Resultados Poll # 86 – Atualmente, é o Iron Maiden que possui o Bruce Dickinson ou é o Bruce Dickinson que tem o Iron Maiden?

Fala, galera!

Esse assunto não é novo entre a galera mais “frequente” do blog, aliás, já foi abordado no post que trouxe as primeiras impressões de todos quanto ao recém-lançado The Book Of Souls – álbum que terá, como esperado, uma world tour chamada “The Book Of Souls World Tour”, com as primeiras datas para 2016 em solo norte-americano anunciadas hoje, com o Canadá sendo o próximo país a ganhar datas. No Brasil, a passagem deles é esperada para março.

The Book Of Souls World Tour 2016

Ainda que o álbum tenha sido lançado no mês passado, creio que os fãs da banda já o degustaram, pelo menos, na casa da dezena de vezes – é o meu caso: menos do que eu queria, mas até mais do que eu esperava conseguir.

E a cada audição, tanto a primeira música, If Eternity Should Fail, quanto a verdadeiramente épica Empire Of The Clouds (dissecada aqui), vão crescendo de forma exponencial (coincidência ou não, as duas são do Dickinson, e específicas dele). E ao se considerar o restante do The Book Of Souls, o que se ouve é Bruce claramente sobrando no álbum…

E, com isso, a minha dúvida aumenta e é justamente ela que trago em forma de pesquisa abaixo.

Antes da pesquisa, um fato que creio que ninguém discordará: o Iron Maiden, hoje, está dependente de Bruce Dickinson – talvez seja a maior dependência em toda a carreira da banda. O foco aqui não é “quem manda” – ou seja, o “chefe” é e sempre será Steve Harris, e ponto. O foco é outro.

Então vamos à pesquisa: apesar de também ser praticamente unanimidade que quando se pensa em Iron Maiden, se pensa na banda com o Bruce, atualmente quem é mais “importante” (e até dependente) de quem? Qual é a ordem hoje? Estaria o Bruce à frente de tudo hoje, até mais que todo o restante da banda?

Enfim: atualmente, é o Iron Maiden que possui o Bruce Dickinson ou é Bruce Dickinson que tem o Iron Maiden?

Deixe seu voto até 26/out/2015, e o resultado ficará na própria pesquisa abaixo!

—————————————————

ATUALIZAÇÃO EM 26/OUT/2015: fechando mais uma pesquisa do blog, vemos que mais de 60% do pessoal votou na combinação Bruce Dickinson + Iron Maiden, ou seja, este público entende que hoje Bruce, musicalmente, está à frente mesmo (lembrando que o foco da votação não foi em relação a quem MANDA na banda, como escrito desde o início da pesquisa). Foram 23 votos para esta combinação, contra 15 dos outros quase 40%.

E apenas para fechar, não que seja agora uma novidade, aqui está o link oficial com as datas da tour, que se confirmaram mesmo para março/2016 em nosso país.

Obrigado a todos que participaram e até a próxima pesquisa!

—————————————————

Up The Irons!

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Curiosidades, Discografias, Entrevistas, Iron Maiden, Pesquisas

15 respostas

  1. Para mim, o Iron Maiden teve a oportunidade de se desvencilhar do talento de Bruce, e, denecessário dizer fez uma escolha muito errada. Os resultados comerciais foram pífios e a banda passou pela pior fase de sua carreira. Após essa situação, Steve Harris viu que a solução seria o retorno de Bruce e se mostrou uma decisão acertada – quase que óbvia – então, agora, depois de retornar o “pacto”, Bruce passou a dar as cartas mais, ter mais espaços o que pra mim mostra que IM pertence à Bruce.

    Curtir

  2. Minute-men,

    Concordo com o que disse o Rolf. A escalação de Blaze Bailey foi um erro fatal que quase levou a banda pro fundo do abismo, e quando do retorno de Bruce (e Adrian Smith – provavelmente como uma condição imposta pelo vocalista), a banda, que já era uma das mais adoradas do planeta, realmente alcançou o status de mega-hyper-super-banda. E talvez Harris já esteja num clima “semi-aposentado” e não tem mais tanto gás pra ficar nas rédeas da banda, delegando mais composições para o vocalista, que notadamente anda numa fase bastante inspirada. Meu voto é óbviamente Bruce + IM.

    keep bossin’

    Abilio Abreu

    Curtir

  3. Para mim, o Iron Maiden como um todo é maior do que Bruce, mas é possível sim que esteja havendo uma dependência acentuada do vocalista. Vai que é por isso que, particularmente, eu considere esse último disco aquém do que a banda poderia realizar.

