Cobertura Minuto HM em NY: B.B. King’s Blues Club & Grill (Times Square)

No meio daquela bagunça da região da Times Square, em NY, além de uma das melhores Hard Rock do mundo, há um local que chama a atenção de fãs da boa música: o B.B. King’s Blues Club & Grill.

Nas vezes que pude visitar a cidade, sem exceção em todas passei em frente ao local. No ano passado, a intenção era curtir o “Saturday Beatles Brunch“, um dos carros-chefe da casa. Porém, a agenda não bateu. Em minha última visita à cidade neste mês de abril/2017, mais uma vez a agenda não batia para uma visita ao local.

Vi um jogo do Knicks do lendário Madison Square Garden no dia 12 e, ao sair do jogo, já em um horário mais tarde, fica fácil decidir para onde caminhar: Times Square. A propósito, um jogo que o Knicks ficou atrás do placar o tempo todo, virando em emocionantes últimos 3 minutos. E, ao passar pela Times Square, lá fui eu andar pela West 42 St e passar mais uma vez em frente ao local-tema deste post.

Já era praticamente dia 13 e batia aquele “vento VPN nova-iorquino”, como costumo chamar (VPN pois as ruas parecem enormes túneis com os prédios grudados). Parei em frente para analisar a programação e notei que havia acabado um show por ali. Resolvi arriscar total e, pela primeira vez, entrei.

Cruzei com umas duas pessoas ainda saindo da casa, provavelmente funcionários. Na recepção, dois funcionários estranharam minha entrada e um deles soltou um tipicamente americano “hi, can I help you?”.

Expliquei então um pouco da “história” acima, que estava de passagem e que tinha muita curiosidade de conhecer a casa. Para minha surpresa, ouvi um “go ahead”. Perguntei se fotos estavam liberadas e recebi um positivo com a cabeça.

Há uma escada que dá acesso ao salão principal. Entrei então em um momento que eles estavam já finalizando toda a limpeza e organização do local para o dia seguinte. O interessante foi fazer a visita sem público, praticamente um “self tour”. Lá dentro, ainda cruzei com mais alguns “desconfiados” funcionários, expliquei a todos o que estava fazendo por ali e todos foram simpáticos, mesmo no final do expediente deles.

A casa, aberta em junho/2000, é muito bonita, tipicamente blues / rock and roll, e sinceramente achava que era menor. O bar principal também é muito bonito e tem jeitão de pub. Notei um flyer logo na entrada homenageando Chuck Berry, que infelizmente nos deixou recentemente. Pude sentar rapidamente em poltronas e cadeiras para curtir um pouco o local, que ainda tocava música ambiente. Não consumi nada, claro, mas o cardápio parece ser muito bom, especialmente para mim, que como mais porcaria que americano. As mesas possuem decoração com fotos de vinis e o bar também possui torneiras de chopp em formato de instrumentos de blues. Já o carpete… bom, o carpete é cheia de “Lucilles”…

Como curiosidade, vale lembrar que existem outros B.B. King’s Club pelos EUA – o original é em Memphis e há outros em Los Angeles, Connecticut, Nashville, Orlando, West Palm Beach e no Mirage Hotel, em Las Vegas.

Um passeio inesperado, diferente, rápido e grátis, mas que vale o registro por aqui. E, quem sabe, em uma próxima podendo acompanhar algum show / evento por lá – ou, pelo menos, estar em um horário “normal” bebendo alguma coisa.

Vale a visita!

Galeria de fotos:

R.i.P. B.B. King.

No caminho de volta ao hotel, pela 8 Ave, ainda passei por um local de nome curioso – mas não tinha nada por lá de interesse em relação ao nome, hehehe.

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Iron Bar

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Eduardo.



Categorias:Artistas, Curiosidades, The Beatles

7 respostas

  1. Uma pena, mas também uma bela sorte ter pego a casa fechada para tirar as fotos sem muvuca! A Lucille foi um dos sons mais limpos que já ouvi ao vivo e acredito que essas casas do BB King tenham um senhor som.

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    • Olha, Kelsei, não é difícil conseguir ver algo no local, especialmente comprar o brunch-Beatles. Assim, considero que este post acaba sendo único, ao pegar a casa assim, vazia, hehehe.

      Em uma próxima, um brunch-Beatles está nos planos – espero que o mais breve possível. Aí falamos do som da casa!

      Valeu o comentário!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Eduardo, ótimo post, com a costumeira excelência na qualidade das fotos. Eu lembro bem do local, é perto do museu de cera. Passei em frente, nada havia planejado e a agenda também não permitiu. Na ocasião troquei o passeio do museu por uma ida às lojas de instrumentos das proximidades, enquanto o restante da família observava os icônicos personagens do mesmo. Se eu tivesse arriscado entrar, enquanto esperava as demais quem sabe eu teria feito esse tour?
    Existem vários registros do BB King entre as bandas que conhecemos, inclusive os projetos do Portnoy ( Yellow Matter Custard, Hammer of the Gods, entre outros) que ele fez com aquela galerinha fraca ( sempre tendo o Paul Gilbert) foram quase todos executados neste local em N.Y.

    Foi bacana relembrar de tudo isso aqui, valeu !!

    Alexandre

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    • B-Side, é ali mesmo. Sobre as fotos, são todas de celular, mas quebraram o galho. Obrigado!

      Fez bem ir ver os instrumentos e pular o Wax Museum. E sobre a casa, agora minha vontade de ver algo lá aumentou, e espero na próxima curtir algo e trazer por aqui se possível.

      NY é aquela verdadeira catarse de locais a visitar, e às vezes um local como este acaba passando, pois realmente é difícil priorizar se o tempo é curto. Mas para quem puder, vale a pena, e a localização não podia ser mais fácil – Times Square é impossível não ser visita mesmo se passando meio dia na cidade.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  3. As duas vezes que fui a NY passei em frente e pensei em entrar. Tu cumpre uma missão que poderia ter sido minha. muito legal!

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  4. Uma pena… o lugar vai fechar. Em um último respiro, eles viram este post pelo Twitter:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  5. Uma pena mesmo. Situava-se em local icônico e teve inúmeras históricas apresentações. Passei em frente, mas não me programei pra ver nada por lá. De estalo me lembro dos tributos da trupe de Portnoy feitos lá, como o Yellow Matter Custard e o Hammer of the Gods.

    Ficam as memórias, essas nunca se vão

    Alexandre

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