Histórias e curiosidades do mundo da pré-remasterização de CDs + Iron Maiden, Dickinson e McBrain

Olá, pessoal. No dia 06/set/2016 recebemos, através do formulário “Contato” do blog, a seguinte mensagem – motivada por alguns dos posts que temos de nossas experiências – boas ou não – em conhecer membros de bandas, mais especificamente do Iron Maiden (exemplos dos gêmeos com a banda, especialmente Abilio com Adrian Smith e Nick McBrain e Marcus Batera e eu com Janick Gers).

A mensagem é muito legal e a transformei no post abaixo. Agradeço imensamente ao Jefferson por nos ter enviado seu relato e aproveito para dar as boas vindas “formais” ao mundo dos posts a ele no Minuto HM!

Aproveitem este relato mais que especial!

[ ] ‘ s,

Eduardo.

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Por Jefferson Brunelli. Edição por Eduardo.

Boa tarde. Sou leitor deste blog há um bom tempo e gostaria de compartilhar com vocês as experiências que eu tive com o Iron ao longo do tempo. Não foram melhores nem piores que a de ninguém, acho que foram apenas diferentes…e vocês decidem se querem ou não publicar.

Meu nome é Jefferson, tenho 40 anos e sempre gostei de música. Mas devido ao fato de meu tio trabalhar na indústria musical, mais precisamente no corte de acetato de vinil, eu sempre me interessei no lado técnico da coisa. Sempre fiquei atento aos nomes das pessoas que contribuíram para que o registro musical tivesse sido gravado, tais como o nome do estúdio, os assistentes que colaboraram, o engenheiro de som, etc.

Pois então, no longínquo ano de 1996, me mudei para São Paulo a fim de trabalhar no estúdio de pré-masterização em que ele era sócio. Ali começava o trabalho dos meus sonhos, onde eu ganharia para fazer o que gostava. Portanto, nunca encarei aquele ofício como trabalho. Mal comecei a aprender e já comecei a almejar voos maiores. O meu “tutor” e todos os outros sócios do meu tio (ele inclusive) trabalhava ou haviam trabalhado em uma gravadora multinacional, chamada RCA, depois BMG. Esta gravadora, por sua vez, tinha uma fábrica de CDs na capital e em Manaus, chamada Sonopress-Rimo, onde só pessoas com um nível técnico muito bom eram aceitas. E tinham que ser indicadas, pois este nicho profissional era muito fechado e você jamais iria ver uma oferta de emprego para técnico de pré-masterização nos jornais.

Enfim, passei meses aprendendo e absorvendo tudo o que podia e ficava fascinado a cada dia que passava. Até que um belo dia, eu tive a oportunidade de fazer parte da equipe de pré-masterização que trabalhava na fábrica de CDs. Pronto, meu objetivo maior havia sido alcançado em menos de 18 meses e eu ainda tinha 21 anos. Meu turno de trabalho era das 22 às 6 da manhã. E tal qual como nos estúdios onde eu trabalhava, eu teria que ouvir de tudo. De tudo mesmo. Do que eu gostava e do que eu não gostava. E é aqui que meu caminho cruza profissionalmente com o caminho do Iron pela primeira vez.

Eu havia chegado para mais um dia de trabalho e, ao entrar na sala onde trabalhava, levei um susto. Estava tocando o lado B do disco 2 do Live After Death… não acreditei e achei meio estranho ao mesmo tempo! Meu chefe estava ouvindo aquelas músicas que jamais haviam sido lançadas em CD até então, mas estavam com a qualidade um pouco a desejar. Pedi a ele para eu poder ver a ordem de produção, a fim de verificar o que estava realmente sendo lançado e comecei a tirar sarro da cara dele. Quem estava lançando o produto não era a EMI e sim uma gravadora de fundo de quintal. O que eles tinham feito era nada mais do que passar aquelas músicas para o CD, sem fazer qualquer tratamento para eliminar os ruídos característicos do vinil. Mas o motivo que me levou a tirar um sarro do meu chefe foi que ele estava fazendo o checklist das músicas e marcou todas como corretas, mas o detalhe era que nenhuma estava grafada corretamente. Não me lembro agora como estavam escritas, mas todas estavam erradas. E ele lá, achando que estava abafando…dei muita risada. A conclusão deste episódio foi que, como eu dominava a matéria (Iron Maiden), eu fiquei de fazer um relatório sobre o ocorrido e depois até o presidente da fábrica veio me agradecer por eu ter evitado um fiasco e um grande problema com a EMI.

