura do baterista Jeff Porcaro (aos 38 anos de idade) nos anos 90, já que o mesmo era uma figura carimbada na cena, tendo tocado com McCartney, Gilmour, Clapton, Michael Jackson e monstros do jazz como Miles Davies, Lee Ritenour e Stan Getz. Só pelo sobrenome já dá pra saber que esta familia Porcaro é altamente competente, pois, sendo filhos do percussionista Joe Porcaro, seus irmãos Michael (baixista) e Steve (tecladiista), também integrantes do Toto, são também músicos de estúdio “world class”.
E Steve Lukather… Esse cara é muito fera, lembro de uma video aula dele que consumi sem moderação nos anos 80. Aprendi muito com ele e sempre admirei sua musicalidade e personalidade, como dá pra ver no video que você postou acima.
Muito bom saber que estão em atividade plena e animados, pra continuarem a mostrar ao mundo como se faz um pop de qualidade, já que o cenário atual neste estilo se encontra nada mais que caótico…
keep releasin’
Abilio Abreu
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Pois é mestre AA,
não tive o prazer de ver a banda no palco, só sinto o gostinho pelos DVDs da vida, mas reconheço nos arranjos vocais, nas convenções, nas cores do som, um talento ainda subestimado dos ‘meninos’.
Espero ter a oportunidade de vê-los em ação.
Obrigado por sempre aparecer, amigo.
Daniel
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Sad but true:
http://www.rollingstone.com/music/news/toto-bassist-mike-porcaro-dead-at-59-20150315
Dois dias após anunciar o braço da turnê europeia para o lançamento do novo disco, a banda recebe esta triste notícia com a morte de Mike Porcaro, aos 59 anos, pela doença de Lou Gehrig, responsável por um tipo de esclerose que toma metade do corpo.
Os fãs certamente ficam tristes com o óbito e com mais um ‘heroi’ da música mundial nos deixando. Desde 2008 ele estava afastado da banda tratando da doença. Mike era o terceiro membro da família Porcaro a integrar as marks do Toto. Jeff Porcaro foi o baterista original e fundador da banda em 1977 (faleceu em 1992 aos 38 anos) e Steve Porcaro após 22 anos, retomou seu papel no grupo em 2010, como tecladista e compositor.
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