Tá de Sacanagem! Lars Ulrich com pads eletrônicos em seu Snake “Kit”

Aqui é o Tuning room… é para a baboseira do Grammy, Lady Gaga depois… está ok… né? Não, não está ok, mas enfim, não é o palco, a vergonha é apenas para os seguidores que não são cegos das redes sociais.

 

Agora, isso aqui é o palco de um show em um estádio, correto? No lugar favorito da banda, México, correto?

Olhem… eu poderia me estender bastante neste post, falar que, após a alegria de ouvir o muito bom novo disco da banda e prestes a ver a banda em São Paulo daqui 16 dias, está tudo bem, mas quando vi essa foto, (mais) uma decepção enorme com um cara que, em termos “baterísticos”, eu tanto admirei outrora. Mas deixemos talvez para os comentários… vamos ao desabafo…

Já não sei se isso é algo promocional, se isso é Tama ou Pearl, se isso está sendo usado ou não ao vivo, enfim, não sei que diabo está acontecendo…  também não sei se quero descobrir mais sobre isso… mas a foto está aí… um “kit” que, além de gosto e cor duvidosos, está parecendo uma bateria de criança ou de um amador como eu, não de um baterista de verdade.

Fiz uma busca rápida na internet e não encontrei nada nem ninguém abordando o tema. Eu devo estar louco então.

Bom, os pads branquinhos estão aí, para quem quiser ver. Hoje em dia, tudo que é publicado em rede social tem que ser “legal”, para “curtir”, tem que ter filtro, efeitos, “causar”. Olhe, como fã da banda – aliás, cada vez mais de um cara da banda (Hetfield) e menos dos outros, eu considero isso o cúmulo da sacanagem – a categoria do blog fica pequena para essa foto.

Na boa… para mim, pouco importa se isso muda ou não o som, mas ver isso é nojento.

Lars está testando os limites de todos os fãs. Ao vivo, o legado acaba falando pelo ridículo que está sendo ouvir One, Hit The Lights, etc, nos últimos anos. Agora isso também?

Haja amor, porque francamente… só pode estar de sacanagem!

[ ] ‘ s,

Eduardo.

 



Categorias:Curiosidades, Instrumentos, MetallicA, Tá de Sacanagem!

16 respostas

  1. Fala!

    Qual a diferença de usar isso? Não sei nada, quero explicações haha

    Esse kit não é o oficial, e sim usado no final, no snake pit. Deve ser para captar melhor o som? Abafar o som da galera mais perto? Tô chutando!

    Tem que procurar fotos de shows no site do kit oficial!

    Abraço e vou voltar a comentar o blog, até!

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    • Fala, Glaysson, bom ter você de volta por aqui, faz falta!

      É como eu disse, para mim pouco importa se é no início, fim, o que seja. Esse tipo de coisa não serve exatamente para essas coisas que você comentou, pelo menos até meu conhecimento vai. São componentes eletrônicos, ligados em uma central inteligente, e a partir daí, meu amigo, podemos ter de tudo…

      Isso é mais usado se você não quer usar a bateria “normal”, que faz muito “barulho”, em um apartamento, por exemplo. Agora, tem o lado eletrônico, como disse, não é algo “normal”, não tem a mesma “resposta” (apesar da nítida evolução dos materiais destes componentes hoje em dia, realmente excelentes), além de estar ligada na tal central.

      O ponto aqui é mais pela decepção, mesmo…

      Ah… você voltando a comentar aqui e eu tendo que voltar com a discografia da banda. Hehehehe.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Cara, que coisa, pra mim, falar “mal” de MetallicA… eu fico até triste de falar, mas eu também não gostei. A 1ª foto (sala de aquecimento) até vai, acho que de fato deve facilitar (e muito) a logística de tudo. Até aí, ok.

    Também fiz uma rala pesquisa e não encontrei muita coisa relacionada aos tais pads, mas de fato estão aí, e parecem ser eletrônicos mesmo!