    Curtir

  4. Lá vou eu falar amadoristicamente sobre música para vocês, que são músicos…
    Sabem qual é o “problema”? O Bruce é um vocalista EXCELENTE, ultrapassando a barreira da banda ter um vocalista “apenas” muito bom e ser fácil responder a pesquisa acima. E o entorno (músicos) tem grande culpa nisso, criando uma base sólida.
    Não imagino um sem o outro, porque se completam. Vide o que aconteceu na época da separação. Eu ouvia ambos, mas faltava algo. Em ambos.
    Cadê a opção Bruce = Iron, Iron = Bruce?
    Como paralelo (e exemplo), o que acham do Queen sem o Freddie Mercury? Ou do Legião sem o Renato Russo? Pois é… Vocalista é a identidade da banda, na maioria dos casos. Penso assim, certo ou errado.

    Curtir

    • Achei excelente o comentário seu. Aliás neste blog temos sempre oportunidade de refletir nos ótimos comentários. O Vocalista normalmente é associado a identidade da banda, concordo plenamente e hoje o Iron está cada vez mais associado a Bruce.
      Se pensarmos em exemplos contrários, que tal o Iron com Di Anno?
      Se pensarmos em trocas de vocalistas que funcionaram – cabem algumas alternativas:
      1) Iron (de novo) quando entra Dickinson
      2) Dio no Sabbath (lá vem pedra….)
      3) Coverdale/Hughes (DP) (mais pedra?)
      4) LaBrie no DT?
      5\ Kiske no Helloween?
      Que tal outros?
      Flavio

      Curtir

  5. Eu não sei se em algum momento a banda não dependeu do Bruce. E quando ela pensou que a história dela era suficiente para se bancar, quase abriu mão da própria existência para virar uma banda cover de IM.

    Hoje, no entanto, não posso dizer que A > B ou B > A porque a história de ambos está tão entrelaçada, que eu diria que é apenas uma. Bruce está para o Iron assim como o Iron está para o Bruce. O Maiden se brucedickinsonzou e o Bruce se iromaidenizou. Uma simbiose que só faz bem ao vocalista, à banda, ao rock inglês e aos fãs.

    Votei “Iron Maiden + Bruce Dickinson” pela falta de opção “Iron Maiden = Bruce Dickinson”, que na verdade eu penso até ser mais gloriosa do que qualquer alternativa que tenha “+”.

    Daniel

    Curtir

  6. É natural a dependência de uma banda em seu vocalista. Ainda mais quando estamos tecendo comentários sobre um com esse calibre. Mas no início da carreira, e em alguns outros momentos a banda precisava de um cantor como Dickinson, mas apresentava nos demais integrantes as faíscas necessárias para mostrar um trabalho de admiração. Um exemplo clássico é o Somewhere in Time, que não tem nenhuma composição de Bruce e a grande maioria dos fãs da banda considera muito bom, no mínimo. Eu o coloco à frente de quase todos os trabalhos da banda. Ali tínhamos um excelente cantor fazendo seu papel principal em cima de excelentes composições.
    Hoje, as composições de Dickinson estão fazendo a diferença. Eu acrescentaria nesta fórmula matemática em algum peso menor Adrian Smith, como o outro sopro de criatividade da banda. Mas entre as duas opções apresentadas no poll, votei pela que mostra a importância maior hoje de Dickinson na banda. Eu apresento outra fórmula alternativa, no entanto :

    Iron Maiden = (Bruce Dickinson x 10) + (Adrian Smith x 5) + (Steve Harris x 2) + Demais Integrantes do Iron Maiden.

    E viva Malba Tahan!

    Alexandre

    Curtido por 1 pessoa

    • Muito interessante e ainda não tinha reparado no caso Somewhere, que tem até o Murray como compositor e não tem o Dickinson.
      Realmente a coisa deu uma bela virada e eu diria que o Iron é mais Dickinson que nunca.
      Colocando pesos daria:
      Dickinson : 5
      Harris:3
      Smith:2

      Em pensar que no Killers todas as musicas tem o Harris e a grande maioria só ele.

