Discografia HM – Yngwie J. Malmsteen: 04 de novembro de 2016 – 30 anos do álbum Trilogy

 

No dia 4 de novembro de 1986, há exatos 30 anos atrás, o guitarrista sueco Yngwie J. Malmsteen lançava seu terceiro álbum de estúdio intitulado Trilogy. Não sei por que minha cabeça guardou isso. Bom, maluquices a parte, para aqueles que gostam de rótulos e classificações em geral, saibam que o registro transita bem entre o Hard Rock e o Heavy Metal tradicional. Trilogy traz nove faixas que são consideradas menos pesadas que seu disco antecessor, o também excelente Marching Out. Trilogy também é bem servidos de teclados e sintetizadores, trazendo uma pegada mais “comercial” do que os outros dois registros anteriores. Eu lembro também que a faixa Liar tinha uma excelente levada de dois bumbos que começavam a se tornar mais frequentes nas bandas de metal nessa épcoa. Nessa época, também, eu frequentava bastante a casa do Flávio e Alexandre e já tinha um conhecimento razoável de Accept, Kiss, Dio, Sabbath, Motley Crue, WASP, Whitesnake, Quiet Riot, ACDC, Judas e Iron Maiden. Em se tratando de guitarras, lembro-me de ouvir o The Number of the Beast e ficar bastante impressionado com os solos desse disco. Pra mim eles soavam mais cristalinos, mais agudos e com um virtuosismo altíssimo pra época, algo que de cara me chamou muito a atenção nas audições que fiz do “the number….”, mas, essa sensação de ser surpreendido durou até ouvir Malmsteen pela primeira vez. Até então, eu com, sei lá, meus 14 ou 15 anos de idade não fazia ideia de que um músico que gravasse Hard Rock poderia incluir solos com arpejos que mais pareciam de música erudita fazendo uma mesclagem de hard com música clássica. Foi uma baita de uma surpresa. O disco além de solos excelente como em Queen in Love ainda possui um grande hit: a música You Don’t Remember, I’ll Never Forget que tem clipe e foi bem executada na época. 30 anos depois eu ainda coloco esse CD pra ouvir e acho ele excelente. Acho que Trilogy está na minha lista dos que considero como um dos melhores CDs de Metal, pelo menos, da década de 80, o que convenhamos é um posto dos mais difíceis considerando a era de ouro que foi a década de 80. Aliás, que saudade dessa década. Eu frequentava a casa dos gêmeos no meu início de aprendizado sobre música e tive a oportunidade “de entrar” pela obra do sueco através deste disco. Acho que Trilogy foi um dos vinis que pertencia a eles que mais ficou parado lá em casa!O Marching Out nessa época não havia sido lançado no mercado fonográfico brasileiro e só era possível encontrar algo nos catálogos europeu, japonês ou americano. Me lembro de muitos anos depois de ir numa CD Expo no Riocentro atrás de um CD dos Racionais MCs que só tinham numa distribuição em São Paulo e já na década de 90 – me lembro que fui dirigindo pra lá e por isso associo a década de 90 – e topei com o Marching Out a um preço acessível por acaso numa grande surpresa do destino. Era importado e mais barato do que tinha visto antes. Não existia internet e não existiam muitas lojas disponíveis para quem gostasse do gênero de metal no Rio de Janeiro. Essas coisas eram na sorte mesmo.

Na década de 80 também eu amava ler os encartes, as capas, as informações que vinham na obra. Artistas costumavam colocar a venda de merchandising nos encartes como nesse caso informando endereços para correspondência. Hoje uma verdadeira piada, mas, o que mais me chamou a atenção nas informações desse encarte do Trilogy foram os agradecimentos especiais que Malmsteen colocou lá. Ninguém menos que Leonardo Davinci, Antonio Vivaldi, Ludwig Von Beethoven, Jimmy Hendrix, Richie Blackmore, Larry Di Marzio entre outros que foram mencionados pelo sueco. Aquela coisa, né mermão, é coisa de gênio pra gênio! Muita pretensão desse camarada, não?

