As grandes introduções de álbuns

judas priest screaming for vengeanceSemana passada, São Paulo ganhou mais um problema: um acidente entre dois caminhões culminou em um viaduto (!) incendiado (!!). O viaduto Santo Amaro, que será inclusive demolido depois do acidente que na verdade ocorreu na Avenida Bandeirantes, entregou mais trânsito ainda na cidade. Sim, ainda é possível ter mais trânsito, e como a vida está difícil para os que necessitam transitar pela Zona Sul…

Voltei a ter uma fase mais “Judas Priest” nestes últimos dias, ainda também embalado pelo último podcast. Revisitei boa parte da discografia da banda, afinal, tempo no trânsito está “sobrando”. Em uma das manhãs, cheguei no Screaming for Vengeance e sua fantástica abertura com a dupla The Hellion / Electric Eye. Ouvi uma, duas, três, sei lá quantas vezes – ou sei, cerca de 4:20 no total em mais ou menos 90 minutos, sei lá, mais de 20 vezes!!! E não é exagero, eu fiquei “só” nisso, mesmo…

Durante esse período, tive a ideia de criar um post com as grandes aberturas / introduções. A ideia inicial era listar as músicas, independente de sua posição numérica nos álbuns ou se a introdução fosse na mesma faixa ou em uma isolada – ou seja, aqui entraria facilmente coisas como Powerslave, The Cult of Personality, muitas mesmo.

Em qualquer posição, facilmente de exemplo rápido temos E5150 com Mob Rules, uma pedida mais que necessária e cabível…

Então tentei reduzir o escopo e pensar apenas em músicas de aberturas. Aí pensei que são muitas que tem fantásticas aberturas, independente se na mesma faixa ou não (afinal, “a primeira música credencia o disco“) – Civil War do Guns N’ Roses, só para citar uma também de forma rápida.

Por fim, resolvi propor aqui no post, procurando não abrir muito o leque, somente aberturas de álbuns com faixas em separado, caso do citado álbum de 1982 do Judas Priest. Independente se instrumental ou não, a ideia é trazer exemplos que realmente haja a tal “emenda lógica”, ok? Nem que seja uma emenda que no futuro, ou ao vivo, acabou ficando consagrado, mesmo que talvez a intenção inicial da banda não tenha sido exatamente essa…

Podemos também expandir a brincadeira para álbuns conceituais. Nesta linha, não posso deixar de citar mais um clássico exemplo de minha preferência, a introdução mais que clássica do The Wall com In The Flesh? e sua sequência com The Thin Ice, que na verdade fazem a “cama” para o que vem na sequência…

Enfim, vamos ver o que vai saindo de exemplos… sei que fica difícil não “ceder” para outras grandes introduções que não necessariamente seguem o que propus acima, então fiquem a vontade…

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Black Sabbath, Curiosidades, Discografias, Guns N' Roses, Iron Maiden, Judas Priest, Living Colour, Músicas, Off-topic / Misc, Pink Floyd

12 respostas

  1. Parabéns pela página Muito bom Sugestão de post: bandas que discutem a realidade E o heavy metal e o rock tem muitas Moçada não se micha Ainda mais no Brasil de hj, que n tem ninguém com Personalidade, pcp meio musical

    Muita sorte e sucesso Guilherme

    Carpe Diem

    >

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  2. Bom, pensando em emenda lógica, entra o caso do próprio Judas que abre o British Steel? Existe de fato uma emenda de Rapid Fire com Metal Gods!

    Outra emenda lógica que me vem rapidamente, mas no caso encerrando o mais estrondosamente fantástico álbum já produzido desde o Big Bang: claro que estou falando do …And Justice for All! To Live is To Die (esta “quase” instrumental) emenda com Dyers Eve…

    É nessa linha?

    Abraços,

    Marcus [106] Batera

    Sent from my iPhone

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  3. Oi! me vem a cabeça a intro de “Smeels Like a Teen Spirit”, do Nirvana no Nevermind, embora eu considere a intro de “Come As You Are” mais antológica.
    “Welcome To The Jungle”, “Paradise City” e “Sweet Child O’ Mine”, do Gn’R no Appetite For Destruction.

    Depois lembro de outros trilhões. Tudo de bom!

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  4. La vou eu e desafio me ganharam no primeiro exemplo

    I Remember abre para Anarchy que abre para Revolution – então 2 aberturas de uma vez e na sequencia, alguem com 3?

    Queenryche – Abertura do Operation Mindcrime
    I Remember Now/Anarchy-x/Revolution Calling

    2o Exemplo – esse sem graça uma abertura para a musica seguinte…
    Kiss – The Elder
    Fanfare/Just a Boy

    3o Exemplo – uma semi abertura dentro da propria musica
    Kiss – Asylum
    King Of The Mountain – abre com um solo – nada a ver com o resto da música – isso vale Arnaldo, vale, porque inventei o primeiro exemplo e estou com crédito – hahahahaha

    Mas se fosse assim, teriamos painkiller – hahahahaha ainda estou com crédito?
    Mas acho que King Of The Moutain é mais desatada do resto que Painkiller, então vetaria a abaixo…

    A brincadeira, bem legal deve trazer muita coisa por aqui…
    Abraços
    Remote

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    • Eu ja tenho outras – mas tem algum critério alem da emenda? Tem que ser sem canto? ou sem musica? ou mesmo algum tamanho máximo?