Bem, o segundo episódio foi um pouco diferente. E me lembro como se fosse ontem… a jornada semanal das pessoas que entravam no turno das 10 da noite começava no domingo e foi num destes domingos de março de 1998 que eu fui pago ouvir o que eu mais amava. Eu estava dando uma “garimpada” no que eu deveria trabalhar naquele dia quando eu li em uma ordem de produção: Iron Maiden – Virtual XI. Confesso que na hora não sabia o que fazer…quer dizer, eu sabia, mas eu fiquei tão emocionado que fiquei sem ação por uns bons minutos…comecei a me lembrar dos tempos em que ouvia Iron no meu quarto e me vi ali, sendo pago para avaliar (tecnicamente) um trabalho deles. Coloquei a fita DAT para rolar e depois de um minuto entra Futureal… e eu ainda sem conseguir acreditar no que estava acontecendo… eu era uma das primeiras pessoas do Brasil a ouvir o mais novo trabalho de um dos monstros do Heavy Metal. Agradeci a Deus por estar vivendo aquele momento e segui em frente. Apesar de não ser o Iron de antigamente, ainda era Iron e me senti agraciado por aquilo.

A terceira vez foi quando a EMI lançou, em 1998 também, aquela edição dos “Enhanced CDs”. Lembram deles? Aqueles CDs remasterizados com multimídia no final. Pois bem, alguém aí reparou a barbeiragem no final da faixa “Back In The Village” e no começo da faixa “Powerslave”? Se alguém ainda não notou, experimente colocar a faixa “Powerslave”… pois ééé, o técnico que masterizou os originais fez uma bela burrada indexando a intro da música no final da “Back In The Village”. Quando eu escutei aquilo, me arrepiei e mandei a caneta na hora. Mas no fundo eu sabia que minha reprovação seria inútil porque o master original estava daquele jeito e saiu aquela barbeiragem no mundo todo. Muito me espanta os managers do Iron terem deixado aquilo passar…

E minha quarta e última aventura profissional com o Iron foi mais especificamente com Mr. Dickinson, quando ele lançou “The Chemical Wedding”. Naquele mesmo ano de 1998, eu havia sido “promovido” para o turno da tarde e em mais um belo dia de trabalho, estava eu mais uma vez a garimpar o que ouvir (para evitar muita tranqueira) quando me deparo com uma ordem de serviço: Artista: Bruce Dickinson – Título: The Chemical Wedding. Meu Deus, o que foi aquilo??? Mais uma vez a fita DAT tinha um minuto entre a cabeça de gravação e o início da música, um baita suspense…mas quando começou, foi de arrepiar…e eu comecei a aumentar o volume mais e mais, até que uma pessoa que trabalhava no departamento comercial foi reclamar comigo que o “barulho” estava muito alto… rsrsrs… só respondi a ela que a minha função na fábrica era aquela e que eu necessitava ouvir alto para não deixar passar nenhuma falha técnica e que ela poderia reclamar com meu chefe, se fosse o caso…resumindo, ouvi no talo até o final…

E, para terminar, essa próxima experiência foi bastante usual, mas acredito que um pouco fora do comum, por ter se dado em um lugar onde jamais pensei em encontrar alguém da banda. Mudei para os EUA neste ano e, por mera coincidência, o Rock ‘N’ Ribs fica a uns 15 minutos (dirigindo) de distância de casa. Apesar de já ter ido lá algumas vezes em anos anteriores, nunca havia encontrado o seu mais famoso sócio. A propósito, a comida não é nada extraordinária. O que vale mesmo é a memorabilia do Iron. Isso sim, vale a pena.

Mas, enfim, não foi no restaurante que encontrei o Nicko McBrain. E sim no supermercado da esquina de casa… foi há três semanas atrás que isso aconteceu. E estava fazendo compras com minha família e quando passo por um corredor vejo ele lá. Minha esposa percebeu que eu fiquei meio bobo e perguntou o que tinha acontecido. Eu disse quem tinha visto e ela falou que se eu não fosse lá, ela mesma iria. Fui. E não pude deixar de me lembrar do relato que li aqui no blog de um leitor que foi solenemente ignorado (segundo suas próprias palavras) pelo duo Smith/McBrain e o quão tinham sido babacas. Mesmo assim resolvi encarar.

Me aproximei dele, pedi licença por interrompê-lo em um momento particular, disse que era fã há muito tempo e perguntei a ele se ele se importaria de tirar uma foto comigo (no meio do supermercado). Ele disse que sim, sem problemas. Tirei a foto, continuei minhas compras e ele, as dele. Na hora de ir embora, minha esposa tirou umas fotos dele enquanto estávamos no caixa e a atendente perguntou o motivo de ela estar tirando fotos. Explicamos a razão e a mulher nos disse que ele sempre frequenta aquele supermercado, que é muito gente boa e que ainda é muito humilde por ser quem é…

jeff_nicko-mcbrain

Bem, pessoal, é isso aí…fiquem a vontade para fazerem o que bem entender com o meu relato. Repito, minhas experiências não foram melhores que as de ninguém aqui, só acho que foram um pouco inusitadas. Desculpem pela falta de acentuação em alguns casos, é que ainda não me entendi com o teclado daqui… muito obrigado pela atenção e um abraço a todos.

Jefferson



Categorias:Artistas, Black Sabbath, Blaze Bayley, Curiosidades, DIO, Discografias, Helloween, Iron Maiden, Kiss, Resenhas

42 respostas

  1. Jefferson e amigos do MHM,

    que privilégio ler este post. Que história e que narrativa sensacional. Ela não poderia ser melhor resgatada – com toda a humildade – Jefferson, você escolheu o local certo. Aqui ela será devidamente apreciada e registrada como uma pérola que é.