      Curtir

      • Flavio, é aí que entra o grande diferencial do Iron. Todos contribuem muito (e bem). Como lembrou o Alexandre, no Somewhere in Time não teve o Bruce compondo, e nem por isso é um disco fraco.
        Hipoteticamente falando (já que tem sempre um que toca mais que o outro, ou se dá melhor em tal música)… Se houvesse uma escalação fixa pra posição de guitarrista, onde apenas UM pudesse entrar como titular, olha só o banco de reservas cara!!!
        Ao longo dos anos já li e ouvi pérolas do tipo: “Aí é fácil, 3 guitarristas tocando!”. Ou: “Pra quê esse monte de guitarras?”.

        Divagando. Pode apagar ou editar. Encaro postagem como bate papo e sempre dou umas offtopicadas.
        Comentários do tipo a seguir eram comumente ouvidos nos anos 80 e 90, etiquetando os roqueiros (fãs e/ou artistas): “Tudo viad* usando collant” ou “Gritaria e barulho”. Nunca dei atenção. Quem fez hoje provavelmente está ouvindo essas porcarias analfa-universitárias com cantores usando calça jeans atochada, ou estão rebolando atrás de trio usando abadás. Ou pior, deixou esse mau gosto musical como herança pros filhos. Os cometários atuais são piores, do tipo: “Funk é bom e rock é coisa de viad* e maconheiro”. Detalhe: quem proferiu essa sentença fuma pedra. Além de ter toda a sabedoria qualitativa de um bom ouvinte de MP3 128kbps.

        Curtir

  7. Um amigo me indicou a postagem e numa conversa que sempre temos, eis o assunto aqui:

    Bem (e sendo prolixo no comentário) Na minha humilde opinião sem querer ser dono de verdade alguma: virou tudo um grande negócio. O Iron Maiden 2015 segue a risca (levada as proporções de um Kiss ou Rolling Stones).

    Não apenas o Iron Maiden, mas o “metal” passou sua pior fase na metade dos anos 90: o grunge relegou o hardrock e metal a segundo plano (principalmente no gigantesco mercado dos EUA), o Ozzy saiu numa aposentadoria meio forçada em 93, o Halford saindo do Judas falando como o gênero estava “morto”, o Kiske fora do Helloween após um periodo interno complicado (apesar de uma banda em termos comerciais menor, mas era a maior referência do metal melódico – e lembrando isso numa época onde ainda não existia as 75986 mil bandas do gênero), o Metallica após o sucesso do Black Album tirava suas férias (e viria com o Load algum tempo depois, o que também reforçava a mudança do gênero), e não bastasse isso, o Bruce ficou de “saco cheio” da banda e também quis sair.

    Um fã do Iron Maiden tem que separar a importância e talento natural do Bruce a frente da banda e o Bruce Dickinson de meados 1993 que literalmente não queria mais fazer parte do Iron Maiden. Se aos fãs mais radicais, a banda já vinha declinando desde a saída do No Prayer e o maior apelo comercial do FOTD (wasting love, from here to eternity, a faixa titulo), a forma como o Bruce vinha cantando diferente, com a segunda perna européia da Real Live Tour a coisa desandou de vez (vide o famoso show em Milão 93) e não deu outra, ele saiu, foi seguir a vida dele, lançou os álbuns solo como bem quis (balls e skunkworks), buscou uma sonoridade totalmente diferente do que fazia no Maiden e categoricamente afirmava sempre que podia como “o Maiden era um vampiro querendo sempre beber o mesmo sangue”, “que não queria ficar cantando as mesmas músicas para sempre” etc etc….se analisar qualquer entrevista dessa época, parecia que ele queria mesmo desvincular qualquer coisa referente ao legado com o Maiden e seguir sua carreira solo assim como o Ozzy fez a após a demissão no Sabbath.

    A diferença é que na prática, com o Bruce a coisa não funcionou $$$$ pra valer. Os álbuns solos alcançaram o sucesso básico (sendo bem generoso) com a sempre fiel legião de fãs do Maiden, teve uma divulgação maior na mídia (MTV e rádios) por aqui e América do sul, turnês sem grandes pontos altos (lembrando novamente o período que o Metal estava em baixa), a banda solo dele chegou abrir pro Helloween na turnê do Skunkworks e não era esse Bruce Dickinson “showman PHD dos negócios, multi empreendedor, mestre cervejeiro etc etc).

