Cobertura Minuto HM – Rock in Rio 2015 – dia 1: Queen + Adam Lambert – parte 1

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2015.

Os termômetros marcam 36 graus celsius ao meio-dia na Cidade Maravilhosa, na data de abertura da edição que marca os 30 anos do primeiro e inesquecível festival, mas como diria a sábia Christiane Torloni, “hoje é dia de Rock, bebê!”, e rockeiro de verdade aguenta até o calor do inferno para assistir um bom show, no meu caso, especificamente os headliners dessa noite, Queen + Adam Lambert.

A proposta hoje é de fazermos um post em conjunto: eu, que sou marinheiro de primeira viagem no festival, e nosso Presidente Eduardo, veterano das edições mais recentes, iremos tentar fazer uma cobertura em tempo real, levando a vocês o que viremos de bom e de não tão bom (espero que nada) em termos de organização, estrutura e, claro, os shows.

Abilio

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Eduardo por aqui. Um dia de muita ansiedade, pois são muitos detalhes envolvidos nesta viagem rápida, porém com muita coisa a ser feita.

Um calor bem impressionante também em São Paulo, com 33º. Escrevo depois de tomar um banho com água e outro com Cataflan 12 horas, já que o pescoço e o corpo doem ainda do excelente show de quarta, do mesmo headliner da noite de hoje na abertura do festival.

Estou próximo do horário de embarque, aguardando o companheiro de aventura Marcus Batera chegar para depois termos um encontro mais do que aguardado também com esse que está me ajudando na cobertura – simplesmente o mestre Abilio. O dia de hoje marcará também esse encontro em vida real, finalmente.

Não há como não projetar uma grande noite hoje, o “return of the champions” ao festival 30 anos depois. Mas confesso que será uma noite onde eu nem sei o restante das outras bandas, ou seja, é uma noite de uma única atração, e entendo que muitos que lerão isso compartilham desta opinião. Portanto, eu considero um dia fraco de FESTIVAL, mas a expectativa fica ainda maior pelo que realmente interessa.

Hora de se mobilizar por aqui para o avião.

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Update 1:

Chegamos com meia hora de antecedência no exato endereço marcado para pegar o “Ônibus Primeira Classe” às 15:00 horas, no ponto “Castelo” na Av. Graça Aranha, na frente do prédio da Ancine, e logo fomos informados por um funcionário da Riocard que o embarque não seria mais ali, mas a uma quadra de distância na mesma rua.
Após uns minutos de fila (na sombra graças a Deus), o embarque iniciou-se de forma organizada e às 14:55 já estávamos partindo em direção à Cidade do Rock. Ônibus confortável, deu até pra tirar um cochilo no trânsito lento do trajeto até a Barra da Tijuca.

Logo logo chegaremos na Cidade do Rock!

Abilio

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Update 2:

Chegamos no local do evento às 16:40, não houve fila na revista das mochilas, entramos bem rápido e já pegamos aquele choppinho pra matar o calor, tudo muito tranquilo. Com o sol baixando e uma leve brisa, até agora tá tudo indo nos conformes…

Abilio

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Update 3:

No palco Sunset, assistimos ao final do show do Ira + Rapping Hood + Tony Tornado. Eu que vivi a cena do rock nacional nos 80 fiquei muito emocionado com a presença de Tony Tornado, que apesar de sua idade estava muito bem.
Às 18:00 horas entrou o Lenine e Projeto Carbono. Dezenas de instrumentos no palco, além do set normal de guitarras, violão e baixo, instrumentos de sopro, percussões, duas baterias. Eu particularmente aprecio muito o trabalho do compositor pernambucano, e curti muito o show.

Abilio


Update 28.09.2015

NOTA: Como já era esperado, com a chegada da maioria do público perto da hora do show de abertura no palco principal, o sinal do 3G acabou ficando uma porcaria, e, portanto, foi impossível atualizar este post em tempo real, sendo que a bateria do celular também esvaiu-se nas tentativas de tentar conexão, o que me impediu de fotografar os shows na sequencia.

Logo após o término do show do Lenine e Projeto Carbono no Palco Sunset, inicia-se o show de fogos no Palco Mundo. Fui lá no meio da galera pra conferir como estaria o som e demais aspectos técnicos, logo ouvindo os acordes de Frejat mandando a clássica “Pro dia nascer feliz”. Já de cara percebi que, como ocorreu no show do Iron Maiden em 2013, o cara da mesa do Rock in Rio não gosta de colocar o baixo no PA. Na sequencia, entra Ney Matogrosso com “Porque que a gente é assim”. Aí foi um verdadeiro desfile de figuras carimbadas do Rock Nacional, com membros do Paralamas do Sucesso, Skank, Jota Quest, Titãs, Capital Inicial, sendo que quem ficou mais tempo no palco foi o Andreas Kisser do Sepultura, dando canjas em várias músicas. Os momentos “nada a ver” foram marcados com a presença de Ivan Lins, que esfriou a galera, e de Ivete Sangalo, que cantou “Uma Brasileira” com os Paralamas, sendo que o tom era muito baixo pra voz dela. O show se encerra com Andreas Kisser fazendo um mini-solo cacofônico engatando no tradicional jingle do “Rock In Rio”, com todos os participantes da abertura no palco.

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Após este show, veio o momento que eu tanto esperava: meu encontro em carne e osso com nosso Presidente Eduardo “Dutecnic” e Marcus Batera, que eu já conhecia virtualmente a quase uma década. Aproveitamos os dois shows pops inexpressivos (“The Script” e “One Republic”) pra sentarmos e colocarmos as conversas em dia (ou quase em dia, pois pra isso precisaríamos de uns 200 anos).

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Aí fomos pro meio da galera novamente para assistir ao show principal da noite: “Queen + Adam Lambert”, cuja resenha ficará para o próximo post nessa série.

[ ] ‘ s,
Cobertura conjunta – Eduardo e Abilio.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Queen

3 respostas

  1. Vão postando ai que a gente vai lendo e comentando daqui

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  2. Marcus Batera e eu já chegamos. Checkin no hotel feito, logo vamos sair rumo ao ônibus, de volta ao Santos Dummont.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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