Bom, um pouco das informações técnicas do álbum que constam no encarte (não pesquisadas na internet!!!!)

Todas as composições, arranjos e letras por Yngwie J. Malmsteen

Produção e condução por Yngwie J. Malmsteen

Banda:

Mark Boals – vocais

Jen Johansson – teclados

Anders Johansson – bateria

Quem toca baixo no disco é o próprio. Alias essa pergunta surgiu no That Metal Show e Eddie Trunk não soube responder. Não lia encartes?

1. You Don’t Remember, I’ll Never Forget….sonzeira….hit total, tem clipe, harmoniza os sintetizadores com riff pesado. sonzeira

2. Liar …boa música ….. bumbo duplo, pesada

3. Queen in Love…….hard da melhor qualidade, alavancadas a esmo, coisa de primeira pro mundo Hard

4. Crying (instrumental) – trechinho …….bonita

5. Fury – acho fraca

6. Fire – hard muito bom. Coisa boa.

7. Magic Mirror – outro hard muito bom. Coisa melhor ainda

8. Dark Ages – riff pesada, música bate estaca, metal maduro colhido no pé se durasse mais 1min ia encher o saco….nao durou, foi bem

9. Trilogy Suite Op: 5 (instrumental) – eternamente pulada junto com Not For the Innocent ………..quem sabe um dia?

É uma pena que hoje Malmsteen não toque mais sua fase Hard. O camarada realmente não quer mais dar aos fãs dessa época a oportunidade de vê-lo tocando seus grandes hits dessa fase tão gloriosa. I’m a Viking do Marching Out, provavelemente o maior hit do Sueco, não é mais tocado ao vivo. Fui em dois shows recentemente do sueco em suas últimas passagens pelo Brasil e é visível que a única música em estilo hard tocada dessa época que foi I”ll See the Light Tonight é executada quase que por obrigação nas apresentações. A coisa assume um contorno pra mim mais crítico ainda quando lembramos que grandes vocalistas como Jeff Scott Soto, Mark Boals (vocalista excelente que canta no Trilogy), Joe Lynn Turner (que canta no fraco Odissey), Tim “Ripper” Owens e Michael Vescera emprestaram seus talentos a sua obra e hoje, em seu último registro, ele nem sequer recrutou um vocalista para as suas composições. O cara realmente perdeu o fio da meada.

Hoje no dia 4 de novembro de 2016, o minuto HM presta uma homenagem a esse disco tão especial na carreira do sueco e por que não também na minha estrada de pouco mais de 30 anos de metal. Obrigado Malmsteen!!!!

Aproveito pra sempre agradecer aos meus mestres:

Ao meu irmão Rino por ter me trazido o Metal Health do Quiet Riot e ter transformado a minha vida

E aos meus irmão gêmeos e mestres eternos Flávio e Alexandre por terem me ensinado sobre as demais “poucas” coisas do Metal

A todos do blog que me ensinam a cada dia mais coisas sobre a nossa “religião”……..ah que alias me valeu um livro bem bacana nesse último feriado ganhando um livro respondendo no Quiz do Kiss!!!!! Irado!!!

Obrigado,

Agora aquela sessão de fotos de dar inveja ao Sebastião Salgado………sou o pior do mundo!

RolfDio

Colaborou: Eduardo “Presidente” Rolim

…..o Roberto e Erasmo do blog……


  
  
  