    Só para servir de adendo a tudo que você escreveu, eu durante quase 5 anos fui líder de operações de uma empresa americana que trabalhava com clientes, entre eles, EMI ODEON. Por questões de segurança eu não posso dizer o nome de tal empresa, mas que fique o registro:

    Um dos serviços vendidos por ela é – operacionalmente – guardar o acervo em locais apropriados que ajudem que o fator tempo não destrua masters originais de obras de várias natureza, incluindo as fonográficas. Para que se tenha uma ideia do valor que este serviço prestava TODA a obra original (fitas, demos, masters, etiquetas, fichas de ensaio, fichas técnicas, versões alternativas) de Roberto Carlos encontrava-se dentro de nossas cercanias. E uma chuva quase pôs fim a uma parte deste acervo…

    Um buraco na telha de amianto (isso mesmo que você leu), que servia de “sobre teto” ao teto original, tinha um buraco que – até aquele momento – estava com o saco de plástico, destes que o vento leva. O dia que este saco de plástico, deste que o vento tira, se foi. A chuva entrou por uma fresta da parte destinada à temperatura da ambientação, que era sempre baixa. Uma espécie de estufa ao contrário.

    Resultado: não só a obra do Rei estava sob risco como artistas brasileiros que fizeram história como Novos Baianos (que eu me lembre) e alguma coisa do Iron e Paul McCartney. Materiais promocionais, gravações para rádio, chamadas para TV, entrevistas (outakes)… Toda a “tralha” valiosa de artistas que admiramos.

    E foi lá, que um amigo com nome bastante peculiar (Yedo), que foi escalado para secar materiais que haviam sido molhados pelo vendaval carioca (é sério isso e custou o emprego de gerentes/supervisores) me arranjou um porta copos do RIR 3 com autógrafo do Adrian Smith. Nele tinha uma espécie de comercial da Coca-Cola e o vínculo com o festival.

    Aquilo foi o de mais perto que eu cheguei de uma das bandas que eu mais ouvi na vida e significou muito para mim porque – por questões operacionais – o amigo desfez qualquer relacionamento comigo e esta lembrança ficou.

    Por conseguinte, esta entrada de funcionários em uma área – que por contrato – era restrita a outros funcionários de perfil privilegiado, gerou pequenos furtos e sumiços de compactos raríssimos, um deles, também do Iron Maiden, trazia entrevistas concedidas por mr. Bruce para rádios, jornais e revistas. Fora as fitas DAT com todo o tipo de material promocional possível…

    Repito as palavras do convidado MHM (e espero que ele retorne em breve), não são melhores ou piores recordações, apenas situações peculiares que formam essa amálgama dentro do nosso blog e o torna também um local de literatura riquíssima. Um refúgio.

    Daniel

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  2. Oi Daniel, tudo bem? Que legal que você gostou do meu relato. Não coloquei mais detalhes porque senão iria ficar mais extenso do que já está. Quando você me disse sobre o que aconteceu com o acervo da EMI e o fato de a entrada ser controlada, me lembrei que em dois casos, os masters saíram lá da matriz de SP dentro de um carro-forte. Um foi do próprio Roberto Carlos e o outro foi do último CD da dupla Leandro & Leonardo, que foi lançado logo em seguida a morte do Leandro. Alguns artistas já saiam com uma tiragem de 200, 300 mil CD’s naquela época, há quase 20 anos atrás…me lembro que em alguns casos eu analisava o master umas duas, três vezes, a fim de evitar uma catástrofe (para a fábrica e para mim).

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  3. Ah, Eduardo, obrigado pelas boas-vindas, apesar de eu já me sentir “em casa”, porque acesso este blog há mais de um ano!

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    • Jefferson, é realmente para todos aqui quando um leitor assíduo acaba interagindo – é para isso que o blog tem essa estrutura de comentários e canais de contato, e aqui essas “pernas” dos posts acabam sendo um complemento de luxo aos textos, já que é aqui, nestes campos de comentários, que os ótimos papos como este acontecem!

      Valeu!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. Jefferson, muito obrigado por compartilhar sua história aqui no blog. Seu post comenta sobre alguns pontos de vista diferentes. Não é só sobre a sua trajetória com uma das bandas mais importantes do heavy metal de todos os tempos mas também a abordagem sobre assuntos como trabalho, objetivo de vida, decisões e o fechamento da história com um desfecho incrível de poder encontrar com aquele que talvez seja o mais carismático dos integrantes da banda. Sua história precisava ser compartilhada. Que bom que você decidiu escrevê-la aqui.
    Não sei se você chegou a ler mas temos aqui um grande entusiasta sobre colecionar vinis e espero poder ler mais coisas sobre sue conhecimento “fonográfico” digamos assim. Enfim, traga suas histórias pra cá por que você é muito bem vindo.

