Estar na capital inglesa é realmente “respirar o primeiro mundo”, e isso também considera, e muito, o mundo da música. Por aqui, parece que tudo é música, e nem dá para ser diferente… cada rua, cada bairro, cada placa, parece tudo estar relacionado e conectado – além de, claro, filmes. Basta entrar em um restaurante para normalmente ouvir boa música, especialmente Beatles. Ou basta olhar as linhas do “mind the gap” metrô ou os mais famosos ônibus double deck do planeta e ficar intrigado com tantos destinos que para quem nunca viajou para cá, intrigam e provocam desejos fortes de visitas.

Viajar para Londres sem nenhum show comprado foi estranho. Eu procurei na internet antes de vir, mas com a situação horrorosa do nosso país com a total desvalorização da nossa moeda, ficou difícil. Apenas no período que estarei por aqui, são mais de 200 show de todos os estilos, mas do nosso lado, há show do Megadeth (com Kiko) com abertura do Lamb Of God, Joe Satriani e já aqui, de forma despretensiosa, descobri em uma Apple Store (!!!) que Roger Waters e outros produtores do recente filme dele estarão contando um pouco do backstage na loja da atual maior empresa do planeja no Covent Garden (infelizmente, já esgotado, claro). E, por fim, há este show da tour “All Bad Things Must Come To An End”, do Mötley Crüe, com uma abertura de luxo do ainda inédito para mim Alice Cooper.

Este show foi “namorado” ainda do Brasil mas, dado ao seu preço e outras situações financeiras, além da questão da moeda, foi deixado de lado. Nesta última quarta-feira, entretanto, resolvi apenas dar uma nova olhada na “agenda” por Londres e cercanias e vi que este show possuía algumas entradas em “revenda”, pelo “viagogo”. Estas entradas estão com preço bastante convidativo, cerca da metade (no setor comprado, menos até) de seus preços originais. Hesitei um pouco, mas resolvi comprar para mim e esposa, mesmo sendo um dos setores mais “distantes”. A compra se deu de forma tranquila; ficava a dúvida se os lugares seriam juntos, algo que ao final, lendo-se o FAQ do site, foi “britanicamente” esclarecido. 

Assim, fica a expectativa em se conferir estes 2 grandes nomes na famosa The SSE Arena Wembley, ao lado do lendário “needs no introduction” estádio. O headliner da noite, que tocou recentemente no último RiR (muito bom show, por sinal), promete que é sua despedida – e espero que com show completo para a ocasião. Já para o Alice Cooper, fica a esperança em se ouvir os hits e ver pela primeira vez seu show na parte visual também, já com a nova guitarrista da banda, ex The Iron Maidens. Além de ser, por questões óbvias de idade, uma das últimas chances de vê-lo ao vivo. 

Para tal, mudança no roteiro do dia na viagem (aliás, típico dia, sem qualquer sinal do sol, com chuva a qualquer momento e frio, este não tão intenso até o por do sol as 16h25), aproveitando para antecipar um tour pelo “novo” estádio, incluído no pacote London Pass. O tour considerado foi o último do dia, as 15h00, já que as portas para o show serão abertas na Arena ao lado as 18h00, uma hora antes do Alice Cooper entrar. A opção de transporte foi mesmo o famoso “underground”, ou “tube”. Há algumas opções, a escolhida foi um trem expresso saindo da estação Baker Street (a do Sherlock Holmes, ela mesmo) para a Wembley Park, já na Zona 4, em um trajeto no qual se viaja alguns quilômetros sem parar tanto de no underground quanto overground. A saída do metrô é na emblemática plataforma para a entrada do estádio, sendo que a Arena do show é exatamente ao lado direito de quem acaba de sair da estação.

Hora do tour do estádio. Volto mais tarde neste mesmo post com mais info e fotos, de acordo com a conexão de internet também, ou já de volta ao hotel, fechando está cobertura pré-show.

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16h30 – Wembley, um verdadeiro complexo multiuso: estádio reversível, 90.000 assentos cobertos, mais de 2400 vasos sanitários, arena, estacionamentos, lojas de todos os tipos, outlets, restaurantes, hotéis, quadras de futebol, opções de metrô e ônibus diversas, largos acessos e passarelas, espaços que facilitam acessos, etc.

   
 
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17h00 – “a família” já se reúne em grande número pela região. Parece que são 3 da manhã, de tão escuro que já está. 

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18h00 – nenhum tumulto. À entrada foi com uma rigorosa revista, com tudo devidamente checado. As filas são organizadas do lado de dentro, assim não se passa frio ou não toma chuva. Há caixas eletrônicos, banheiros, bancos para se sentar e tudo mais logo na entrada. Não há muitos lixos, e isso é a única coisa ruim que se nota, apesar que não há lixo espalhado e funcionários varrendo o chão a todo instante. Tudo muito limpo.

Pontualmente, os acessos aos setores foram liberados e as filas andam com a ajuda dos funcionários. 
   
    
    
    
    
   
[ ] ‘ s,

Eduardo.

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