Categorias:Curiosidades, Discografias, Músicas, Resenhas, Yngwie Malmsteen

27 respostas

  1. Rolf, uma feliz lembrança deste clássico trabalho do Yngwie J. Malmsteen!!! Não consigo me lembrar exatamente de quando escutei pela primeira vez esse disco, mas recordo que foi em uma fria e chuvosa tarde de inverno de 1987, onde “You Don’t Remember, I’ll Never Forget” foi repetida a exaustão acompanhada de uma xicara de chocolate quente.
    Bem, antes que me esqueça de mencionar, assim como você, também costumava ler todo o encarte, capa e contra capa dos discos que adquiria. E esse Trilogy me fez ficar quase louco com isso, já que na época nem imaginávamos que poderia existir algo como a internet e as informações eram difíceis. Afinal de contas esse disco foi dedicado a memoria de um tal Olof Palme. Quem foi esse cara? Fui descobrir anos mais tarde que Olof Palme foi um primeiro-ministro sueco e que foi assassinado aos 59 anos na saída de um cinema em Estocolmo em 28 de fevereiro de 86. Trágico.
    Voltando ao tópico, infelizmente, não sei o motivo, a polydor brasileira resolveu não lançar o Marching Out por aqui. Em minha opinião, esse e’ o melhor trabalho do guitarrista ao lado do Rising Force. Imperdoável!!! Me lembro de ler resenhas nas antigas Rock Brigade e Metal, dizendo maravilhas sobre esse disco. Já na década de 90, por um curto período, existiu aqui no Brasil uma “filial” daqueles clubes de CDs americanos, onde ao associarmos adquiríamos um catalogo de discos que mais lembrava uma lista telefônica do estado de São Paulo, então tínhamos a obrigação de comprar uma quantidade de CDs por mês por um preço bastante acessível. Acho que na primeira compra pedi o Marching Out, mesmo achando um disco fantástico, infelizmente ele já não teve o mesmo impacto pra mim quanto teve o disco de estreia e esse Trilogy. Um pecado!!! Fico imaginando como seria escuta-lo em 85/86.
    Lembro-me que nas resenhas das revistas que citei acima, Trilogy e Mark Boals foram massacrados, porem eu pouco me importei… tanto na época quanto agora, acho esse disco um clássico do Hard/heavy.
    Para terminar, um agradecimento especial ao Rolf por nos proporcionar mais essa bela recordação. Um abraço a todos.

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  2. JP
    Muito obrigado
    Ao ler seu comentário excelente percebi o quanto esse disco impactou a muitos em nossa geração. Nossas trajetórias foram as mesmas
    Muito obrigado por nos trazer mais detalhes e informações a respeito do disco. Muito obrigado

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  3. Rolf arrebentando aqui com mais um post impressionante. Lembrar o velho apê de Vila Isabel num momento bem especial (vocês entenderão…), aquele inesquecível quarto com os posters das formações do Kiss e o 3X1 CCE e a maravilhosa companhia sua, do Cláudio, Jefer e Bruno e por aí vai. Vocês são o fundamento e consolidação de construção da minha personalidade, é claro que não tem como desvincular os maravilhosos anos 80.
    E sobre o Trilogy, eu gosto bem do disco e recentemente o ouvi (aliás ouvi todos). Eu tive uma empolgação inicial, mas o disco era mais leve do que os anteriores e deu uma caída no meu gosto. Hoje entendo que é um ótimo disco, e já havia o movimento Hair Metal, acredito que estava indo para essa linha tb. O Marching Out, como você e o maravilhoso comentário do JP ressaltaram era o ponto fora da curva, não foi lançado no Brasil, e acho que é o melhor do cara.
    Demoramos para comprar o tal Marching Out, tinha uma fita cassete gravada sei lá de quem (será que foi o Claudio?).
    Mas deu vontade de ouvir o disco. Mais tarde coloco aqui o registro, vou ouvir hoje e sim, o mesmo disco que ficou tanto tempo emprestado na sua casa, tá aqui até hoje.
    Ah , vou comprar uma cervejinha, alguma recomendação?
    Abraços irmão
    Flavio

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  4. Flavio excelente
    Muito bom que você subiu os vídeos aqui.
    Muito legal
    Eles ficaram muito bons
    Parece coisa de produção artística
    Sério mesmo

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  5. Conheço muito – muito pouco – de Malmsteen e ao vê-lo ao vivo, sua “limpeza” e “clareza”, mostra que preciso conhecer mais.

    Já entendi que tenho que “entrar” pela trinca Rising Force, Marching Out e terminar com o Trilogy, nessa sequência matadora e inspiradora de 1984, 1985 e 1986.

    Vou cuidar disso, entre tantas outras “pendengas”.