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    • Rolfidio (ou posso chamá-lo de Rolf?), eu escolhi contar aqui porque, como já dito, acompanho o blog há um bom tempo e percebi que o nível de vocês é muito diferente de outros blogs e sites de música que eu leio. Portanto, para mim, a escolha do HM foi óbvia. Já li bastante coisa daqui, em alguns casos, várias vezes, como a própria presepada que o Nicko e o Adrian aprontaram lá em Curitiba, mas não consegui identificar o entusiasta de vinil. À propósito, por falar em vinil, eu tenho um tio, Oswaldo Martins, que trabalhava na antiga gravadora RCA, depois BMG, na parte do corte de acetato de vinil. O corte de acetato era uma etapa posterior a mixagem. Os masters analógicos eram gravados em “fitas de rolo” e para os discos de vinil serem “prensados”, eles necessitavam de um master. Neste processo, o técnico tinha que equilibrar o volume e a equalização para que soassem com um “peso” satisfatório e além disso, havia a barreira física do vinil, porque a limitação, se não me engano, era de mais ou menos, 25 minutos de música em cada lado. Resumindo, era difícil pra caramba… Ele foi reconhecidamente um dos maiores no Brasil. O Camisa de Vênus o presenteou com um disco de ouro do álbum “Correndo o Risco”, por terem achado o trabalho dele muito bom. Até o Maurício de Souza fez uma tirinha dele um dia. O motivo? O corte do acetato ficou uma porcaria, segundo críticas da época, mas ninguém sabia que o corte tinha sido feito nos EUA e não no Brasil. E estavam descendo a lenha nele…

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      • Outra história sensacional… e aqui mais história de todo o processo que existe para que um disco chegue nas mãos dos ávidos fãs. Jefferson, muito obrigado novamente por estar compartilhando seu conhecimento / experiências e nos dando esta “aula”.

        Imagino que seu tio Oswaldo tenha tido diversas histórias fantásticas também, que também são bem-vindas por aqui!

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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        • Eduardo, é realmente um prazer poder contar estas historias aqui no blog. E quem me dera poder dar “aula” aqui…vocês abordam muitos assuntos com tanta profundidade e conhecimento que fica fácil tornar-se um leitor assíduo.
          Um abraço!

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  5. Show de bola – acho que o Jefferson em menos de um ano entendeu a verdadeira essência do blog: registrar momentos como os que ele vivenciou e nos levar para dentro desses momentos, como se fôssemos nós mesmos. É bem isso que eu tento fazer em alguns dos posts que coloco por aqui.
    Eu fiquei aqui me imaginando a ler a lista de músicas do Live After Death toda mal redigida para um lançamento em cd, e sendo o responsável em não deixar a “bagaça” ir pro brejo.
    Pelo que li, acabo acreditando que não havia muito critério para avaliar certos lançamentos, a força da indústria vem realmente acima da qualidade e o tempo “ruge’!
    Se o Jefferson é um especialista na área, imagino que ele deveria ser sempre o escolhido para materiais dessa área, não?
    Os relatos são sensacionais, o Chemical Wedding é de chorar aqui de rir, com a tal pessoa reclamando do volume e o Jefferson podendo retrucar indicando que o trabalho dele era ouvir o disco bem alto.
    Eu já tinha reparado na “cagad*’ de Back in the Village, mas não sabia o porque, o que foi muito bem esclarecido.
    E por fim, que bom que o Crazy Nicko o tratou bem, e a história teve um ótimo final.
    Vou repetir o post é sensacional e obrigado pelo registro, fico muito honrado de termos aqui no MHM.
    Seja super bem vindo e participe sempre que quiser e puder
    Abraços
    Flavio Remote.

    Obs: (desculpe me presidente, vou aproveitar a oportunidade, mesmo ao seu contragosto)
    Jefferson, você já reparou a tal respirada do Bruce em Revelations (Piece of Mind)?
    Seria legal trazer uma opinião de quem sabe tudo do assunto.

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    • Flavio, o episódio do cd do Live After Death que era pra ter saído como pirata foi pura coincidência de eu ter entrado para trabalhar naquele momento. Mas confesso que fiquei orgulhoso de ter “ajudado” meus “heróis” naquela época…
      Não havia uma pessoa certa para analisar certos tipos de música, mas quase sempre rolava um “deixa pra quem gosta”, porque o pessoal lá não curtia muito Heavy Metal e afins…rsrsrs…
      Foi legal ter retrucado, sim…a mulher era chata e eu estava fazendo aquilo o que era pago pra fazer…rsrsrs.
      E quanto a eu saber bastante do assunto, lhe respondo com toda a sinceridade e humildade, que, perto de alguns de vocês aqui, eu me sinto meio ignorante, às vezes, porque vocês falam de vários assuntos com muito embasamento e propriedade. E é por isto que sou um leitor assíduo!
      Mas respondendo à sua pergunta, eu me lembro quando li sobre o assunto aqui no blog. Eu acho que eles simplesmente deixaram passar batido, para mim não é um problema técnico. Problema técnico, em minha opinião, tem em “The Aftermath” aos 4:25 (um click forte) e em “Out of the Silent Planet” aos 1:06 (parece um suspiro).