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      • Depois que o Ale publicou Ide of March e Pseudo Silk Kimono tenho mais umas subversões:

        Essa é instrumental, abre o disco, e longa

        Não deixa de emendar…mas não é instrumental…

        E aí vai, com a brincadeira ao contrário a tal subversão…
        e em vez de emenda na abertura – emenda na fechadura…

        que emenda com …

        Deve ter mais – vou lembrando…

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  5. Pessoal, ótimos exemplos, depois vou respondê-los, a ideia de qualquer maneira, pelo menos o que imagino de foco seria mais considerando da seguinte forma:

    – tem que ser abertura de disco, não músicas depois do meio em diante…
    – preferencialmente, faixas em separado, sendo a primeira, por exemplo, instrumental e a segunda a emenda… exemplo que deixei como o que gostaria de ver seria bem como The Hellion / Electric Eye
    – não necessariamente precisa ser instrumental, ou em faixas separadas, mas que fique claro que há uma introdução com algo emendado… não exatamente GRANDES INTRODUÇÕES de baterias, guitarras, mas algo que se junte… (e depois vamos colocando grandes introduções em geral, que são parte realmente claras de uma música).

    Espero ter esclarecido… mas os exemplos estão saindo e são legais… vamos tentar pelo menos nestes primeiros exemplos mais na linha que coloquei, e depois abrimos…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  6. Ok, entendi , mas vou descumprir a regra, somente por que tem umas músicas com intro que eu conheço e que não abrem o álbum que são sensacionais.
    Mas, antes, ótimo o tema, rico em exemplos. Vou trazer antes aqueles que se enquadram, acho que não há nenhum fora da regra:

    1)The Crusader Prelude – Crusader – Saxon ( álbum Crusader )
    O vídeo está como se fosse apenas Crusader, mas há a intro e ela é apartada:

    Duas que troquei idéia agorinha pelo telefone com o Flávio e ambos achamos que valem. Peço dividir os créditos então :
    2)Ides of March – Wratchild – Iron Maiden ( álbum Killers)

    3)PSeudo SIlk Kimono – Kayleigh – Marillion ( álbum Misplaced Childhood)

    Seguindo, o Angra é mestre nesta questão, são vários os exemplos . Deve ser até idéia do André Matos, já que isso vem da época do Viper:
    4) Ilusions/At least a chance – Viper ( álbum Theatre of Fate)

    E as do Angra :
    5) Unfinished Allegro – Carry On – Angra ( álbum Angels Cry)

    6)Crossing – Nothing to Say ( álbum Holy Land)

    E já na fase Falaschi :
    7)In Excelsius – Nova Era.( álbum Rebirth)

    Como esquecer do Rush e o 2112 já tão bem resenhado aqui pelo Abílio ?
    8) Overture – The Temples of Syrink – Rush ( álbum 2112)

    O Queensryche, que apareceu em versão tripla no comentário do Flávio ( dificilmente será batido, portanto), também tem outro exemplo, no álbum Promised Land:
    9) 9:28 am – I am I -Queensryche ( álbum Promised Land)

    Pra parar em dez, teria até mais, vou de Yngwie Malmsteen ( como no exemplo do Saxon, o vídeo tem as duas músicas , mas não informa )
    10)Prelude/I’ll see the light tonight (album Marching Out)

    E vou citar 3 exemplos que o Arnaldo diria que não pode , mas são excelentes e eu não ia deixar a possibilidade de trazer :

    Detroit Rock CIty tem uma intro que não é apartada do restante da faixa, mas entraria perfeitamente, se o KISS resolvesse dividí-la

    E duas do Sabbath que não estão no início do álbum , mas são maravilhosas :
    Stonehenge/ Disturbing the Priest – Faixas 2 e 3 – album Born Again

    E Sphinx ( the guardian ) / Seventh Star – Faixas 4 e 5 – álbum Seventh Star

    Eu sei que não pode, Eduardo, mas era irresistível…. As músicas são demais !!

    Saudações,

    Alexandre

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  7. Considerando que a introdução tem que estar separada da música, eu vou nessas aqui:

    I. New Allegiance (Kamelot – The Fourth Legacy)
    II. War of Wrath (Blind Guardian – Nightfall in middle earth)
    III. …of Silence (Sonata Arctica – Silence)

    Unfinished Allegro, do Angra, já foi citada acima …

    Esse negócio de colocar música introdutória separada da segunda música no início do álbum é algo mais contemporâneo se olharmos a história da música. Não me lembro de álbuns dos anos 80 que vinham com esse conceito …

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  8. Gostei de ver, cara. “Screaming for Vengeance” é o tal disco que eu falei que é “menos tedioso” do que Love at First Sting, do Scorpions, e mais empolgante do que qualquer outro disco de heavy metal de qualquer banda nos anos 1980, a meu ver. Pois bem, este é o segundo disco perfeito da chamada “trilogia oitentista” dos Metal Gods, que começou com British Steel – tirando Point of Entry (1981) – e que terminou com Defenders of the Faith em 1984. Deste disco em questão, gosto de todas as faixas, desde a solene abertura citada com “The Hellion / Electric Eye” até o grand finale com a joia da coroa que é a estranha e xaroposa “Devil’s Child” que mesmo assim, não tira todo o brilho e competência deste que é, pra mim, o melhor álbum do heavy metal em todos os tempos.

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