    Pra geração de fãs mais novos: em meados 1998 (uma terça 29 de setembro se não me falha memória agora), ele fazia noite de autografos de graça no Eldorado Shopping em SP tomando Kaiser de latinha sem pompa alguma (a legião de fãs de sempre que tornava tudo um grande acontecimento). – cito essa situação lembrando agora que uma palestra aí tem ingressos disputados “a tapa”, isso quando não custa sei lá quanto e tudo sold out.

    Mas ainda voltando: da mesma forma, a vida no Iron Maiden teria que seguir ou a banda encerrava suas atividades pós-1993. E a opção foi continuar….se o Harris escolheu o Blaze Bayley (vai lá saber realmente porque), mas a banda sempre foi dele, se quisesse não teria vocalista algum e fu** off.

    Em meio a todo processo de composição, gravação, acidente de moto do Blaze, quando informou ao Rod que a faixa de abertura seria de 11 minutos com uma intro de canto gregoriano e tudo, a reação foi do tipo “você tá maluco?” e assim se fez a vontade do patrão.

    Tão ligado ao futebol. a turnê do X Factor é o maior exemplo daquele torcedor fanático, que na pior fase tá lá apoiando, nem sabendo ao certo o porque, mas não desiste porque gosta do time (ou da banda no caso). Eis que foi o Iron Maiden voltar tocar no circuito de shows menores, clubes nos EUA e no geral, conforme as datas iam saindo (e as críticas as performances ao Blaze idem), por incrível que pareça, o número de fãs e capacidade dos lugares aumentavam na mesma proporção.

    Com o Metal em baixa e tudo, a banda colocou prá lá de 50 mil pessoas no Pacaembu no Monsters 96 (e isso ganha destaque até na biografia oficial da banda pelo Harris como realmente ficava impressionado como o fã do Maiden é diferente de tudo) – mesmo boa parte, senão maioria indo e saindo de nariz torcido ao show pela ausência do Bruce (a.k.a. presença do Blaze).

    Resumo da ópera que ao final de 1996, mais uma vez o Iron Maiden tinha conquistado uma nova geração de fãs, quem nunca tinha visto a banda desde 1992 via sua primeira turne e em meio as reuniões do Kiss, Gillan no Deep Purple, Ozzy começando propor uma volta ao Sabbath, porque não o Bruce Dickinson retornar ao Maiden?

    Por volta dessa época, o cenário musical voltou ficar favorável ao Metal: a febre do grunge passou, do lado hard o Axl Rose entrava em litigio com a banda e implodia o Guns n ´Roses, várias bandas iam retomando o eixo e sucesso (Helloween e Judas), demais bandas que nunca deixaram de tocar ganhavam público e turnês por novos países, a cena foi mudando sem a extrema necessidade de antes de “fazer sucesso nos EUA” – que por hora, via o auge do sucesso do Pantera com o Far Beyon em 1º lugar, novas bandas ganhando espaço (com o que viria culminar com o new metal – e cartilha do que o Sepultura vinha fazendo desde 94), a Sharon Osbourne vendo a galinha dos ovos de ouro, “inventou” o Ozzfest e deu amém a reunião do Sabbath.

    As coisas pelos lados do Iron Maiden caminhando para tal: o Bruce que até então tinha um discurso crítico ao gênero, se reaproximou com o muito bem sucedido Accident of Birth (com a preciosa colaboração do Adrian e Roy Z), deu um passo ainda além com o CW (aclamado por crítica e público – apesar da turnê também com públicos menores – exceção como sempre por nossos lados). E nisso o Maiden apesar de um novo álbum e turnê tocando em lugares maiores que a turne do X Factor, patinava feio com o Virtual XI e a situação com o Blaze Bayley insustentável e massa de fãs unânime esperando a volta do Bruce a banda.

    E assim, simplesmente “juntaram a fome com a vontade de comer” em 1999.
    E é o que temos desde então, um grande negócio! A geração de novos fãs se multiplicou, a cada novo álbum e turnê a banda “cresce”, todo esse sucesso facilitou o Bruce dar asas (literalmente) a seus prazeres de aviação e derivados, o Rod enche o rabo de dinheiro (e diz amém pra tudo que a banda propõe) e o Harris (sei lá porque) se convenceu que a banda tem que encontrar sua relevância no panteão do rock progressivo.