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      • Bom num geral a galera do blog é realmente entusiasta e conhecedor, mas seu post é sensacional, um dos mais interessantes (com certeza) do MHM.
        Acabei de lembrar uma passagem interessante com meu irmão e um amigo nosso: Eu e meu irmão já tentávamos tocar instrumentos musicais há uns 3 a 4 anos, e formamos uma banda e o tal amigo nunca tinha tocado guitarra, sendo que meu irmão (e até eu) começou a ajudar a que ele se desenvolvesse. Bem no começo ele tinha um Video Cassete e gravava os tais video clips que passavam na TV. Os video-clips dos anos 80 e 90 eram bem toscos, num geral tinham uma historia, mas eu e meu irmão somente olhávamos as guitarras, os baixos, baterias, é comum o músico tocar mais de um tipo de instrumento na mesma música, nos clips.
        Bom, como prestávamos atenção nos instrumentos, não prestávamos na historia dos videos; enquanto isso, nosso amigo só prestava a atenção na história, pois ainda não era um “viciado” em instrumentos. Então ele dizia: ..”Vocês veem os clips de forma diferente”…
        Pra que que eu toquei nesta passagem?
        Resposta: Como você é um especialista nas tais masters e gravações de uma forma geral, deve ouvir os álbuns de forma diferente e presta atenção neste tipo de detalhe. E talvez seja por isso que já trouxe mais dois exemplos e da mesma banda,
        Eu nunca tinha reparado e vou atrás desses dois problemas técnicos que você relata. E volto aqui para colocar o que eu acho.
        E sobre os vinis, talvez valha a pena ler isso aqui:

        https://minutohm.com/2014/06/22/o-famigerado-post-dos-vinis/

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        • The Aftermath, entre 04:25 e 04:26 aqui embaixo, depois do Blaze cantar I´m just a soldier…, e entra o solo de guitarra (Janick)
          É um click bem forte, muito estranho, não tenho idéia o que pode ter causado.

          Ainda não encontrei o tal suspiro em Out of the silent.

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          • Depois do Blaze cantar, entra o solo do Gers. …ô dureza… (desculpem, foi mais forte que eu….)

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          • Caramba… escutei de primeira o tal click em The Aftermath… pior é que na minha cabeça eu já tinha considerado isso “normal”, e vejo então que não é normal, hehehe. Nada como ter os especialistas guiando tudo por aqui! Ouvi do CD que tenho aqui, nacional, e tem também, bem como a versão digital que tenho. Enfim, ponto para o Jefferson!!!

            Out Of The Silent Planet: repeti o processo acima mas não consegui identificar. Se o Remote também não identificou, fico aliviado, pois não sou QUALQUER referência nisso. Jefferson, poderia nos dar o caminho das pedras?

            E Jefferson, sobre a fatídica “respirada” do Bruce, que demorei a identificar mas que agora escuto sempre e me amaldiçoa (hahaha), você a detectou? Qual sua opinião?

            [ ] ‘ s,

            Eduardo.

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            • Eduardo, talvez esse “suspiro” que escuto na faixa “Out Of The Silent Planet” seja meu “castigo” por ter trabalhado na área técnica por um bom tempo…rsrsrs… É algo bem sutil mesmo e talvez nem seja um suspiro, mas para mim é alguma coisa que não deveria estar lá, se é que você me entende. Não tem caminho das pedras não, e talvez seja algo que somente incomode a mim. Quer dizer, não é que fico incomodado, é que sempre pensarei que aquilo lá poderia ter sido eliminado.

              E aquela respirada do Bruce…realmente, aquilo é uma maldição…rsrsrs…agora sempre que escuto “Revelations”, eu presto atenção naquele trecho.

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        • Nossa, o seu post sobre os vinis é sobre uma epopeia! Quando eu tinha que restaurar vinis e a agulha ficava pulando, eu colocava umas moedas…

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          • Boas lembranças:
            Num 3X1 CCE que eu tinha usava varias moedas, tinha disco que só “passava ” na força.
            Nesse que tenho hoje tem a tal regulagem de peso e agora sou muito mais criterioso com os vinis, tanto que troquei alguns que pulavam.

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            • Sobre lembranças… e como esquecer meu vinil do glorioso vinil da Xuxa, e um do Fofão, que haviam ficado no sol e tinham um calombo enorme?

              Eu gostava de ficar “assistindo”ao vinil passsando na agulha e subindo uma verdadeira “lombada”…

              Lembro das moedas, ou mesmo fichas telefônicas, que não eram as ideias pelo formato… eita…

              [ ] ‘ s,

              Eduardo.

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      • Jefferson e galera, sobre o Live After Death… mas em DVD “oficioso”… há uns anos atrás (puxa, acho que mais de 10), estava eu chegando ao meu trabalho na Avenida Paulista, em SP, e sempre saía da boca do metrô e andava poucos passos até o escritório. Neste caminho, a única coisa que eu sempre parava ali um minuto (hm) para ver era uma banca de jornais. Aliás, as bancas de jornais se transformaram em verdadeiros “mini-mercados”, e a Av. Paulista era sempre o que eu via de mais “avançado” nisso, hehehe.