    O post é uma homenagem e a oportunidade no meu caso de aprender muito com os grandes conhecedores que habitam esse espaço, portanto, muito obrigado!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Ja que vai se arriscar no Sueco, vou indicar a sequência:
      1) Marching Out – 2 instrumentais e o resto com Jeff Scott , mais pesado e tradicional que o Trilogy. Grande chance de agradar. Se não gostar desse, nem siga. Gosto de todas as músicas, mas destaco (dificil aqui, hein): I´ll se the light, Don´t Let it End, I Am a Viking, Overture 1383, Marching Out
      2) Ai é difícil, vou pelo meu gosto, mas darei uma possibilidade de desvio. O Rising Force, o primeirão tem só 2 cantadas, sendo uma um clássico total. As outras instrumentais são geniais, mas não agrada a boa parte da galera. Poderia dizer que é dificil escolher entre os dois primeiros, ja que o Rising é precursor do estilo, é atemporal, é tudo isso e mais alguma coisa, mas não é para todos. Vá pelo Rising, mas entenderei se preferir o Trilogy. Destaques: Black Star, Far Beyond the Sun, Icarus’ Dream Suite Op. 4 (Isso é f***) e As Above, So Below
      3) Trilogy – Ouvindo ontem desceu muito bem, mas realmente já vai começando a dar uma flertada com o tal “radio hard rock friendly style”. Diria que ainda não aponta fortemente e tem coisas muito legais. O lado Rolf que lambe o WS 87 ta aqui bem representado, mas não tem aqueles singles e baladas do WS, é menos óbvio. Acho que vai gostar também. Duas instrumentais, sendo a faixa título bem legal e Crying muito bonita (eu gosto muito) e duas músicas bem clássicas para a época. You don´t Remember e Queen In Love, dois dardos quase no alvo da farofinha…. Destaques (no estilo): You Don’t Remember, I’ll Never Forget, Queen in Love, Crying, Dark Ages, Trilogy Opus Suite 5.

      E outra grande vantagem dos três discos. Todos tem duração de 40 minutos (39, 45,40 – na sequencia). Passam fácil.

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  6. Flávio, excelente! Grande ideia a sua de compartilhar conosco através dos vídeos o prazer de ouvir musica!!! O nosso presidente foi extremamente feliz em dizer que “esse ritual de ouvir musica e’ incomparável.” Talvez, justamente por causa desse ritual não consigo me acostumar com o mp3.
    Inclusive na filmagem, o Flavio nos mostra a capa, muito bem conservada, do clássico LP Marching Out, magnifico! Como citei no comentário acima, possuo apenas a versão em CD, primeira edição americana da polydor, ou Polygram rec, com capa diferente e que vem como carro popular, sem acessório nenhum, sem encartes, sem letras, sem fotos, informações, etc…
    Em tempo, me desculpe Rolf, se você me permite discordar de você em relação ao Odissey, pois penso que e’ um bom trabalho, com pelo menos três “pedradas”: Rising Force, que esta bem na linha da Spotlight kid do Rainbow, Riot in the Dumgeons e Faster then the speed light. Também tem a participação não creditada do baixista “coringa” Bob Daisley que havia acabado de tocar no Eternal Idol do Black Sabbath.
    Voltando ao Flavio, não poderia terminar esse comentário sem parabeniza-lo pela belíssima coleção!!!

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    • JP, eu vi esse Marching Out em cd, meu irmão esta com o nosso cd, mas acho que a capa é igual ao vinil. Depois de tanta frescura em não lançar o maravilhoso 2o disco, acho que já há a versão brasileira em cd, também sem nenhum apetrecho a mais, não da para entender nada.
      Sobre a coleção: Mantenho sempre que possivel os discos da época, tenho muito carinho por eles. E ainda tou devendo um post quee nesse momento não consigo fazer sem o tempo necessário. Já dei uma dica ai no video acima. Precisa sair nesse ano e deve marcar um numero meu interessante no blog.
      Presidente, não pressione, vai sair ainda em 2016.