    O que eu vou falar agora pode soar meio radical, mas é só minha opinião, e não quero convencer ninguém com ela. Eu acho inadmissível! Mas não dá pra falar que fico surpreso. Começou com a redução progressiva do kit da bateria de verdade! Aí veio a também progressiva “preguiça” aplicada em muitas das músicas executadas ao vivo. E agora mais essa.

    Apesar de ser o MetallicA a minha banda favorita, eu acho isso uma afronta! E não ao MetallicA e seus fãs, mas a todo o Rock/Metal e sua história.

    De novo… só minha opinião…

    Abraços!

    Marcus [106] Batera

    >

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  3. Bem, eu sou leigo quando se fala em bateria e por este motivo não posso seguir muito a fundo sobre o assunto. Mas penso que essa decepção que foi ilustrada pelo Eduardo não e’ um tema relativamente novo.
    Em 1983 quando o Accept lançava mais um de seus clássicos, o Balls to the Wall, o baterista Stefan Kaufmann começava aos poucos o uso de bateria eletrônica. Esse uso se intensificaria ainda mais no Metal Heart, disco que na época foi bastante criticado pela mídia especializada, mas que eu continuo adorando!!! A questão era: como Kaufmann, um musico que fez escola no uso e dois bumbos em 82 na clássica Fast as a Shark, que influenciou toda uma geração de bateristas poderia se render a essas parafernálias eletrônicas?
    Mais tarde, quando a banda se separou pela primeira vez, ele anunciaria que estava com um grave problema na coluna, ocasionando dores terríveis. No retorno do grupo, a partir do Death Row, ele sempre contava com um “baterista reserva”, na maioria das vezes Stefan Schwarzmann, batera que tocou com Helloween, Running Wild, X-Wild, U.D.O, Krokus e e’ logico o Accept, só pra citar os principais. Se não me engano o Black Sabbath usou deste mesmo recurso com Bill Ward, tendo Vinnie Appice como seu “reserva”, se bem que existem algumas versões bem mais constrangedoras envolvendo Ward/Appice, mas não há nada oficial e também não vem ao caso, pelo menos por enquanto.
    Voltando a falar de Kaufmann, os problemas se tornaram tão graves que o impediram de tocar bateria definitivamente, pra continuar na musica hoje ele e’ guitarrista.
    Então, eu pergunto: será que o hoje Senhor Ulrich não esta sofrendo do mesmo problema?
    Sem querer bancar o advogado de defesa, já que prefiro o som de bateristas que realmente “descem o braço” como foi Cozy Powell, mas um dos discos que mais gosto do saudoso Gary Morre e’ o Wild Frontier de 87 e ele não têm nem bateria, nem baterista convencional. Muitos creditavam ao som de bateria a figura de Simon Phillips renomado baterista que gravou com Judas Priest, Nazareth, Michael Schenker, Joe Satriani, David Coverdale, Asia, Jeff Beck e que tocou em alguns shows da tour do Wild Frontier. Um dia li uma entrevista com Tony Iommi e quando foi questionado sobre um baterista que gostaria de tocar um dia a resposta foi: Simon Phillips.
    Mas voltando ao Wild Frontier, a bateria usada nesse disco foi uma “sequenced drum machine” (sei lá o que pode ser isso) programada por Eric Singer. Mais tarde Singer tocaria com Mr. Moore na turnê do fantástico After the War. Então mais uma vez eu pergunto, podemos considerar que Eric Singer tocou com Gary Moore no Wild Frontier, ou essa tal Drum Machine não conta?

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    • Pelo que minha intuição indica, Sequenced Drum Machine, é uma programação de bateria eletronica (modulo eletronica), nem tem ninguem tocando. O Eric Singer fazendo isso é ridículo, é mais comum aos discos com samplers, de eletrônica, rap, e por aí…
      Será?