        Eis que um belo dia, olhando aqueles DVDs de banca, me deparo com uma coisa muito esquisita: Live After Death. Fiquei olhando aqui meio incrédulo, já que os fãs aguardavam ansiosamente por ter um dia o Live After Death em vídeo. Pedi para o dono da banca me dar o DVD. Vi que estava tudo ali, na ordem, tudo bonitinho. Of course, comprei.

        Dias depois, fiquei sabendo através de leitura que a história do tal DVD do Live After Death no Brasil chegou até no patrão Steve que, obviamente, mandou uma ordem para retirar todos as vendas de circulação.

        O DVD tem até legenda das músicas e boa qualidade de som e imagem.

        Anos depois, o Maiden oficialmente lançaria o esperado show, com qualidade de imagem melhor, som nem tanto, e sem opção de legendas🙂.

        Mais tarde, quando estiver com acesso ao DVD, posto mais detalhes desta edição por aqui!

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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        • Doze reais. Eu comprei também. Lembro de ter comentado em um fórum na internet (antigamente tínhamos a Seventh Page, e depois que ela acabou todos os usuários migraram para um fórum do Iced Earth), o que gerou uma correria às bancas. Até comprei pra alguns amigos. Tenho até hoje, e para um DVD pirata a qualidade é até boa! Teve inclusive gente vendendo no ebay para o pessoal de fora. Saiu anúncio no site oficial do Maiden na época dizendo que se tratava de apenas um “rip-off” da versão em VHS.

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  6. Olá Jefferson, agora o post com a sua foto com Mr. Nicko McBrain… e que foto sensacional, ainda mais pela inusitada oportunidade…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Eduardo, gostaria de deixar aqui uma sugestão. Eu nunca vi aqui no blog um relato do Rock ‘N’ Roll Ribs. Se vocês quiserem, da próxima vez que eu for lá, eu tiro umas fotos e faço um relato detalhado de como é comer por lá.

      E me desculpe se as minhas respostas estão grandes…

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      • Eu já respondo aqui e o Eduardo responderá também. O relato do Rock “n” roll ribs é muito bem vindo e, o mais importante: As respostas nunca serão longas, não se preocupe. Primamos pela liberdade e qualidade – é o que importa.

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      • O comentário do Remote é o meu comentário, exatamente. Jefferson, é mais que bem-vindo e sobre seus últimos e-mails de fotos, lhe respondi e aí seguimos por aqui, ok?

        Obs.: post ou comentário “grande” por aqui é relativo, muito relativo :-). Sem contar nossos podcasts, hehehe. Jefferson, por aqui, a qualidade é quem manda, seja o tamanho que for.

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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  7. Existe um seleto conjunto de bandas que quando lançam álbum novo eu não baixo o CD nem ouço por streaming. Eu vou até a loja e compro o CD. Se eu já tenho uma tensão quando pego o bendito, coloco no aparelho de som, abro o encarte e aperto o play, imagina a emoção do Jefferson quando ele podia ouvir algo que NINGUÉM podia!

    Devia ter alguma cláusula de confidencialidade para não poder contar pra ninguém o que você tava ouvindo, correto?!

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  8. Jefferson
    Pode sim me chamar de Rolf. O Dio é opcional é uma honra sempre!
    Bicho, traga todas as suas histórias para o blog. Aqui somos ávidos por conhecer sobre música em geral.
    Você já teve que avaliar algo do Dio?

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    • Então, Rolf, eu não tive a honra de analisar um trabalho do Dio, mas em compensação tive o prazer de fazer a pré-master da coletânea “Experience Hendrix”. Foi um dos melhores sons que eu tive a oportunidade de ouvir. A master veio em uma fita U-matic (mais informações aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/U-matic) que tinha um peso e sonoridade que não tenho conhecimento para explicar. Tive várias experiências boas lá, outras ruins, como no dia em que uma coletânea de um DJ famoso em SP naqueles tempos (tiragem de 15 mil) foi para o lixo porque eu havia interpretado mal as orientações do meu chefe. Fiquei mal pra caramba no dia, mesmo porque eu tinha menos de 3 meses no cargo e morria de medo de ser mandado embora!
      Quanto as histórias interessantes eu tenho duas que valem a pena contar. Vou fazer aqui porque acredito que não são tão longas assim para merecer um post.
      A primeira foi quando eu estava em um estúdio e um técnico, logico que por engano, apagou as fitas de um cantor evangélico que haviam acabadas de ser mixadas. E, por favor, aqui não estou fazendo juízo de fé de ninguém, mas o que aconteceu em seguida foi bem engraçado. O cantor fez todos, digo TODOS, no estúdio darem as mãos, fazer um círculo e, ele então começou a orar e pedir para que as fitas voltassem a ter o conteúdo que fora apagado.
      A segunda foi também sobre registros apagados. Um artista gastou uma grana para um pianista famoso do Rio de Janeiro tocar o piano em uma de suas músicas. Acontece que a trilha do piano foi apagada e, sem ninguém avisar o artista, chamaram um pianista que sempre fazia uns arranjos para o estúdio e gravaram às pressas uma outra trilha. Quando estava tudo finalizado, chamaram o artista e ele nem percebeu que o piano havia sido regravado.
      Teve uma vez também que tive que fazer o trabalho de mixagem em uma estação de pré-masterização. Fiquei mais de 14 horas para “emular” uma gravação ao vivo de um grupo de pagode. Os caras gravaram a trilha do público “ao vivo” e queriam (e conseguiram) que eu sincronizasse com as músicas gravadas no estúdio. Acontece que o tempo das duas trilhas não batia de jeito nenhum e eu, em alguns trechos, tinha que ficar ajustando por frames, até conseguir um resultado não bom para os padrões que eu gostaria, mas apenas satisfatório.