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    • E acabei de ouvir o Odyssey, tem coisas boas, mas é bem inferior aos anteriores. Eu não sou fã do Lynn Turner, e se eu por algum momento tentar comparar com o Soto (dos bons tempos) fica mais dificil. Rising Force, Bite the Bullet e a boa Riot in the Dungeons são as que gostei mais, e é impressionante como Malmsteen tenta se aproximar de qualquer jeito do Blackmore, ao tentar montar um som menos Rising, Long Live e mais Difficult to Cure, Straight Between the Eyes.
      Tem aquelas baladas pro Lynn Turner, solos bonitos, mas como disse, os primeiros (principalmente os dois primeiros) estão em outro patamar.

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  7. Essas lembranças são maravilhosas principalmente com essa trilha sonora! Muito rock and roll na Visconde de Abaeté, muitas descobertas, trocas de impressões sobre as bandas que cada um ia conhecendo. Compartilhamento total.
    Comprei o Trilogy no lançamento no Brasil. Já conhecia os 2 anteriores que são verdadeiras obras de arte do Metal. Apesar de achar o Trilogy um ótimo álbum, para mim a mudança de estilo soou um pouco estranho. Minha expectativa era que houvesse uma certa continuidade do trabalho inclusive sugerido pelo próprio título do álbum. O vocal do Soto era perfeito, mas a mudança fechou com o estilo do terceiro álbum do sueco. Já o Odyssey foi decepção total. Até minha mãe gostou! Depois disso levei muitos anos para voltar a dar alguma atenção ao trabalho Malmsteen. Mas essa trilogia sempre me acompanhou!
    E os bons tempos do vinil, os encartes, cada detalhe que dávamos atenção. Hoje eu mal sei o nome dos álbuns, quanto mais das musicas. Ponho o mp3 pra tocar enquanto faço outras coisas.
    Mesmo não tendo a pegada dos anteriores, o peso na maioria das músicas leva o álbum a alcançar uma excelente qualidade tanto nas musicas rápidas quanto nas mais lentas, como por exemplo a Dark Ages com um clima mais hard. De todas a minha preferida é a Trilogy Suite Op. 5 provavelmente por me remeter mais as composições dos 2 álbuns anteriores. Essa música fecha o álbum com maestria!

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    • Cláudio, concordo com tudo que disse ai em cima, e como nossos gostos estão alinhados quanto ao Sueco. E qual é o melhor, o 1o ou 2o? Olha o muro…
      Ah, deu vontade de ouvir o Odyssey, sei que é mais fraco, mas com tanta m…. por aí, pode ser até que eu goste.
      abraços

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  8. Difícil não ficar em cima do muro. Vejo Rising Force como um álbum ímpar e incomparavel. Uma obra de arte perfeita do sueco aglutinando o Rock e o Clássico! Já o Marching Out tem o peso e a agressividade que não tem no anterior. E você sabe que eu curto um som mais barulhento. Então…. Fico com o Marching Out.

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  9. Aproveitando o ensejo… O último álbum Wolrld on Fire desse ano me agradou bastante. Conciso, pesado, muitas músicas instrumentais com fortes tons clássicos. Como sugestão deixo a bela “Largo” que tem uma entrada de bateria no meio da composição muito interessante principalmente na equalização. Fica a dica.

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  10. Interessantíssimo registro do Rolf. Aliás impressionante como este rapaz consegue unir a quantidade de posts com uma qualidade invejável.
    Tenho que dar uma visão diferente. Conheci Yngwie Malmsteen através do Rising Force. Este disco sim, foi um furacão mas “minhas idéias”. Posso até dizer que foi minha porta de entrada na música clássica, que até aquele momento sempre me pareceu uma coisa de velhos (talvez de velhos de 47 anos, que tenho hoje, hehehe) e, na versão do Malmsteen tanto impacto. Realmente, como dito acima, O Rising Force é um disco único que inaugurou esta mescla clássico/metal na história do estilo (até onde conheço). Tá certo, o Backmore trouxe algo do erudito em seus solos, mas Malmsteen, admita-se, levou esta mescla a um outro nível. Todas aquelas músicas instrumentais… e o tecladista Jens Johanson, seus solos e arpejos de tirar o fôlego, etc, etc que nível elevado.
    Em função da falta de acesso, só fui ouvir Marching Out mais recentemente, então o segundo trabalho do Malmsteen que ouvi foi o Trilogy e, na primeira escutada, me decepcionei…
    A intensidade dos teclados, a falta de músicas instrumentais, a aproximação ao “hard rock farofa”. Fui um balde de água, se não fria, ao menos um tanto morna..
    Hoje escuto e gosto muito de várias canções que está ali. Mas em comparação com Rising Force me pareceu uma mudança pra pior.