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      • Flavio, realmente e’ estranho, principalmente porque estamos acostumados a ouvir bateristas de verdade nos disco. Confesso que sempre fiquei em duvida em relação a essa tal drum machine do wild frontier, já que a som e’ igual a uma bateria convencional. Então por que não usar um baterista de verdade ao invés de uma maquina? Mas a versão oficial e’ essa da drum machine e o Eric Singer, inclusive ele também toca em alguns shows da tour. Resolvi ver o vídeo da musica Over the Hills and Far Away e fiquei com mais duvida ainda, pois no clip bem anos 80, aparecem tocando o Gary Moore, Bob Daisley, o Neil Carter (UFO, Wild Horses) que estão nos créditos, mas o cara que toca tambor se parece muito com o Simon Phillips, não sei fiquei em duvida…

        Existem alguns casos como o March ör Die do Motorhead, o baterista que gravou o disco foi o Tommy Aldridge, mas não teve seu nome creditado, pois o Lemmy disse que ele cobrou muito caro pra fazer o serviço, então na foto aparece o Mikkey Dee que tocou apenas em 1 musica. O Jon Oliva em alguns discos do Savatage que não teve seu nome creditado por problemas com antigos empresários. Se não me engano o Jeff Pilson também teve algum problema parecido no Dio.
        Mas voltando a bateria, o John Sykes também usou a tal drum machine programada no terrível disco Nuclear Cowboy.

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  4. Bem, sobre os pads eletrônicos , eu lembro do uso deles na primeira parte dos anos 80, mas normalmente acrescendo ao kit tradicional. King Crimson, com o (ótimo, mas muito louco) batera Bill Brufford usava no som mais louco ainda do álbum Discipline:

    Bem, como eu imagino que ninguém vai conseguir ouvir essa doideira aí acima por muito tempo, trago alguma experiência mais normal , por exemplo, pelo RPM, era clássico esse som de tons eletrônicos nas músicas mais clássicas deles :

    Mas aí estamos falando de uma sonoridade ( super datada, diga-se de passagem) da tida new wave dos anos 80.

    As bandas de hard ( principalmente) e metal acabaram por usar também, como o VH, no álbum 5150

    O Saxon gravou com tons eletrônicos no album Crusader , pode-se perceber no fim dessa versão de Run for your Lives

    O KISS, no Asylum ( de 85)

    E por aí se segue.

    O que eu acho disso ? Bom, primeiro quem sou eu pra achar alguma coisa num blog cheio de bateras ? Mas vamos lá, se a coisa é usada com bom senso (e sem exagero- o que não se vê em muitos dos exemplos acima) e como um complemento , eu não vejo problema. Para ensaio, também é problema zero, mas Lars definitivamente não precisa se preocupar com logística e demanda de transporte, deixa os roadies da banda cuidar disso.Então pra mim o problema deve ser clínico, algo relacionado a fazer menos esforço.

    Lembremos que o batera do Def Leppard foi pro kit eletrônico depois do lamentável acidente que o deixou sem um dos braços. E o que o Peter Criss usou na Reunion Tour certamente não era ” orgânico”, notoriamente ele não tinha condição de aguentar uma tour daquelas na ” raça ” . Em relação à cor púrpura, não ligo tanto, consideremos uma homenagem ao Deep Purple, sua banda do coração.Na verdade,ele parece precisar de recursos extras para seguir, é o que parece. Quem acompanhar a tour que traga uma análise mais embasada.

    O que eu penso vai mais ou menos na linha do raciocínio do ótimo comentário da enciclopédia JP. Aliás, respondendo sua pergunta, não concordo em considerar um baterista aquele que programe uma drum machine. Ainda que ele seja um baterista ( aliás, um baita baterista).

    Em relação ao Lars, parece isso mesmo….. Sad But True.

    Alexandre

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  5. tem grande diferença desses pads aí pra usar trigger?

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  6. E cadê nossos bateristas pra responderem estas perguntas?

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  7. Bom, aí está… não é o Portnoy, infelizmente, mas dei risada ao ver ele falando disso bem quando brincamos de falar disso também: http://www.blabbermouth.net/news/which-drummer-would-lars-ulrich-choose-to-replace-him-in-metallica/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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