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  9. Jefferson, que histórias sensacionais, a sua e a do Daniel também. Muito legal conhecer os ‘bastidores’ e entender como as coisas funcionam. Basicamente, você é como um jogador de futebol profissional que foi atuar no time do coração, algo raríssimo e, penso eu, extremamente gratificante! 😀

    Sempre reclamei MUITO da barbeiragem em “Back in The Village” / “Powerslave” na versão enhanced – tenho todos porque vieram dentro da minha Eddie Head. Aliás, lembro que a versão nacional do CD do Helloween, o “Better Than Raw”, veio com a faixa de introdução (“Deliberately Limited Preliminary Prelude In Z”) veio também dividida, com uma parte na faixa 2 (antes de “Push”). Você não teve nada a ver com isso, teve? 😀

    E “invejo” (no melhor sentido) todas as experiências que as pessoas têm com integrantes do Iron Maiden (e de suas bandas favoritas em geral). Minha experiência mais próxima foi ter voado mais alto que todos naquele show de 2008 em São Paulo, interceptando a baqueta do Nicko que vinha em minha direção. Ela bateu na minha mão e caiu no chão: eu DESABEI junto, caindo sobre ela. Ganhei “de brinde” um chute na cara de um fulano que tentou me fazer largar a baqueta, mas meu irmão ajudou e eu fiquei com a baqueta. Fiquei “falando fofo” uma semana, mas a baqueta ficou comigo… Doloridas lembranças.

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    • Oi Caio. Tudo bem? Rapaz, nesta você passou bem perto…apesar de o Helloween estar no meu top 5 de bandas favoritas, a pré-master do “Better Than Raw” foi um outro técnico que analisou. Eu me lembro que a master tinha vindo em CD do exterior, mesmo formato que os CD’s Enhanced do Iron Maiden e, nestes casos, quando o problema era de indexação de faixas, não havia o que fazer porque o master original (e aprovado) já estava assim. Mas isso não quer dizer que tudo o que vinha em CD não podia ser alterado. No caso do “The Chemical Wedding”, foi solicitado que a música “Real Word” fosse colocada como uma faixa bônus (apesar de não constar como tal). Ela veio em uma mídia separada e eu tive somente que juntar esta música `as outras 10 que já estavam no CD.
      Nossa, ainda bem que minhas experiências não foram dolorosas quanto a sua…rsrsrs…mas pelo menos você possui a baqueta como um troféu da luta!

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    • Caio, pô, tudo bem que são ex-membros, mas você já esteve com Di’Anno, imagino eu, e algumas vezes com o Blaze, certo? Uma delas estávamos juntos, inclusive :-).

      https://minutohm.com/2010/04/10/review-%E2%80%93-show-blaze-bayley-08abril2010-manifesto-rock-bar-sao-paulo/

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  10. Jefferson, que texto impressionante! Falta me tempo pra ir atrás desses detalhes todos tanto do texto quanto dos comentários, mas um dia eu boto essas pérolas aqui descritas em dia. A história do Powerslave eu já tinha reparado, mas tem mais um monte aqui, vou correr atrás disso.
    Vou ousar fazer uma pergunta, talvez o seu tio pode nos ajudar:
    Na década de 80, com a popularização do rock , em especial metal, no Brasil, no pós Rock in Rio, era comum as tiragens de vinil onde uma faixa específica pulava sempre no mesmo lugar, em qualquer disco que você ouvisse. Eu me lembro de ter tido uns 3 Born again do Sabbath e sempre depois do solo em Keep it warm or disco pulava. Outro era o Ultimate sin do Ozzy, no início da faixa título. Perdi a conta de quantos killers do Kiss eu tentei ter pra ouvir god of thunder direito.
    Cabe uma explicação ou era pura falta de cuidado na feitura dos vinis?

    Parabéns pelo post e concordo com seus elogios ao blog, esses caras aqui são realmente de um mundo à parte.
    Considere-se outro dos grandes que aqui volta e meia aparecem..