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  11. Legal dar uma lida nessa resenha sobre o álbum do Malmsteen, comecei a dar uma ouvida na obra dele pra ver se consigo tirar a má impressão que tenho dele, que foi causada pelo cover de Dream On com o Dio, na qual me soou muito “firulenta”.
    Já ouvi o Rising Force esses dias e me agradou muito, vou escutar o Marching Out e o Trilogy pra ver se me livro de vez do preconceito que tenho com o trabalho dele.

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  12. Cara, como eu demorei a comentar isso por aqui. Antes de tudo, muito legal a idéia do Rolf de resgatar em forma de homenagem um álbum que tem tanto apreço dele.E muito interessante os comentários acima de figuras que são autênticas feras no assunto.
    Eu lembro do lançamento deste álbum e de ter ficado satisfeito com o conteúdo, ainda que distante do inovador Rising Force , o primeirão do temperamental guitarrista sueco. Não havia com facilidade a possibilidade de ter o Marching Out, eu acredito que já o conhecia por fita cassete, então comprar o Trilogy na ocasião de seu lançamento foi uma atitude natural de quem já admirava Malmsteen na ocasião.
    E embora eu o considere um bom álbum, com quase nenhuma faixa ruim, a guinada para um som mais comercial foi justamente o que nos fez deixar de acompanhar a carreira do guitarrista desde então, mas precisamente ao vê-lo junto ao Lynn Turner na sequência de sua discografia.
    Mas o álbum cumpre o que promete, trazendo boas faixas comerciais: You don’t remember, I”ll never forget é a melhor , mas Queen in Love ( que deve ser das favoritas do Rolf) também teve alta rotação lá em casa na época. Há espaço para um metal mais cadenciado, em Dark Ages, por exemplo e duas ótimas faixas instrumentais , aqui já citadas : Crying e Trilogy Suite. Trago isso de cabeça, sem ter revisitado o post para ler o set ou ouvido o álbum. Assim, fica claro que o álbum tem sim sua importância e marcou a minha memória que ainda hoje recorda-se dos sons de boa qualidade.
    Mas não dá pra compará-lo com os anteriores, que estão em patamar degraus acima..
    Quem nunca ouviu o Marching Out e gosta de metal, esta deixando uma importante lacuna do conhecimento do gênero de lado, Ainda digo mais, pare tudo que está fazendo , se você é um desses exemplos, e vá ouvir o Marching Out agora.
    E o Rising é a genialidade em forma de guitarra . Obra Prima.
    Mas no meu coração e ouvidos sempre haverá espaço para o Trilogy,

    Excelente o resgate , excelente a homenagem, Rolf

    Alexandre

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  13. A sequencia desse album realmente não agradou muito… Odyssey não fosse com o Turner seria muito melhor. Foi o último album do sueco que comprei no lançamento (alias, sem ouvir antes). As linhas vocais por conta do estilo Turner ou mesmo do desejo do Malmsteen que assim o fossem estragam as musicas. Riot in the Dungeons com o Soto ficaria excelente. Minha preferida é a instrumental Krakatau (óbvio pelo discurso). O álbum tem bons rifs mas aquela sensação de ouvir Difficult to Cure é chata. Deja vu tem partes excelentes alias como outras musicas…
    Mas… deixa pra lá… é só a minha opinião e o tema é o excelente Trilogy!

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    • Cláudio, eu concordo, acho que vi esse disco com você. A entrada do Lynn Turner deu uma esfriada na minha animação e o disco é sem dúvidas mais fraco. Nada contra o ex rainbow, mas aqui começa o descenso na carreira…

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