    A banda hoje em 2015 faz mais sucesso comercial do que sonhou ter no auge dos anos 80, agregado ao mercado musical, explora uma série diversa de produtos, relançamentos e merchandising (de novo a cartilha do Kiss) e segue fazendo suas turnês mundiais por estádios lotados ora lançando algum álbum novo, ora alguma turnê comemorativa e adequa a set list conforme interessa (mas também sem grandes surpresas – quiça exceto a turnê de 2005 onde preferiram abrir o Ozzfest na terra do Tio Sam ao invés de uma turnê mundial completa aos fieis fãs de sempre) e a lição que aprenderam bem desde 2008 de sempre que possível tocar mais e mais por nosso continente (e modelo sendo seguido por diversas bandas-artistas).

    O tal TBOS, como todo novo álbum desde 2003 divide opiniões, mas no geral a maioria dos fanáticos fãs sempre dão um voto de confiança que a banda sabe o que faz, as datas da turnê sendo divulgada, agora teremos um Jumbo levando os manjados cenários de panos de palco pintados com estruturas de aluminio no palco e a mídia leiga e os fãs oba oba acreditando que é uma mega produção, todo mundo enche o bolso de grana e no máximo, o Bruce lançará algum álbum solo quando o contrato com a “empresa” Iron Maiden permitir e a vida segue igualzinho o Ozzy conciliou sua carreira solo com o Sabbath conforme for mais cômodo pelo momento desde os anos 90.

    Se o Bruce saisse da banda novamente, HOJE ele teria muito mais chances de ter uma repercussão melhor da sua carreira solo, (por tudo que conseguiu desde a volta em 99), pois hoje tem muita gente que vê e pensa no Iron Maiden como “a banda do Bruce Dickinson”, mas fica a dúvida se o Bruce sem a “empresa” Iron Maiden conseguiria ter mesma repercussão lançando cerveja, pilotando avião, dando palestra como empreendedor etc,

    Por tudo isso aí e a idade chegando, na minha opinião é mais útil para todas as partes envolvidas deixar como as coisas estão: o público pensa que o Bruce manda, ele faz todas coisas que gosta, o restante da banda na prática não apita pra valer em nada (o Adrian e Janick gostem dele ou não, colaboram aqui e ali em parceria nas composições), o Dave e Nicko fazem a promotour básica falando que o atual álbum é o melhor de toda carreira, e o Harris se convence pelo Rod que é o melhor a ser feito, enquanto fica pensando em compor novas faixas cada vez mais sonolentas, digo progressivas, “supeeeer” bem produzidas pelo “gênio” Kevin Shirlley.

    E que venham as vendas dos ingressos para mais um show, mesmo sabendo como a minha banda favorita musicalmente poderia ser muito melhor do que é, mas é isso o que temos e assim segue a vida.

    UP the Irons e saudações gerais!

    ps: justiça seja feita, que a tal “Empire Of The Clouds” realmente é uma obra-prima, embora musicalmente NA MINHA OPINIÃO e gosto musical, prefiro coisas feitas no AOB e CW, mas em termos de composição e estrutura bate de frente a altura com os grandes clássicos épicos compostos pelo Harris.

    Curtir

  8. Espetáculo de comentário!!! Tudo faz bastante coerência, ainda que eventualmente alguma análise tenha saído da inteira verdade, sabe-se lá…
    Um espetáculo, de qualquer maneira!

    Up the Irons!

    Alexandre

    Curtir

  9. Boa retrospectiva Jailton, eu acompanhei tudo isso bem de perto. Tenho pequenas discordâncias de você, mas no âmbito geral é mais ou menos isso.

    Curtir

  10. Ainda nesta linha, entrevista do Bruce sobre o que era para ser originalmente “If Eternity Should Fail” para sua carreira solo e o que ainda pode vir: http://www.blabbermouth.net/news/iron-maiden-singer-bruce-dickinsons-next-solo-album-will-probably-include-reworked-version-of-if-eternity-should-fail/

    Vamos ver…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

Trackbacks

  1. Cobertura Minuto HM – Iron Maiden e Anthrax em Santiago (Chile) – parte 3: resenha – Minuto HM

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.