    Saudações

    Alexandre Bside

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    • Alexandre, infelizmente eu vou ficar devendo essa pra você. Um dos grandes problemas dos vinis nacionais sempre foi (era?) a qualidade do material empregado, na maioria dos casos, inferior aos discos importados. Não acredito em barbeiragem técnica, apesar de ser sempre possível acontecer, e sim em defeitos ocasionados pela matéria-prima utilizada. Não sei como esta’ a qualidade dos vinis nacionais hoje em dia. Você poderia me dizer? Sei que existe um “revival”, ainda que tímido, do vinil e hoje em dia, os consumidores estão mais atentos `a qualidade daquilo que lhe e’ entregue, principalmente quando se trata de música. Ainda mais quando estamos lidando com entusiastas do vinil, que em muitos casos, gastam pequenas fortunas em toca-discos e capsulas.

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      • Jefferson, sempre ouvi falar em problemas de prensagem, mas isso pra acontecer teria de ser na “master” (acho que é isso), já que todos os exemplares de um determinado disco tinham o mesmo defeito no mesmo exato trecho.
        Em relação aos atuais vinis, talvez o Flávio ( meu irmão )pode talvez explicar melhor, pois ele tem os vinis, já eu os cds. Mas pelo que ouço falar, os importados continuam dando de goleada nos nacionais.

        Saudações

        Alexandre

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    • O B-Side disse que “esses caras” são realmente de um mundo à parte. Justo o Alexandre B-Side disse isso.

      O único que pode falar isso aqui de “esses caras” aqui sou eu… B-Side, uma aula de humildade que não cabe neste mundo…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  11. Bom, Jefferson, como já falamos bastante por e-mail e acabei aqui publicando o post, fica só meu registro “oficial” de agradecimento pelas histórias e para que você, que já era leitor de blog há mais de tempos, continue participando por aqui mais ativamente em comentários ou mesmo posts excepcionais como este – e sei que falo por todos aqui.

    A “navalhada” na versão Enhanced do Maiden é realmente grotesca e incomoda qualquer fã que tem tal edição. Fico pensando que uma geração comprou e ouviu aquilo como primeira vez, em tempos onde o MP3 e a internet ainda engatinhavam no Brasil, e pode ter considerado aquilo como “é assim mesmo”. E isso tem a ver com o post: olhe só a RESPONSABILIDADE SOCIAL que você e seus companheiros tinham, hehehehe. Não no caso específico, da master já ter vindo assim e realmente, já li que é assim por todo o mundo, mas de qualquer forma, para outros casos, é praticamente “definir o que uma geração escutaria”.

    Eu me deliciando com a história até agora e principalmente com as “paralelas” que estão aparecendo a cada comentário seu por aqui. Falando em histórias, acabei de publicar um post de um convite duplo de 2 podcasts que faremos ainda esta ano (assim espero), fique mais que convidado a participar conosco via Skype, até porque o fuso horário nem é tão louco assim entre o horário de Brasília e onde você está.

    Deixo uma pergunta também: tirando o gosto por Iron Maiden, quais suas outras bandas de cabeceira / influência? E você toca algum instrumento?

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. Eduardo e demais integrantes do blog: Eu é que agradeço a oportunidade de poder ter utilizado o espaço do Minuto HM para poder contar um pouco de minhas experiências. Muito obrigado mesmo! E quando digo que o nível aqui é outro, eu não estou brincando. Você acabou de demonstrar isso ao abordar sob uma ótica social a “barbeiragem” no Powerslave remasterizado. Eu nunca havia parado para pensar nisso e você tem toda a razão ao dizer que uma geração inteira escutou o errado imaginando ser o certo.
    Quanto ao podcast, terei o maior prazer em participar se eu puder. O fuso aqui ainda está 1 hora atrás, mas em Outubro, quando iniciar o horário de verão no Brasil, aumentará para 2 horas e em Novembro, quando acabar o horário de verão aqui, serão 3 horas.
    Quanto ao meu gosto musical, reconheço que ele deveria ser mais eclético…rsrsrs…o que eu mais ouço é metal mesmo. Gosto de Helloween, Scorpions, Megadeth, Epica, e também curto esporadicamente todos os demais que fizeram história como, Deep Purple, Black Sabbath, Van Halen, Dio, Metallica…a lista é imensa… Curto muito Garbage, o último disco deles (Strange Little Birds) é muito bom! Também curto Blondie, Debbie Gibson e algumas bandas pop, como Duran Duran, Pet Shop Boys, A-Ha, etc.
    E antes que me esqueça, amo Pink Floyd…
    Quanto a tocar instrumento, tento tocar guitarra…rsrsrs… Em 2013 até comecei o curso do IG&T mas tive que parar em 2014 a fim de preparar minha mudança para os EUA, e desde então nunca mais peguei na guitarra. Ano que vem trago ela para cá, daí vou ver se começo a frequentar umas aulas novamente.
    Um grande abraço a todos!

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  13. Estou tentando, com relativo fracasso, ficar em dia com as postagens do blog.
    Que post sensacional. Ter um cara de dentro da indústria de produção de mídias é bem interessante.
    Vale ficar com inveja? pois não tenho qualquer história pra contar de algum encontro (provocado ou ao acaso) com qualquer membro da donzela (aliás, donzela tem membro?,,,).
    Minha participação se resume a ir a shows, comprar discos e arriscar interpretações pouco exitosas do air siren Bruce… E já tá bom demais pra mim!!!

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