Após uma manhã e tarde conhecendo mais algumas praias australianas – aliás, que praias, como Manly e Shelly – é hora de partir para o estádio.
Com o cunhado que vive na cidade, o primeiro aprendizado: em dias de eventos no ANZ, o trem é grátis. É isso mesmo: trem de 2 andares com ar e de graça. Isso porque na volta fica difícil gerenciar, então essa é a determinação local.
Feita a baldiação na Central, o movimento faltando 2 horas para o show já era grande. E durante o trajeto, a condutora do trem foi falando com a galera, pedindo desculpas pela demora (???), falando para não ter pressa que havia muito tempo e pedindo aos todos se hidratarem dado o valor imenso. E realmente: estão 35º mas o sol aqui parece que queima diferente, porque parece que está 50º.
Agora estamos em uma fila de um pub antes da entrada. A banda é cover de MetallicA – notem a Explorer do “Hetfield” e a bateria mais linda da história da banda. Tocaram também “Sepulturah do Breeeesil” e depois de muitos gritos por Iron Maiden, mandaram The Trooper.
Já estou com os amigos do meu cunhado que aqui vivem. Alguns brasileiros e outros nativos. O grupo aumentou depois já dentro do estádio, mas antes tiramos algumas fotos. Há opções de comida e bebida também fora, inclusive um “Brazilian BBQ”:
Há merchan vendendo fora com filas enormes. A entrada foi ridícula de tranquila. A revista foi “daquele jeito” e a fitinha da mão é dada para você mesmo prender no braço – ou dar para alguém do lado de fora, se fosse em certo país…
Do lado de dentro, há carrinhos com merchan. Há também comida e bebida de tudo que quiser. Placas indicam tudo. Água é grátis em fontes no final da pista. Muitos banheiros, fila zero. Wi-fi grátis também e funcionando bem. O estádio – que não tem foco no futebol como os nossos, obviamente – é muito bonito, ainda que das partes centrais mais altas seja péssimo assistir a qualquer coisa no gramado, imaginem então em um palco – mas são os setores mais baratos.
Banda de abertura foi ouvida de fora é muito rapidamente, já que preferimos ficar ouvindo o excelente cover de MetallicA no pub e tomando uma(s).
Difícil assistir a um show por aqui. A galera tem uma altura média bem superior à nossa – em resumo, conforme o estádio foi enchendo ficando bem cheio no chão e com altíssima ocupação nas arquibancadas, foi ficando cada vez mais difícil enxergar o palco, até ele sumir de vez com tanta gente muito mais alta. Qualidade do som também estava boa, ainda que mais de trás poderia ser mais alto. É de trás, há ainda o problema de atraso do som, o que incomoda um pouco. Telões estão posicionados nas laterais, além do principal de fundo de palco. Poderiam ter mais telões para o pessoal de fundo, faria uma diferença.
O clima é como esperado: educado e de uma tranquilidade impressionante, ainda que tenha mais gente “calibrada” que o “normal”. Muita gente de chinelo e calça é uma coisa que não existe. Na PA, apenas clássicos dos Van Halen, então é diversão garantida.
Agora é aguardar pelo Guns, que não está mais atrasando como antigamente.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Mande fotos
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Aguardando as fotos, sem dúvida. Enquanto isso, fica a inveja saudável do que se espera de um país de verdade, já que a gente paga tanto imposto…
Trem de graça, wi-fi , banheiro sem filas, pois é ……
Alexandre
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Pois é…
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Fotos no post!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Excelente isso tudo aqui. Inclusive o sol, que resistiu ao Rolim.
As fotos da banda cover do Metallica são muito legais, bacana a busca pelos instrumentos usados pelos originais. Teremos resenha do show principal?
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Valeu, mestre. E viva o sol, que realmente resistiu a mim por dias e dias – e deixou suas marcas em um calor impressionante de 39o as 18h45…
Teremos. Falta o de SP, mas como foram parecidos – farei com prioridade o australiano.
Disse PARECIDO, mas algo de MUITO especial teve…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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