Cobertura Minuto HM – Guns N’ Roses em SP – Not In This Lifetime – show 1 – parte 1

É… quem diria, antes de tudo? Eu não diria. Talvez desconfia$$e que um dia seria possível, mas chegar ali e cravar que rolaria em 2016, não, não diria.

Guns N' Roses - site 25dez2015

Um longo inverno. Engraçado que para quem viveu a explosão da banda e se lembra, é como um reinício mesmo. É pura nostalgia, não dá para negar também. Eu não tinha idade para entender o que estava acontecendo de verdade, o quanto o Guns foi grande no final dos anos 1980 e início da década de 1990. Eu sei, entretanto, o quanto eu gostava. Se o The Wall foi meu segundo CD da vida, duplo e caro, o primeiro foi o Use Your Illusion 2. Sim, o primeiro CD que tive tinha coisas como Civil War, 14 Years, Yesterdars e aquele cover de Knockin’ on Heaven’s Door  que me fazia ficar em looping. Essas quatro eram tão boas que eu nem queria sair dali. Mais para frente, eu escutei o CD todo até entender que estava frente a um disco espetacular…

… mas talvez não tão espetacular como o Appetite For Destruction, disco que aponto há muito tempo como o MELHOR primeiro disco de abertura de uma banda. Sim, o melhor debut, o que tem mais DNA do que a banda jamais conseguiria novamente entregar em tão alto nível. É Califórnia purinha. Mais especificamente, é Los Angeles purinha. Mais especificamente ainda, o cheiro da Sunset Strip e um dos últimos grandes respiros dessa região entregando outra novidade para o mundo do rock and roll e heavy metal. O álbum é espírito do sexo, drogas e rock and roll, é da “banda mais perigosa do mundo” apresentando especialmente as dificuldades em se manter na linha, na lei e no sistema.

Meu primeiro contato com o “Guns” foi lá em 2001, no Rock in Rio 3, e como penso que falta um post aqui sobre o tal dia. Era Axl Rose Band? Era. Mas era Axl Rose Band depois de um sumiço animalesco de Axl do mundo, então kudos para o Medina. Depois lembro de ter ido ver o Slash com o Velvet Revolver abrindo para o Aerosmith e de claramente querer ver o Slash e não o Aerosmith. Me arrependo hoje de ter falado ainda “depois do Slash, vou embora”. Mas isso mostra o espírito e a vontade de ver e ouvir a cartola mais famosa do rock.

Pude ver tanto o Slash quanto o Guns em outras oportunidades, coisas mais recentes. As bandas com Slash, especialmente com Myles Kennedy, sempre ganharam para mim de qualquer formação que Axl montasse. Bumblefoot e DJ Ashba, o clone, conseguiam obviamente emular, mas não era Slash. E Axl foi de mal a pior com seu vocal, culminando em apresentações vergonhosas em termos de vocal que passaram pelo Brasil também, como esta. Vergonhosas e ATRASADAS.

Falamos muito de tudo aqui no blog. Vimos estatísticas. Questionamos até que ponto a banda era uma banda. Questionamos de maneira específica. Não acreditamos em sinaisNão acreditamos no retorno (quase completo) da banda, mas era Natal. Muito menos de Axl cantando no AC/DC, que isso? Bom, está tudo aí.

Not In The Lifetime (Tour). Não há nome mais perfeito que este para resumir tudo. Sim, falta Izzy e Adler, ou pelo menos Sorum, para chamar de Guns N’ Roses. Mas não dá para negar a tal emoção e o brilho nos olhos de pensar que logo mais verei a linha de frente da banda. Não é tudo, já falamos também, mas é muito mais que antes.

Vem chovendo em São Paulo a tarde e a noite, as vezes. Há previsão de chuva. Ela já chegou agora, em torno das 18h00. Tenho que correr para encontrar Marcus e Rolf para dividirem essa emoção comigo em um Allianz Parque que promete estar entupido. Talvez tivesse mais a falar. Time’s up. Preciso ir. E quem diria, PRECISO ir porque verei o Guns com um Axl que não anda atrasando. Wow, that’s news!

Me despeço desta primeira parte e se a chuva ajudar, assim como o sinal de celular, espero trazer mais de lá. Caso contrário, é obrigação mesmo ter uma resenha por aqui. Quem sabe o Marcus não tenha tamanho sentimento também? Ele terá.

Fui!

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:AC/DC, Aerosmith, Agenda do Patrãozinho, Cada show é um show..., Curiosidades, Guns N' Roses

11 respostas

  1. Estou atolado de trabaçho e me junto a vocês daqui a pouco

    Curtir

  2. Na porta do estádio aguardando o Marcus para o ingresso.

    Movimento grande. Faixas, bandanas, camisetas com o logo da banda, “gelada Skol” e “compro e vendo ingressos” é o que se mais vê e ouve por aqui.

    Trânsito caótico nesta sexta (pleonasmo) – ainda bem que a chuva foi ridícula. Mas tem Guns, F1, em uma cidade que tudo recebe e pouco comporta.

    Mudando de assunto, interessados no avião da banda podem conferir estas matérias:

    http://www.aeroin.net/aviao-do-guns-n-roses-ja-esta-no-brasil/

    http://www.aeroin.net/aviao-do-gunsn-roses-ja-esta-em-viracopos/

    GnFnR,

    Eduardo.

    Curtir

  3. 20h00 e o Plebe abrindo pontualmente.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  4. Pessoal, muito bom isso aqui. Cadê o review do show, by the way ?

    Alexandre

    Curtir

  5. “homenagem” do esquenta

    Curtir

  6. Caríssimos,
    Como estão?
    Foi um prazer encontrá-los minutos antes do início do show de sexta do Guns na Arena do Palmeiras.
    Também fui no segundo dia, quando achei a banda melhor e a chuva menos intensa..
    Lá no Roque Reverso, fizemos uma resenha para os 2 shows.
    (https://roquereverso.com/2016/11/13/com-slash-axl-e-duff-guns-n-roses-presenteia-sp-com-2-shows-memoraveis-na-arena-do-palmeiras/)
    Fiquem à vontade para participar das discussões por lá.
    Grande abraço!

    Curtir

  7. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.